Mostrar código-fonte de Rosaceae

{{Ver desambig|redir=Rosáceas||Rosácea}}
{{Links ambíguos}}
{{Info/Taxonomia
|fossil_range =[[Cretáceo Superior]] &mdash; presente<ref>{{citar periódico|autor =Zhang S.-D., Jin J.-J., Chen S.-Y., Chase M. W., Soltis D. E., Li H.-T., Yang J.-B., Li D.-Z., Yi T.-S. |ano=2017 |título=Diversification of Rosaceae since the Late Cretaceous based on plastid phylogenomics |url =|periódico=New Phytol |volume =214 |número=3|páginas=1355–1367 |doi =10.1111/nph.14461 |pmid =28186635 }}</ref>
|nome =Rosaceae
|imagem =Rosa pouzinii FlowerCloseup SierraMadrona.jpg
|imagem_legenda =Flor de ''[[Rosa pouzinii]]'', a configuração floral típica das rosáceas.
|imagem_largura=250px
|reino =[[Plantae]]
|clado1 =[[Angiosperms]]
|clado2 =[[Eudicots]]
|clado3 =[[Rosids]]
|ordem =[[Rosales]]
|família ='''Rosaceae'''
|família_autoridade=[[Antoine Laurent de Jussieu|Juss.]]
|subdivisão_nome =Subfamílias
|subdivisão =
* [[Amygdaloideae]]
* [[Dryadoideae]]
* [[Rosoideae]]
|mapa =Map-Rosaceae.PNG
|mapa_legenda =Distribuição global das Rosaceae.
|sinónimos_ref =<ref name="Takhtajan">{{citar livro|autor =Takhtajan A. |ano=1997 |título=Diversity and Classification of Flowering Plants |publicado=Columbia University Press |local=New York |páginas=1–620 |isbn =978-0231100984}}</ref>
|sinónimos=
* [[Amygdalaceae]] <small>D. Don 1825</small>
* [[Coleogynaceae]] <small>J. Agardh 1858</small>
* [[Fragariaceae]] <small>Richard ex Nestler 1816</small>
* [[Lindleyaceae]] <small>J. Agardh 1858</small>
* [[Malaceae]] <small>[[John Kunkel Small|Small]] ex Britton 1903</small>
* [[Pomaceae]] <small>[[John Lindley|Lindl.]]</small>
* [[Potentillaceae]] <small>Sprengel ex Weinmann 1824</small>
* [[Prunaceae]] <small>Martinov</small>
* [[Spiraeaceae]] <small>Bertuch 1801</small>
}}
[[Ficheiro:Prunus serrulata, blossoms blooming during spring (2004-04-19).jpeg|thumb|253px|''[[Prunus serrulata]]'' em flor.]]
'''Rosaceae''' é uma [[Família (biologia)|família]] de [[plantas com flor]] da [[Ordem (biologia)|ordem]] [[Rosales]], que inclui pelo menos 4&nbsp;828 [[espécie]]s repartidas por 91 [[Género (biologia)|géneros]].<ref>{{citar web|url=http://www.theplantlist.org/1.1/browse/A/Rosaceae/ |título=The Plant List: Rosaceae|publicado=Royal Botanic Gardens, Kew and Missouri Botanic Garden |acessodata=20 de novembro de 2016 }}</ref><ref name="Christenhusz-Byng2016">{{citar periódico|autor1 =Christenhusz, M. J. M. |autor2 =Byng, J. W.  |lastauthoramp=yes |ano= 2016 |título= The number of known plants species in the world and its annual increase |periódico= Phytotaxa | volume = 261 |páginas= 201–217 | url = http://biotaxa.org/Phytotaxa/article/download/phytotaxa.261.3.1/20598 | doi = 10.11646/phytotaxa.261.3.1 |número= 3 }}</ref><ref name="Stevens">{{citar web|url=http://www.mobot.org/mobot/research/apweb/welcome.html|título=Angiosperm Phylogeny Website|obra=mobot.org}}</ref> A família inclui espécies com grande diversidade de [[Hábito (botânica)|hábito]], desde [[Planta herbácea|herbáceas]] a [[arbusto]]s e [[árvore]]s, maioritariamente [[Planta decídua|espécies decíduas]].<ref name="Watson and Dallwitz">{{citar livro|último1 =Watson|primeiro1 = L.|último2 =Dallwitz|primeiro2 = M.J.|ano=1992 |título=The families of flowering plants: Descriptions, illustrations, identification, and information retrieval. Version: 21 March 2010|url= http://delta-intkey.com/angio/www/rosaceae.htm|obra=delta-intkey.com}}</ref> A família tem [[distribuição cosmopolita]], embora com maior [[Biodiversidade|diversidade]] no [[Hemisfério Norte]]. Inclui múltiplas espécies com interesse económico, particularmente na produção de [[fruta]]s, nomeadamente a [[maçã]]s, [[pêra]]s, [[marmelo]]s, [[Damasqueiro|damascos]], [[ameixa]]s, [[cereja]]s, [[pêssego]]s, [[framboesa]]s, [[nêspera]]s, [[morango]]s e [[amêndoa]]s, e árvores e arbustos [[Planta ornamental|ornamentais]], tais como as [[rosa|roseiras]], [[Filipendula ulmaria|filipêndulas]], [[photinia|fotínias]], [[Pyracantha|piracantas]], [[Sorbus|sorbeiras]] e [[Crataegus|espinheiros]].<ref name="Watson and Dallwitz"/>

