Mostrar código-fonte de Acesso à Internet

{{Internet}}

O '''acesso à Internet''' refere-se aos meios pelos quais os usuários podem conectar-se à [[Internet]]. É a capacidade de indivíduos e organizações se conectarem usando [[Terminal (informática)|terminais de computador]], [[computador]]es e outros dispositivos para acessar serviços como [[e-mail]] e a [[World Wide Web|{{transl|en|''world wide web''}}]]. O acesso à {{transl|en|''Internet''}} é vendido por [[Fornecedor de acesso à internet|provedores de serviços de Internet (''ISP''s)]], fornecendo conectividade em uma ampla gama de taxas de transferência de dados por meio de várias tecnologias de rede. Muitas organizações, incluindo um número crescente de entidades municipais, também fornecem acesso sem fio e linhas fixas gratuitas.

A disponibilidade de acesso à ''Internet'' antes era limitada, mas cresceu rapidamente. Em 1995, apenas 0,04% da população mundial tinha acesso (com bem mais da metade das pessoas vivendo nos Estados Unidos da América)<ref>{{Citar livro
|título=The world transformed : 1945 to the present
|títulotrad=O mundo transformado: de 1945 até ao presente
|língua=en
|sobrenome=Robinson
|nome=Zachary A.
|isbn=9780199371020
|página=431
|oclc=907585907
|data=26-06-2015}}</ref> e o uso do consumidor era por meio de [[Linha discada|discagem]]. Na primeira década do vigésimo primeiro século, muitos consumidores em países desenvolvidos usavam tecnologia de [[banda larga]] mais rápida e, em 2014, 41 por cento da população mundial tinha acesso.<ref>{{Citar livro
|título=The world transformed : 1945 to the present
|títulotrad=O mundo transformado: de 1945 até o presente
|língua=en
|sobrenome=Roinson
|nome=Zachary A.
|isbn=9780199371020
|páginas=431 e 432
|oclc=907585907
|data=26-06-2015}}</ref> A banda larga era quase que onipresente em todo o mundo e as velocidades de conexão média global ultrapassavam um {{transl|en|''megabit''}} por segundo.<ref>{{citar web
|título=Akamai releases second quarter 2014 'State of the Internet' report
|títulotrad=Akamai lança seu relatório sobre o estado da ''Internet'' no segundo trimestre de 2014
|língua=en
|url=http://www.akamai.com/html/about/press/releases/2014/press-093014.html
|publicado=Akamai
|data=30-09-2014
|acessodata=02-06-2021<!-- |urlmorta=live -->
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20141020060839/http://www.akamai.com/html/about/press/releases/2014/press-093014.html
|arquivo-data=20-10-2014}}
</ref>

== História ==

{{Main|História da Internet}}

A {{transl|en|''Internet''}} se desenvolveu a partir da ''[[ARPANET]]'', que foi fundada pelo [[Governo dos Estados Unidos|governo dos Estados Unidos da América]] para apoiar projetos dentro do governo e em universidades e laboratórios de pesquisa nos Estados Unidos da América mas cresceu com o tempo para incluir a maioria das grandes universidades do mundo e os braços de pesquisa de muitas empresas de tecnologia.<ref>{{citar periódico
|autor=Ben Segal
|título=A short history of Internet protocols at CERN
|títulotrad=Uma breve história dos protocolos da ''Internet'' no ''CERN''
|língua=en
|ano=1995
|url=http://www.cern.ch/ben/TCPHIST.html}}</ref><ref><!-- [[:en:RIPE]] -->Redes ''IP'' europeias (''RIPE'')</ref>
<ref>{{citar web
|título=Internet history in asia
|títulotrad=História da ''Internet'' na ásia
|obra=16ª reunião da APAN - Conferência de redes avançadas em Busan
|url=http://www.apan.net/meetings/busan03/cs-history.htm
|acessodata=02-06-2021
|urlmorta=sim
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20060201035514/http://apan.net/meetings/busan03/cs-history.htm
|arquivo-data=01-02-2006}}</ref> O uso por um público mais amplo só veio em 1995, quando as restrições ao uso da Internet para transportar tráfego comercial foram suspensas.<ref name=ConneXions-April1996>{{citar web
|url=http://www.merit.edu/networkresearch/projecthistory/nsfnet/nsfnet_article.php
|título=Retiring the NSFNET backbone service: chronicling the end of an era
|títulotrad=Retirando o serviço de ''backbone'' da ''NSFNET'': narrando o fim de uma era
|língua=en
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20110719235238/http://www.merit.edu/networkresearch/projecthistory/nsfnet/nsfnet_article.php
|arquivo-data=19-07-2011
|nome1=Susan R.
|sobrenome1=Harris
|nome2=Elise
|sobrenome2=Gerich
|publicado=ConneXions
|volume=10
|número=4
|data=abril de 1996
|acessodata=02-06-2021}}</ref>

Do início à meados da década de 1980, a maior parte do acesso à {{transl|en|''Internet''}} vinha de [[Computador pessoal|computadores pessoais]] e [[Estação de trabalho|estações de trabalho]] diretamente conectadas à [[Rede de área local|redes locais]] ou de [[Linha discada|conexões {{transl|en|''dial-up''}}]] usando [[Modem|{{transl|en|''modems''}}]] e <!-- [[:en:Telephone_line]] -->linhas telefônicas analógicas. As ''LAN''s normalmente operavam à 10 {{transl|en|''megabits''}} por segundo <!-- (100 ''megabits'' por segundo veio apenas em 1995) -->, enquanto as taxas de transferência de dados do {{transl|en|''modem''}} aumentaram de 1200 {{transl|en|''bits''}} por segundo, no início dos anos 1980, para 56 {{transl|en|''kilobits''}} por segundo, no final dos anos 1990. Inicialmente, as conexões {{transl|en|''dial-up''}} eram feitas de [[Terminal (informática)|terminais]] ou computadores executando {{transl|en|''software''}} de <!-- [[:en:Terminal_emulator]] -->emulação de terminal para <!-- [[:en:Terminal_server]] -->servidores de terminal em ''LAN''s. Essas conexões {{transl|en|''dial-up''}} não suportavam o uso dos protocolos de {{transl|en|''internet''}} de ponta a ponta e forneciam apenas conexões de terminal para {{transl|en|''host''}}. A introdução de <!-- [[:en:Network_access_server]] -->servidores de acesso à rede que suportam o <!-- [[:en:Serial_Line_Internet_Protocol]] -->protocolo de {{transl|en|''internet''}} de linha serial (''SLIP'') e posteriormente o [[Point-to-Point Protocol|protocolo ponto a ponto]] (''PPP'') ampliou os protocolos de {{transl|en|''internet''}} e disponibilizou toda a gama de serviços de  {{transl|en|''Internet''}} aos usuários {{transl|en|''dial-up''}} (embora mais lento, devido às taxas de transferência de dados disponíveis, usando conexões {{transl|en|''dial-up''}}, mais baixas).

Um fator importante no rápido aumento da velocidade de acesso à Internet tem sido os avanços na tecnologia ''[[MOSFET]]'' (transistor ''MOS'').<ref name="Jindal">{{citar periódico
|sobrenome1=Jindal
|nome1=R. P.
|título=From millibits to terabits per second and beyond - Over 60 years of innovation
|língua=en
|títulotrad=De ''milibits'' à ''terabits'' por segundo e além - Mais de 60 anos de inovação
|periódico=Segunda oficina internacional sobre dispositivos eletrônicos e tecnologia de semicondutores - 2009
|ano=2009
|páginas=1 à 6
|doi=10.1109/EDST.2009.5166093
|url=https://events.vtools.ieee.org/m/195547|isbn=978-1-4244-3831-0 <!-- |s2cid=25112828 -->}}
</ref> O ''MOSFET'', originalmente inventado por [[Martin Atalla|Mohamed Atalla]] e <!-- [[:en:Dawon_Kahng]] -->Dawon Kahng em 1959,<ref name="computerhistory">{{citar periódico
|url=https://www.computerhistory.org/siliconengine/metal-oxide-semiconductor-mos-transistor-demonstrated
|título=1960 - Metal oxide semiconductor (MOS) transistor demonstrated
|língua=en
|títulotrad=Transistor semicondutor de óxido de metal (''MOS'') demonstrado
|periódico=A máquina de silício
|publicado=[[Museu da História do Computador|Museu da história do computador]]}}</ref><ref name="Lojek">{{citar livro
|sobrenome1=Lojek
|nome1=Bo
|título=History of semiconductor engineering
|língua=en
|títulotrad=História da engenharia de semicondutores
|url=https://archive.org/details/historysemicondu00loje_697<!-- |url-access=limited -->
|ano=2007
|publicado=[[Springer Science+Business Media]]
|isbn=9783540342588
|páginas=[https://archive.org/details/historysemicondu00loje_697/page/n327 321] à 323}}
</ref><ref name="computerhistory-transistor">{{citar web
|título=Who invented the transistor?
|língua=en
|títulotrad=Quem inventou o transistor?
|url=https://www.computerhistory.org/atchm/who-invented-the-transistor
|website=[[Museu da História do Computador|Museu da história do computador]]
|data=04-12-2013
|acessodata=03-06-2021}}</ref> é o bloco de construção das [[Rede de telecomunicações|redes de telecomunicações]] da {{transl|en|''Internet''}}.<ref name="triumph">{{citar web
|título=Triumph of the MOS transistor
|títulotrad=Triunfo do transistor ''MOS''
|url=https://www.youtube.com/watch?v=q6fBEjf9WPw
|website=[[YouTube]]
|publicado=[[Museu da História do Computador|Museu da história do computador]]
|acessodata=21-07-2019
|data=06-08-2010}}</ref><ref name="Raymer">{{citar livro
|sobrenome1=Raymer
|nome1=Michael G.
|título=The silicon web: physics for the Internet age
|língua=en
|títulotrad=A ''web'' de silício: física para a era da ''Internet''
|ano=2009
|publicado=[[CRC Press]]
|isbn=9781439803127
|página=365
|url=https://books.google.com/books?id=PLYChGDqa6EC&pg=PA365}}</ref> O ''[[laser]]'', originalmente demonstrado por [[Charles Hard Townes|Charles H. Townes]] e [[Arthur Schawlow|Arthur Leonard Schawlow]] em 1960, foi adotado para sistemas de [[Luz|ondas de luz]] ''MOS'' por volta de 1980, o que levou a um crescimento exponencial da [[Largura de barramento|largura de banda da {{transl|en|''Internet''}}]]. O contínuo <!-- [[:en:MOSFET_scaling]] -->escalonamento ''MOSFET'', desde então, levou à duplicação da largura de banda {{transl|en|''online''}} à cada 18 meses (<!-- [[:en:Edholm's_law]] -->lei de Edholm, que está relacionada à <!-- [[:en:Lei_de_Moore]] -->lei de Moore), com as larguras de banda das [[Rede de telecomunicações|redes de comunicação]] {{transl|en|''online''}} aumentando de <!-- [[:en:Data-rate_units]] -->{{transl|en|''bits''}} por segundo para <!-- [[:en:Data-rate_units#Terabit_per_second]] -->{{transl|en|''terabits''}} por segundo.<ref name="Jindal"/>

O acesso à {{transl|en|''Internet''}} banda larga, muitas vezes abreviado para apenas banda larga, é simplesmente definido como "acesso à {{transl|en|''Internet''}} que está sempre ativado e mais rápido do que o [[Linha discada|acesso {{transl|en|''dial-up''}}]] tradicional"<ref>{{citar web
|título=What is broadband?
|língua=en
|títulotrad=O que é banda larga?
|obra=O plano nacional de banda larga
|publicado=Comissão federal de comunicações dos E.U.A.|url= https://www.fcc.gov/general/national-broadband-plan
|acessodata=03-06-2021<!-- |urlmorta= live -->
|arquivo-url= https://web.archive.org/web/20110713053907/http://www.broadband.gov/about_broadband.html
|arquivo-data=13-07-2011}}
</ref><ref>{{citar web
|título=Inquiry concerning the deployment of advanced telecommunications capability to all americans in a reasonable and timely fashion, and possible steps to accelerate such deployment pursuant to section 706 of the telecommunications act of 1996, as amended by the broadband data improvement act
|língua=en
|títulotrad=Consulta sobre a implantação de capacidade avançada de telecomunicações para todos os americanos de maneira razoável e oportuna e possíveis medidas para acelerar essa implantação de acordo com a seção 706 da lei de telecomunicações de 1996, conforme alterada pela lei de melhoria de dados de banda larga
|publicado=Comissão federal de comunicações
|obra=Súmula GN número 10-159, FCC-10-148A1
|data=06-08-2010
|url=http://transition.fcc.gov/Daily_Releases/Daily_Business/2010/db0806/FCC-10-148A1.pdf
|acessodata=03-06-2021
|urlmorta=sim
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20110721135629/http://transition.fcc.gov/Daily_Releases/Daily_Business/2010/db0806/FCC-10-148A1.pdf
|arquivo-data=21-07-2011}}</ref> e, portanto, cobre uma ampla gama de tecnologias. O núcleo dessas tecnologias de {{transl|en|''Internet''}} de banda larga são [[Circuito digital|circuitos digitais]] [[CMOS|''MOS'' complementares]] (''CMOS''),<ref>{{citar livro
|sobrenome1=Geerts
|nome1=Yves
|sobrenome2=Steyaert
|nome2=Michiel
|sobrenome3=Sansen
|nome3=Willy
|capítulo=Capítulo 8: moduladores sigma-delta de múltiplos bits de loop único
|editor-last1=Rodríguez-Vázquez
|editor-first1=Angel
|editor-last2=Medeiro
|editor-first2=Fernando
|editor-last3=Janssens
|editor-first3=Edmond
|título=CMOS telecom data converters
|língua=en
|títulotrad=Conversores de dados de telecomunicações ''CMOS''
|acessodata=03-06-2021
|ano=2013
|anooriginal=2004 (primeira publicação)
|publicado=[[Springer Science+Business Media]] |isbn=978-1-4757-3724-0
|página=277
|capítulourl=https://books.google.com/books?id=SF3hBwAAQBAJ&pg=PA277}}</ref><ref name="Green">{{citar periódico
|sobrenome1=Green
|nome1=M. M.
|título=An overview on wireline communication systems for high-speed broadband communication
|língua=en
|títulotrad=Uma visão geral dos sistemas de comunicação com fio para comunicação de banda larga de alta velocidade
|periódico=Procedimentos de trabalhos - 5ª conferência europeia sobre circuitos e sistemas de comunicações (''ECCSC'' 2010)
|data=novembro de 2010
|páginas=1 à 8
|url=https://ieeexplore.ieee.org/document/5733843
|acessodata=03-06-2021}}</ref> cujas capacidades de velocidade foram estendidas com técnicas de {{transl|en|''design''}} inovadoras.<ref name="Green"/> As conexões de banda larga são normalmente feitas usando os recursos de rede [[ethernet]] integrados do computador ou usando uma [[placa de expansão]] [[Placa de rede|''NIC'']].

A maioria dos serviços de banda larga fornece uma conexão contínua "sempre ativa". Não há processo de discagem necessário e não interfere no uso de voz das linhas telefônicas.<ref name="howstuffworks" /> A banda larga fornece acesso aprimorado a serviços de {{transl|en|''Internet''}}, como:

* Navegação mais rápida na [[world wide web|{{transl|en|''web''}}]].
* {{transl|en|''Download''}} mais rápido de documentos, fotografias, vídeos e outros arquivos grandes.
* [[Voz sobre IP|Telefonia]], [[Web rádio|rádio]], [[Televisão OTT|televisão]] e [[Videotelefonia|videoconferência]].
* [[Rede privada virtual|Redes privadas virtuais]] e administração de sistema remoto.
* [[Jogo on-line|Jogos {{transl|en|''online''}}]], especialmente [[MMORPG|jogos de ''RPG'' multijogador {{transl|en|''online''}}]] que exigem muita interação.

Na década de 1990, a  <!-- [[:en:National Information Infrastructure Protection Act]] -->
iniciativa de proteção à infraestrutura da informação nacional, nos E.U.A., tornou o acesso à  {{transl|en|''Internet''}} banda larga uma questão de política pública.<ref>{{citar periódico
|autor1 =Jeffrey A. Hart|autor2 = Robert R. Reed
|autor3 =François Bar
|título=The building of the Internet: Implications for the future of broadband networks
|língua=en
|títulotrad=A construção da ''Internet'': implicações para o futuro das redes banda larga
|periódico=Política de telecomunicações
|volume=16
|número=8
|páginas=666 à 689
|data=novembro de 1992
|doi=10.1016/0308-5961(92)90061-S}}</ref> Em 2000, a maior parte do acesso à {{transl|en|''Internet''}} para residências era fornecida por discagem, enquanto muitas empresas e escolas usavam conexões de banda larga. Em 2000, haviam pouco menos de 150 milhões de assinaturas discadas nos 34 países membros da ''OECD'' (na época)<ref name=OECD-countries>Os 34 países da ''OECD'', na época, eram: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, Coreia, Dinamarca, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Islândia, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Luxemburgo, México, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Portugal, Reino Unido, República da Eslováquia, República Tcheca, Suécia, Suíça e Turquia.[http://www.oecd.org/pages/0,3417,en_36734052_36761800_1_1_1_1_1,00.html Membros da ''OECD'']
{{webarchive|url=https://web.archive.org/web/20110408175139/http://www.oecd.org/pages/0,3417,en_36734052_36761800_1_1_1_1_1,00.html |data=08-04-2011}}, acessado dia 01 de maio de 2012</ref> e menos de 20 milhões de assinaturas de banda larga. Em 2005, a banda larga cresceu e a  {{transl|en|''dial-up''}} diminuiu, de modo que o número de assinaturas era aproximadamente igual à 130 milhões de cada. Em 2010, nos países membros da ''OECD'', mais de 90% das assinaturas de acesso à {{transl|en|''Internet''}} eram banda larga. A banda larga cresceu para mais de 300 milhões de assinaturas e as assinaturas {{transl|en|''dial-up''}} diminuíram para menos de 30 milhões.<ref name=OECD-June2011>[http://www.oecd.org/dataoecd/24/5/48255770.pdf O futuro da economia da ''Internet'': um perfil estatístico]
{{webarchive
|url=https://web.archive.org/web/20120616224428/http://www.oecd.org/dataoecd/24/5/48255770.pdf
|data=16-06-2012}}, Organização para cooperação e desenvolvimento econômico (''OECD''), junho de 2011</ref>

As tecnologias de banda larga mais utilizadas são a [[Asymmetric Digital Subscriber Line|''ADSL'']] e o [[Rede por cabo|acesso à {{transl|en|''Internet''}} por cabo]]. As tecnologias mais recentes incluem a ''[[VDSL]]'' e a [[Fibra óptica|fibra ótica]] estendida para mais perto do assinante em ambas as instalações (telefone e cabo). A [[comunicação por fibra óptica]], embora só recentemente tenha sido usada em esquemas ''[[FTTx]]'', desempenhou um papel crucial ao permitir o acesso à {{transl|en|''Internet''}} banda larga, tornando a transmissão de informações à taxas de dados muito altas, em distâncias mais longas, muito mais econômica do que a tecnologia de fio de cobre.

Em áreas não servidas por ''ADSL'' ou cabo, algumas organizações comunitárias e governos locais estão instalando redes ''Wi-Fi''. O acesso à {{transl|en|''Internet''}} sem fio, via satélite e microondas é frequentemente usada em áreas rurais, subdesenvolvidas ou outras áreas de difícil atendimento, onde o acesso à {{transl|en|''Internet''}} com fio não está, prontamente, disponível.

As tecnologias mais recentes sendo implantadas para o acesso por banda larga fixa (estacionária) e móvel incluem ''[[WiMAX]]'', [[Long Term Evolution|''LTE'']] e <!-- [[:en:Fixed_wireless]] -->{{transl|en|''wireless''}} fixo.

A partir de aproximadamente 2006, o acesso à <!-- [[
:en:Mobile_broadband]] -->banda larga móvel ficou cada vez mais disponível no nível do consumidor utilizando tecnologias "''[[3G]]''" e [[Long Term Evolution|"''4G''"]], como ''[[HSPA]]'', [[Evolution-Data Optimized|''EV-DO'']], [[HSPA desenvolvido|''HSPA+'']] e [[Long Term Evolution|''LTE'']].

== Disponibilidade ==

Além do acesso em casa, na escola e no local de trabalho, o acesso à {{transl|en|''Internet''}} pode estar disponível em [[Espaço público|locais públicos]], como [[biblioteca]]s e [[cibercafé]]s, onde computadores com conexão à {{transl|en|''Internet''}} estão disponíveis. Algumas bibliotecas fornecem estações para conectar fisicamente os [[Laptop|{{transl|en|''laptops''}}]] dos usuários às [[Rede de área local|redes locais (''LAN''s)]].

Os pontos de acesso à {{transl|en|''Internet''}} sem fio estão disponíveis em locais públicos (como saguões de aeroportos), em alguns casos apenas para uso breve em pé. Alguns pontos de acesso também podem fornecer computadores operados por moedas. Vários termos são usados, como "[[Quiosque interativo|quiosque]] público de {{transl|en|Internet}}", "terminal de acesso público" e "[[telefone público]] da {{transl|en|''Web''}}". Muitos hotéis também possuem terminais públicos, geralmente, pagos.

Cafés, {{transl|en|''shoppings''}} e outros locais oferecem cada vez mais acesso sem fio às redes de computador para usuários que trazem seus próprios dispositivos habilitados para acesso sem fio, como [[Laptop|{{transl|en|''laptops''}}]] ou [[Personal digital assistant|{{transl|en|''PDA''}}]]s. Esses serviços, conhecidos como [[Hotspot (Wi-Fi)|{{transl|en|''hotspots''}}]], podem ser gratuitos para todos, gratuitos apenas para clientes ou pagos. Um ponto de acesso ''[[Wi-Fi]]'' não precisa ser limitado à um local confinado, pois vários pontos combinados podem cobrir inteiramente um campus, um parque e, até mesmo, uma cidade inteira.

Além disso, o acesso à <!-- [[:en:Mobile_broadband]] -->
banda larga móvel permite que [[Smartphone|{{transl|en|''smartphones''}}]] e outros dispositivos digitais se conectem à {{transl|en|''Internet''}} a partir de qualquer local do qual uma chamada de [[telefone celular]] possa ser feita, limitados apenas às capacidades e recursos dessa rede móvel.

=== Velocidade ===

{{Main <!-- |:en:Data_signaling_rate -->| bit rate |largura de barramento <!-- |:en:List_of_interface_bit_rates -->|lista de países por velocidades de conexão de Internet}}

{| class="infobox bordered;" style="font-size:90%"
|+ <small><!-- [[:en:Data_rate_units]] -->Unidades de taxa de dados
([[Prefixos do Sistema Internacional de Unidades|SI]])</small>
|- style="text-align:left;"
|| '''unidade'''
||
|| '''símbolo'''
|| '''''bits'' (''b'')'''
|| '''''bytes'' (''B'')'''
|-
| ''kilobit'' por segundo || (10<sup>3</sup>) || ''kbit/s'' || 1.000 ''bit/s'' || 125 ''B/s''
|-
| ''megabit'' por segundo || (10<sup>6</sup>) || ''Mbit/s'' || 1.000 ''kbit/s'' || 125 ''kB/s''
|-
| ''gigabit'' por segundo || (10<sup>9</sup>) || ''Gbit/s'' || 1.000 ''Mbit/s'' || 125 ''MB/s''
|-
| ''terabit'' por segundo || (10<sup>12</sup>) || ''Tbit/s'' || 1.000 ''Gbit/s'' || 125 ''GB/s''
|-
| ''petabit'' por segundo || (10<sup>15</sup>) || ''Pbit/s'' || 1.000 ''Tbit/s'' || 125 ''TB/s''
|-
| colspan="5" |
|- style="text-align:left;"
|| '''unidade'''
||
|| '''símbolo'''
|| '''bits (b)'''
|| '''bytes (B)'''
|-
| ''kilobyte'' por segundo || (10<sup>3</sup>) || ''kB/s'' || 8.000 ''bit/s'' || 1,000 ''B/s''
|-
| ''megabyte'' por segundo || (10<sup>6</sup>) || ''MB/s'' || 8.000 ''kbit/s'' || 1.000 ''kB/s''
|-
| ''gigabyte'' por segundo || (10<sup>9</sup>) || ''GB/s'' || 8.000 ''Mbit/s'' || 1.000 ''MB/s''
|-
| ''terabyte'' por segundo || (10<sup>12</sup>) || ''TB/s'' || 8.000 ''Gbit/s'' || 1.000 ''GB/s''
|-
| ''petabyte'' por segundo || (10<sup>15</sup>) || ''PB/s'' || 8.000 ''Tbit/s'' || 1.000 ''TB/s''
|}

As taxas de {{transl|en|''bits''}} para [[modem|{{transl|en|''modems''}}]] {{transl|en|''dial-up''}} variam de 110 {{transl|en|''bits''}} por segundo (no final da década de 1950) à um máximo de 33 à 64 {{transl|en|''kilobits''}} por segundo (<!-- [[:en:List of ITU-T V-series recommendations#Simultaneous transmission of data and other signals]] -->V.90 e <!-- [[:en:V.92]] -->V.92) (no final da década de 1990). As conexões {{transl|en|''dial-up''}}, geralmente, requerem o uso dedicado de uma linha telefônica. A [[compressão de dados]] pode aumentar a taxa de {{transl|en|''bits''}} efetiva para uma conexão de {{transl|en|''modem''}} {{transl|en|''dial-up''}} de 220 (<!-- [[:en:List of ITU-T V-series recommendations#Error control and data compression]] -->V.42bis) para 320 (<!-- [[:en:List of ITU-T V-series recommendations#Error control and data compression]] -->V.44) {{transl|en|''kilobits''}} por segundo.<ref>{{citar web
|url=http://fndcg0.fnal.gov/Net/modm8-94.txt
|título=What you need to know about modems
|títulotrad=O que você precisa saber sobre ''modems''
|acessodata=02-03-2008
|sobrenome=Willdig
|nome=Karl
|autor2=Patrik Chen
|data=agosto de 1994
|urlmorta=sim
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20070104124418/http://fndcg0.fnal.gov/Net/modm8-94.txt
|arquivo-data=04-01-2007}}</ref> No entanto, a eficácia da compactação de dados é bastante variável, dependendo dos tipos de dados que estão sendo enviados, da condição da linha telefônica e de vários outros fatores. Na realidade, a taxa geral de dados, raramente, ultrapassa 150 {{transl|en|''kilobits''}} por segundo.<ref>{{citar web
|url=https://www.pricenfees.com/digit-life-archives/modem-compression-v-44-v-42bis
|título=Modem compression: V.44 against V.42bis
|títulotrad=Compressão de modem: V.44 contra V.42bis
|acessodata=02-03-2008
|sobrenome=Mitronov
|nome=Pavel
|data=29-06-2001
|publicado=pricenfees.com
|urlmorta=sim
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20170202062749/https://www.pricenfees.com/digit-life-archives/modem-compression-v-44-v-42bis
|arquivo-data=2017-02-02 }}</ref>

As tecnologias de banda larga fornecem taxas de {{transl|en|''bits''}} consideravelmente mais altas do que a {{transl|en|''dial-up''}}, geralmente, sem interromper o uso regular do telefone. Várias taxas mínimas de dados e latências máximas foram usadas nas definições de banda larga, variando de 64 {{transl|en|''kilobits''}} por segundo até 4  {{transl|en|''megabits''}} por segundo.<ref name="Birth">{{citar web
|url=http://www.itu.int/osg/spu/publications/birthofbroadband/faq.html
|título=Birth of broadband
|língua=en
|títulotrad=O nascimento da banda larga
|publicado=''ITU''
|data=setembro de 2003
|acessodata=04-06-2021
|urlmorta=sim
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20110701173257/http://www.itu.int/osg/spu/publications/birthofbroadband/faq.html
|arquivo-data=01-07-2011}}</ref> Em 1988, a sociedade de padrões [[Setor de Normatização das Telecomunicações|''CCITT'']] definiu como "serviço de banda larga" canais de transmissão capazes de suportar [[Bit rate|taxas de {{transl|en|''bits''}}]] maiores do que a <!-- [[:en:Primary Rate Interface]] -->taxa primária, que variava de cerca de 1,5 a 2 {{transl|en|''megabits''}} por segundo.<ref>{{citar web
|url=http://www.itu.int/rec/dologin_pub.asp?lang=e&id=T-REC-I.113-199706-I!!PDF-E
|título=Recommendation I.113, vocabulary of terms for broadband aspects of ISDN
|língua=en
|títulotrad=Recomendação I.113, vocabulário de termos para aspectos de banda larga de ''ISDN''
|publicado=''ITU-T''
|data=junho de 1997
|anooriginal=originalmente 1988
|acessodata=04-06-2021
|urlmorta=sim
|arquivo-url= https://web.archive.org/web/20121106141554/http://www.itu.int/rec/dologin_pub.asp?lang=e&id=T-REC-I.113-199706-I!!PDF-E
|arquivo-data=06-11-2012}}</ref> Um relatório de 2006 da [[Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico|''OECD'']] definiu a banda larga como tendo [[Bit rate|taxas de transferência]] de {{transl|en|''download''}} de dados iguais ou superiores a 256 {{transl|en|''kilobits''}} por segundo.<ref name="OECD">{{citar web
|url=http://www.fcc.gov/cgb/broadband.html
|título=2006 OECD broadband statistics to december 2006
|língua=en
|títulotrad=Estatísticas (de 2006) da banda larga para dezembro de 2006 - ''OECD''
|publicado=''OECD''
|acessodata=04-06-2021
|urlmorta=sim
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20090507202240/http://www.fcc.gov/cgb/broadband.html
|arquivo-data=07-05-2009}}</ref> Em 2015, a [[Comissão Federal de Comunicações|''FCC'']] dos Estados Unidos da América definiu como "banda larga básica" velocidades de transmissão de dados de pelo menos 25 {{transl|en|''megabits''}} por segundo {{transl|en|''downstream''}} (da {{transl|en|''Internet''}} para o [[computador]] do usuário) e 3 {{transl|en|''megabits''}} por segundo {{transl|en|''upstream''}} (do computador do usuário para o {{transl|en|''Internet''}}).<ref>{{citar web
|url=https://apps.fcc.gov/edocs_public/attachmatch/DOC-331760A1.pdf
|título=FCC finds U.S. broadband deployment not keeping pace
|língua=en
|títulotrad=''FCC'' considera que a implantação da banda larga nos E.U.A. não está acompanhando o ritmo
|publicado=''FCC''
|acessodata=04-06-2021<!-- |urlmorta=live -->
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20150419074040/https://apps.fcc.gov/edocs_public/attachmatch/DOC-331760A1.pdf
|arquivo-data=19-04-2015}}
</ref> A tendência é aumentar o limiar da definição de banda larga à medida que serviços com taxas de dados mais altas se tornam disponíveis.<ref name="engadget08">{{citar web
|nome=Nilay
|último=Patel
|url=https://www.engadget.com/2008/03/19/fcc-redefines-broadband-to-mean-768kbps-fast-to-mean-kinda
|título=FCC redefines "broadband" to mean 768 kbit/s, "fast" to mean "kinda slow"
|língua=en
|títulotrad=A ''FCC'' redefine "banda larga" para significar 768 ''kilobits'' por segundo, "rápido" para significar "meio lento"
|publicado=''Engadget''
|data=19-03-2008
|acessodata=06-06-2009<!-- |urlmorta=live -->
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20090213175111/http://www.engadget.com/2008/03/19/fcc-redefines-broadband-to-mean-768kbps-fast-to-mean-kinda
|arquivo-data=13-02-2009}}
</ref>

Os {{transl|en|''modems''}} {{transl|en|''dial-up''}} com taxas de dados mais altas e muitos serviços de banda larga são "assimétricos", suportando taxas de dados muito mais altas para {{transl|en|''download''}} (para o usuário) do que para {{transl|en|''upload''}} (para a {{transl|en|''Internet''}}).

As taxas de dados, incluindo aquelas fornecidas neste artigo, são, geralmente, definidas e anunciadas em termos da taxa máxima ou de pico de {{transl|en|''download''}}. Na prática, essas taxas máximas de dados nem sempre estão disponíveis de forma confiável para o cliente.<ref name="100mb"/> As taxas de dados de ponta a ponta reais podem ser menores devido à uma série de fatores.<ref>
{{citar jornal
|autor =Tom Phillips
|título="Misleading" BT broadband ad banned
|títulotrad=Anúncio de banda larga BT "enganoso" banido
|obra=UK Metro
|data=25-08-2010
|url=http://www.metro.co.uk/tech/839014-misleading-bt-broadband-ad-banned
|acessodata=04-06-2021
<!-- |urlmorta=live -->
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20110906220840/http://www.metro.co.uk/tech/839014-misleading-bt-broadband-ad-banned
|arquivo-data=06-09-2011}}
</ref> No final de junho de 2016, as velocidades de conexão à {{transl|en|''Internet''}} eram, globalmente, de aproximadamente 6 {{transl|en|''megabits''}} por segundo em média.<ref>
{{citar jornal
|autor =Ben Munson
|título=Akamai: global average internet speeds have doubled since last olympics
|títulotrad=Akamai: a velocidade média global da Internet dobrou desde as últimas olimpíadas
|website=''FierceOnlineVideo''
|data=29-06-2016|url=http://www.fierceonlinevideo.com/story/akamai-global-average-internet-speeds-have-doubled-last-olympics/2016-06-29
|acessodata=04-06-2021
|urlmorta=sim
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20160702073650/http://www.fierceonlinevideo.com/story/akamai-global-average-internet-speeds-have-doubled-last-olympics/2016-06-29
|arquivo-data=02-06-2016}}
</ref> A qualidade do {{transl|en|''link''}} físico pode variar com a distância e, para acesso sem fio, com o terreno, o clima, a construção do prédio, o posicionamento da antena e as interferências de outras fontes de rádio. Existe a possibilidade de gargalos de rede, em qualquer lugar, no caminho do usuário final ao servidor ou serviço remoto que está sendo usado e não apenas no primeiro ou último {{transl|en|''link''}} que fornece acesso à {{transl|en|''Internet''}} para o mesmo.

=== Congestionamento de rede ===

Os usuários podem compartilhar o acesso em uma infraestrutura de rede comum. Como a maioria dos usuários não usa sua capacidade de conexão completa o tempo todo, essa estratégia de agregação (conhecida como <!-- [[:en:Contention ratio]] -->serviço contendido), geralmente, funciona bem e os usuários podem explodir em sua taxa de dados completa por breves períodos. No entanto, o [[compartilhamento de arquivos]] [[Peer-to-peer|ponto-a-ponto]] (''P2P'') e as transmissões de vídeos de alta qualidade exigem altas taxas de dados por períodos prolongados. Isso viola essas suposições e fazem com que um serviço se torne com mais demanda (procura) do que com oferta, resultando em congestionamento e desempenho ruim. O protocolo ''TCP'' inclui mecanismos de controle de fluxo que aceleram automaticamente na largura de banda sendo usada nos períodos de <!-- [[:en:Network congestion]] -->congestionamento de rede. Isso é justo no sentido de que todos os usuários que experimentam o congestionamento recebem menos largura de banda, mas pode ser frustrante para os clientes e um grande problema para os ''ISP''s. Em alguns casos, a quantidade de largura de banda realmente disponível pode cair abaixo do mínimo necessário para suportar um determinado serviço (como o de videoconferências ou o de transmissões de vídeos ao vivo), efetivamente, fazendo com que o serviço torne-se indisponível.

Quando o tráfego é particularmente pesado, um ''ISP'' pode deliberadamente acelerar a largura de banda disponível para classes de usuários ou para serviços específicos. Isso é conhecido como [[Traffic shaping|modelagem de tráfego]] e, usá-lo cuidadosamente, pode garantir uma melhor [[Qualidade de serviço (telecomunicações)|qualidade de serviço]] para serviços críticos até mesmo em redes extremamente ocupadas. No entanto, o uso excessivo pode levar à preocupações relacionadas ao que é justo, a [[neutralidade da rede]] e, até mesmo, acusações de [[censura]], quando alguns tipos de tráfego são severamente ou completamente bloqueados.

=== Interrupções ===

Um apagão da {{transl|en|''Internet''}} pode ser causado por interrupções locais de sinalização. As rupturas de [[Cabo submarino|cabos de comunicações submarinos]] podem causar apagões ou desacelerações para grandes áreas, como aconteceu na ruptura dos cabos submarinos em 2008. Os países menos desenvolvidos são mais vulneráveis devido à um pequeno número de
{{transl|en|''links''}} de alta capacidade. Os cabos terrestres também são vulneráveis, como em 2011, quando uma mulher que escavava sucata para ferro velho cortou a maior parte da conectividade para a Armênia.<ref>
{{citar jornal
|agência=The Guardian
|url=https://www.theguardian.com/world/2011/apr/06/georgian-woman-cuts-web-access
|título=Georgian woman cuts off web access to whole of Armenia
|língua=en
|títulotrad=Mulher georgiana corta acesso à Web de toda a Armênia
|data=06-04-2011
|acessodata=05-06-2021
 <!-- |urlmorta=live -->
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20130825075603/http://www.theguardian.com/world/2011/apr/06/georgian-woman-cuts-web-access
|arquivo-data=25-07-2013}}
</ref> Os apagões de {{transl|en|''Internet''}} que afetam os países (quase que inteiros) podem ser feitos pelos próprios governos como uma forma de [[Censura na Internet|censura na {{transl|en|''Internet''}}]]. No bloqueio da <!-- [[:en:Internet in Egypt]] -->{{transl|en|''Internet''}} no Egito (em 2011), aproximadamente 93% <ref name="renesys1">{{citar web
|sobrenome=Cowie
|nome=James
|título=Egypt leaves the Internet
|língua=en
|títulotrad=Egito sai da ''Internet''
|publicado=Renesys
|url=http://www.renesys.com/blog/2011/01/egypt-leaves-the-internet.shtml
|acessodata=05-06-2021
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20110128080518/http://www.renesys.com/blog/2011/01/egypt-leaves-the-internet.shtml
|arquivo-data=28-01-2011
|urlmorta=sim
|df=dmy-all}}</ref> das redes ficaram sem acesso, na tentativa de impedir a mobilização para [[Revolução Egípcia de 2011|protestos contra o governo]].<ref>
{{citar jornal
|url=https://www.bbc.co.uk/news/technology-12306041
|obra=BBC News
|título=Egypt severs internet connection amid growing unrest
|língua=en
|títulotrad=Servidores de conexão com a ''Internet'' do Egito em meio a crescente agitação
|data=28-01-2011
<!-- |urlmorta=live -->
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20120123164134/http://www.bbc.co.uk/news/technology-12306041
|arquivo-data=23-01-2012}}
</ref>

Em 25 de abril de 1997, devido à uma combinação de erro humano e erro de {{transl|en|''software''}}, uma tabela de roteamento incorreta no ''MAI'' {{transl|en|''Network''}} {{transl|en|''Service''}} (um [[Fornecedor de acesso à internet|provedor de serviços de {{transl|en|''Internet''}}]]
da ''Virginia'') foi propagada em roteadores {{transl|en|''backbone''}} e causou grande interrupção ao tráfego da {{transl|en|''Internet''}} por algumas horas.<ref>{{citar web
|url=http://news.com/Router+glitch+cuts+Net+access/2100-1033_3-279235.html
|título=Router glitch cuts net access
|língua=en
|títulotrad=Irregularidade no roteador corta acesso à ''Internet''
|data=25-04-1997
|publicado=[[CNET]] News.com
|acessodata=05-06-2021}}</ref><!-- {{see also|:en:AS 7007 incident|:en:List of web host service outages}} -->

== Tecnologias ==

Quando a {{transl|en|''Internet''}} é acessada usando um ''[[modem]]'', os [[dados digitais]] são convertidos em [[Sinal analógico|analógicos]] para serem transmitidos através de redes analógicas, como as redes [[Rede pública de telefonia comutada|telefônicas]] e [[Televisão a cabo|à cabo]].<ref name="howstuffworks">{{citar web
|url=http://www.explainthatstuff.com/howbroadbandworks.html
|título=How broadband works
|língua=en
|títulotrad=Como funciona a banda larga
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20110913021130/http://www.explainthatstuff.com//howbroadbandworks.html|arquivo-data=13-09-2011
|nome=Chris
|sobrenome=Woodford
|website=Explain that Stuff
|data=20-08-2008<!-- |acessodata=19-01 -->}}
</ref> Um computador ou outro dispositivo que acessa a {{transl|en|''Internet''}} estaria conectado diretamente à um {{transl|en|''modem''}} que se comunica com um [[Fornecedor de acesso à internet|provedor de serviços de {{transl|en|''Internet''}} (''ISP'')]] ou a conexão com a {{transl|en|''Internet''}} do {{transl|en|''modem''}} seria compartilhada por uma [[Rede de área local|rede local (''LAN'')]] que fornece acesso em uma área limitada, como uma casa, uma escola, um laboratório de computadores ou um prédio de escritórios.

Embora uma conexão com uma ''LAN'' possa fornecer taxas de dados muito altas dentro da ''LAN'', a velocidade real de acesso à {{transl|en|''Internet''}} é limitada pelo {{transl|en|''link''}} {{transl|en|''upstream''}} para o ''ISP''. As ''LAN''s podem ser com fios ou sem fios. Atualmente, a ''[[ethernet]]'' através de [[Cabo de par trançado|cabos de par trançado]] e de ''[[Wi-Fi]]'' são as duas tecnologias mais utilizadas para construir ''LAN''s, mas o ''[[Arcnet]]'', o ''[[token ring]]'', o <!-- [[:en:LocalTalk]] -->''LocalTalk'' e o [[Fiber Distributed Data Interface|''FDDI'']] foram usados no passado, juntamente, com outras tecnologias.

''[[Ethernet]]'' é o nome do padrão <!-- [[:en:IEEE 802.3]] -->
''IEEE'' 802.3 para comunicação de rede local (''LAN'') física<ref>{{citar web
|url=https://standards.ieee.org/about/get/802/802.3.html
|título=Archived copy
|língua=en
|títulotrad=Cópia arquivada
|acessodata=05-06-2021
|urlmorta=sim
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20170124030206/http://standards.ieee.org/about/get/802/802.3.html
|arquivo-data=14-01-2017}}</ref> e ''[[Wi-Fi]]'' é o nome comercial de uma [[Rede de área local sem fio|rede local sem fio (''WLAN'')]] que usa um dos padrões <!-- [[:en:IEEE 802.11]] -->''IEEE'' 802.11.<ref>
{{citar enciclopédia
|título=Wi-Fi (wireless networking technology)
|língua=en
|títulotrad=''Wi-Fi'' (tecnologia de rede sem fio)
|enciclopédia=Enciclopédia britânica
|url=http://www.britannica.com/EBchecked/topic/1473553/Wi-Fi
|acessodata=05-06-2021
<!-- |urlmorta=live -->
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20100627181935/http://www.britannica.com/EBchecked/topic/1473553/Wi-Fi
|arquivo-data=27-06-2010}}
</ref> Os cabos ''ethernet'' são interconectados por comutadores e roteadores. As redes ''Wi-Fi'' são construídas usando uma ou mais antenas sem fio denominadas [[Ponto de acesso sem fio|pontos de acesso]].

Muitos "{{transl|en|''modems''}}" (<!-- [[:en:Cable modem]] -->{{transl|en|''modems''}} a cabo, [[Digital Subscriber Line|{{transl|en|''gateway''}}s ''DSL'']] ou <!-- [[Network_interface_device#Optical_network_terminals]] -->
terminais de rede ótica - ''ONT''s) fornecem a funcionalidade adicional de hospedar uma ''LAN'' para que a maior parte do acesso à {{transl|en|''Internet''}} seja através de uma ''LAN'', como a criada por um roteador ''Wi-Fi'' conectado à um {{transl|en|''modem''}} ou um {{transl|en|''modem''}} com [[roteador]] integrado (muitas vezes uma pequena ''LAN'' com apenas um ou dois dispositivos conectados). Embora as ''LAN''s sejam uma forma importante de acesso à {{transl|en|''Internet''}}, isso levanta a questão de como e à que taxa de dados a própria ''LAN'' está conectada ao restante da
{{transl|en|''Internet''}} global. As tecnologias descritas abaixo são utilizadas para fazer essas conexões, ou seja, como os {{transl|en|''modems''}} dos clientes ([[Customer Premises Equipment|equipamentos nas instalações do cliente]]) são mais frequentemente conectados aos provedores de serviços de {{transl|en|''Internet''}} (''ISP''s).

=== Tecnologias {{transl|en|''dial-up''}} ===
==== Acesso {{transl|en|''dial-up''}} ====
{{main|linha discada}}
{{Escute
|arquivo=Dial up modem noises.ogg
|título =Ruídos de modem  {{transl|en|''dial-up''}}
|descrição=Ruídos típicos de um [[modem|{{transl|en|''modem''}}]] [[Linha discada|{{transl|en|''dial-up''}}]], estabelecendo conexão com um [[Fornecedor de acesso à internet|''ISP'']] local para obter acesso à [[Internet|{{transl|en|''Internet''}}]].
|pos=right}}

O acesso à [[Linha discada|{{transl|en|''Internet''}} {{transl|en|''dial-up''}}]] usa um {{transl|en|''modem''}} e uma chamada telefônica colocada sobre a [[Rede pública de telefonia comutada|rede telefônica pública comutada (''PSTN'')]] para se conectar a um conjunto de ''modems'' operados por um ''ISP''. O ''[[modem]]'' converte o sinal digital de um computador em um sinal analógico que viaja sobre o <!-- [:en:Local loop]] -->
{{transl|en|''loop''}} local de uma linha telefônica até atingir as instalações de comutação de uma empresa telefônica ou o escritório central (''CO'') onde é alternada para outra linha telefônica que se conecta a outro {{transl|en|''modem''}} na extremidade remota da conexão.<ref name=Network>{{citar livro
|sobrenome=Dean
|nome=Tamara
|título=Network+ guide to networks, 5th edition
|títulotrad=Network+ guia para redes, 5ª edição
|ano=2010}}</ref>

Operando em um único canal, uma conexão {{transl|en|''dial-up''}} monopoliza a linha telefônica e é um dos métodos mais lentos de acessar a {{transl|en|''Internet''}}. O {{transl|en|''dial-up''}} é, frequentemente, a única forma de acesso à {{transl|en|''Internet''}} disponível nas áreas rurais, uma vez que não requer novas infraestruturas (além da rede telefônica já existente) para se conectar à {{transl|en|''Internet''}}. Normalmente, as conexões {{transl|en|''dial-up''}} não excedem uma velocidade de 56 {{transl|en|''kilobits''}} por segundo, pois são feitas, principalmente, utilizando  {{transl|en|''modems''}} que operam à uma taxa máxima de dados de 56 {{transl|en|''kilobits''}} por segundo {{transl|en|''downstream''}} (em direção ao usuário final) e 34 ou 48 {{transl|en|''kilobits''}} por segundo {{transl|en|''upstream''}} (em direção à {{transl|en|''Internet''}} global).<ref name="howstuffworks" />

O {{transl|en|''dial-up''}} <!-- [[:en:Multilink striping]] -->
{{transl|en|''multilink''}} fornece maior largura de banda através da [[Ethernet bonding|ligação de várias conexões]] {{transl|en|''dial-up''}} para acessá-las como um único canal de dados.<ref>{{citar web
|url=http://www.56k.com/reports/bonding.shtml
|título=Bonding: 112K, 168K, and beyond
|língua=en
|urlmorta=sim
|títulotrad=Ligação: 112k, 168k e além
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20070310194539/http://www.56k.com/reports/bonding.shtml
|arquivo-data=10-03-2007
|acessodata=05-06-2021
|website=56k.com}}</ref> Ele requer dois ou mais {{transl|en|''modems''}}, linhas telefônicas e contas {{transl|en|''dial-up''}}, bem como um ''ISP'' que suporta multiplicando (e, obviamente, as taxas de linhas e dados também são multiplicadas). Esta opção de <!-- [[Inverse multiplexer|multiplexação inversa]] --> foi brevemente popular entre alguns usuários de [[alta tecnologia]] antes da ''ISDN'', ''DSL'' e outras tecnologias se tornarem disponíveis. A <!--[[:en:Diamond Multimedia]] -->
{{transl|en|''Diamond''}} e outros fornecedores criaram {{transl|en|''modems''}} especiais para suportar o {{transl|en|''multilinking''}}.<ref name="fail">{{citar web
|url=http://www.maximumpc.com/article/features/top_tech_blunders_10_products_massively_failed
|urlmorta=sim
|título=Diamond 56k shotgun modem
|língua=en
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20120331173853/http://www.maximumpc.com/article/features/top_tech_blunders_10_products_massively_failed
|arquivo-data=31-03-2012
|acessodata=05-06-2021
|website=maximumpc.com}}</ref>

=== Acesso à banda larga (circuitos conectados permanentemente) ===

O termo [[banda larga]] inclui uma ampla gama de tecnologias, todas as quais proporcionam maior taxa de dados de acesso à {{transl|en|''Internet''}}. As seguintes tecnologias usam fios ou cabos (em contraste com a [[banda larga sem fio]] descrita posteriormente).