==Descrição==
A família Rosaceae, cujo nome deriva do género tipo ''[[Rosa]]'', é considerada uma das mais diversificadas no clado de [[angiosperma]]s, integrando cerca de 5000 espécies repartidas por 90-91 géneros,<ref name=":0">{{citar periódico|ultimo=Potter|primeiro=D.|data=2007|titulo=Phylogeny and classification of Rosaceae. Plant Systematics and Evolution.|url=|jornal=Phylogeny and classification of Rosaceae. Plant Systematics and Evolution|volume=|via=}}</ref> incluindo uma grande diversidade de plantas ornamentais, como as roseiras (''[[Rosa]] sp''.), e frutíferas, como as macieiras (''[[Malus]] sp''.) e as [[fruta de carouço|frutas de carouço]].{{Carece de fontes|ci|data=outubro de 2021}}

A família inclui desde espécies herbáceas (como ''[[Fragaria]]'') a arbustivas (como ''[[Prunus]]'') e arbóreas (como ''[[Sorbus]]''). A maioria das espécies é [[decídua]], pois ocorrem em regiões de climas com elevada sazonalidade. A maior parte das espécies é [[Planta perene|perene]], inclusive entre as formas herbáceas, mas também integra algumas espécies anuais.<ref name=":0" />
===Morfologia===
Entre os membros da família Rosaceae encontram-se espécies com [[hábito (botânica)|hábito]] muito diversos, assumindo a forma ervas ([[caméfito]]s, raramente [[escandente]]s), subarbustos, arbustos e árvores (de micro[[fanerófito]]s a mesofanerófitos). A maioria das espécies são [[hermafrodita]]s, isto é, são espécies [[monoica]]s. As espécies herbáceas são maioritariamente perenes, mas existem algumas espécies anuais.<ref name="Watson">{{citar web|url=http://florabase.calm.wa.gov.au/browse/profile/22834|título=Rosaceae Juss.: FloraBase: Flora of Western Australia|obra=calm.wa.gov.au}}</ref>

As [[folha]]s apresentam geralmente [[filotaxia]] alterna, espiralada ao longo do [[caule]], mas em algumas espécies ocorrem folhas opostas. As folhas podem ser simples ou compostas, do tipo pinado ou do tipo palmado, ímpar ou pareadas, geralmente com [[folíolo]] terminal. Folhas [[Folha composta|compostas]] ocorrem em cerca de 30 géneros. A margem foliar é geralmente serreada, apresentando uma [[glândula]] secretora (ou [[nectário extrafloral]]) em cada “dente”. As [[estípula]]s estão geralmente presentes, sempre pareadas, e essa característica é considerada [[Primitivo (filogenética)|primitiva]] na família e foi independentemente perdida em muitos grupos de do clado [[Amygdaloideae]] (previamente designado por [[Spiraeoideae]]).<ref name=Potter/> As estípulas às vezes são adnatas (aderentes) à base do [[Pecíolo (botânica)|pecíolo]] foliar (por exemplo, em ''Rosa'').<ref name=":2" /><ref name=Beentje>{{citar livro|último =Beentje|primeiro =H.|ano=2010|título=The Kew Plant Glossary, an Illustrated Dictionary of Plant Terms|publicado=Kew publishing|local=Kew, London, U.K.|isbn=978-1-842-46422-9}}</ref>

As glândulas secretoras ou nectários extraflorais podem estar presentes na margem das folhas ou nos pecíolos. Os ramos apresentam geralmente [[acúleo]]s e [[tricoma]]s (simples ou estrelados), podendo estes ocorrer na [[Nervura (botânica)|nervura]] principal dos folíolos e na [[Ráquis (botânica)|ráquis]] das folhas compostas.<ref name=":2" />