==== Rede digital de serviços integrados ====

A [[Rede Digital de Serviços Integrados|''ISDN'']] é um serviço telefônico comutado capaz de transportar voz e dados digitais e é um dos mais antigos métodos de acesso à {{transl|en|''Internet''}}. A ''ISDN'' foi usada para aplicações de dados de voz, videoconferência e banda larga. A ''ISDN'' foi muito popular na Europa, mas menos comum na América do Norte. Seu uso atingiu o pico na década de 1990, antes da disponibilidade das tecnologias [[Digital Subscriber Line|''DSL'']] e [[Cable modem|{{transl|en|''modem''}} a cabo]].<ref>{{citar livro
|autor=William Stallings
|título=ISDN and broadband ISDN with frame relay and ATM
|língua=en
|títulotrad=''ISDN'' e banda larga  ''ISDN'' com retrasmissor de quadros e ''ATM''
|edição=4ª
|publicado=''Prentice Hall''
|ano=1999
|página=542
|isbn=978-0139737442
|url=http://www.pearsonhighered.com/educator/product/ISDN-and-Broadband-ISDN-with-Frame-Relay-and-ATM-4E/9780139737442.page<!-- |urlmorta=live -->
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20150924071103/http://www.pearsonhighered.com/educator/product/ISDN-and-Broadband-ISDN-with-Frame-Relay-and-ATM-4E/9780139737442.page
|arquivo-data=24-09-2015
|acessodata=05-06-2021}}
</ref>

A taxa básica ''ISDN'', conhecida como ''ISDN-BRI'', tem dois canais "de apoio" (ou "b") de 64 {{transl|en|''kilobits''}} por segundo. Esses canais podem ser usados, separadamente, para chamadas de voz ou dados ou, combinados, para fornecer um serviço de 128 {{transl|en|''kilobits''}} por segundo. Várias linhas ''ISDN-BRI'' podem ser combinadas para fornecer taxas de dados acima de 128 {{transl|en|''kilobits''}} por segundo. A taxa ''ISDN'' primária, conhecida como ''ISDN-PRI'', possui 23 canais de apoio (de 64 {{transl|en|''kilobits''}} por segundo cada) para uma taxa de dados combinada de, aproximadamente, 1,5 {{transl|en|''megabits''}} por segundo (padrão dos Estados Unidos América). Uma linha ''ISDN E1'' (padrão europeu) tem 30 canais portadores e uma taxa de dados combinada de, aproximadamente, 1,9 {{transl|en|''megabits''}} por segundo.

==== Linhas alugadas ====

As <!-- [[:en:Leased line]] -->
linhas alugadas são linhas dedicadas usadas principalmente por ''ISP''s, negócios e outras grandes empresas para conectar ''LAN''s e redes de campus à {{transl|en|''Internet''}} usando a infraestrutura existente da [[Rede pública de telefonia comutada|rede de telefônia pública]] ou outros provedores. Entregues por fio, [[fibra óptica]] e [[Rádio (telecomunicações)|rádio]], as linhas alugadas são usadas para fornecer acesso direto à {{transl|en|''Internet''}}, bem como os blocos de construção a partir dos quais várias outras formas de acesso à {{transl|en|''Internet''}} são criadas.<ref name="Horak">{{citar livro
|url=http://www.wiley.com/WileyCDA/WileyTitle/productCd-0470396075.html
|título=Telecommunications and data communications handbook
|língua=en
|títulotrad=Manual de telecomunicações e comunicação de dados
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20130308075758/http://www.wiley.com/WileyCDA/WileyTitle/productCd-0470396075.html
|arquivo-data=08-03-2013
|nome=Ray
|sobrenome=Horak
|edição=2ª
|publicado=Wiley-Interscience
|ano=2008
|página=791
|isbn=0-470-39607-5
|acessodata=05-06-2021}}</ref>

A tecnologia <!-- [[:en:T-carrier]] -->{{transl|en|''T-carrier''}} data de 1957 e fornece taxas de dados que variam de 56 e 64 {{transl|en|''kilobits''}} por segundo (<!-- [[:en:Digital Signal 0]] -->''DS''0) à 1,5 {{transl|en|''megabits''}} por segundo ([[T1|''DS''1 ou ''T''1]]), ou à 45 {{transl|en|''megabits''}} por segundo (<!-- [[:en:Digital Signal 3]] -->''DS''3 ou ''T''3). Uma linha ''T''1 carrega 24 canais de voz ou dados (24 ''DS''0s), para que os clientes possam usar alguns canais para dados e outros para tráfego de voz ou usar todos os 24 canais, puramente, para dados. Uma linha ''DS''3 (''T''3) transporta 28 canais ''DS''1 (''T''1). As linhas ''T''1 fracionárias também estão disponíveis em múltiplos de um ''DS''0 para fornecer taxas de dados entre 56 e 1500 {{transl|en|''kilobits''}} por segundo. As linhas {{transl|en|''T-carrier''}} exigem equipamentos de terminação especiais que podem ser separados ou integrados em um roteador ou comutador e que podem ser comprados ou alugados de um ''ISP''.<ref>{{citar livro
|sobrenome=Dean
|nome=Tamara
|título=Network+ guide to networks
|língua=en
|títulotrad=Network+ guia de redes
|edição=5ª
|publicado=Course Technology, Cengage Learning
|ano=2009
|url=http://www.cengage.com/search/productOverview.do?N=0&Ntk=P_Isbn13&Ntt=9781423902454
|isbn=978-1-4239-0245-4
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|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20130420223256/http://www.cengage.com/search/productOverview.do?N=0&Ntk=P_Isbn13&Ntt=9781423902454
|arquivo-data=20-04-2013|páginas=312 à 315}}</ref> No Japão, o padrão equivalente é o ''J''1/''J''3. Na Europa, um padrão ligeiramente diferente, o [[E1 (telecomunicações)|{{transl|en|''E-carrier''}}]], fornece 32 canais de usuário (de 64 {{transl|en|''kilobits''}} por segundo cada) em um ''E''1 (2,0 {{transl|en|''megabits''}} por segundo) e 512 canais de usuário ou 16 ''E''1s em um ''E''3 (34,4 {{transl|en|''megabits''}} por segundo).

A [[rede óptica síncrona]] (''SONET'', nos Estados Unidos da América e no Canadá) e a hierarquia digital síncrona (''SDH'', no restante do mundo) são os protocolos de multiplexação padrão usados para transportar fluxos de  {{transl|en|''bits''}} digitais de alta taxa de dados através de fibras ópticas usando [[Laser|{{transl|en|''lasers''}}]] ou [[Luz coerente|luz altamente coerente]] de [[Diodo emissor de luz|diodos emissores de luz (''LED''s)]]. Em taxas de transmissão mais baixas, os dados também podem ser transferidos por meio de uma interface elétrica. A unidade básica de enquadramento é um <!-- [[:en:Optical_Carrier_transmission_rates#OC-3c_.2F_STM-1]] -->
''OC-3c'' (óptico) ou um <!-- [[:en:Synchronous_optical_networking#The_basic_unit_of_transmission]] -->''STS-3c'' (elétrico) que transporta 155,520 {{transl|en|''megabits''}} por segundo. Assim, um ''OC-3c'' transportará três cargas <!-- [[:en:Optical_Carrier_transmission_rates#OC-1]] -->''OC-1'' (51,84 {{transl|en|''megabits''}} por segundo), cada uma com capacidade suficiente para incluir um ''DS''3 completo. As taxas de dados mais altas são entregues em múltiplos de quatro ''OC-3c''s  fornecendo o <!-- [[:en:Optical_Carrier_transmission_rates#OC-12_/_STM-4]] -->''OC-12c'' (622,080 {{transl|en|''megabits''}} por segundo), o <!-- [[:en:Optical_Carrier_transmission_rates#OC-48_.2F_STM-16_.2F_2.5G_SONET]] -->''OC-48c'' (2,488 {{transl|en|''gigabits''}} por segundo), o <!-- [[:en:Optical_Carrier_transmission_rates#OC-192_.2F_STM-64_.2F_10G_SONET]] -->''OC-192c'' (9,953 {{transl|en|''gigabits''}} por segundo) e o <!-- [[:en:Optical_Carrier_transmission_rates#OC-768_.2F_STM-256]] -->''OC-768c'' (39,813 {{transl|en|''gigabits''}} por segundo). O "c" no final dos rótulos ''OC'' representa "concatenado" e indica um único fluxo de dados, em vez de vários fluxos de dados multiplexados.<ref name="Horak" />

Os padrões ''ethernet'' ''gigabit'' <!-- [[:en:IEEE 802.3]] -->''IEEE'' 802.3 de 1, 10, 40 e 100 ([[Gigabit Ethernet|''GbE'']], [[Ethernet 10 Gigabit|10 ''GbE'']],  <!-- [[:en:100 Gigabit Ethernet]] -->40/100 ''GbE'') permitem que os dados digitais sejam entregues à distâncias de até 100 metros pela fiação de cobre e 40 quilômetros
através de fibras ópticas.<ref>{{citar web
|url=http://www.ieee802.org/3/
|título=IEEE 802.3 Ethernet working group
|língua=en
|títulotrad=Grupo de trabalho ''ethernet'' ''IEEE'' 802.3
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20141012182235/http://www.ieee802.org/3/
|arquivo-data=12-10-2014
|publicado=''IEEE 802 LAN/MAN standards committee''
|acessodata=05-06-2021}}</ref>

====Acesso à {{transl|en|''Internet''}} a cabo====
{{main|rede por cabo}}

A {{transl|en|''Internet''}} a cabo fornece acesso à {{transl|en|''Internet''}} através de um [[Cable modem|{{transl|en|''modem''}} a cabo]] em fiação [[Hybrid Fiber Coax|coaxial de fibra híbrida]] originalmente desenvolvida para transportar sinais de televisão. Tanto o cabo de fibra ótica quanto o cabo coaxial de cobre podem conectar um nó local de um cliente à uma conexão conhecida como conexão a cabo. Em um <!-- [[:en:Cable modem termination system]] -->sistema de terminação de modem a cabo, todos os nós, dos assinantes em uma vizinhança, se conectam à central da empresa (conhecida como "{{transl|en|''head end''}}"). Então a empresa que presta os serviços se conecta à {{transl|en|''Internet''}} através de uma variedade de meios (cabeamento de fibra ótica, satélites digitais e transmissões de microondas).<ref name="Dean322">{{citar livro
|sobrenome=Dean
|nome=Tamara
|título=Network+ guide to networks
|títulotrad=Network+ guia para redes
|língua=en
|edição=5ª
|publicado=Course Technology, Cengage Learning
|ano=2009
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|arquivo-data=20-04-2013
|página=322}}</ref> Como a ''DSL'', o cabo de banda larga fornece uma conexão ininterrupta com um ''ISP''.

As taxas de {{transl|en|''bits''}} <!-- [[:en:Downstream (networking)]] -->{{transl|en|''downstream''}}, em direção ao usuário, podem chegar à 1000 <!-- [[:en:Data-rate_units#Megabit_per_second]] -->{{transl|en|''megabits''}} por segundo em alguns países, com o uso do ''[[DOCSIS]]'' 3.1. O tráfego {{transl|en|''upstream''}}, originado do usuário, varia de 384 {{transl|en|''kilobits''}} por segundo à mais de 50 {{transl|en|''megabits''}} por segundo. O ''DOCSIS'' 4.0 promete até 10 {{transl|en|''gigabits''}} por segundo no {{transl|en|''downstream''}} e 6 {{transl|en|''gigabits''}} por segundo no {{transl|en|''upstream''}}, no entanto, essa tecnologia ainda não foi implementada no mundo real. O acesso banda larga a cabo tende a atender menos clientes comerciais porque as redes de televisão a cabo existentes tendem a atender prédios residenciais (edifícios comerciais nem sempre incluem fiação para redes de cabos coaxiais).<ref name="Dean322">{{citar livro
|sobrenome=Dean
|nome=Tamara
|título=Network+ guide to networks
|títulotrad=Network+ guia para redes
|língua=en
|edição=5ª
|publicado=Course Technology, Cengage Learning
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|arquivo-data=20-04-2013
|página=322}}</ref> Além disso, como os assinantes de banda larga a cabo compartilham a mesma linha local, as comunicações podem ser interceptadas por assinantes vizinhos. Redes a cabo regularmente fornecem esquemas de criptografia para dados que trafegam de e para clientes, mas esses esquemas podem ser frustrados.<ref name="Dean322"/>

==== Linha de assinante digital (''DSL'', ''ADSL'', ''SDSL'' e ''VDSL'') ====

O serviço de [[Digital Subscriber Line|linha de assinante digital (''DSL'')]] fornece uma conexão com a {{transl|en|''Internet''}} por meio da rede telefônica. Ao contrário da {{transl|en|''dial-up''}}, a {{transl|en|''DSL''}} pode operar usando uma única linha telefônica sem impedir o uso normal da linha telefônica para chamadas de voz. A {{transl|en|''DSL''}} usa as frequências altas, enquanto as frequências baixas (audíveis) da linha são deixadas livres para comunicação <!-- [[:en:Plain old telephone service]] -->
telefônica regular.<ref name="howstuffworks" /> Essas bandas de frequência são posteriormente separadas por filtros instalados nas instalações do cliente.

O acrônimo {{transl|en|''DSL''}}, originalmente, significava "{{transl|en|''link''}} de assinante digital". No mercado de telecomunicações, o termo linha de assinante digital é amplamente entendido como uma [[Asymmetric Digital Subscriber Line|linha de assinante digital assimétrica (''ADSL'')]], a variedade de ''DSL'' mais comumente instalada. A taxa de transferência de dados de serviços ''DSL'' de consumidor normalmente varia de 256 {{transl|en|''kilobits''}} por segundo a 20 {{transl|en|''megabits''}} por segundo na direção do cliente ({{transl|en|''downstream''}}), dependendo da tecnologia ''DSL'', condições de linha e implementação de nível de serviço. Em ''ADSL'', a taxa de transferência de dados na direção {{transl|en|''upstream''}} (ou seja, na direção do provedor de serviços) é menor do que na direção {{transl|en|''downstream''}} (ou seja, para o cliente), daí a designação de assimétrico.<ref>{{citar web
|url=http://whirlpool.net.au/wiki/?tag=ADSL_Theory
|título=ADSL theory - Australian broadband news and information
|língua=en
|títulotrad=Teoria ''ADSL'' - notícias e informações sobre banda larga australiana
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20100724040222/http://whirlpool.net.au/wiki/?tag=ADSL_Theory
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|acessodata=06-06-2021}}
</ref> Com uma [[Symmetric digital subscriber line|linha de assinante digital simétrica (''SDSL'')]], as taxas de dados {{transl|en|''downstream''}} e {{transl|en|''upstream''}} são iguais.<ref>{{citar web
|url=http://docwiki.cisco.com/wiki/Digital_Subscriber_Line#SDSL
|urlmorta=sim
|títulotrad=Manual de tecnologia de ''internetworking'' - ''SDSL''
|título=Internetworking technology handbook - SDSL
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20120418172858/http://docwiki.cisco.com/wiki/Digital_Subscriber_Line
|arquivo-data=18-04-2012
|publicado=Cisco DocWiki
|data=17-12-2009
|acessodata=06-06-2021}}</ref>

A [[VDSL|linha de assinante digital de taxa de bits muito alta (''VDSL'' ou ''VHDSL'', ''ITU'' G.993.1)]]<ref>{{citar web
|url=http://www.kpn.com/artikel.htm?contentid=2895
|publicado=[[KPN]]
|título=KPN starts VDSL trials
|língua=en
|títulotrad=''KPN'' inicia testes ''VDSL''
|urlmorta=sim
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20080504192232/http://www.kpn.com/Artikel.htm?contentid=2895
|arquivo-data=04-05-2008
|acessodata=06-06-2021}}</ref> é uma linha de assinante digital (''DSL'') padrão aprovada em 2001 que fornece taxas de dados de até 52 {{transl|en|''megabits''}} por segundo {{transl|en|''downstream''}} e 16 {{transl|en|''megabits''}} por segundo {{transl|en|''upstream''}} sobre fios de cobre<ref>{{citar web
|url=http://computer.howstuffworks.com/vdsl2.htm
|publicado=[[HowStuffWorks]]
|título=VDSL speed
|língua=en
|títulotrad=Velocidade ''VDSL''<!-- |urlmorta=live -->
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20100312075145/http://computer.howstuffworks.com/vdsl2.htm
|arquivo-data=12-03-2010
|data=21-05-2001
|acessodata=06-06-2021}}
</ref> e até 85 {{transl|en|''megabits''}} por segundo {{transl|en|''downstream''}} e {{transl|en|''upstream''}} no cabo coaxial.<ref>{{citar web
|url=http://www.etherwan.com/Product/ViewProduct.asp?View=64
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|urlmorta=sim
|arquivo-data=10-07-2011
|publicado=EtherWAN
|título=Industrial VDSL ethernet extender over coaxial cable, ED3331
|língua=en
|títulotrad=Extensor ''ethernet'' ''VDSL'' industrial sobre cabo coaxial, ED3331
|acessodata=06-06-2021}}</ref> O ''VDSL'' é capaz de suportar aplicativos como televisão de alta definição, bem como serviços de telefonia ([[voz sobre IP]]) e acesso geral à {{transl|en|''Internet''}}, em uma única conexão física.

A ''VDSL2'' ([[Setor de Normatização das Telecomunicações|ITU-T]] G.993.2) é uma versão de segunda geração e um aprimoramento da ''VDSL''.<ref name="press">
{{citar jornal
|título=New ITU standard delivers 10x ADSL speeds: vendors applaud landmark agreement on VDSL2
|títulotrad=Novo padrão ''ITU'' oferece velocidades "10x ''ADSL''": fornecedores aplaudem acordo histórico sobre ''VDSL2''
|data=27-05-2005
|obra=Comunicado de imprensa
|publicado=União internacional de telecomunicações |url= http://www.itu.int/newsroom/press_releases/2005/06.html
|acessodata=06-06-2021
|urlmorta=sim
|arquivo-url= https://web.archive.org/web/20160903203113/http://www.itu.int/newsroom/press_releases/2005/06.html
|arquivo-data=03-09-2016}}
</ref> Aprovada em fevereiro de 2006, ela é capaz de fornecer taxas de dados superiores a 100 {{transl|en|''megabits''}} por segundo, simultaneamente, nas direções {{transl|en|''upstream''}} e {{transl|en|''downstream''}}. No entanto, a taxa de dados máxima é alcançada em uma faixa de cerca de 300 metros e o desempenho diminui conforme a distância e a [[atenuação]] do {{transl|en|''link''}} aumentam.

==== Anéis ''DSL'' ====

Anéis ''DSL'' (''DSLR'') ou anéis ''DSL'' combinados é uma topologia anel que utiliza a tecnologia ''DSL'' através de fios telefônicos de cobre existentes para fornecer taxas de dados de até 400 {{transl|en|''megabits''}} por segundo.<ref name="financialpost">
{{citar jornal
|sobrenome=Sturgeon
|nome=Jamie
|título=A smarter route to high-speed Net
|títulotrad=Uma rota mais inteligente para a ''Internet'' de alta velocidade
|publicado=[[National Post]]
|obra=FP Entrepreneur
|data=18-10-2010
|url=http://www.financialpost.com/entrepreneur/smarter+route+high+speed/3687154/story.html
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|arquivo-data=23-10-2010
|df=mdy-all}}
</ref>

==== Fibra para casa ====

A ''FTTH'' (fibra para casa) é um membro da família ''[[FTTx]]'' (fibra para ''x'') que inclui, ''FTTB'' (fibra para edifício ou subsolo), ''FTTP'' (fibra para estabelecimento), ''FTTD'' (fibra para mesa da trabalho), ''FTTC'' (fibra para rua) e ''FTTN'' (fibra para ponto de conexão).<ref name="council">{{citar web
|título=FTTH Council – Definition of terms
|títulotrad=Conselho ''FTTH'' - Definição de termos
|data=09-01-2009|url= http://ftthcouncil.eu/documents/Reports/FTTH-Definitions-Revision_January_2009.pdf
|publicado=FTTH Council
|acessodata=01-09-2011}}
{{dead link
|data=09-2017
|bot=InternetArchiveBot
|fix-attempted=yes}}</ref> Todos esses métodos, através de fibras ópticas, aproximam as informações (os dados) do usuário final. As diferenças entre os métodos têm a ver, principalmente, com quão próximo do usuário final chega a entrega em fibra. Todos esses métodos de entrega são semelhantes, em função e arquitetura, aos sistemas [[Hybrid Fiber Coax|híbridos de fibra coaxial (''HFC'')]] usados para fornecer acesso à {{transl|en|''Internet''}} a cabo. As conexões de acesso à {{transl|en|''Internet''}} através  de fibra óptica para clientes, são do tipo <!-- [[:en:Fiber_to_the_x#Active_optical_network]] -->''AON'' (rede óptica ativa) ou, mais comumente, <!-- [[:en:Passive optical network]]-->''PON'' (rede óptica passiva). Exemplos de padrões de acesso à {{transl|en|''Internet''}} através de fibras ópticas são o <!-- [[:en:G.984]] -->G.984 (''GPON'', ''G-PON'') e o <!-- [[:en:10G-PON]] -->10''G-PON'' (''XG-PON''). Em vez disso, os ''ISPs'' podem usar a <!-- [[:en:Metro Ethernet]] -->''metro Ethernet'' para clientes corporativos e institucionais.

O uso de fibra óptica oferece taxas de dados muito mais altas em distâncias relativamente maiores. A maioria dos {{transl|en|''backbone''}}s de alta capacidade da {{transl|en|''Internet''}} e televisão a cabo já usa tecnologia de fibra óptica, com dados comutados (trocados) para outras tecnologias (''DSL'', cabo, ''LTE'') para entrega final aos clientes.<ref>{{citar web
|url=http://www.fiopt.com/primer.php
|título=FTTx primer
|títulotrad=Cartilha ''FTTx''
|língua=en
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|arquivo-data=11-10-2008
|publicado=Serviços de comunicação ''Fiopt''
|local=Calgary
|data=julho de 2008}}</ref>

Em 2010, a Austrália começou a implantar sua <!-- [[:en:National Broadband Network]] -->rede nacional de banda larga, em todo o país, usando cabos de fibra óptica para 93 por cento das residências, escolas e empresas australianas.<ref>{{citar web
|url=http://www.abc.net.au/news/2010-08-12/big-gig-nbn-to-be-10-times-faster/941408
|título=Big gig: NBN to be 10 times faster
|títulotrad=Grande '"show'': ''NBN'' para ser 10 vezes mais rápido
|língua=en
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|arquivo-data=29-04-2012
|nome=Emma
|sobrenome=Rodgers
|obra=''ABC News''
|publicado=Empresa de radiodifusão australiana
|data=12-08-2010
|acessodata=06-06-2021}}</ref>  O projeto foi abandonado pelo governo ''LNP'' subsequente, em favor de um projeto ''FTTN'' híbrido, que acabou sendo mais caro e introduziu atrasos. Esforços semelhantes estão em andamento na Itália, no Canadá, na Índia e em muitos outros países<!-- (consulte [[:en:Fiber to the premises by country|fibra para as instalações por país]]) -->.<ref>{{citar web
|url=http://www.telecomseurope.net/content/italy-gets-fiber-back-track
|título=Italy gets fiber back on track
|títulotrad=Itália coloca fibra de volta nos trilhos
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|acessodata=06-06-2021}}</ref><ref>{{citar web
|url=http://www.freevoipcallsolution.com/2010/08/pirelli-broadband-solutions-technology.html
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|título=Pirelli broadband solutions, the technology partner of fastweb network Ngan
|língua=en
|títulotrad=Soluções de banda larga da ''Pirelli'', o parceiro de tecnologia da rede ''fastweb'' ''Ngan''
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20120328111850/http://www.freevoipcallsolution.com/2010/08/pirelli-broadband-solutions-technology.html
|arquivo-data=28-03-2012
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|url=http://www.fiercetelecom.com/story/telecom-italia-rolls-out-100-mbps-ftth-services-catania/2010-11-03
|título=Telecom Italia rolls out 100 Mbps FTTH services in Catania
|títulotrad=''Telecom'' Italia lança serviços ''FTTH'' de 100 megabits por segundo em Catania
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|publicado=FierceTelecom
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|url=http://www.sasktel.com/about-us/news/2011-news-releases/sasktel-announces-2011-network-investment-and-fiber-to-the-premises.html
|título=SaskTel announces 2011 network investment and fiber to the premises program
|títulotrad=''SaskTel'' anuncia investimento de rede e programa de fibra para as instalações em 2011
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|publicado=SaskTel, Corporação investimento em telecomunicações de Saskatchewan
|data=05-04-2011
|acessodata=06-06-2021}}</ref>

==== {{transl|en|''Internet''}} através da rede elétrica ====

A [[PLC|{{transl|en|''Internet''}} através da rede elétrica]], também conhecida como <!-- [[
:en:Broadband over power lines]] -->banda larga através da rede elétrica (''BPL''), transporta dados da {{transl|en|''Internet''}} em um condutor que também é usado para [[transmissão de energia elétrica]].<ref name="BERGU14">{{citar livro
|sobrenome1=Berger
|nome1=Lars T.
|sobrenome2=Schwager
|nome2=Andreas
|sobrenome3=Pagani
|nome3=Pascal
|sobrenome4=Schneider
|nome4=Daniel M.
|data=fevereiro de 2014
|título=MIMO power line communications: narrow and broadband standards, EMC, and advanced processing
|língua=en
|títulotrad=Comunicações de linha de energia MIMO: padrões de banda larga e estreita, EMC e processamento avançado
|publicado=''[[CRC Press]]''
|series=Dispositivos, circuitos e sistemas
|isbn=9781466557529
|doi=10.1201/b16540-1}}</ref> Devido à extensa infraestrutura de linhas de energia já instaladas, essa tecnologia pode fornecer acesso à {{transl|en|''Internet''}} para pessoas em áreas rurais (e de baixa população) com baixo custo em termos de novos equipamentos de transmissão, cabos ou fios. As taxas de dados são assimétricas e, geralmente, variam de 256 {{transl|en|''kilobits''}} por segundo à 2,7 {{transl|en|''megabits''}} por segundo.<ref name="HSW-BPL">{{citar web
|url=http://computer.howstuffworks.com/bpl.htm
|título=How broadband over powerlines works
|títulotrad=Como funciona a banda larga através de linhas de alta tensão
|língua=en
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20120512090550/http://computer.howstuffworks.com/bpl.htm
|arquivo-data=12-05-2012
|nome=Robert
|sobrenome=Valdes
|publicado=''How stuff works''
|acessodata=07-06-2021}}</ref>

Como esses sistemas usam partes do espectro de rádio alocadas para outros serviços de comunicação através do ar, a interferência entre os serviços é um fator limitante na introdução de sistemas de acesso à {{transl|en|''Internet''}} através  da rede elétrica. O padrão <!-- [[:en:IEEE 1901]] -->''IEEE'' P1901 especifica que todos os protocolos de linha de energia devem detectar o uso existente e evitar interferir nele.<ref name="HSW-BPL" />

O acesso à {{transl|en|''Internet''}} através da rede de elétrica se desenvolveu mais rapidamente na Europa do que nos Estados Unidos da América, devido à uma diferença histórica nas filosofias de projeto de sistemas de energia. Os sinais de dados não podem passar pelos transformadores utilizados para reduzir a tensão usados e, portanto, um repetidor deve ser instalado em cada transformador.<ref name="HSW-BPL" /> Nos Estados Unidos da América, um transformador atende à um pequeno aglomerado de uma à algumas casas. Na Europa, é mais comum para um transformador, um pouco maior, atender à aglomerados maiores (de 10 à 100 casas). Assim, uma cidade típica dos Estados Unidos da América requer uma ordem de magnitude de mais repetidores do que uma cidade europeia comparável.<ref>{{citar web
|url=http://electrical-engineering-portal.com/north-american-versus-european-distribution-systems
|título=North american versus european distribution systems
|títulotrad=Sistemas de distribuição norte-americanos ''versus'' europeus
|língua=en
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20120507211603/http://electrical-engineering-portal.com/north-american-versus-european-distribution-systems
|arquivo-data=07-05-2012
|nome=Edvard
|sobrenome=Csanyi
|obra=Artigos técnicos
|publicado=Portal de engenharia elétrica
|data=17-11-2011
|acessodata=06-06-2021}}</ref>

==== ''ATM'' e retransmissor de quadros ====

O [[Asynchronous Transfer Mode|modo de transferência assíncrona (''ATM'')]] e o [[Frame relay|retransmissor de quadros]] são padrões de rede (''WAN'') que podem ser usados para fornecer acesso à {{transl|en|''Internet''}} diretamente ou como blocos de construção de outras tecnologias de acesso. Por exemplo, muitas implementações ''DSL'' usam uma camada ''ATM'' sobre a camada do fluxo binário  ({{transl|en|''bitstream''}}) de baixo nível para permitir uma série de tecnologias diferentes sobre o mesmo {{transl|en|''link''}}. As ''LAN''s do cliente são, normalmente, conectadas à um comutador ''ATM'' ou um nó de retransmissão de quadros usando linhas alugadas em uma ampla gama de taxas de dados.<ref>{{citar web
|url=http://www.itu.int/rec/dologin_pub.asp?lang=e&id=T-REC-I.150-199902-I!!PDF-E&type=items
|urlmorta=sim
|título=B-ISDN asynchronous transfer mode functional characteristics
|língua=en
|títulotrad=Características funcionais do modo de transferência assíncrona ''B-ISDN''
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20121012161801/http://www.itu.int/rec/dologin_pub.asp?lang=e&id=T-REC-I.150-199902-I!!PDF-E&type=items
|arquivo-data=12-10-2012
|obra=Recomendação ITU-T I.150
|data=fevereiro de 1999
|publicado=União internacional de telecomunicações
|acessodata=07-06-2021}}</ref><ref>{{citar web
|url=http://searchenterprisewan.techtarget.com/definition/frame-relay
|título=Frame relay
|língua=en
|títulotrad=Retransmissor de quadros
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20120409171824/http://searchenterprisewan.techtarget.com/definition/frame-relay
|arquivo-data=09-04-2012
|nome=Margaret
|sobrenome=Rouse
|publicado=TechTarget
|data=setembro de 2005
|acessodata=07-06-2021}}</ref>

Mesmo sendo amplamente utilizado, com o advento do ''ethernet'' sobre fibra óptica, da [[Multi Protocol Label Switching|''MPLS'']], das [[Rede privada virtual|''VPN''s]] e dos serviços de banda larga, como [[Cable modem|modem a cabo]] e [[Digital Subscriber Line|''DSL'']], o ''ATM'' e o retransmissor de quadros não atuam mais no papel proeminente que atuavam no passado.

=== Acesso de banda larga sem fio ===

A banda larga sem fio é usada para fornecer acesso fixo e móvel à {{transl|en|''Internet''}} com as seguintes tecnologias.

==== Banda larga de satélite ====

[[Imagem:Ghana satellite.jpg|thumb|Acesso à {{transl|en|''Internet''}} via satélite [[Very-small-aperture terminal|''VSAT'']] em Gana.]]

O [[Internet via satélite|acesso à {{transl|en|''Internet''}} via satélite]] fornece acesso fixo, portátil e móvel à {{transl|en|''Internet''}}.<ref>{{citar web
|url=http://iml.jou.ufl.edu/projects/Fall99/Coffey/
|título=Internet in the sky
|urlmorta=sim
|língua=en
|títulotrad=''Internet'' no céu
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20121216120858/http://iml.jou.ufl.edu/projects/Fall99/Coffey/
|arquivo-data=16-12-2012
|nome=D.J.
|sobrenome=Coffey
|data=08-05-2012
|acessodata=07-06-2021}}</ref> As taxas de dados variam de 2 {{transl|en|''kilobits''}} por segundo à 1 {{transl|en|''gigabit''}} por segundo {{transl|en|''downstream''}} e de 2 {{transl|en|''kilobits''}} por segundo à 10 {{transl|en|''megabits''}} por segundo {{transl|en|''upstream''}}. No hemisfério norte, as antenas parabólicas exigem uma linha clara de visão ao céu sul, devido à posição equatorial de todos os satélites geoestacionários. No hemisfério sul, esta situação é inversa, e as antenas parabólicas são apontadas para o norte.<ref name=how>{{citar web
|url=http://computer.howstuffworks.com/question606.htm
|título=How does satellite Internet operate?
|títulotrad=Como funciona a ''Internet'' via satélite?
|língua=en
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20110927053708/http://computer.howstuffworks.com/question606.htm
|arquivo-data=27-09-2011
|publicado=How stuff works
|acessodata=07-06-2021}}</ref><ref name=geostationary>{{citar web
|url=http://searchmobilecomputing.techtarget.com/definition/geostationary-satellite
|título=Geostationary satellite definition
|língua=en
|títulotrad=Definição de satélite geoestacionário
|autor =Margaret Rouse
|publicado=Search mobile computing
|urlmorta=sim
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20150610040610/http://searchmobilecomputing.techtarget.com/definition/geostationary-satellite
|arquivo-data=10-06-2015
|acessodata=07-06-2021}}</ref> O serviço pode ser adversamente afetado por umidade, chuva e neve ({{transl|en|''rain fade''}}).<ref name=how/><ref name=geostationary/><ref>{{citar web
|url=http://searchmobilecomputing.techtarget.com/definition/rain-fade
|título=Rain fade definition
|títulotrad=Definição de ''rain fade''
|língua=en
|autor=Margaret Rouse
|publicado=Search mobile computing<!-- |urlmorta=live -->
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20150622005223/http://searchmobilecomputing.techtarget.com/definition/rain-fade
|arquivo-data=22-06-2015
|acessodata=07-06-2021}}
</ref> O sistema requer uma antena direcional cuidadosamente apontada.<ref name=geostationary/>

Os satélites na órbita da terra geoestacionária (''GEO'') operam em posição fixa, 35.786 quilômetros (22.236 milhas) em cima da linha do Equador. Na velocidade da luz (cerca de 300.000 quilômetros ou 186.000 milhas por segundo), leva um quarto de segundo para um sinal de rádio viajar da Terra para o satélite e voltar. Quando outros atrasos de comutação e roteamento são adicionados e os atrasos são duplicados para permitir uma transmissão completa de ida e volta, o atraso total pode ser de 0,75 à 1,25 segundos. Essa latência é grande quando comparada à outras formas de acesso à {{transl|en|''Internet''}} com latências típicas que variam de 0,015 à 0,2 segundos. As latências longas afetam negativamente alguns aplicativos que exigem uma resposta em tempo real, principalmente jogos {{transl|en|''on-line''}}, [[Voz sobre IP|voz sobre ''IP'']] e dispositivos de controle remotos.<ref>{{citar livro
|título=The basics of satellite communication
|títulotrad=Os fundamentos da comunicação por satélite
|língua=en
|autor=Joseph N. Pelton
|ano=2006
|publicado=Professional education international, Inc.
|isbn=978-1-931695-48-0}}</ref><ref>{{citar livro
|título=The first 100 feet: options for Internet and broadband access
|títulotrad=Os primeiros 100 pés: opções de acesso à ''Internet'' e banda larga
|autor=Deborah Hurley, James H. Keller
|data=1999
|publicado=Harvard college
|isbn=978-0-262-58160-8<!-- |acessourl=registro -->
|url=https://archive.org/details/first100feetopti00debo}}
</ref> O <!-- [[:en:Tuning TCP]] -->ajuste ''TCP''  e técnicas de <!-- [[:en:TCP acceleration]] -->
aceleração ''TCP'' podem mitigar alguns desses problemas. Os satélites ''GEO'' não cobrem as regiões polares da Terra.<ref name=how/> As empresas [[Hughes Communications#HughesNet|''Hughesnet'']], <!-- [[:en:Viasat Internet]] -->''Exede'', ''[[AT&T]]'' e ''[[Dish Network]]'' possuem sistemas ''GEO''.<ref>{{citar web
|url=http://about.att.com/mediakit/broadband
|título=AT&T broadband services
|títulotrad=Serviços de banda larga ''AT&T''
|publicado=''AT&T''<!-- |urlmorta=live -->
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20150610121009/http://about.att.com/mediakit/broadband
|arquivo-data=10-06-2015
|acessodata=07-06-2021}}
</ref><ref>{{citar web
|url=http://www.hughesnet.com
|título=Home
|títulotrad=Página inicial
|língua=en
|publicado=''Hughes Net''
|acessodata=07-06-2021<!-- |urlmorta=live -->
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20150623192705/http://www.hughesnet.com
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|título=Home
|títulotrad=Página inicial
|língua=en
|publicado=''ViaSat Internet''
|acessodata=07-06-2021<!-- |urlmorta=live -->
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|url=http://www.dish.com/bundles/
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|títulotrad=Pacotes
|língua=en
|publicado=''Dish Network''
|acessodata=07-06-2021<!-- |urlmorta=live -->
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|arquivo-data=13-06-2015}}
</ref>

Satélites em [[órbita terrestre baixa]] (''LEO'', abaixo de 2.000 quilômetros ou 1.243 milhas) e em [[órbita terrestre média]] (''MEO'', entre 2.000 e 35.786 quilômetros ou 1.243 e 22.236 milhas) são menos comuns, operam em altitudes mais baixas e não estão fixos em sua posição acima da Terra. Por causa de sua altitude mais baixa, mais satélites e [[Veículo de lançamento|veículos de lançamento]] são necessários para cobertura mundial. Isso torna o investimento inicial necessário muito grande, o que inicialmente fez com que a OneWeb e a Iridium declarassem falência. No entanto, suas altitudes mais baixas permitem latências mais baixas e velocidades mais altas, o que torna as aplicações de Internet interativas em tempo real mais viáveis. Os sistemas ''LEO'' incluem a ''[[Globalstar]]'', a ''[[Starlink]]'', a <!-- [[:en:OneWeb]] -->''OneWeb'' e a <!-- [[:en:Iridium satellite constellation]] -->''Iridium''. A constelação [[O3b (satélite)|O3b ''MEO'']] é um sistema de órbita terrestre média com uma latência de 125 milissegundos. <!-- COMMStellation™ é um sistema ''LEO'', com lançamento previsto para 2015, [precisa de atualização] que deve ter uma latência de apenas 7 ms. -->

==== Banda larga móvel ====

<!-- [[Imagem:Mobile Broadband service mark.jpg|thumb|150px|Marca de serviço para [[GSM Association|GSMA]].]] -->

<!-- [[:en:Mobile broadband]] -->Banda larga móvel é o termo de mercado para acesso à  {{transl|en|''Internet''}} sem fio fornecido por meio de torres de telefonia móvel ([[Rede de telefonia celular|redes de telefonia celular]]) para computadores, [[Telefone celular|telefones móveis]] (chamados de "telefones celulares" na América do Norte e África do Sul e "telefones de mão" na Ásia) e outros dispositivos digitais usando [[Modem|{{transl|en|''modems''}} portáteis]]. Alguns serviços móveis permitem que mais de um dispositivo seja conectado à {{transl|en|''Internet''}} usando uma única conexão de celular usando um processo chamado ''[[tethering]]''. O {{transl|en|''modem''}} pode ser embutido em {{transl|en|''laptops''}}, {{transl|en|''tablets''}}, telefones móveis e outros dispositivos, adicionado à alguns dispositivos usando [[Barramento|{{transl|en|''PC cards''}}]], <!-- [[:en:Mobile broadband modem]] -->
{{transl|en|''modems''}} ''USB'' e [[USB flash drive|dispositivos]] ou <!-- [[:en:Software protection dongle]] --> {{transl|en|''dongles''}} ''USB'', ou <!-- [[
:en:Mobile broadband modem]] -->modems sem fio separados podem ser usados.<ref name="ergen">{{citar livro
|título=Mobile broadband: including WiMAX and LTE
|língua=en
|títulotrad=Banda larga móvel: incluindo ''WiMAX'' e ''LTE''
|publicado=''[[Springer Science+Business Media]]''
|ano=2009
|autor=Mustafa Ergen
|isbn=978-0-387-68189-4
|doi=10.1007/978-0-387-68192-4}}</ref>

Novas tecnologias e infraestruturas de telefonia móvel são introduzidas periodicamente e geralmente envolvem uma mudança na natureza fundamental do serviço, tecnologia de transmissão não compatível com versões anteriores, picos de taxas de dados mais altos, novas bandas de frequência e largura de banda de frequência de canal, em ''Hertz'', mais ampla torna-se disponível. Essas transições são chamadas de gerações. Os primeiros serviços de dados móveis foram disponibilizados durante a segunda geração (''2G'').

{| class="wikitable" style="float:left; margin-top:5px; margin-right:20px; line-height:1.2em;"
|+ style="padding-bottom:1px;" | [[2G|Segunda geração (''2G'')]] <span style="font-weight:normal">(desde 1991)</span>
|- style="font-style:italic; padding-top:1px; padding-bottom:1px; line-height:0.9em; font-size:90%;"
| style="font-weight:normal; border:solid 1px white; border-right:inherit; background:white; text-align:right;" | Taxa de dados em {{transl|en|''kilobits''}} por segundo (''kbps'')
! colspan=2 style="font-weight:normal; border-bottom:solid 1px #888888;" | {{transl|en|''downstream''}} e {{transl|en|''upstream''}}
|-
| style="border:solid 1px white; border-right:inherit; background:white;" | {{·}} <!-- [[:en:Circuit Switched Data]] -->''GSM CSD''
| style="text-align:center;" colspan="2" | 9,6
|-
| style="border:solid 1px white; border-right:inherit; background:white;" | {{·}} <!-- [[:en:Cellular digital packet data]] -->''CDPD''
| colspan="2" style="text-align:center;" | até 19,2
|-
| style="border:solid 1px white; border-right:inherit; background:white;" | {{·}} [[General Packet Radio Service|''GSM GPRS'']] (''2.5G'')
| colspan="2" style="text-align:center;" | de 56 à 115
|-
| style="border:solid 1px white; border-right:inherit; background:white;" | {{·}} [[Enhanced Data rates for GSM Evolution|''GSM EDGE'']] (''2.75G'')
| colspan="2" style="text-align:center;" | até 237
|}

{| class="wikitable" style="float:left; margin-top:5px; margin-right:15px; line-height:1.2em;"
|+ style="padding-bottom:1px;" | [[3G|Terceira geração (''3G'')]] <span style="font-weight:normal">(desde 2001)</span>
|- style="font-style:italic; padding-top:1px; padding-bottom:1px; line-height:0.9em; font-size:90%;"
| style="font-weight:normal; border:solid 1px white; border-right:inherit; background:white; text-align:right;" | Taxas de dados em {{transl|en|''megabits''}} por segundo (''Mbps'')
! style="font-weight:normal; border-bottom:solid 1px #888888;" | {{transl|en|''downstream''}}
! style="font-weight:normal; border-bottom:solid 1px #888888;" | {{transl|en|''upstream''}}
|-
| style="border:solid 1px white; border-right:inherit; background:white;"| {{·}} ''UMTS W-CDMA''
| colspan="2" style="text-align:center;"| 0,4
|-
| style="border:solid 1px white; border-right:inherit; background:white;"| {{·}} [[HSPA|''UMTS HSPA'']]
|align=center | 14,4
|align=center | 5,8
|-
| style="border:solid 1px white; border-right:inherit; background:white;" | {{·}} [[Universal Mobile Telecommunications System|''UMTS TDD'']]
| colspan="2"  style="text-align:center; border-bottom:solid 1px #888888;"| 16
|-
| style="border:solid 1px white; border-right:inherit; background:white;"| {{·}} [[CDMA2000|''CDMA2000 1xRTT'']]
|align=center | 0,3
|align=center | 0,15
|-
| style="border:solid 1px white; border-right:inherit; background:white;" | {{·}} [[CDMA2000|''CDMA2000 EV-DO'']]
|style="border-bottom:solid 1px #888888;" | 2,5 à 4,9
|style="border-bottom:solid 1px #888888;" | 0,15 à 1,8
|-
| style="border:solid 1px white; border-right:inherit; background:white;" | {{·}} [[Enhanced Data rates for GSM Evolution|''GSM EDGE-Evolution'']]
|align=center | 1,6
|align=center | 0,5
|}

{| class="wikitable" style="float:left; width:auto; max-width:281px; margin-top:5px; margin-right:10px; line-height:1.3em;"
|+ style="padding-bottom:1px;" | [[4G|Quarta geração (''4G'')]] <span style="font-weight:normal">(desde 2006)</span>
|- style="font-style:italic; padding-top:1px; padding-bottom:1px; line-height:0.8em; font-size:90%;"
| colspan="2"  style="font-weight:normal; border:solid 1px white; border-right:inherit; background:white; text-align:right;" | Taxas de dados em {{transl|en|''megabits''}} por segundo (''Mbps'')
! style="font-weight:normal;" | {{transl|en|''downstream''}}
! style="font-weight:normal;" | {{transl|en|''upstream''}}
|-
| style="border:solid 1px white; background:white;" | {{·}}
| style="border:solid 1px white; border-right:inherit; background:white;"| [[HSPA+]]
| align=center | 21 à 672
| align=center nowrap | 5,8 à 168
|- valign=top
| style="border:solid 1px white; background:white;"| {{·}}
| style="white-space:nowrap; border:solid 1px white; border-right:inherit; background:white;" | [[WiMAX|''
WiMax'' móvel]] (802.16)
| align=center | 37 à 365
| align=center | 17 à 376
|-
| style="border:solid 1px white; background:white;" | {{·}}
| style="border:solid 1px white; border-right:inherit; background:white;" | [[Long Term Evolution|''LTE'']]
| align=center nowrap | 100 à 300
| align=center | 50 à 75
|- valign=top
| style="border:solid 1px white; background:white;" | {{·}}
| style="border:solid 1px white; background:white; border-right:inherit;"| <!-- [[:en:LTE Advanced]] -->''LTE Advanced'':
| style="text-align:center; white-space:nowrap;" colspan="2" |
|-
| style="border:solid 1px white; background:white;"|
| style="border:solid 1px white; border-right:inherit; background:white;"| {{·}} movendo-se em velocidades mais altas
| style="text-align:center;" colspan="2"| 100
|-
| style="border:solid 1px white; background:white;"|
| style="border:solid 1px white; border-right:inherit; background:white;"| {{·}} não se movendo ou se movendo em velocidades mais baixas
| style="text-align:center;" colspan="2"| até 1000
|-
| style="border:solid 1px white; background:white;"| {{·}}
| style="border:solid 1px white; border-right:inherit; background:white;"| <!-- [[:en:IEEE 802.20]] -->''MBWA'' (802.20)
| style="text-align:center;" colspan="2"| 80
|}

{{Limpar}}

As taxas de dados {{transl|en|''downstream''}} (para o usuário) e {{transl|en|''upstream''}} (para a {{transl|en|''Internet''}}) descritas são taxas de pico (ou máximas) e os usuários finais, normalmente, experimentarão taxas de dados mais baixas.