As flores são geralmente vistosas,<ref name=Folta>{{citar livro|último =Folta|primeiro =edited by Kevin M.|autorlink =Kevin Folta|título=Genetics and Genomics of Rosaceae|ano=2008|publicado=Springer|local=New York|isbn=978-0-387-77490-9|páginas=2|edição=1.}}</ref> axilares quase sempre dispostas em tipos variados de [[inflorescência]]s (principalmente [[racemo]]s, [[espiga]]s e [[Cimeira (botânica)|cimeiras]]). As flores isoladas são raras. As flores geralmente são [[hermafrodita]]s, mas podem ocorrer formas [[andrógena]]s ou unissexuadas (como em ''Fragaria''). São [[actinomorfa]]s, ou seja, radialmente simétricas, diclamídeas, com [[hipanto]] plano em forma de taça ou cilindro (característica importante da família) e geralmente apresentam cinco [[sépala]]s (cálice com [[prefloração]] valvar e [[dialissépalo]]), cinco [[pétala]]s (com prefloração imbricada e [[corola]] dialipétala) e um número de [[estame]]s que é sempre múltiplo de cinco, arranjados de modo espiral. O [[Ovário (botânica)|ovário]] pode ser súpero ou ínfero e o número de ovários pode variar de um a mais de uma centena, dependendo do género. Geralmente há um ou dois [[óvulo]]s por ovário. Os [[Filete (botânica)|filetes]] podem ser unidos ao nectário ou livres, com [[antera]]s elipsoidais ou globosas, raramente poricidas. O [[pólen]] é tricolporado.<ref name=":2" />

O [[fruto]] pode ser dos mais diversos tipos, simples ou compostos, havendo casos em que participa na formação do fruto, para além dos [[carpelo]]s, todo o [[Receptáculo (botânica)|receptáculo]]. Esta variedade de tipos de fruto foi considerada entre os principais caracteres para a definição de subfamílias entre as Rosaceae, dando origem a uma subdivisão fundamentalmente artificial. Entre os tipos de fruto contam-se os [[Folículo (fruto)|folículos]], [[Cápsula (botânica)|cápsulas]], nozes, [[aquénio]]s ou agregados de aquénios (''Fragaria''), [[drupa]]s (''Prunus'') e [[pseudofruto]]s (''Malus'').<ref name=":2" />

O desenvolvimento da [[semente]] pode ocorrer por [[apomixia]], ou seja, por formação do embrião a partir de tecido do óvulo com participação genética exclusivamente materna, sem [[fecundação]]. Entre os géneros em que esse fenómeno é comum contam-se alguns com importância económica, como ''[[Cotoneaster]]'', ''[[Rosa]]'', ''[[Sorbus]]'', ''[[Crataegus]]'', ''[[Alchemilla]]'', ''[[Potentilla]]'' e ''[[Rubus]]''. Essa característica dificulta a análise taxonómica e a subdivisão dos géneros em espécies.<ref name=":2" />

Diversas [[fruta]]s utilizadas na alimentação humana são frutos de rosáceas. Nas sementes de diversas espécies ocorre [[amigdalina]], que pode libertar [[cianeto]] durante a digestão e potencialmente ser causa de envenenamento.<ref name=foc>TOXNET: [http://toxnet.nlm.nih.gov/cgi-bin/sis/search/a?dbs+hsdb:@term+@DOCNO+3559 ''CASRN: 29883-15-6'']</ref>

Como as flores das Rosáceas são vistosas, em geral grandes, coloridas e ricas em perfume, além de produzirem [[pólen]] e [[néctar]] em abundância, características que servem para que os [[polinizador]]es sejam atraídos pelos nutrientes. Muitas das espécies, como por exemplo ''[[Prunus serotina]]'', são consideradas [[melífera]]s, atraindo grande número de abelhas pelo néctar que produzem. Algumas espécies produzem frutos que são muito procurados pelas aves, que também contribuem para a dispersão da espécie por [[zoocoria]].

=== Bioquímica ===
Algumas espécies de Rosaceae apresentam características que não são compartilhadas por todo o grupo, tais como a [[fixação de azoto]]. A presença de nódulos que permitem a associação com bactérias filamentosas do grupo ''[[Frankia]]'' tornam essas plantas capazes de fixar azoto molecular que em boa parte acaba enriquecendo o solo.<ref name=":1" />