O [[WiMAX|''WiMax'']] foi originalmente desenvolvido para fornecer serviço fixo sem fio (a mobilidade sem fio adicionada em 2005). ''CDPD'', ''CDMA2000'' ''EV-DO'' e ''MBWA'' não estão mais sendo desenvolvidos ativamente.

Em 2011, 90% da população mundial vivia em áreas com cobertura ''2G'', enquanto 45% vivia em áreas com cobertura ''2G'' e ''3G''.<ref name=ITU-ITCFacts>{{citar web
|url=http://www.itu.int/ITU-D/ict/facts/2011/material/ICTFactsFigures2011.pdf
|título=The world in 2011: ITC facts and figures
|títulotrad=O mundo em 2011: fatos e números da ''ITC''
|língua=en
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20120510070621/http://www.itu.int/ITU-D/ict/facts/2011/material/ICTFactsFigures2011.pdf
|urlmorta=sim
|arquivo-data=10-05-2012
|publicado=União internacional de telecomunicações (''ITU'')
|local=Genebra
|ano=2011}}</ref>

O ''5G'' foi projetado para ser mais rápido e ter menor latência do que seu antecessor, o ''4G''. Pode ser usado para banda larga móvel em ''smartphones'' ou ''modems'' separados que emitem ''WiFi'' ou podem ser conectados via ''USB'' a um computador, ou para ''wireless'' fixo.

==== Sem fio fixo ====

São conexões de acesso à {{transl|en|''Internet''}} <!-- [[:en:Fixed wireless]] -->sem fio fixas que não usam um satélite nem são projetadas para suportar equipamentos em movimento (como {{transl|en|''smartphones''}}). Devido ao uso de [[Customer Premises Equipment|equipamentos dentro das instalações do cliente]], não podem ser movidas por uma área geográfica significativa sem perder o sinal de cobertura do ''ISP''. Banda larga sem fio de micro ondas ou ''[[5G]]'' podem ser usadas para redes sem fio fixas.

===== ''WiMAX'' =====

A interoperabilidade mundial para acesso via microondas (''[[WiMAX]]'') é um conjunto de implementações interoperáveis de padrões de rede sem fio da família <!-- [[:en:IEEE 802.16]] -->''IEEE'' 802.16 certificado pelo {{transl|en|''Forum''}} ''WiMAX''. Ele permite "o fornecimento de acesso de banda larga sem fio de [[Last mile|última milha]] como uma alternativa ao cabo e à ''DSL''".<ref>{{citar web
|url=http://www.wimaxforum.org/technology/
|título=WiMax Forum – Technology
|acessodata=08-06-2021
|urlmorta=sim
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20080722062158/http://www.wimaxforum.org/technology/
|arquivo-data=22-07-2008}}</ref> O padrão ''IEEE'' 802.16 original, agora chamado de "''WiMAX'' fixo", foi publicado em 2001 e fornecia taxas de dados de 30 à 40 {{transl|en|''megabits''}} por segundo.<ref>{{citar web
|url=http://www.itbusinessedge.com/cm/community/features/interviews/blog/speeding-up-wimax/?cs=40726
|título=Speeding up WiMax
|língua=en
|títulotrad=Acelerando o ''WiMax''
|autor=Carl Weinschenk
|data=16-04-2010
|obra=IT Business Edge
|citação=Hoje, o sistema ''WiMax'' inicial é projetado para fornecer taxas de dados de 30 a 40 ''megabits'' por segundo.
|acessodata=08-06-2021
|urlmorta=sim
|arquivo-url= https://web.archive.org/web/20110905081903/http://www.itbusinessedge.com/cm/community/features/interviews/blog/speeding-up-wimax/?cs=40726
|arquivo-data=05-09-2011}}</ref> O suporte à mobilidade foi adicionado em 2005. Uma atualização de 2011 fornece taxas de dados de até 1 {{transl|en|''gigabit''}} por segundo para estações fixas. O ''WiMax'' oferece uma rede de área metropolitana com um raio de sinal de cerca de 50 quilômetros (30 milhas), ultrapassando de longe o alcance sem fio de 30 metros (100 pés) de uma [[rede de área local]] (''LAN'') ''[[Wi-Fi]]'' convencional. Os sinais ''WiMAX'' também penetram nas paredes dos edifícios com muito mais eficácia do que o ''Wi-Fi''. O ''WiMAX'' é mais, frequentemente, usado como um padrão sem fio fixo.

O 802.11a/b/g/n/ac tradicional é um serviço omnidirecional não licenciado projetado para abranger entre 100 e 150 metros (300 à 500 pés). Ao focar o sinal de rádio usando uma [[Antenas direcionais|antena direcional]] (onde permitido pelos regulamentos), o 802.11 pode operar de forma confiável em uma distância de muitos quilômetros (milhas), embora os requisitos de linha de visão da tecnologia dificultem a conectividade em áreas com terreno montanhoso ou densamente folheado. Além disso, em comparação com a conectividade com fio, existem riscos de segurança (a menos que protocolos de segurança robustos estejam ativados). As taxas de dados são, geralmente, mais lentas (2 à 50 vezes mais lentas) e a rede pode ser menos estável (devido à interferência de outros dispositivos sem fio e outras redes, clima e problemas de campo de "visão").<ref>{{citar livro
|título=Certified wireless network administrator official study guide
|títulotrad=Guia de estudo oficial do administrador de rede sem fio certificado
|língua=en
|url=https://books.google.com/books?id=QnMunBGVDuMC&q=cwna+official+study+guide
|acessodata=08-06-2021
|autor=Joshua Bardwell
|autor2=Devin Akin
|página=418
|publicado=[[S&P Global|''McGraw-Hill'']]
|ano=2005
|edição=3ª
|isbn=978-0-07-225538-6<!-- |urlmorta=live -->
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20170109135240/https://books.google.com/books?id=QnMunBGVDuMC&printsec=frontcover&dq=cwna+official+study+guide&hl=en&ei=EJaXTpSaFMPSiALTu4HCDQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CDAQ6AEwAA#v=onepage&q&f=false
|arquivo-data=09-01-2017}}
</ref>

Com a crescente popularidade de dispositivos de consumo não relacionados operando na mesma banda de 2,4 ''GHz'', muitos provedores migraram para a <!-- [[:en:List_of_WLAN_channels#5_GHz_(802.11a/h/j/n/ac/ax)]] -->
banda ''ISM'' de 5 ''GHz''. Se o provedor de serviços detém a licença de espectro necessária, ele também pode reconfigurar várias marcas de {{transl|en|''hardware''}} ''Wi-Fi'' de mercado para operar em sua própria banda, em vez das lotadas não licenciadas. O uso de frequências mais altas traz várias vantagens:

* os órgãos reguladores, normalmente, permitem mais potência e o uso de (melhores) antenas direcionais.
* existe muito mais largura de banda para compartilhar, permitindo melhor rendimento e melhor coexistência.
* há menos dispositivos de consumo que operam em 5 ''GHz'' do que em 2,4 ''GHz'', portanto, menos interferentes estão presentes.
* os comprimentos de onda mais curtos não se propagam tão bem através de paredes e outras estruturas (logo, pouquíssimos são os vazamentos de interferência para fora das casas dos consumidores).

Tecnologias proprietárias, como a
<!-- [[:en:Cambium Networks]] -->''Motorola Canopy & Expedience'', podem ser usadas por um ''WISP'' para oferecer acesso sem fio à mercados rurais e outros mercados que são difíceis de alcançar usando ''Wi-Fi'' ou ''WiMAX''. Existem várias empresas que fornecem este serviço.<ref>{{citar web
|url=http://www.wispa.org/directories/member-directory
|título=Member directory
|títulotrad=Lista de membros
|língua=en
|urlmorta=sim
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20170220031021/http://www.wispa.org/Directories/Member-Directory
|arquivo-data=20-02-2017
|publicado=Associação de provedores de serviços de ''Internet'' sem fio ('' WISPA '')
|acessodata=08-06-2021}}</ref>

===== Serviço de distribuição local multiponto (''LMDS'') =====

O [[LMDS|serviço de distribuição local multiponto (''LMDS'')]] é uma tecnologia de acesso sem fio de banda larga que usa sinais de micro-ondas operando entre 26 e 29 ''GHz''.<ref>{{citar web
|url=http://www.cse.wustl.edu/~jain/cis788-99/ftp/lmds/index.html
|título=Local multipoint distribution service (''LDMS'')
|títulotrad=Serviço de distribuição local multiponto ('' LDMS '')
|língua=en
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|arquivo-data=10-10-2012
|autor=Vinod Tipparaju
|data=23-11-1999
|acessodata=08-06-2021}}</ref> Originalmente projetado para transmissão de televisão digital (''DTV''), é concebido como uma tecnologia ponto a multiponto sem fio fixa para utilização na última milha. As taxas de dados variam de 64 {{transl|en|''kilobits''}} por segundo à 155 {{transl|en|''megabits''}} por segundo.<ref>{{citar web
|url=http://www.angelfire.com/nd/ramdinchacha/DEC00.html
|título=LMDS: broadband out of thin air
|língua=en
|títulotrad=''LMDS'': banda larga do nada
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20140415040102/http://www.angelfire.com/nd/ramdinchacha/DEC00.html |arquivo-data=15-04-2014
|autor=Niraj K Gupta
|obra=My cell, voice & data
|data=dezembro de 2000
|acessodata=08-06-2021}}</ref>  A distância é, normalmente, limitada à cerca de 1,5 milhas (2,4 quilômetros), mas {{transl|en|''links''}} de até 5 milhas (8 quilômetros) da estação base são possíveis em algumas circunstâncias.<ref>{{citar web
|url=http://www.ijest.info/docs/IJEST09-01-01.pdf
|título=Review and analysis of local multipoint distribution system (LMDS) to deliver voice, data, Internet and video services
|língua=en
|títulotrad=Revisão e análise do sistema de distribuição multiponto local (''LMDS'') para fornecer serviços de voz, dados, ''Internet'' e vídeo
|autor=S.S. Riaz Ahamed
|publicado=Jornal internacional de ciência e tecnologia de engenharia
|volume=1
|número=1
|data=outubro de 2009
|páginas=1 à 7
|acessodata=08-06-2021}}</ref>

O ''LMDS'' foi superado em potencial tecnológico e comercial pelos padrões ''LTE'' e ''WiMAX''.

=== Redes de acesso híbrido ===

<!-- {{See also|[[:en:Hybrid Access Networks|Redes de acesso híbrido]]}} -->

Em algumas regiões, principalmente em áreas rurais, o comprimento das linhas de cobre torna difícil para as operadoras de rede fornecer serviços de alta largura de banda. Uma alternativa é combinar uma rede de acesso fixo, normalmente [[Digital Subscriber Line|''xDSL'']], com uma rede sem fio, geralmente [[Long Term Evolution|''LTE'']]. O <!-- [[:en:Broadband Forum]] -->fórum da banda larga padronizou uma arquitetura para tais redes de acesso híbrido.

=== Alternativas não comerciais para uso de serviços de {{transl|en|''Internet ''}} ===

{{See also|Projeto Loon}}

==== Redes sem fio de movimentos comunocêntricos ====

A implantação de vários pontos de acesso ''Wi-Fi'' adjacentes, às vezes, é usada para criar <!-- [[:en:Municipal wireless network]] -->redes sem fio em toda a cidade.<ref>{{Citation
|url=http://www.wi-fi.org/discover-and-learn
|título=Discover and learn
|língua=en
|títulotrad=Descubra e aprenda
|publicado=''The Wi-Fi Alliance''
|acessodata=09-06-2021
|urlmorta=sim
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20120510032811/http://www.wi-fi.org/discover-and-learn
|arquivo-data=10-05-2012}}
</ref> Geralmente é solicitada, pelo município local, à ''WISP''s comerciais.

Os [[Grassroots|movimentos comunocêntricos]] também levaram à ampla implantação de <!-- [[:en:Wireless community network]] -->redes comunitárias sem fio em vários países, tanto em desenvolvimento quanto desenvolvidos. As instalações rurais de ''ISP''s sem fio, normalmente, não são comerciais por natureza. Em vez disso, são uma colcha de retalhos de sistemas construídos por amadores montando antenas em [[Torres e antenas de rádio|torres e mastros de rádio]], [[silo]]s de armazenamento agrícola, árvores muito altas ou quaisquer outros objetos altos disponíveis.

Onde a regulamentação do espectro de rádio não é amigável à comunidade, ou os canais estão lotados ou quando o equipamento não pode ser fornecido pelos residentes locais, a comunicação <!-- [[:en:Free-space_optical_communication#LEDs]] -->óptica em espaço livre também pode ser implantada, de maneira semelhante, para transmissão ponto a ponto no ar (em vez de cabo de fibra óptica).

==== Rádio pacote ====

<!-- {{Main|:en:Packet radio|:en:AMPRNet}} -->

O <!-- [[:en:Packet radio]] -->rádio pacote conecta computadores ou redes inteiras operadas por rádios amadores com a opção de acesso à {{transl|en|''Internet''}}. Observe que, de acordo com as regras regulatórias descritas na licença ''HAM'', o acesso à {{transl|en|''Internet''}} e ao correio eletrônico deve estar estritamente relacionado às atividades de amadores de {{transl|en|''hardware''}}.

==== ''Sneakernet'' ====

{{Main|Sneakernet}}

Em uma rede (de trabalho) como na [[Internet|{{transl|en|''Internet''}}]] ou [[Ethernet|{{transl|en|''ethernet''}}]], o termo [[Tongue-in-cheek|"língua na bochecha"]] (uma brincadeira irônica) refere-se ao uso do tênis como mecanismo de transporte de dados.

Para quem não tem acesso ou não pode pagar a banda larga em casa, o {{transl|en|''download''}} de grandes arquivos e a disseminação da informação se dá por transmissão através das redes do local de trabalho ou da biblioteca, levado para casa e compartilhado com os vizinhos por {{transl|en|''sneakernet''}}. O cubano <!-- [[:en:El Paquete Semanal]] -->''El Paquete Semanal'' é um exemplo organizado disso.

Existem vários aplicativos ponto a ponto descentralizados e tolerantes à atrasos que visam automatizar isso totalmente. Esses aplicativos utilizam qualquer interface disponível, tanto as do tipo sem fio (como ''bluetooth'', ''Wi-Fi'', ''P2P'' ou ''hotspots'') quanto as do tipo fisicamente conectadas (armazenamento ''USB'', ''Ethernet'', etc.).

As {{transl|en|''Sneakernets''}} também podem ser usadas em conjunto com a transferência de dados da rede de computadores para aumentar a segurança dos dados ou o rendimento geral para os casos de uso de conjuntos de dados extremamente grandes. A inovação continua na área até hoje. Por exemplo, a ''AWS'' anunciou recentemente o ''Snowball'' e o processamento de dados em massa também é feito de maneira semelhante por muitos institutos de pesquisa e agências governamentais.

== Preços e gastos ==

<!-- [[Imagem:Broadband Affordability.png|thumb|400px|<div style="text-align: center;">'''Acessibilidade da banda larga em 2011'''</div><small>Este mapa apresenta uma visão geral da acessibilidade da banda larga, como a relação entre a renda média anual ''per capita'' e o custo de uma assinatura de banda larga (dados referentes à 2011). Fonte: Geografias da Informação no Instituto de ''Internet'' de ''Oxford''.<ref name=InternetPopulation2011>{{citar web
|url=http://geography.oii.ox.ac.uk/#broadband-affordability
|título=Broadband affordability
|títulotrad=Acessibilidade da banda larga
|língua=en
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20140614024048/http://geography.oii.ox.ac.uk/
|arquivo-data=14-06-2014
|publicado=Geografias da Informação no Instituto de ''Internet'' de ''Oxford''
|acessodata=10-06-2021}}</ref></small>]] -->

O acesso à {{transl|en|''Internet''}} é limitado pela relação entre preços e recursos disponíveis para gastar. Com relação a este último, estima-se que 40% da população mundial tem menos de US $ 20 por ano disponíveis para gastar em [[tecnologias da informação e comunicação]] (TICs).<ref name="HilbertWD38,5">{{citar periódico
|doi=10.1016/j.worlddev.2009.11.019
|volume=38
|número=5
|título=When is cheap, cheap enough to bridge the digital divide? Modeling income related structural challenges of technology diffusion in Latin America
|língua=en
|títulotrad=Quando é barato, é barato o suficiente para eliminar a exclusão digital? Modelagem de desafios estruturais da difusão de tecnologia na América Latina relacionados à renda
|ano=2010
|periódico=World development
|páginas=756 à 770
|sobrenome=Hilbert
|nome=Martin
|url=http://www.martinhilbert.net/CheapEnoughWD_Hilbert_pre-print.pdf<!-- |urlmorta=live -->
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20160706014401/http://martinhilbert.net/CheapEnoughWD_Hilbert_pre-print.pdf
|arquivo-data=06-07-2016}}
</ref> No México, os 30% mais pobres da sociedade contam com uma estimativa de US$ 35 por ano (US$ 3 por mês) e no Brasil, os 22% mais pobres da população contam com apenas US$ 9 por ano para gastar em TICs (US$ 0,75 por mês). Da América Latina, sabe-se que a fronteira entre as TICs como um <!-- [[:en:Necessity good]] -->bem de necessidade e as TICs como um <!-- [[:en:Luxury goods]] -->bem de luxo gira em torno do “número mágico” de US$ 10 por pessoa por mês, ou US$ 120 por ano.<ref name="HilbertWD38,5"/> Esta é a quantidade de gastos com TICs que as pessoas consideram uma necessidade básica. Os preços atuais de acesso à  {{transl|en|''Internet''}} excedem amplamente os recursos disponíveis em muitos países.

Os usuários {{transl|en|''dial-up''}} pagam os custos para fazer chamadas locais ou de longa distância, geralmente pagam uma taxa de assinatura mensal e podem estar sujeitos à cobranças
adicionais, de seu ''ISP'', por minuto ou baseadas no tráfego e limites de tempo de conexão. Embora menos comum hoje do que no passado, algum acesso {{transl|en|''dial-up''}} é oferecido "gratuitamente" em troca de assistir à anúncios, em {{transl|en|''banner''}}s, como parte do serviço {{transl|en|''dial-up''}}. <!-- [[:en:NetZero]] -->''NetZero'', <!-- [[:en:Kmart#Former]] -->''BlueLight'', <!-- [[:en:Juno Online Services]] -->''Juno'', <!-- [[:en:Internet_in_New_Zealand#Free_ISPs]] -->''Freenet'' (''NZ'') e <!-- [[:en:Free-net]] -->''Free-nets'' são exemplos de serviços que oferecem acesso gratuito. Algumas <!-- [[:en:Wireless community network]] -->redes comunitárias sem fio continuam a tradição de fornecer acesso gratuito à {{transl|en|''Internet''}}.

O acesso à {{transl|en|''Internet''}} em banda larga fixa é frequentemente vendido sob um modelo de preço "ilimitado" ou de taxa fixa. O preço é determinado pela taxa máxima de dados escolhida pelo cliente, em vez de uma tarifa por minuto ou baseada no tráfego. Tarifas por minuto, com base no tráfego e com limites de tráfego são comuns para o acesso à {{transl|en|''Internet''}} via banda larga móvel.

Serviços de {{transl|en|''Internet''}} como ''[[Facebook]]'', [[Wikipédia]] e ''[[Google]]'' criaram programas especiais de parcerias, com [[Operador de rede móvel|operadoras de rede móvel (OMRs)]], para introduzir uma [[Zero-rating|taxa zero]] de custo para seus dados, como um meio de fornecer seus serviços de forma mais ampla aos mercados em desenvolvimento.<ref>{{citar web
|url=https://www.newschallenge.org/challenge/2014/feedback-review/zero-rating-development-darling-or-net-neutrality-nemesis
|título=Zero-rating: Development darling or Net neutrality nemesis?
|títulotrad=Taxa zero: a querida do desenvolvimento ou a ''Nêmesis'' da neutralidade da ''Internet''?
|língua=en
|acessodata=10-06-2021
|sobrenome=McDiarmid
|nome=Andrew
|publicado=''Knight news challenge''
|data=18-03-2014
|urlmorta=sim
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20140808054736/https://www.newschallenge.org/challenge/2014/feedback-review/zero-rating-development-darling-or-net-neutrality-nemesis
|arquivo-data=08-08-2014}}</ref>

Com o aumento da demanda do consumidor por conteúdo de transmissao ({{transl|en|''streaming''}}), como vídeo sob demanda e compartilhamento de arquivos ponto a ponto, a demanda por largura de banda aumentou rapidamente e, para alguns ''ISP''s, o modelo de preço fixo pode se tornar insustentável. No entanto, com custos fixos estimados para representar 80 à 90% do custo de fornecimento de serviço de banda larga, o custo marginal para transportar tráfego adicional é baixo. A maioria dos ''ISP''s não divulga seus custos, mas o custo para transmitir um {{transl|en|''gigabyte''}} de dados em 2011 foi estimado em cerca de US$ 0,03.<ref>{{citar web
|url=https://www.theglobeandmail.com/news/technology/gadgets-and-gear/hugh-thompson/what-is-a-fair-price-for-internet-service/article1890596/
|título=What is a fair price for Internet service?
|língua=en
|títulotrad=Qual é o preço justo para um serviço de ''Internet''?
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20120209005530/http://www.theglobeandmail.com/news/technology/gadgets-and-gear/hugh-thompson/what-is-a-fair-price-for-internet-service/article1890596/
|arquivo-data=09-12-2012
|autor=Hugh Thompson
|publicado=''Globe and Mail''
|local=Toronto
|data=01-02-2011
|acessodata=10-06-2021}}</ref>

Alguns ''ISP''s estimam que um pequeno número de seus usuários consome uma porção desproporcional da largura de banda total. Em resposta, alguns ''ISP''s estão considerando, experimentando ou implementaram combinações de preços com base no tráfego, hora do dia ou preços de "pico" e "fora do pico" e limites de largura de banda ou tráfego. Outros afirmam que, como o custo marginal de largura de banda extra é muito pequeno, com 80 à 90 por cento dos [[Custo fixo|custos fixos]], independentemente do nível de uso, essas etapas são desnecessárias ou motivadas por outras preocupações além do custo de entrega de largura de banda ao usuário final.<ref name=Hansell-2008>
{{citar jornal
|nome=Saul
|sobrenome=Hansell
|url=http://bits.blogs.nytimes.com/2008/01/17/time-warner-download-too-much-and-you-might-pay-30-a-movie/?ref=technology
|título=Time Warner: download too much and you might pay US$30 a movie
|língua=en
|títulotrad=''Time Warner'': baixe demais e talvez você tenha que pagar US$ 30 por filme
|publicado=''[[The New York Times]]''
|data=17-01-2008
|acessodata=06-06-2009
|urlmorta=sim
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20090126061232/http://bits.blogs.nytimes.com/2008/01/17/time-warner-download-too-much-and-you-might-pay-30-a-movie/?ref=technology
|arquivo-data=26-01-2009}}</ref><ref>{{citar web
|url=http://www.comparebroadband.com.au/article_64_On--and-Off-Peak-Quotas.htm
|título=On and off-peak quotas
|títulotrad=Cotas de pico e fora de pico
|língua=en
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20120331205209/http://www.comparebroadband.com.au/article_64_On--and-Off-Peak-Quotas.htm
|arquivo-data=31-03-2012
|obra=Compare Broadband
|data=12-07-2009
|acessodata=10-06-2021}}</ref><ref>{{citar web
|nome=Leslie
|sobrenome=Cauley
|título=Comcast opens up about how it manages traffic
|títulotrad=A ''Comcast'' fala sobre como gerencia o tráfego
|url=https://abcnews.go.com/Technology/Story?id=4692338&page=1
|publicado=''ABC News''
|data=20-04-2008<!-- |urlmorta=live -->
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20110215205818/https://abcnews.go.com/Technology/story?id=4692338&page=1
|arquivo-data=15-02-2011
|acessodata=10-06-2021}}
</ref>

No Canadá, <!-- [[:en:Rogers Hi-Speed Internet]] -->a ''Rogers Hi-Speed Internet'' e a ''[[Bell Canada]]'' impuseram <!-- [[:en:Data cap]] -->limites de dados.<ref name=Hansell-2008/> Em 2008, a [[WarnerMedia|''Time Warner'']] começou a experimentar preços baseados no uso (em ''Beaumont'', Texas)<ref>
{{citar revista
|nome=Tom
|sobrenome=Lowry
|título=Time Warner Cable expands Internet usage pricing
|língua=en
|títulotrad=''Time Warner Cable'' expande "preço com base no uso de ''Internet''"
|url=http://www.businessweek.com/technology/content/mar2009/tc20090331_726397.htm?campaign_id=rss_daily
|revista=''[[Bloomberg Businessweek]]''
|data=31-03-2009
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|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20090524225332/http://www.businessweek.com/technology/content/mar2009/tc20090331_726397.htm?campaign_id=rss_daily
|arquivo-data=24-05-2009
|acessodata=10-06-2021}}
</ref> e, em 2009, empenhou-se para expandir tal prática na área de [[Rochester (Nova Iorque)]]. Entretanto, encontrou resistência pública e abandonou a aplicação.<ref>{{citar web
|nome=Evan
|sobrenome=Axelbank
|título=Time Warner drops Internet plan
|língua=en
|títulotrad=''Time Warner'' descarta plano de ''Internet''
|url=http://rochesterhomepage.net/fulltext?nxd_id=85011 |publicado=''Rochester Homepage''
|data=16-04-2009
|acessodata=06-12-2010
|urlmorta=sim
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20130604031655/http://rochesterhomepage.net/fulltext?nxd_id=85011
|arquivo-data=04-06-2013}}</ref> Em 1 de agosto de 2012 (em [[Nashville|''Nashville'', ''Tennessee'']]) e em 1 de outubro de 2012 (em [[Tucson|''Tucson'', ''Arizona'']]), a ''Comcast'' começou os testes que impõem limites de dados. Em ''Nashville'', exceder o limite de 300 {{transl|en|''gigabytes''}} exigia uma compra temporária de 50 {{transl|en|''gigabytes''}} de dados adicionais.<ref>{{citar web
|url=http://www.webpronews.com/comcast-begins-capping-data-in-the-u-s-2012-09
|título=Comcast begins capping data in the U.S.
|língua=en
|títulotrad=A ''Comcast'' começa a limitar os dados nos Estados Unidos da América
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20130313073312/http://www.webpronews.com/comcast-begins-capping-data-in-the-u-s-2012-09
|arquivo-data=13-03-2013
|autor=Sean Patterson
|website=''Web Pro News''
|data=19-09-2012
|acessodata=10-06-2021}}</ref>

== Exclusão digital ==

<!-- [[Imagem:InternetPenetrationWorldMap.svg|thumb|400px|<div style="text-align: center;">'''[[Lista de países por número de usuários de Internet|Usuários da ''Internet'' em 2015 como porcentagem da população de um país]]'''</div><small>Fonte: [[União Internacional de Telecomunicações]].<ref name=ITU-IndividualsUsingTheInternet>{{citar web
|url=http://www.itu.int/en/ITU-D/Statistics/Documents/statistics/2013/Individuals_Internet_2000-2012.xls
|urlmorta=sim
|título=Percentage of individuals using the Internet 2000–2012
|língua=en
|títulotrad=Porcentagem de pessoas que usam a ''Internet'' de 2000 à 2012
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20140209141641/http://www.itu.int/en/ITU-D/Statistics/Documents/statistics/2013/Individuals_Internet_2000-2012.xls
|arquivo-data=09-02-2014
|publicado=[[União Internacional de Telecomunicações]]
|local=Genebra
|data=junho de 2013
|acessodata=11-06-2021}}</ref></small>]]

[[Imagem:FixedBroadbandInternetPenetrationWorldMap.svg|thumb |400px |<div style="text-align: center;">'''[[Lista de países por número de assinaturas de Internet de banda larga|Assinaturas de ''Internet'' de banda larga fixa em 2012]]<br />como porcentagem da população de um país '''</div>Fonte: [[União Internacional de Telecomunicações]].<ref name="FixedBroadbandITUDynamic2012">{{citar web
|url=http://www.itu.int/ITU-D/ICTEYE/Reporting/DynamicReportWizard.aspx
|urlmorta=sim
|título=Fixed (wired)-broadband subscriptions per 100 inhabitants 2012
|língua=en
|títulotrad=Assinaturas de banda larga fixa (com fio) por 100 habitantes 2012
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20170710054412/http://www.itu.int/ITU-D/ICTEYE/Reporting/DynamicReportWizard.aspx
|arquivo-data=10-07-2017
|obra=Relatório dinâmico, ITU ITC EYE
|publicado=[[União Internacional de Telecomunicações]]
|acessodata=11-06-2021}}</ref>]]

[[Imagem:MobileBroadbandInternetPenetrationWorldMap.svg|thumb |400px |<div style="text-align: center;">'''Assinaturas de ''Internet'' de banda larga móvel em 2012 <br />como porcentagem da população de um país'''</div>Fonte: [[União Internacional de Telecomunicações]].<ref name="MobleBroadbandITUDynamic2012">{{citar web
|url=http://www.itu.int/ITU-D/ICTEYE/Reporting/DynamicReportWizard.aspx
|urlmorta=sim
|título=Active mobile-broadband subscriptions per 100 inhabitants 2012
|língua=en
|títulotrad=Assinaturas de banda larga móvel ativas por 100 habitantes - 2012
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20170710054412/http://www.itu.int/ITU-D/ICTEYE/Reporting/DynamicReportWizard.aspx
|arquivo-data=10-07-2017
|obra=Relatório dinâmico, ITU ITC EYE
|publicado=[[União Internacional de Telecomunicações]]
|acessodata=11-06-2021}}</ref>]]

[[Imagem:BandwidthInequality1986-2014.jpg|thumb|400px|A exclusão digital medida em termos de largura de banda não está diminuindo, mas flutuando para cima e para baixo. Coeficientes de Gini para capacidade de telecomunicação (em {{transl|en|''kilobits''}} por segundo) entre indivíduos em todo o mundo.<ref name="HilbertBitsDivide"/>]] -->

Apesar de seu tremendo crescimento, o acesso à {{transl|en|''Internet''}} não é distribuído igualmente dentro ou entre os países.<ref name=ITU-ICTStats>{{citar web
|url=http://www.itu.int/ITU-D/ict/statistics/at_glance/KeyTelecom.html
|urlmorta=sim
|título=Internet users
|língua=en
|títulotrad=Usuários de internet
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20130303061300/http://www.itu.int/ITU-D/ict/statistics/at_glance/KeyTelecom.html
|arquivo-data=03-03-2013
|obra=Indicadores-chave de TIC para as regiões ''ITU''/''BDT''
|publicado=[[União Internacional de Telecomunicações]] (''ITU'')
|local=Genebra
|data=16-11-2011
|acessodata=11-06-2021}}</ref><ref name=HRJ-24-1>{{citar periódico
|autor=Amir Hatem Ali, A.
|url=http://harvardhrj.com/wp-content/uploads/2009/09/185-220.pdf
|urlmorta=sim
|título=The power of social media in developing nations
|língua=en
|títulotrad=O poder da mídia social nas nações em desenvolvimento
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20121114083745/http://harvardhrj.com/wp-content/uploads/2009/09/185-220.pdf
|arquivo-data=14-11-2012
|periódico=Jornal de direitos humanos
|publicado=Faculdade de direito de ''Harvard''
|volume=24
|número=1
|ano=2011
|páginas=185 à 219
|acessodata=11-06-2021}}</ref> A [[exclusão digital]] refere-se à “lacuna entre as pessoas com acesso efetivo às [[tecnologias de informação e comunicação]] (TIC) e aquelas com acesso muito limitado ou nenhum”. A lacuna entre as pessoas com acesso à {{transl|en|''Internet''}} e as que não têm é um dos muitos aspectos da exclusão digital.<ref name=Wattal-Jan2011>{{citar web
|sobrenome1=Wattal
|nome1=S.
|nome2=Yili
|sobrenome2=Hong
|sobrenome3=Mandviwalla
|nome3=M.
|sobrenome4=Jain
|nome4=A.
|url=http://ieeexplore.ieee.org/xpl/freeabs_all.jsp?arnumber=5718600
|título=Technology diffusion in the society: analyzing digital divide in the context of social class
|língua=en
|títulotrad=Difusão da tecnologia na sociedade: analisando a exclusão digital no contexto da classe social
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20130428165655/http://ieeexplore.ieee.org/xpl/freeabs_all.jsp?arnumber=5718600
|arquivo-data=28-04-2013 |obra=Procedimentos da 44ª conferência internacional do Havaí em ciências de sistemas (''HICSS'')
|páginas=1 à 10
|data=janeiro de 2011
|isbn=978-0-7695-4282-9
|acessodata=11-06-2021}}</ref> O fato de alguém ter acesso à {{transl|en|''Internet''}} pode depender muito da situação financeira, da localização geográfica e das políticas governamentais. “As populações de baixa renda, rurais e minoritárias têm recebido um escrutínio especial como os "pobres" tecnológicos.<ref name=McCollum-Spring2011>{{citar web
|sobrenome=McCollum
|nome=S.
|url=https://www.learningforjustice.org/magazine/spring-2011/getting-past-the-digital-divide
|título=Getting past the "digital divide"
|língua=en
|títulotrad=Superando a "exclusão digital"
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20111104020811/http://www.tolerance.org/magazine/number-39-spring-2011/getting-past-digital-divide
|arquivo-data=04-11-2011
|publicado=''Aprendendo por justiça''
|data=outubro de 2011
|acessodata=11-06-2021}}</ref>

As políticas governamentais desempenham um papel tremendo em levar o acesso à {{transl|en|''Internet''}} ou limitá-lo à grupos, regiões e países carentes. Por exemplo, no Paquistão, que segue uma política agressiva de TI com o objetivo de impulsionar sua modernização econômica, o número de usuários da {{transl|en|''Internet''}} cresceu de 133.900 (0,1% da população) em 2000 para 31 milhões (17,6% da população) em 2011.<ref>{{citar web
|url=http://www.itu.int/ITU-D/ict/material/TelecomICT_Indicators_Definition_March2010_for_web.pdf
|título=Definitions of world telecommunication/ICT indicators
|língua=en
|títulotrad=Definições de indicadores mundiais de telecomunicações/TICs
|data=março de 2010
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20141220064242/http://www.itu.int/ITU-D/ict/material/TelecomICT_Indicators_Definition_March2010_for_web.pdf
|arquivo-data=20-12-2014
|publicado=[[União Internacional de Telecomunicações]] (''ITU'')
|acessodata=11-06-2021}}</ref> Na [[Coreia do Norte]], há relativamente pouco acesso à {{transl|en|''Internet''}} devido ao medo dos governos da instabilidade política que pode acompanhar os benefícios do acesso à {{transl|en|''Internet''}} global.<ref>
{{citar jornal
|url=https://query.nytimes.com/gst/fullpage.html?res=9E0CEEDF173FF930A15753C1A9609C8B63&n=Top%2FReference%2FTimes%20Topics%2FPeople%2FK%2FKim%20Jong%20Il
|obra=''[[The New York Times]]''
|título=Link by link: the Internet black hole that is North Korea
|língua=en
|títulotrad=''Link'' por ''link'': o buraco negro da ''Internet'' que é a Coreia do Norte
|nome=Tom
|sobrenome=Zeller Jr
|data=23-10-2006
<!-- |urlmorta=live -->
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20100612014953/http://query.nytimes.com/gst/fullpage.html?res=9E0CEEDF173FF930A15753C1A9609C8B63&n=Top%2FReference%2FTimes%20Topics%2FPeople%2FK%2FKim%20Jong%20Il
|acessodata=11-06-2021
|arquivo-data=12-06-2010}}
</ref>

O [[Embargo dos Estados Unidos a Cuba|embargo comercial dos Estados Unidos da América]] é uma barreira que limita o acesso à
[[Internet em Cuba|{{transl|en|''Internet''}} em Cuba]].<ref name=Press-2011>{{citar web
|url=http://som.csudh.edu/fac/lpress/cuba/chapters/lpdraft2.docx
|título=The state of the Internet in Cuba
|língua=en
|títulotrad=O estado da ''Internet'' em Cuba
|data=janeiro de 2011
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20120425143747/http://som.csudh.edu/fac/lpress/cuba/chapters/lpdraft2.docx
|arquivo-data=25-04-2012
|autor=Larry Press, professor de sistemas de informação da  [[Universidade do Estado da Califórnia|universidade do estado da Califórnia]]
|acessodata=11-06-2011}}</ref>

O acesso à computadores é um fator dominante na determinação do nível de acesso à {{transl|en|''Internet''}}. Em 2011, nos países em desenvolvimento, 25% das famílias tinham um computador e 20% tinham acesso à {{transl|en|''Internet''}}, enquanto nos países desenvolvidos os números eram de 74% representando as famílias que tinham um computador e 71% representando as que tinham acesso à {{transl|en|''Internet''}}.<ref name=ITU-ITCFacts/>A maioria das pessoas nos países em desenvolvimento não tem acesso à {{transl|en|''Internet''}}.<ref>{{citar web
|url=https://www.firstpost.com/tech/news-analysis/most-people-in-developing-countries-have-no-internet-access-facebook-3663131.html
|data=25-02-2015
|título=Most people in developing countries have no Internet access: Facebook
|língua=en
|títulotrad=A maioria das pessoas nos países em desenvolvimento não tem acesso à ''Internet'': ''Facebook''
|acessodata=11-06-2021}}</ref> Cerca de 4 bilhões de pessoas não têm acesso à {{transl|en|''Internet''}}.<ref>{{citar web
|url=https://www.pcmag.com/article2/0,2817,2484734,00.asp
|título=4 billion people still not online
|língua=en
|títulotrad=4 bilhões de pessoas ainda não estão ''online''
|data=27-05-2015
|nome=Stephanie
|sobrenome=Mlot
|publicado=''PCMag''
|acessodata=11-06-2021}}</ref> Quando a compra de computadores foi legalizada em Cuba (em 2007), a propriedade privada de computadores disparou (haviam 630.000 computadores disponíveis na ilha em 2008, um aumento de 23% em relação a 2007).<ref>{{citar livro
|url=https://books.google.com/books?id=Q2qQZfkOCNsC&pg=PA114&lpg=PA114&dq=Private+ownership+of+computers+in+Cuba&source=bl&ots=bKMn5ZraA6&sig=8CcYmtODxcyXSr9LxtjatH_vkdE&hl=en&ei=ydWPTuKbLcaWtweR_qCNDA&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=4&ved=0CDAQ6AEwAw#v=onepage&q=Private%20ownership%20computers&f=false
|língua=en
|títulotrad=Percepções de Cuba: as políticas canadenses e americanas em perspectiva comparativa
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20170109135109/https://books.google.com/books?id=Q2qQZfkOCNsC&pg=PA114&lpg=PA114&dq=Private+ownership+of+computers+in+Cuba&source=bl&ots=bKMn5ZraA6&sig=8CcYmtODxcyXSr9LxtjatH_vkdE&hl=en&ei=ydWPTuKbLcaWtweR_qCNDA&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=4&ved=0CDAQ6AEwAw
|arquivo-data=09-01-2017 |título=Perceptions of Cuba: Canadian and American policies in comparative perspective
|nome=Lana
|sobrenome=Wylie
|publicado=Imprensa da universidade de ''Toronto''
|ano=2010
|página=114
|isbn=978-1-4426-4061-0
|acessodata=11-06-2021}}</ref><ref name="Cuba to keep internet limits">{{citar web
|url=http://www.allbusiness.com/media-telecommunications/internet-www/11795551-1.html
|título=Cuba to keep internet limits
|língua=en
|títulotrad=Cuba manterá os limites de ''Internet''
|publicado=Agência de imprensa francesa (''AFP'')
|data=09-02-2009<!-- |urlmorta=live -->
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20090512025828/http://www.allbusiness.com/media-telecommunications/internet-www/11795551-1.html
|arquivo-data=12-05-2009
|acessodata=11-06-2021}}
</ref>

O acesso à {{transl|en|''Internet''}} mudou a maneira como muitas pessoas pensam e se tornou parte integrante da vida econômica, política e social das pessoas. As Nações Unidas reconheceram que fornecer acesso à {{transl|en|''Internet''}} a mais pessoas no mundo lhes permitirá tirar proveito das “oportunidades políticas, sociais, econômicas, educacionais e de carreira” disponíveis na {{transl|en|''Internet''}}.<ref name=HRJ-24-1/> Vários dos 67 princípios adotados na [[Cúpula Mundial sobre a Sociedade da Informação]], convocada pelas [[Organização das Nações Unidas|Nações Unidas]] em Genebra (2003), tratam diretamente da exclusão digital.<ref name=WSIS-03>{{citar web
|url=http://www.itu.int/wsis/docs/geneva/official/dop.html
|urlmorta=sim
|título=Declaration of principles
|língua=en
|títulotrad=Declaração de princípios
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20131015064756/http://www.itu.int/wsis/docs/geneva/official/dop.html
|arquivo-data=15-10-2013
|obra=''WSIS-03/GENEVA/DOC/4-E''
|publicado=Cúpula mundial sobre a sociedade da informação
|local=Genebra
|data=12-12-2003
|acessodata=11-06-2021}}</ref> Para promover o desenvolvimento econômico e a redução da [[exclusão digital]], <!-- [[:en:National broadband plan]] -->planos nacionais de banda larga foram e estão sendo desenvolvidos para aumentar a disponibilidade de acesso à {{transl|en|''Internet''}} de alta velocidade à preços acessíveis em todo o mundo.

=== O crescimento no número de usuários ===

<!-- {{Main|:en:Global Internet usage}} -->

{{Usuários de Internet no mundo}}

{{Usuários de Internet por região}}

O acesso à {{transl|en|''Internet''}} cresceu de cerca de 10 milhões de pessoas em 1993, para quase 40 milhões em 1995, 670 milhões em 2002 e 2,7 bilhões em 2013.<ref>{{citar web
|url=http://www.itu.int/en/ITU-D/Statistics/Documents/facts/ICTFactsFigures2013-e.pdf
|urlmorta=sim
|título=ITC facts and figures 2013
|língua=en
|títulotrad=Fatos e números da ITC de 2013
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20141230143936/http://www.itu.int/en/ITU-D/Statistics/Documents/facts/ICTFactsFigures2013-e.pdf
|arquivo-data=30-12-2014
|autor=Brahima Sanou
|publicado=Escritório de desenvolvimento de telecomunicações, [[União Internacional de Telecomunicações]] (''ITU'')
|local=Genebra
|data=fevereiro de 2013
|acessodata=12-06-2021}}</ref> Com a <!-- [[:en:Market saturation]] -->saturação do mercado, o crescimento no número de usuários da {{transl|en|''Internet''}} está diminuindo nos países industrializados, mas continua na [[Ásia]],<ref>{{citar web
|url=http://www.synovate.com/changeagent/index.php/site/full_story/the_lives_of_asian_youth/
|título=The lives of Asian youth
|urlmorta=sim
|língua=en
|títulotrad=A vida dos jovens asiáticos
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20090511152234/http://www.synovate.com/changeagent/index.php/site/full_story/the_lives_of_asian_youth
|arquivo-data=11-05-2009
|obra=''Change agent''
|data=agosto de 2005
|acessodata=12-06-2021}}</ref>  [[África]], [[América Latina]], [[Caribe]] e [[Oriente Médio]].