Essa família é caracterizada por possuir [[fotossíntese]] do tipo C3, uma via metabólica para a [[fixação do carbono]] na qual o CO<sub>2</sub> atmosférico entra directamente no [[ciclo de Calvin]].<ref name=":1" />
=== Distribuição===
A família Rosaceae tem [[distribuição cosmopolita]], sendo encontrada em todos os continentes, possuindo maior diversidade no Hemisfério Norte, particularmente na América do Norte (onde está um dos seus principais [[centro de diversidade|centros de diversidade]]). Representantes desta família apenas estão ausentes de regiões de gelos permanentes, como a [[Antárctida]] e o interior da [[Gronelândia]], e de desertos quentes e secos.<ref name=":1">{{citar web|url=http://www.mobot.org/MOBOT/Research/APweb/|titulo=Angiosperm Phylogeny Website|data=14 de julho de 2017|acessodata=|publicado=|ultimo=Stevens|primeiro=P.F.}}</ref> Também são raras as ocorrências de Rosaceae nas regiões de [[floresta tropical húmida]].<ref name="Stevens"/>

==Filogenia e sistemática==
O nome Rosaceae é derivado do [[nome genérico]] do [[género tipo]] ''[[Rosa]]''. Entre os géneros mais ricos em espécies estão ''[[Alchemilla]]'' (270 espécies), ''[[Sorbus]]'' (260 espécies), ''[[Crataegus]]'' (260 espécies), ''[[Cotoneaster]]'' (260 espécies), ''[[Rubus]]'' (250 espécies),<ref name="Stevens"/> e ''[[Prunus]]'' (ameixas, cerejas, pêssegos, damascos e amêndoas, com cerca de 200 espécies).<ref>{{citar periódico|autor1 =Bortiri, E. |autor2 =Oh, S.-H. |autor3 =Jiang, J. |autor4 =Baggett, S. |autor5 =Granger, A. |autor6 =Weeks, C. |autor7 =Buckingham, M. |autor8 =Potter, D. |autor9 =Parfitt, D.E. |ano=2001 |título=Phylogeny and Systematics of ''Prunus'' (Rosaceae) as Determined by Sequence Analysis of ITS and the Chloroplast ''trnL''–''trnF'' Spacer DNA |periódico=Systematic Botany |volume=26 |número=4 |páginas=797–807 |jstor=3093861 }}</ref> No entanto, todos estes números de espécies devem ser vistos como estimativas já que muito trabalho taxonómico permanece por realizar.
===Filogenia===
Embora persistam dúvidas sobre qual das subfamílias deva ser considerada como o [[grupo basal]] da família Rosaceae, recentemente tem vindo a ganhar peso a possibilidade de tal papel caber à subfamília [[Amygdaloideae]], admitindo-se que tenha sido a [[basal (filogenética)|a primeira ramificação]] do grupo.<ref>{{citar periódico|vauthors=Chin SW, Shaw J, Haberle R, Wen J, Potter D |ano= 2014 |título= Diversification of almonds, peaches, plums and cherries—Molecular systematics and biogeographic history of ''Prunus'' (Rosaceae) |periódico= [[Molecular Phylogenetics and Evolution|Mol Phylogenet Evol]] | volume = 76 |páginas= 34–48 | doi = 10.1016/j.ympev.2014.02.024 | pmid = 24631854}}</ref><ref>{{citar periódico|autores= Li HL1,2, Wang W1, Mortimer PE3,4, Li RQ1, Li DZ4,5, Hyde KD3,4,6, Xu JC3,4, Soltis DE7, Chen ZD1. |ano= 2015 |título= Large-scale phylogenetic analyses reveal multiple gains of actinorhizal nitrogen-fixing symbioses in angiosperms associated with climate change |periódico= [[Scientific Reports|Sci Rep]] | volume = 5 |páginas= 14023 | doi = 10.1038/srep14023 | pmid = 26354898 | pmc = 4650596}}</ref><ref>{{citar periódico|vauthors=Li HL, Wang W, Li RQ, Zhang JB, Sun M, Naeem R, Su JX, Xiang XG, Mortimer PE, Li DZ, Hyde KD, Xu JC, Soltis DE, Soltis PS, Li J, Zhang SZ, Wu H, Chen ZD, Lu AM |ano= 2016 |título= Global versus Chinese perspectives on the phylogeny of the N-fixing clade |periódico= [[Journal of Systematics and Evolution|J Syst Evol]] | volume = 54 |número= 4 |páginas= 392–399 | doi = 10.1111/jse.12201}}</ref><ref>{{citar periódico|ano= 2016 |título= Phylogeny of the Rosidae: A dense taxon sampling analysis |periódico= [[Journal of Systematics and Evolution|J Syst Evol]] | volume = 54 |número= 4 |páginas= 363–391 | doi = 10.1111/jse.12211 |autor =Sun Miao, Naeem Rehan, Su Jun-Xia, Cao Zhi-Yong, Burleigh J. Gordon, Soltis Pamela S., Soltis Douglas E., Chen Zhi-Duan}}</ref> Em 2017 vários autores reconfirmaram este posicionamento e relações usando [[genoma]]s completos de [[plastídeo]]s:<ref name="Zhang">{{citar periódico|vauthors=Zhang SD, Jin JJ, Chen SY, Chase MW, Soltis DE, Li HT, Yang JB, Li DZ, Yi TS |ano= 2017 |título= Diversification of Rosaceae since the Late Cretaceous based on plastid phylogenomics |periódico= [[New Phytologist|New Phytol]] | volume = 214 |número= 3 |páginas= 1355–1367 | pmid = 28186635 | doi = 10.1111/nph.14461}}</ref> Tal opção corresponde ao seguinte [[cladograma]]:
<center>
{{clade | 1={{clade | style=font-size:100%; line-height:100% | 1=[[Amygdaloideae]] | 2={{clade | 1=[[Rosoideae]] | 2=[[Dryadoideae]]}}}}}}
</center>