Haviam cerca de 600 milhões de assinantes de banda larga fixa e quase 1 bilhão e 200 milhões de assinantes de banda larga móvel em 2011.<ref>{{citar web
|url=http://gigaom.com/2010/07/09/worldwide-broadband-subscribers/ |website=giga.com
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20170704064425/https://gigaom.com/2010/07/09/worldwide-broadband-subscribers/
|arquivo-data=04-07-2017
|título=Nearly half a billion broadband subscribers
|títulotrad=Quase meio bilhão de assinantes de banda larga
|língua=en
|acessodata=12-06-2021}}</ref> Em países desenvolvidos, as pessoas frequentemente usam redes de banda larga fixa e móvel. Em países em desenvolvimento, a banda larga móvel é frequentemente o único método de acesso disponível.<ref name=ITU-ITCFacts/>

=== Divisão de largura de banda ===

Tradicionalmente, a exclusão é medida em termos do número existente de assinaturas e dispositivos digitais ("tenho e não tenho assinaturas"). Estudos recentes mediram a exclusão digital não em termos de dispositivos tecnológicos, mas em termos da largura de banda existente por indivíduo (em {{transl|en|''kilobits''}} por segundo ''per capita'').<ref name="HilbertBitsDivide">{{citar periódico
|url=http://escholarship.org/uc/item/2jp4w5rq
|doi=10.1016/j.telpol.2016.01.006
|volume=40
|número=6
|título=The bad news is that the digital access divide is here to stay: domestically installed bandwidths among 172 countries for 1986–2014
|títulotrad=A má notícia é que a divisão do acesso digital veio para ficar: larguras de banda instaladas internamente em 172 países para 1986 à 2014
|língua=en
|ano=2016
|periódico=Política de telecomunicações
|páginas=567 à 581
|sobrenome=Hilbert
|nome=Martin<!-- |urlmorta=live -->
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20160604191331/http://escholarship.org/uc/item/2jp4w5rq
|arquivo-data=04-06-2016
|acessodata=12-06-2021}}
</ref><ref name="HilbertInfoInequality">{{citar periódico
|doi=10.1002/asi.23020
|volume=65
|número=4
|título=Technological information inequality as an incessantly moving target: the redistribution of information and communication capacities between 1986 and 2010
|títulotrad=A desigualdade da informação tecnológica como alvo em constante movimento: a redistribuição das capacidades de informação e comunicação entre 1986 e 2010
|língua=en
|ano=2013
|periódico=Jornal da associação de ciência e tecnologia da informação
|páginas=821 à 835
|sobrenome=Hilbert
|nome=Martin
<!-- |s2cid=15820273 -->
|url=http://martinhilbert.net/TechInfoInequality.pdf
<!-- |urlmorta=live -->
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20161027053254/http://www.martinhilbert.net/TechInfoInequality.pdf
|arquivo-data=27-10-2016
|acessodata=12-06-2021}}
</ref> <!-- Conforme mostrado na figura ao lado, -->A exclusão digital em {{transl|en|''kilobits''}} por segundo não está diminuindo monotonicamente, mas reabre a cada nova inovação. Por exemplo, "a difusão massiva da  {{transl|en|''Internet''}} de banda estreita e telefones móveis durante o final dos anos 1990" aumentou a desigualdade digital, bem como "a introdução inicial de ''DSL'' de banda larga e {{transl|en|''modems''}} a cabo durante 2003 e 2004 aumentou os níveis de desigualdade".<ref name="HilbertInfoInequality"/> Isso ocorre porque um novo tipo de conectividade nunca é introduzido de forma instantânea e uniforme para a sociedade como um todo de uma vez, mas se difunde lentamente através das redes sociais. <!-- Conforme mostrado pela Figura, --> Em meados dos anos 2000, a capacidade de comunicação era distribuída de maneira mais desigual do que no final dos anos 1980, quando existiam apenas telefones fixos. O aumento mais recente na igualdade digital decorre da difusão massiva das mais recentes inovações digitais (ou seja, infraestruturas de banda larga fixa e móvel, por exemplo, ''[[3G]]'' e fibra óptica [[FTTx|''FTTH'']]).<ref>{{citar web
|url=http://www.scidev.net/global/data/scidev-net-at-large/how-mobile-phones-increased-the-digital-divide.html
|título=How mobile phones increased the digital divide
|língua=en
|títulotrad=Como os telefones celulares aumentaram a exclusão digital
|acessodata=12-06-2021<!-- |urlmorta=live -->
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20140307214246/http://www.scidev.net/global/data/scidev-net-at-large/how-mobile-phones-increased-the-digital-divide.html
|publicado=''SciDevNet''
|arquivo-data=07-03-2014}}
</ref> <!-- Conforme mostrado na figura, --> O acesso à {{transl|en|''Internet''}} em termos de largura de banda está distribuído de forma mais desigual em 2014 do que em meados da década de 1990.

=== Acesso rural ===

<!-- {{main|:en:Broadband universal service}} -->

Um dos grandes desafios para o acesso à {{transl|en|''Internet''}}, em geral, e para o acesso à banda larga (em particular) é atender à clientes potenciais em áreas de baixa densidade populacional, como agricultores, pecuaristas e pequenas cidades. Em cidades onde a [[densidade populacional]] é alta, é mais fácil para um provedor de serviços recuperar os investimentos relacionados ao equipamento, mas cada cliente em áreas (zonas) rurais pode, em alguns casos, precisar de equipamentos de alto custo para se conectar. Em 2010, enquanto 66% dos americanos tinham uma conexão de acesso à {{transl|en|''Internet''}} , esse número era de apenas 50% nas áreas rurais (de acordo com o [[Pew Research Center#Projetos principais|{{transl|en|''Pew Internet and american life project''}}]]).<ref>{{citar web
|url=http://www.pewinternet.org/Reports/2010/Home-Broadband-2010/Part-1/Broadband-adoption-among-African-Americans-grew-significantly-between-2009-and-2010.aspx
|título=Trends in broadband adoption
|títulotrad=Tendências na adoção de banda larga
|língua=en
|obra=Banda larga doméstica 2010
|nome=Aaron
|sobrenome=Scott
|publicado=[[Pew Research Center#Projetos principais|''Pew Internet and american life project'']]
|data=11-08-2011
|urlmorta=sim
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20111219195728/http://pewinternet.org/Reports/2010/Home-Broadband-2010/Part-1/Broadband-adoption-among-African-Americans-grew-significantly-between-2009-and-2010.aspx
|arquivo-data=19-12-2011
|acessodata=12-06-2021}}</ref> A ''[[Virgin Media]]'' anunciou em mais de 100 cidades em todo o [[Reino Unido]] "de <!-- [[:en:Cwmbran-->''Cwmbran'' a <!-- [[:en:Clydebank]] -->''Clydebank'' "que têm acesso ao serviço de 100 {{transl|en|''megabits''}} por segundo.<ref name="100mb">{{citar web
|url=http://mediacentre.virginmedia.com/Stories/Virgin-Media-s-ultrafast-100Mb-broadband-now-available-to-over-four-million-UK-homes-211c.aspx|título= Virgin Media's ultrafast 100 Mbps broadband now available to over four million U.K. homes
|língua=en
|títulotrad=Banda larga ultrarrápida de 100 ''megabits'' por segundo da ''Virgin Media'' agora disponível para mais de quatro milhões de residências no Reino Unido
|obra=Comunicado de imprensa
|publicado=''[[Virgin Media]]''
|data=10-06-2011
|urlmorta=sim
|arquivo-url=https://archive.today/20120710052836/http://mediacentre.virginmedia.com/Stories/Virgin-Media-s-ultrafast-100Mb-broadband-now-available-to-over-four-million-UK-homes-211c.aspx
|arquivo-data=10-06-2012
|acessodata=12-06-2021}}</ref>

Os [[Internet via rádio|provedores de serviços de {{transl|en|''Internet''}} sem fio (''WISP''s)]] estão se tornando rapidamente uma opção de banda larga popular para áreas rurais.<ref>{{citar web
|url=http://www.physorg.com/news71497509.html
|título=Wireless world: Wi-Fi now in rural areas
|títulotrad=Mundo sem fio: ''Wi-Fi'' agora em áreas rurais
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20110916103841/http://www.physorg.com/news71497509.html
|arquivo-data=16-09-2011
|data=07-07-2006
|acessodata=12-06-2021}}</ref> Os requisitos de linha de visão da tecnologia podem dificultar a conectividade em algumas áreas com terrenos montanhosos e densamente foliados. No entanto, o projeto Tegola, um piloto de sucesso na remota Escócia, demonstra que o {{transl|en|''wireless''}} pode ser uma opção viável.<ref>{{citar web
|url=http://www.tegola.org.uk
|língua=en
|título=Tegola project linking Skye, Knoydart and Loch Hourne
|títulotrad=Projeto Tegola ligando ''Skye'', ''Knoydart'' e ''Loch Hourne'"
|acessodata=12-06-2021<!-- |urlmorta=live -->
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20121015180711/http://www.tegola.org.uk/
|arquivo-data=15-10-2012}}
</ref>

A iniciativa <!-- [[:en:Broadband for Rural Nova Scotia initiative]] -->"banda larga para a zona rural da ''Nova Scotia''"  é o primeiro programa na América do Norte à garantir acesso à "100% dos endereços cívicos" em uma região. É baseado na tecnologia <!-- [[:en:Cambium Networks]] -->
''Motorola Canopy''. Em novembro de 2011, menos de 1000 famílias relataram problemas de acesso. Esperava-se que a implantação de uma nova rede celular por um provedor ''Canopy'' (<!-- [[:en:Eastlink (company)]] -->''Eastlink'') fornecesse a alternativa de serviço ''3G''/''4G'', possivelmente à uma taxa especial não medida, para áreas mais difíceis de servir pelo ''Canopy''.<ref>{{citar web
|url=http://www.gov.ns.ca/econ/broadband/
|título=Broadband for rural Nova Scotia
|títulotrad=Banda larga para a zona rural de ''Nova Scotia''
|língua=en
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20120519220248/http://www.gov.ns.ca/econ/broadband/
|arquivo-data=19-05-2012
|obra=Desenvolvimento econômico e rural
|local=Nova Scotia, Canadá
|acessodata=27-04-2012}}</ref>

Na Nova Zelândia, um fundo foi formado pelo governo para melhorar a banda larga rural<ref>{{citar web
|título=Rural broadband initiative 2
|língua=en
|títulotrad=Iniciativa de banda larga rural 2
|url=http://www.mbie.govt.nz/info-services/sectors-industries/technology-communications/fast-broadband/new-initiatives/rbi2-mbsf-policy-settings
|acessodata=12-06-2021
|urlmorta=sim
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20170424200803/http://www.mbie.govt.nz/info-services/sectors-industries/technology-communications/fast-broadband/new-initiatives/rbi2-mbsf-policy-settings/
|arquivo-data=24-04-2017
|df=dmy-all}}</ref> e a cobertura de telefonia móvel. As propostas atuais incluem: (a) estender a cobertura de fibra e atualizar o cobre para suportar ''VDSL'', (b) enfocar na melhoria da cobertura da tecnologia de telefonia celular, ou (c) sem fio regional.<ref>{{citar web
|título=Rural broadband extension bids: Your guide to the RBI2 runners and riders
|títulotrad=Ofertas de extensão de banda larga rural: seu guia para os condutores e passeiros ''RBI2''
|url=https://www.geekzone.co.nz/content.asp?contentid=21425
|acessodata=12-06-2021
|urlmorta=sim
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20170417110115/https://www.geekzone.co.nz/content.asp?contentid=21425
|arquivo-data=17-04-2017}}</ref>

Vários países começaram a implementar redes de acesso híbrido para fornecer serviços de acesso à {{transl|en|''Internet''}} mais rápidos em áreas rurais, permitindo que as operadoras de rede combinem com eficiência suas redes [[Digital Subscriber Line|''xDSL'']] e [[Long Term Evolution|''LTE'']].

=== Acesso como um direito civil ou humano ===

{{Further|Direitos digitais<!-- |:en:Right to Internet access -->}}

As ações, declarações, opiniões e recomendações descritas a seguir levaram à sugestão de que o próprio acesso à {{transl|en|''Internet''}} é, ou deveria se tornar, um direito civil ou talvez humano.<ref>{{citar web
|url=http://www.du.edu/gsis/hrhw/volumes/2004/best-2004.pdf
|urlmorta=sim
|título=Can the Internet be a human right?
|títulotrad=A ''Internet'' pode ser um direito humano?
|língua=en
|nome=Michael L.
|sobrenome=Best
|obra=Direitos humanos e bem-estar humano
|volume=4
|ano=2004
|acessodata=14-06-2021}}</ref><ref>
{{citar jornal
|url=https://www.wired.com/threatlevel/2011/06/internet-a-human-right/
|obra=''Wired''
|nome=David
|sobrenome=Kravets
|título=U.N. report declares Internet access a human right
|títulotrad=O relatório da O.N.U. declara que o acesso à ''Internet'' é um direito humano
|data=03-06-2011
<!-- |urlmorta=live -->
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|arquivo-data=24-03-2014
|acessodata=14-06-2021}}
</ref>

Vários países adotaram leis exigindo que o estado trabalhe para garantir que o acesso à {{transl|en|''Internet''}} esteja amplamente disponível ou evitando que o estado restrinja injustificadamente o [[Liberdade de informação|acesso de um indivíduo às informações]] e à {{transl|en|''Internet''}}:

* [[Costa Rica]]: Uma decisão de 30 de julho de 2010 da Suprema Corte da Costa Rica declarou: "Sem medo de equívocos, pode-se dizer que essas tecnologias (tecnologia da informação e comunicação) impactaram a forma como os humanos se comunicam, mundialmente facilitando a conexão entre pessoas e instituições e eliminando barreiras de espaço e tempo. Neste momento, o acesso à essas tecnologias torna-se uma ferramenta básica que facilita o exercício dos direitos fundamentais, a participação democrática (''e-democracia''), o controle cidadão, a educação, a liberdade de pensamento e expressão, acesso à informações e serviços públicos  {{transl|en|''on-line''}}, o direito de se comunicar eletronicamente com o governo e a transparência administrativa, entre outros. Isso inclui o direito fundamental de acesso à essas tecnologias, em particular, o direito de acesso à  {{transl|en|''Internet''}} ou à {{transl|en|''World Wide Web''}}. "<ref>{{citar web
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20151217120514/http://200.91.68.20/pj/scij/busqueda/jurisprudencia/jur_texto_sentencia.asp?nValor2=483874&tem1=013141&param7=0&lResultado=3&nValor1=1&strTipM=T&strLib=LIB
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|título=Judgement 12790 of the Supreme Court
|títulotrad=Julgamento 12.790 do Supremo Tribunal
|língua=es
|obra=Arquivo 09-013141-0007-CO,
|data=30-07-2010
|acessodata=14-06-2021}}</ref>
* [[Espanha]]: A partir de 2011, a [[Telefónica]], o antigo monopólio estatal que detém o contrato de "serviço universal" do país, deve garantir a oferta de banda larga, de pelo menos um {{transl|en|''megabyte''}} por segundo, à preços "razoáveis" em toda a Espanha.<ref>
{{citar jornal
|url=https://www.reuters.com/article/idUSLH61554320091117
|título=Spain govt to guarantee legal right to broadband
|títulotrad=Governo da Espanha garante direito legal à banda larga
|língua=en
|nome=Sarah
|sobrenome=Morris
|obra=Reuters
|data=17-11-2009
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|arquivo-data=25-12-2010
|acessodata=14-06-2021}}
</ref>
* [[Estónia|Estônia]]: Em 2000, o parlamento lançou um programa massivo para expandir o acesso ao campo. A {{transl|en|''Internet''}}, argumenta o governo, é essencial para a vida no século 21.<ref>{{citar web
|url=http://www.csmonitor.com/2003/0701/p07s01-woeu.html
|título=Estonia, where being wired is a human right
|títulotrad=Estônia, onde estar conectado é um direito humano
|língua=en
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|arquivo-data=22-02-2012
|nome=Colin
|sobrenome=Woodard
|obra=Christian Science Monitor
|data=01-07-2003
|acessodata=14-06-2021}}</ref>
* [[Finlândia]]: Em julho de 2010, todas as pessoas na Finlândia deveriam ter acesso à uma conexão de banda larga de um  {{transl|en|''megabit''}} por segundo, de acordo com o <!-- [[:en:Ministry of Transport and Communications (Finland) -->ministério dos transportes e comunicações. E em 2015, acesso à uma conexão de 100 {{transl|en|''megabits''}} por segundo.<ref>{{citar web
|url=http://news.cnet.com/8301-17939_109-10374831-2.html
|urlmorta=sim
|título=Finland makes 1 Mbps broadband access a legal right
|títulotrad=A Finlândia torna o acesso à banda larga de 1 ''Mbps'' um direito legal
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|arquivo-data=29-07-2012
|nome=Don
|sobrenome=Reisinger
|obra=CNet News
|data=14-10-2009
|acessodata=14-06-2021}}</ref>
* [[França]]: Em junho de 2009, o [[Conselho Constitucional da França|Conselho Constitucional]], a mais alta corte da França, declarou o acesso à {{transl|en|''Internet''}} como um direito humano básico em uma decisão fortemente formulada que derrubou partes da [[lei Hadopi]], uma lei que rastrearia abusadores e, sem judicial revisão, cortou automaticamente o acesso à rede para aqueles que continuaram à fazer {{transl|en|''download''}} de material ilícito após dois avisos.<ref>
{{citar jornal
|url=http://www.foxnews.com/story/0,2933,525993,00.html
|obra=London times
|publicado=Fox news
|título=Top French court declares Internet access "basic human right"
|títulotrad=Tribunal superior francês declara o acesso à ''Internet'' "humano básico
|língua=en
|data=12-06-2009
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|acessodata=14-06-2021}}
</ref>
* [[Grécia]]: O artigo 5A da [[Constituição da Grécia (1974)|constituição da Grécia]] afirma que todas as pessoas têm o direito de participar da [[sociedade da informação]] e que o Estado tem a obrigação de facilitar a produção, a troca, a difusão e o acesso às informações transmitidas eletronicamente.<ref name="gr">{{citar web
|url=http://www.hellenicparliament.gr/UserFiles/f3c70a23-7696-49db-9148-f24dce6a27c8/001-156%20aggliko.pdf
|título=Constitution of Greece as revised by the parliamentary resolution of may twenty-seventh 2008 of the 8th revisionary parliament
|títulotrad=Constituição da Grécia, conforme revisada pela resolução parlamentar de 27 de maio de 2008 do oitavo parlamento revisionista
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20150705085050/http://www.hellenicparliament.gr/UserFiles/f3c70a23-7696-49db-9148-f24dce6a27c8/001-156%20aggliko.pdf
|arquivo-data=05-07-2015
|publicado=Parlamento helênico
|acessodata=14-06-2021}}</ref>

Em dezembro de 2003, a [[Cúpula Mundial sobre a Sociedade da Informação]] (''WSIS'') foi convocada sob os auspícios das [[Organização das Nações Unidas|Nações Unidas]]. Após longas negociações entre governos, empresas e representantes da sociedade civil, a declaração de princípios da CMSI (''WSIS'') foi adotada reafirmando a importância da sociedade da informação para manter e fortalecer os [[direitos humanos]]:<ref name="WSIS-03"/>
<ref name="Murray">{{Citar livro
|sobrenome1=Klang
|nome1=Mathias
|sobrenome2=Murray
|nome2=Andrew
|título=Human rights in the digital age
|títulotrad=Direitos humanos na era digital
|língua=en
|ano=2005
|url=http://www.psypress.com/9781904385318
|arquivo-url=https://archive.today/20130131224840/http://www.psypress.com/9781904385318
|urlmorta=sim
|arquivo-data=31-01-2013
|publicado=Routledge
|página=1
|acessodata=14-06-2021}}</ref>

:1. Nós, os representantes dos povos do mundo, reunidos em Genebra de 10 à 12 de dezembro de 2003 para a primeira fase da Cúpula Mundial sobre a Sociedade da Informação, declaramos nosso desejo e compromisso comuns de construir uma Sociedade da Informação centrada nas pessoas, inclusiva e orientada para o desenvolvimento, onde todos podem criar, acessar, utilizar e compartilhar informações e conhecimentos, permitindo que indivíduos, comunidades e povos atinjam seu pleno potencial na promoção de seu desenvolvimento sustentável e na melhoria de sua qualidade de vida, com base nos propósitos e princípios da [[Carta das Nações Unidas]] e, integralmente, respeitando e defendendo a [[Declaração Universal dos Direitos Humanos|Declaração Universal dos Direitos do Homem]].

:3. Reafirmamos a universalidade, indivisibilidade, interdependência e inter-relação de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais, incluindo o <!-- [[:en:Right to development]] -->direito ao desenvolvimento, conforme consagrado na <!-- [[:en:Vienna Declaration and Programme of Action]] -->Declaração de Viena. Reafirmamos também que a [[democracia]], o [[desenvolvimento sustentável]] e o respeito pelos direitos humanos e liberdades fundamentais, bem como a boa governança em todos os níveis, são interdependentes e se reforçam mutuamente. Além disso, decidimos fortalecer o Estado de Direito em assuntos internacionais e nacionais.

A declaração de princípios da [[Cúpula Mundial sobre a Sociedade da Informação|CMSI (''WSIS'')]] faz referência específica à importância do direito à [[liberdade de expressão]] na "[[Sociedade da Informação]]" ao declarar:

:4. Reafirmamos, como fundamento essencial da [[Sociedade da Informação]], e conforme delineado no artigo 19 da  [[Declaração Universal dos Direitos Humanos]], que toda pessoa tem direito à [[Liberdade de expressão|
liberdade de opinião e expressão]] e que este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de buscar, receber e transmitir informações e idéias por qualquer meio e independentemente de fronteiras. A comunicação é um processo social fundamental, uma necessidade humana básica e a base de toda organização social. É fundamental para a Sociedade da Informação. Todos, em todos os lugares, devem ter a oportunidade de participar e ninguém deve ser excluído dos benefícios das ofertas da Sociedade da Informação.<ref name="Murray"/>

Uma pesquisa com 27.973 adultos em 26 países, incluindo 14.306 usuários da {{transl|en|''Internet''}},<ref>Para a pesquisa da BBC, os usuários da {{transl|en|''Internet''}} são aqueles que usaram a {{transl|en|''Internet''}} nos seis meses anteriores.</ref> realizada para o [[BBC World Service|Serviço Mundial da ''BBC'']] entre 30 de novembro de 2009 e 7 de fevereiro de 2010 descobriu que quase quatro em cada cinco usuários e não usuários da {{transl|en|''Internet''}} em todo o mundo sentiram que o acesso à {{transl|en|''Internet''}} era um direito fundamental.<ref name=BBCPoll-2010>{{citar web
|url=http://news.bbc.co.uk/1/shared/bsp/hi/pdfs/08_03_10_BBC_internet_poll.pdf
|título=BBC Internet poll: detailed findings
|títulotrad=Enquete da ''BBC'' na ''Internet'': descobertas detalhadas
|língua=en
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20130601163736/http://news.bbc.co.uk/1/shared/bsp/hi/pdfs/08_03_10_BBC_internet_poll.pdf
|arquivo-data=01-06-2013
|obra=Serviço mundial da ''BBC''
|data=08-03-2010
|acessodata=14-06-2021}}</ref> 50% concordaram totalmente, 29% concordaram parcialmente, 9% discordaram parcialmente, 6% discordaram totalmente e 6% não deram opinião.<ref>{{citar web
|url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/8548190.stm
|título=Internet access is a fundamental right
|títulotrad=O acesso à ''Internet'' é um direito fundamental
|língua=en
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20120107075123/http://news.bbc.co.uk/2/hi/8548190.stm
|arquivo-data=07-01-2012
|obra=BBC News
|data=08-03-2010
|acessodata=14-06-2021}}</ref>

As 88 recomendações feitas pelo <!-- [[:en:United Nations special rapporteur]] -->relator especial sobre a promoção e proteção do direito à liberdade de opinião e expressão em um relatório de maio de 2011 ao [[Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas|conselho de direitos humanos]] da [[Assembleia Geral das Nações Unidas]] incluem várias que tratam da questão do direito ao acesso à {{transl|en|''Internet''}}:<ref>{{citar web
|url=http://www2.ohchr.org/english/bodies/hrcouncil/docs/17session/A.HRC.17.27_en.pdf
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20120402152208/http://www2.ohchr.org/english/bodies/hrcouncil/docs/17session/A.HRC.17.27_en.pdf
|arquivo-data=02-04-2012
|título=Report of the Special Rapporteur on the promotion and protection of the right to freedom of opinion and expression - 6. Conclusions and recommendations
|títulotrad=Relatório do relator especial sobre a promoção e proteção do direito à liberdade de opinião e expressão - 6. Conclusões e recomendações
|língua=en
|autor=Frank La Rue
|obra=Conselho de direitos humanos - décima sétima sessão - item 3 da agenda - Assembleia Geral das Nações Unidas
|data=16-05-2011
|acessodata=14-06-2021}}</ref>

:67. Ao contrário de qualquer outro meio, a {{transl|en|''Internet''}} permite que os indivíduos busquem, recebam e transmitam informações e idéias de todos os tipos de forma instantânea e econômica através das fronteiras nacionais. Ao expandir amplamente a capacidade dos indivíduos de desfrutarem de seu direito à liberdade de opinião e expressão, que é um "facilitador" de outros direitos humanos, a {{transl|en|''Internet''}} impulsiona o desenvolvimento econômico, social e político e contribui para o progresso da humanidade como um todo. Nesse sentido, o relator especial incentiva outros detentores de mandatos de procedimentos especiais à se engajarem na questão da {{transl|en|''Internet''}} com relação à seus mandatos específicos.