Admitindo como basal o agrupamento [[Amygdaloideae]], obtém-se o seguinte cladograma para a relação entre subfamílias, tribos e subtribos:

<center>
{{Clade| style=font-size:100%; line-height:100%
|1={{clade
  |label1='''Rosaceae'''&nbsp;
  |1={{clade
    |label1='''[[Amygdaloideae]]'''
    |1={{clade
      |1={{clade
        |1={{clade
          |1={{clade
            |1={{clade
              |1={{clade
                |label1=&nbsp;[[Malodae]]&nbsp;&nbsp;
                |1={{clade
                  |1=[[Maleae]]
                  |2=[[Gillenieae]]
                   }}
                |2=[[Spiraeeae]]
                 }}
              |2=[[Sorbarieae]] (=[[Adenostomeae]])
               }}
            |2=[[Amygdaleae]]
             }}
          |label2=&nbsp;[[Kerriodae]]&nbsp;
          |2={{clade
            |1=[[Kerrieae]]
            |2=[[Exochordeae]] (=[[Osmaronieae]])
             }}
           }}
        |2=[[Neillieae]]
         }}
      |2=[[Lyonothamneae]]
       }}
    |2={{clade
      |label1=&nbsp;'''[[Rosoideae]]'''&nbsp;
      |1={{clade
        |label1=[[Rosodae]]
        |1={{clade
          |1={{clade
            |1={{clade
              |1={{clade
                |1=[[Potentilleae]]
                |2=[[Roseae]]
                 }}
              |2=[[Sanguisorbeae]] (=[[Agrimonieae]])
               }}
            |2=[[Rubeae]]
             }}
          |2=[[Colurieae]] (=[[Geeae]])
           }}
        |2=[[Ulmarieae]]
         }}
      |label2=&nbsp;'''[[Dryadoideae]]'''&nbsp;&nbsp;
      |2=[[Dryadeae]]
       }}
     }}
  |2=[[Grupo externo (cladística)|grupo externo]]
   }}
}}

</center>
A relação de [[grupo irmão]] entre [[Dryadoideae]] e [[Rosoideae]] é suportado pelos seguintes caracteres morfológicos compartilhados não encontrados em [[Amygdaloideae]]: presença de [[estípula]]s, separação do [[hipanto]] do [[Ovário (botânica)|ovário]] e a presença de frutos que são geralmente do tipo [[aquénio]].<ref name="Zhang"/>