:78. Embora as medidas de bloqueio e filtragem neguem aos usuários o acesso à um conteúdo específico na {{transl|en|''Internet''}}, Estados também tomaram medidas para cortar totalmente o acesso à {{transl|en|''Internet''}}. O relator especial considera que cortar o acesso dos usuários à {{transl|en|''Internet''}}, independentemente da justificativa fornecida, inclusive com base na violação da lei de direitos de propriedade intelectual, é desproporcional e, portanto, uma violação do artigo 19, parágrafo 3, do Pacto Internacional sobre direitos civis e políticos.

:79. O relator especial apela à todos os Estados para que garantam que o acesso à {{transl|en|''Internet''}} seja mantido em todos os momentos, inclusive durante períodos de agitação política.

:85. Dado que a {{transl|en|''Internet''}} se tornou uma ferramenta indispensável para a realização de uma série de direitos humanos, combatendo a desigualdade e acelerando o desenvolvimento e o progresso humano, garantir o acesso universal à {{transl|en|''Internet''}} deve ser uma prioridade para todos os Estados. Cada Estado deve, portanto, desenvolver uma política concreta e eficaz, em consulta com indivíduos de todos os setores da sociedade, incluindo o setor privado e ministérios governamentais relevantes, para tornar o acesso à {{transl|en|''Internet''}} amplamente disponível, acessível e barato à todos os segmentos da população.

=== Neutralidade da rede ===

<!-- {{:en:Net neutrality}} -->

{{main|neutralidade da rede}}

A neutralidade da rede (também neutralidade da {{transl|en|''Internet''}} ou igualdade da rede) é o princípio de que os provedores de serviços de {{transl|en|''Internet''}} e os governos devem tratar todos os dados da {{transl|en|''Internet''}} igualmente, não discriminando ou cobrando diferentemente por usuário, conteúdo, site, plataforma, aplicativo, tipo de equipamento conectado ou modo de comunicação.<ref>{{citar web
|url=http://www.jthtl.org/content/articles/V2I1/JTHTLv2i1_Wu.PDF
|título=Network neutrality, broadband discrimination
|títulotrad=Neutralidade da rede, discriminação de banda larga
|língua=en
|publicado=Jornal sobre leis de telecomunicações e alta tecnologia
|autor=Tim Wu
|ano=2003
|acessodata=13-06-2021 <!-- |urlmorta=live -->
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20140424062409/http://www.jthtl.org/content/articles/V2I1/JTHTLv2i1_Wu.PDF
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</ref><ref name=kraemer-def>{{citar periódico
|sobrenome1=Krämer
|nome=J.
|sobrenome2=Wiewiorra
|nome2=L.
|sobrenome3=Weinhardt
|nome3=C.
|ano=2013
|título=Net neutrality: a progress report
|títulotrad=Neutralidade da rede: um relatório de progresso
|língua=en
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|periódico=Política de telecomunicações
|volume=37
|número=9
|páginas=794 à 813
|doi=10.1016/j.telpol.2012.08.005
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|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20150924033749/http://www.im.uni-karlsruhe.de/Upload/Publications/336c39b3-7a62-4159-bb1a-483f39dd5b24.pdf
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|acessodata=13-06-2021}}</ref><ref name="berners-lee-def">{{citar web
|url=http://dig.csail.mit.edu/breadcrumbs/node/144
|título=Net neutrality: this is serious
|títulotrad=Neutralidade da rede: isso é sério
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|sobrenome=Berners-Lee
|nome=Tim
|autorlink =Tim Berners-Lee
|data=21-06-2006
|obra=Blog do ''TIMBL''
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|arquivo-data=27-12-2008}}
</ref><ref name="nn-for-google-users">{{citar web
|autor=Staff
|url=https://www.google.com/help/netneutrality.html
|título=A guide to net neutrality for Google users
|títulotrad=Um guia de neutralidade da rede para usuários do Google
|língua=en
|acessodata=13-06-2021
|urlmorta=sim
|arquivo-data=01-09-2008
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20080901084929/https://www.google.com/help/netneutrality.html}}</ref> Os defensores da neutralidade da rede levantaram preocupações sobre a capacidade dos provedores de banda larga de usar sua infraestrutura de [[Last mile|última milha]] para bloquear aplicativos e conteúdo da {{transl|en|''Internet''}} (por exemplo, sites, serviços e protocolos) e até mesmo bloquear concorrentes.<ref>{{citar web
|sobrenome=Lessig
|nome=L.
|ano=1999
|url=http://cyber.law.harvard.edu/works/lessig/www9.pdf
|título=Cyberspace’s architectural constitution
|títulotrad=Constituição arquitetônica do ciberespaço
|língua=en
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20141225183518/http://cyber.law.harvard.edu/works/lessig/www9.pdf
|arquivo-data=25-12-2014
|obra=Rascunho 1.1, texto da palestra proferida em ''www9''
|local=Amsterdam, Holanda
|acessodata=13-06-2021}}</ref> Os oponentes afirmam que os regulamentos de neutralidade da rede impediriam o investimento em melhorar a infraestrutura de banda larga e tentar consertar algo que não está quebrado.<ref name="tiaonline.org">{{citar web
|url=http://www.tiaonline.org/sites/default/files/pages/Internet_ecosystem_letter_FINAL_12.10.14.pdf
|urlmorta=sim
|título=Letter to FCC commissioners and U.S. Senate and Congressional leaders expressing strong opposition to proposals to classify broadband as a 'Title II' service from a wide range of technology companies
|títulotrad=Carta aos comissários da ''FCC'' e líderes do Senado dos Estados Unidos da América e do Congresso expressando forte oposição às propostas para classificar a banda larga como um serviço de "''Título II''" de uma ampla gama de empresas de tecnologia
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20150216163709/http://www.tiaonline.org/sites/default/files/pages/Internet_ecosystem_letter_FINAL_12.10.14.pdf
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|data=10-12-2014
|acessodata=13-06-2021}}</ref><ref name="chicagotribune.com">{{citar web
|url=http://www.chicagotribune.com/news/opinion/commentary/ct-internet-regulations-fcc-ftc-obama-broadband-perspec-0219-20150218-story.html
|título=The Internet isn't broken. Obama doesn't need to 'fix' it.
|títulotrad=A ''Internet'' não está quebrada. Obama não precisa "consertar" isso.
|língua=en
|autor=''[[Chicago Tribune]]''
|data=18-02-2015
|website=chicagotribune.com<!-- |urlmorta=live -->
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20150226173240/http://www.chicagotribune.com/news/opinion/commentary/ct-internet-regulations-fcc-ftc-obama-broadband-perspec-0219-20150218-story.html
|arquivo-data=26-02-2015}}</ref> Em abril de 2017, uma tentativa recente de comprometer a <!-- [[:en:Net neutrality in the United States]] -->neutralidade da rede nos Estados Unidos está sendo considerada pelo recém-nomeado presidente da ''FCC'', [[Ajit Pai|Ajit Varadaraj Pai]].<ref name="NYT-20170429">
{{citar jornal
|autor =The Editorial Board |título=F.C.C. invokes Internet freedom while trying to kill it
|títulotrad=''F.C.C''. invoca a liberdade da ''Internet'' enquanto tenta matá-la
|url=https://www.nytimes.com/2017/04/29/opinion/sunday/fcc-invokes-internet-freedom-while-trying-to-kill-it.html
|data=29-04-2017
|obra=[[New York Times]]
|acessodata=13-06-2021
<!-- |urlmorta=live -->
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20170429184910/https://www.nytimes.com/2017/04/29/opinion/sunday/fcc-invokes-internet-freedom-while-trying-to-kill-it.html
|arquivo-data=29-04-2017}}
</ref> A votação sobre a abolição ou não da neutralidade da rede foi aprovada em 14 de dezembro de 2017 e terminou em uma divisão de 3-2 a favor da abolição da neutralidade da rede.

== Os desastres naturais e o acesso ==

Os desastres naturais afetam profundamente o acesso à  {{transl|en|''Internet''}}. Isso é importante, não apenas, para as empresas de telecomunicações que possuem as redes e os negócios que as utilizam, mas também para a equipe de emergência e para os cidadãos deslocados. A situação se agrava quando hospitais ou outros edifícios necessários à resposta à desastres perdem sua conexão. O conhecimento obtido com o estudo de interrupções do acesso à {{transl|en|''Internet''}} por desastres naturais anteriores pode ser usado no planejamento ou na recuperação. Além disso, devido à desastres naturais  (e também os causados pelo homem), estudos de resiliência de rede estão sendo conduzidos para evitar interrupções em grande escala.<ref name="omer">{{citar web
|url=http://www.stevens-tech.edu/csr/fileadmin/csr/Publications/Omer_Measuring_the_Resilience_of_the_Global_Internet__Infrastructure.pdf
|título=Measuring the resilience of the global Internet infrastructure system
|títulotrad=Medindo a resiliência do sistema global de infraestrutura da ''Internet''
|urlmorta=sim
|ano=2009
|obra=3ª conferência anual de sistemas ''IEEE''
|páginas=156 à 162}}</ref>

Uma das maneiras pelas quais os desastres naturais afetam a conexão com a {{transl|en|''Internet''}} é danificando as sub-redes finais ({{transl|en|''subnets''}}), tornando-as inacessíveis. Um estudo sobre redes locais após o [[furacão Katrina]] descobriu que 26% das sub-redes dentro da cobertura da tempestade estavam inacessíveis.<ref name="Erjongmanee">{{citar web
|url=http://users.ece.gatech.edu/~jic/katrina.pdf
|título=Inference of network-service disruption upon natural disasters
|títulotrad=Inferência de interrupção do serviço de rede em desastres naturais
|língua=en
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20130523173124/http://users.ece.gatech.edu/~jic/katrina.pdf
|arquivo-data=23-05-2013
|acessodata=13-06-2021}}</ref> No pico de intensidade do furacão ''Katrina'', quase 35% das redes no ''Mississippi'' ficaram sem energia, enquanto cerca de 14% das redes da ''Louisiana'' foram interrompidas.<ref name="Katrina">{{citar web
|url=http://www.renesys.com/tech/presentations/pdf/Renesys-Katrina-Report-9sep2005.pdf
|urlmorta=sim
|título=Impact of hurricane Katrina on Internet infrastructure
|títulotrad=Impacto do furacão ''Katrina'' na infraestrutura da ''Internet''
|língua=en
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20121115094240/http://www.renesys.com/tech/presentations/pdf/Renesys-Katrina-Report-9sep2005.pdf
|arquivo-data=15-11-2012
|obra=Relatório ''Renesys''
|data=09-09-2005
|acessodata=05-12-2012}}</ref> Dessas sub-redes inacessíveis, 73% foram interrompidas por quatro semanas ou mais e 57% estavam nas “bordas da rede onde organizações de emergência importantes, como hospitais e agências governamentais, estão localizadas principalmente”.<ref name="Erjongmanee" /> Danos extensos à infraestrutura e áreas inacessíveis foram duas explicações para o longo atraso no retorno do serviço.<ref name="Erjongmanee" /> A empresa ''Cisco'' revelou um veículo de resposta à emergências de rede  (''NERV''), um caminhão que torna as comunicações portáteis possíveis para equipes de resposta à emergências, apesar do acesso através das redes tradicionais serem interrompidas.<ref name="NERV">{{citar web
|url=http://abclocal.go.com/kgo/story?section=news/business&id=8867345
|urlmorta=sim
|título=Cisco trucks help restore internet after disasters
|títulotrad=Caminhões da ''Cisco'' ajudam a restaurar a ''Internet'' após desastres
|língua=en
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20130303132941/http://abclocal.go.com/kgo/story?section=news%2Fbusiness&id=8867345
|arquivo-data=2013-03-03
|obra=Relatório ''ABC News''
|data=30-10-2012
|acessodata=13-06-2021}}</ref>

Uma segunda maneira que os desastres naturais destroem a conectividade da {{transl|en|''Internet''}} é danificando os cabos submarinos (cabos de fibra óptica colocados no fundo do oceano que fornecem conexão internacional com a {{transl|en|''Internet''}}). Uma <!-- [[:en:2006 Hengchun earthquakes]] -->sequência de terremotos submarinos cortou seis, de sete, cabos internacionais conectados à  ''[[Taiwan]]'' e causou um {{transl|jp|''tsunami''}} que eliminou uma de suas estações terrestres de cabos.<ref name="telkom">{{citar web
|url=http://www.telkom.co.id/media-corner/press-release/taiwan-s-earthquake-and-tsunami-caused-internet-access-s-interference.html
|urlmorta=sim
|título=Taiwan’s earthquake and tsunami caused Internet access’s interference
|títulotrad=O terremoto e o tsunami de Taiwan causaram interferência no acesso à ''Internet''
|língua=en
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20130605104155/http://www.telkom.co.id/media-corner/press-release/taiwan-s-earthquake-and-tsunami-caused-internet-access-s-interference.html
|arquivo-data=05-06-2013
|publicado=Telkom Indonesia press release
|data=27-12-2006
|acessodata=13-06-2021}}</ref><ref name="HKUST">{{citar web
|url=https://lbcone.ust.hk/hkustpub/detail.php?id=33163
|título=Impact of Taiwan earthquake on Internet access
|títulotrad=Impacto do terremoto de ''Taiwan'' no acesso à ''Internet''
|língua=en
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20081228000932/http://www.ust.hk/itsc/channel/2007feb/earthquake.html |arquivo-data=28-12-2008
|sobrenome=Choy
|nome=C.
|data=23-02-2007
|publicado=Universidade de ciência e tecnologia de ''Hong Kong''
|número=46
|acessodata=13-06-2021}}</ref> O impacto desacelerou e, em alguns casos, desabilitou a conexão com a  {{transl|en|''Internet''}} por cinco dias dentro da região Ásia-Pacífico, bem como entre a região e os Estados Unidos e a Europa.<ref name="Noblis">{{citar web
|url=http://www.noblis.org/NewsPublications/Publications/TechnicalPublications/SigmaJournal/Documents/Sigma_RE_UnderstandingAndMitigating.pdf
|urlmorta=sim
|título=Understanding and mitigating catastrophic disruption and attack
|títulotrad=Entendendo e mitigando interrupção catastrófica e ataque
|língua=en
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20130202174430/http://www.noblis.org/NewsPublications/Publications/TechnicalPublications/SigmaJournal/Documents/Sigma_RE_UnderstandingAndMitigating.pdf
|arquivo-data=02-02-2013
|sobrenome1=Masi
|nome1=D.
|sobrenome2=Smith
|nome2=E.
|sobrenome3=Fischer
|nome3=M.
|obra=Telecommunications and Cybersecurity
|publicado=Noblis
|acessodata=13-02-2021}}</ref>

Com o aumento da popularidade da [[computação em nuvem]], a preocupação sobre o acesso à dados hospedados em nuvem em caso de desastre natural cresceu. A {{transl|en|''Amazon Web Services''}} (''AWS'') esteve nas notícias relacionadas às grandes interrupções de rede em abril de 2011 e junho de 2012.<ref name="AWS2011">{{citar web
|url=http://aws.amazon.com/message/65648/
|título=Summary of the Amazon EC2 and Amazon RDS service disruption in the U.S. east region
|títulotrad=Resumo da interrupção dos serviços ''Amazon EC2'' e ''Amazon RDS'' na região leste dos E.U.A.
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20130907143711/https://aws.amazon.com/message/65648/
|arquivo-data=07-09-2013
|obra=Mensagem da ''AWS''
|data=29-04-2011
|acessodata=13-06-2021}}</ref><ref name="AWS2012">{{citar web
|url=https://aws.amazon.com/message/67457/
|título=Summary of the AWS Service Event in the U.S. East Region
|títulotrad=Resumo do evento de serviço da ''AWS'' na região leste dos E.U.A.
|língua=en
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20130724051708/http://aws.amazon.com/message/67457/
|arquivo-data=24-07-2013
|obra=Mensagem ''AWS''
|data=02-07-2012
|acessodata=13-06-2021}}</ref> A ''AWS'', como outras empresas de hospedagem na nuvem, se prepara para interrupções típicas e desastres naturais em larga escala com poder de {{transl|en|''backup''}} e centro de dados de {{transl|en|''backup''}} em outros locais. A ''AWS'' divide o globo em cinco regiões e, em seguida, divide cada região em zonas de disponibilidade. Uma central de dados em uma zona de disponibilidade deve ser feita de
{{transl|en|''backup''}} por uma central de dados em uma zona de disponibilidade diferente. Teoricamente, um desastre natural não afetaria mais de uma zona de disponibilidade.<ref name="justinsb">{{citar web
|url=http://justinsb.posterous.com/aws-down-why-the-sky-is-falling
|urlmorta=sim
|título=AWS is down: why the sky is falling?
|títulotrad=A ''AWS'' está fora do ar: por que o céu está caindo?
|língua=en
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20121223213308/http://justinsb.posterous.com/aws-down-why-the-sky-is-falling
|arquivo-data=23-12-2012
|obra=Posterous de justinsb
|data=21-04-2011
|acessodata=13-06-2021}}</ref> Essa teoria se desenrola, desde que o erro humano não seja adicionado à mistura. A principal tempestade de junho de 2012 apenas desabilitou a  central de dados principal, mas o erro humano desabilitou os {{transl|en|''backups''}} secundários e terciários, afetando empresas como ''Netflix'', ''Pinterest'', ''Reddit'' e ''Instagram''.<ref name="cloud">{{citar web
|url=http://cloud-computing-today.com/2012/06/18/amazon-web-services-june-2012-outage-explained/
|título=Amazon Web Services June 2012 Outage Explained
|títulotrad=Explicada a interrupção da ''Amazon Web Services'' em junho de 2012
|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20120718022121/http://cloud-computing-today.com/2012/06/18/amazon-web-services-june-2012-outage-explained/
|arquivo-data=18-07-2012
|obra=''Cloud Computing Today''
|data=18-06-2012
|acessodata=05-12-2012}}</ref><ref name="crashcloud">{{citar web
|url=http://crashcloud.com/will-natural-disasters-kill-cloud/
|título=Will natural disasters kill the cloud?
|títulotrad=Os desastres naturais matarão a nuvem?
|língua=en
|publicado=''CrashCloud''
|data=21-08-2012
|acessodata=13-06-2021}}</ref>

== Proliferação do uso ==
A utilização da {{transl|en|''Internet''}} ao redor do mundo proliferou-se rapidamente desde a última década, apesar de que a taxa de crescimento parece ter diminuído após [[2000]]. Com a saturação do mercado, a fase de crescimento veloz está acabando em países industrializados, mas continua à se espalhar na [[Ásia]],<ref>{{Citar web
|url=http://www.synovate.com/changeagent/index.php/site/full_story/the_lives_of_asian_youth/
|titulo=The lives of Asian youth
|títulotrad=A vida dos jovens asiáticos
|língua=en
|acessodata=15-06-2021
|arquivourl=https://web.archive.org/web/20090511152234/http://www.synovate.com/changeagent/index.php/site/full_story/the_lives_of_asian_youth
|arquivodata=2009-05-11
|urlmorta=sim}}</ref> na [[África]], na [[América Latina]], no [[Caribe]] e no [[Oriente Médio]]. Por exemplo, o programa [[PC Conectado]] ajudou a indústria a crescer no [[Brasil]].

Por mais que pareça que todos os habitantes do planeta estão conectados por meio da {{transl|en|''Internet''}}, ainda há países com acesso restrito ou nenhum acesso à rede mundial de computadores. De acordo com uma pesquisa realizada pelo projeto ''GEONET'' da universidade de ''Oxford'' há 28 países desconectados, esse grupo de países fazem parte do chamado "arquipélago da desconexão", segundo a pesquisa.

O continente africano abriga o maior número de áreas sem conexão com o mundo digital, mais precisamente na parte sul do deserto do Saara, a questão geográfica pode ser um dos fatores que dificultam o acesso à rede mundial de computadores, o que não é o caso da Coreia do Norte, onde o acesso à {{transl|en|''Internet''}} não se deve a questões geográficas, mas sim a proibição do governo. Existe, neste país uma {{transl|en|''internet''}} própria, com serviços de {{transl|en|''e-mail''}} e alguns {{transl|en|''sites''}}, no entanto, os cidadãos são privados do acesso à redes sociais, por exemplo. Outras questões que embargam o acesso à  {{transl|en|''Internet''}} são as questões ligadas ao desenvolvimento econômico e tecnológico, é o caso das regiões como o Congo e a Etiópia, onde o acesso é bastante restrito devido à essas problemáticas citadas.<ref>{{Citar periódico|titulo=Países desconectados: você sabia que há locais do mundo onde a população não tem acesso à web?|url=http://www.purebreak.com.br/noticias/paises-desconectados-voce-sabia-que-ha-locais-do-mundo-onde-a-populacao-nao-tem-acesso-a-web/16738|lingua=pt-br}}</ref>

=== Controle do acesso à {{transl||en|''Internet''}} ===
No [[Brasil]], foi discutido em [[2006]] a aprovação de um projeto de [[lei]] para controlar o acesso à {{transl|en|''Internet''}}. Esse projeto de lei foi muito criticado, sob a alegação de que ele estaria na contramão da democratização do acesso à {{transl|en|''Internet''}}, ou [[inclusão digital]], pretendida pelo [[governo]].<ref>{{Citar web
|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u20908.shtml
|título=Projeto quer controlar acesso à ''Internet''}}
|publicado=Folha Online
|data=06-11-2006
|acessodata=29-01-2010}}</ref>

== Ver também ==

{{div col|colwidth=20em}}

* [[Comunicação por fibra óptica]]
* [[Direitos humanos]]
* [[História da Internet]]
* [[Inclusão digital]]
* [[Lista de países por número de assinaturas de Internet de banda larga]]
* [[Provedor de acesso à Internet]]
* [[Rede pública de telefonia comutada]] (''PSTN'')
* [[Rede de telecomunicações]]
* [[Sociedade da informação]]

<!--
* [[:en:Return channel|Back-channel]], Um canal de transmissão de largura de banda baixa, ou inerior à ideal, na direção oposta ao canal principal
* [[:en:Broadband mapping in the United States]]
* [[:en:Comparison of wireless data standards]]
* [[:en:Connectivity (media)|Conectividade]] em um sentido social e cultural
* [[:en:IP over DVB]], acesso à ''Internet'' usando fluxos de dados [[MPEG]] sobre uma rede de televisão digital
* [[:en:National broadband plan]]
* [[:en:Residential gateway]]
* [[:en:White spaces (radio)]], um grupo de empresas de tecnologia trabalhando para entregar acesso à {{transl|en|''Internet''}} de banda larga por meio de frequências de televisão análogas não utilizadas
 -->

{{div col end}}

{{referências}}

== Ligações externas ==

{{Wikibooks|Internet}}
<!-- {{Wikivoyage|:en:Internet access}} -->
* [https://www.google.com/publicdata/directory?hl=pt_BR&dl=pt_BR#!q=banda+larga Dados de banda larga], dos dados públicos do ''Google''
* [https://broadbandmap.fcc.gov/#/ Mapa de banda larga da ''FCC''.]
* [https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/rankorder/2153rank.html Número de usuários da Internet por país, {{transl|en|''CIA world fact book''}}]

{{Limpar}}

{{Acessos à Internet}}

[[Categoria:Banda larga]]
[[Categoria:Direitos]]
[[Categoria:Direitos humanos por assunto]]
[[Categoria:Inclusão digital]]
[[Categoria:Internet]]