Apesar do atrás exposto, Dryadoideae foi identificada como basal por Evans ''et al''. (2002)<ref>{{citar conferência|título= A Rosaceae phylogeny |vauthors=Evans RC, Campbell C, Potter D, Morgan D, Eriksson T, Alice L, Oh SH, Bortiri E, Gao F, Smedmark J, Arsenault M |data=2–7 de agosto de 2002 |publicado= Botanical Society of America, St. Louis |títulolivro= Abstracts |páginas= 108 |local= Madison, Wisconsin |conferencia= Botany 2002—Botany in the Curriculum: Integrating Research and Teaching}}</ref> e Potter (2003).<ref>{{citar livro|autor = Potter D. |ano= 2003 |capítulo= Molecular phylogenetic studies in Rosaceae |editores= Sharma AK, Sharma A |título= Plant Genome: Biodiversity and Evolution |local= Enfield, NH |publicado= Scientific Publications | volume = 1, Part A: Phanerogams |páginas= 319–351 | isbn = 978-1-578-08238-4}}</ref> Mais recentemente Xiang ''et al''. (2017) reviu essas relações recorrendo ao estudo dos [[transcritoma]]s [[Núcleo celular|nucleares]].<ref>{{citar periódico|vauthors=Xiang Y, Huang CH, Hu Y, Wen J, Li S, Yi T, Chen H, Xiang J, Ma H |ano= 2017 |título= Evolution of Rosaceae fruit types based on nuclear phylogeny in the context of geological times and genome duplication |periódico= [[Molecular Biology and Evolution|Mol Biol Evol]] | volume = 34 |número= 2 |páginas= 262–281 | doi = 10.1093/molbev/msw242 | pmid = 27856652 | pmc = 5400374}}</ref> Por sua vez, as Rosoideae foram identificadas como grupo basale por Morgan ''et al''. (1994),<ref>{{citar periódico|vauthors=Morgan DR, Soltis DE, Robertson KR |ano= 1994 |título= Systematic and evolutionary implications of ''rbcL'' sequence variation in Rosaceae |periódico= [[American Journal of Botany|Am J Bot]] | volume = 81 |número= 7 |páginas= 890–903 | jstor = 2445770 | doi = 10.2307/2445770 }}</ref> Evans (1999),<ref>{{citar web| url = http://labs.eeb.utoronto.ca/dickinson/rosaceaeevolution/phylogeny.html |título= Rosaceae Phylogeny: Origin of Subfamily Maloideae |autor = Evans R. |data= 1999 | website = Rosaceae Phylogeny and Evolution |publicado= Botany Department, University of Toronto |acessodata=7 de julho de 2017}}</ref> Potter ''et al''. (2002),<ref>{{citar periódico|vauthors=Potter D, Gao F, Esteban Bortiri P, Oh SH, Baggett S |ano= 2002 |título= Phylogenetic relationships in Rosaceae inferred from chloroplast ''matK'' and ''trnL''–''trnF'' nucleotide sequence data |periódico= [[Plant Systematics and Evolution|Plant Syst Evol]] | volume = 231 |número= 1–4 |páginas= 77–89 | doi = 10.1007/s006060200012}}</ref> Potter ''et al''. (2007),<ref name=Potter>{{citar periódico|vauthors=Potter D, Eriksson T, Evans RC, Oh S, Smedmark JE, Morgan DR, Kerr M, Robertson KR, Arsenault M, Dickinson TA, Campbell CS |ano= 2007 |título= Phylogeny and classification of Rosaceae |periódico= [[Plant Systematics and Evolution]] | volume = 266 |número= 1–2 |páginas= 5–43 | url = http://biology.umaine.edu/Amelanchier/Rosaceae_2007.pdf | doi = 10.1007/s00606-007-0539-9 | jstor = 23655774}}</ref> Töpel ''et al''. (2012),<ref>{{citar periódico|vauthors=Töpel M, Antonelli A, Yesson C, Eriksen B |ano= 2012 |título= Past climate change and plant evolution in Western North America: A case study in Rosaceae |periódico= [[PLoS ONE]] | volume = 7 |número= 12 |páginas= e50358 | pmid = 23236369 | doi = 10.1371/journal.pone.0050358 | pmc=3517582}}</ref> e Chen ''et al''. (2016).<ref>{{citar periódico|autores= Chen Z-D, Yan T, Lin L, Lu L-M, Li H-L, Sun M, Liu B, Chen M, Niu Y-T, Ye J-F, Cao Z-Y, Liu H-M, Wang X-M, Wang W, Zhang J-B, Meng Z, Cao W, Li J-H, Wu S-D, Zhao H-L, Liu Z-J, Du Z-Y, Wan Q-F, Guo J, Tan X-X, Su J-X, Zhang L-J, Yang L-L, Liao Y-Y, Li M-H, Zhang G-Q, Chung S-W, Zhang J, Xiang K-L, Li R-Q, Soltis DE, Soltis PS, Zhou S-L, Ran J-H, Wang X-Q, Jin X-H, Chen Y-S, Gao T-G, Li J-H, Zhang S-Z, Lu AM, China Phylogeny Consortium. |ano= 2016 |título= Tree of life for the genera of Chinese vascular plants |periódico= [[Journal of Systematics and Evolution|J Syst Evol]] | volume = 54 |número= 4 |páginas= 277–306 | url = http://www.ingentaconnect.com/content/bpl/jse/2016/00000054/00000004/art00002 | doi = 10.1111/jse.12219}}</ref> Neste último caso, a relação de grupo irmão entre as Amygdaloideae e Dryadoideae é suportada por caracteres bioquímicos que não estão presentes nas Rosoideae, nomeadamente a produção de [[glicosídeos cianogénicos]] e de [[sorbitol]].<ref name=Potter/><ref name="Zhang"/>
=== Sistemática ===
A subdivisão tradicional nas quatro subfamílias Prunoideae, Pyrinae, Spiraeoideae e Rosoideae remonta a uma publicação de [[Wilhelm Olbers Focke]] feita em 1888. A estrutura em tribos vem em grande parte da proposta de [[Carl Maximowicz]] para Spiraeoideae (datada de 1879), Focke para Rosoideae (em 1888) e de [[Bernhard Adalbert Emil Koehne|Bernhard Koehne]] para Maloideae (agora Pyrinae) (em 1890). As Prunoideae nunca foram divididos em tribos. Uma organização da família de Hutchinson (1964) em 20 tribos sem subfamílias não pôde prevalecer. A revisão da família realizada em 2007, com a consequente incorporação das subfamílias Prunoideae e Pyrinae nas Spiraeoideae, bem como o estabelecimento de uma nova subfamília Dryadoideae, visou a formação de táxons monofiléticos, o que foi conseguido.

Com base principalmente na estrutura dos frutos, foram diagnosticadas subfamílias, em número e composição que foi variando ao longo dos tempos. Assim, com essa base morfológica, a família Rosaceae foi tradicionalmente subdividida em 6 subfamílias: (1) [[Rosoideae]]; (2) [[Spiraeoideae]]; (3) [[Maloideae]] (ou [[Pomoideae]]); (4) [[Amygdaloideae]] (ou [[Prunoideae]]); (5) [[Neuradoideae]]; e (6) [[Chrysobalanoideae]]. Contudo, o sistemata [[Georg Karl Wilhelm Schulze-Menz]] (1908 - 1978), no ''Engler's Syllabus'' editado por [[Hans Melchior]] em 1964, reconhecia apenas 6 subfamílias: [[Rosoideae]], [[Dryadoideae]], [[Lyonothamnoideae]], [[Spiraeoideae]], [[Amygdaloideae]] e [[Maloideae]].<ref>{{citar livro|autor = Schulze-Menz GK. |ano= 1964 |capítulo= Rosaceae | editor = Melchior H |título= Engler's Syllabus der Pflanzenfamilien | volume = II |edição= 12 |publicado= Gebrüder Borntraeger |local= Berlin |páginas= 209–218 }}</ref> A maioria destas subfamílias foi durante algum tempo elevada ao [[nível taxonómico]] de família por vários autores.<ref>Caratini, Roger. La Vie de plantes. 1971. Encyclopédie Bordas.</ref><ref>Lawrence, G.H.M. 1960. ''Taxonomy of Vascular Plants''. Macmillan.</ref>

Com a redefinição da [[circunscrição taxonómica]] das [[Rosales]] e das famílias que integram aquela ordem, em 1971, com base em resultado de estudos de [[biologia molecular]], as [[Chrysobalanoideae]] foram integradas nas [[Malpighiales]] (como [[Chrysobalanaceae]]) e as [[Neuradoideae]] transferidas para a ordem [[Malvales]] (como [[Neuradaceae]]). Ainda assim, à medida que ficaram disponíveis dados sobre a filogenética do grupo, identificou-se que nem todos os grupos remanescentes eram [[monofilético]]s, originando múltiplos modelos de subdivisão da família, os quais foram variando com o refinamento dos conhecimentos da biologia molecular do grupo: o botânico britânico [[John Hutchinson]] (1884-1972), em 1964,<ref>{{citar livro|autor = Hutchinson J. |ano= 1964 |título= The Genera of Flowering Plants | volume = 1, Dicotyledons |publicado= Clarendon Press |local= Oxford |páginas= 1–516}}</ref> e [[Cornells Kalkman]], em 2004,<ref>{{citar livro|autor = Kalkman C. |ano= 2004 |capítulo= Rosaceae | editor = Kubitzki K | series = The Families and Genera of Vascular Plants | volume = 6 |título= Flowering plants—Dicotyledons: Celastrales, Oxalidales, Rosales, Cornales, Ericales |publicado= Springer-Verlag |local= Berlin Heidelberg |páginas= 343–386 | isbn = 978-3-540-06512-8 | doi = 10.1007/978-3-662-07257-8 |edição= 1}}</ref> reconheceram apenas tribos (17 e 21, respectivamente). [[Armen Takhtajan]], em 1997, delimitou 21 tribos em 10 subfamílias:<ref name="Takhtajan"/> [[Filipenduloideae]], [[Rosoideae]], [[Ruboideae]], [[Potentilloideae]], [[Coleogynoideae]], [[Kerroideae]], [[Amygdaloideae]] (ou [[Prunoideae]]), [[Spiraeoideae]], [[Maloideae]] (ou [[Pyroideae]]) e [[Dichotomanthoideae]].

Se no passado, a morfologia dos frutos era a principal característica da organização sistemática da família, aquela metodologia é presentemente considerada obsoleta em consequência do advento as técnicas da biologia molecular, as quais permitem considerar as semelhanças em matéria de genética molecular entre os géneros como base mais segura para a classificação. Como resultado desta evolução metodológica, as antigas subfamílias Prunoideae e Maloideae referidas na literatura relevante foram parcialmente descartadas, com as espécies que lhes estavam atribuídas a serem transferidas para as tribos [[Pyrinae]] e [[Spiraeoideae]] e para o género ''[[Prunus]]'' (Spiraeoideae). De acordo com a visão mais recente, as [[Fruta de carouço|fruteiras de carouço]] e de pomo deixaram de formar subfamílias separadas.

Em estudos de [[filogenia molecular]] recentes, a família ''Rosaceae'' foi posicionada como um [[grupo irmão]] das demais famílias que compões a ordem [[Rosales]]<ref>Savolainen ''el al.'' 2000a, Wang et al., 2009.</ref> com base no [[sequenciação do DNA]] de 12 [[gene]]s específicos que permitiram o estabelecimento da relação filogenética entre as famílias, sendo que desses, 10 genes eram de [[plastídeo]]s, analisados em 25 [[táxon]]s de Rosales. Em [[Rhamnaceae]] as relações não são muito claras, restando algumas incógnitas sobre a relação desse grupo com as demais famílias.<ref name=":1" /><ref name="Hilu2003" />

A [[monofilia]] do grupo é sustentada por pela presença de numerosos estames, sequências de DNA dos [[cloroplasto]]s e do [[gene GBSSI]] (''granule-bound starch synthase'').<ref name=":3">{{citar periódico|ultimo=(Judd W. S., Olmstead R. G. (2004) A survey of tricolpate (eudicot) phylogenetic relationships. Amer. J. Bot. 91: 1627–1644 )|primeiro=W. S|data=2004|titulo=A survey of tricolpate (eudicot) phylogenetic relationships|url=|jornal=American Journal of Botany|volume=|via=}}</ref> O [[número cromossómico]] básico tem sido avaliado como carácter diferenciador para separar as subfamílias, já que em [[Dryadoideae]] o número haplóide é 9, enquanto em [[Rosoideae]] aquele número é 7, com variado grau de [[poliploidia]].<ref name=":3" />

Assim, com base nos dados obtidos pelas técnicas da [[filogenética molecular]], os modelos mais recentes admitem apenas 3 subfamílias, das quais apenas uma, [[Rosoideae]], se manteve sem mudanças significativas. Ainda assim, embora os limites das Rosaceae não sejam presentemente contestados, não há acordo geral sobre quantos géneros a família contém. Existem opiniões divergentes sobre o tratamento a dar nomeadamente aos grupos ''[[Potentilla]] s.l.'' e ''[[Sorbus]] s.l.''. Estas questões são complicadas pela prevalência de fenómenos de [[apomixia]], característica comum em vários géneros. Daí resulta incerteza no número de espécies contidas em cada um dos géneros, devido à dificuldade em dividir os complexos apomíticos em espécies. Por exemplo, ''[[Cotoneaster]]'' contém entre 70 e 300 espécies, ''[[Rosa]]'' em torno de 100 espécies (incluindo o [[complexo específico]] ''[[Rosa canina]]''), ''[[ Sorbus]]'' de 100 a 200 espécies, ''[[Crataegus]]'' entre 200 e 1000, ''[[Alchemilla]]'' cerca de 300 espécies, ''[[Potentilla]]'' cerca de 500, e ''[[Rubus]]'' centenas ou, possivelmente, milhares de espécies. Assim, as modernas classificações admitem apenas as seguintes subfamílias monofiléticas:
* Subfamília [[Rosoideae]] &mdash; Tradicionalmente composta pelo géneros que contêm frutos agregados  constituídos por pequenos [[aquénio]]s ou pequenas [[drupa]]s, sendo que muitas vezes a parte carnuda do fruto (por exemplo, no [[morango]]) é o [[Receptáculo (botânica)|receptáculo]] ou o caule modificado que sustenta os [[carpelo]]s. A circunscrição taxonómica desta subfamília é agora reduzida (excluindo, por exemplo, o géneros que faziam parte do agrupamento [[Dryadoideae]]), mas permanece um grupo diverso contendo cinco ou seis tribos e 20 ou mais géneros, incluindo ''[[Rosa]]'', ''[[Rubus]]'' (amora, framboesa), ''[[Fragaria]]'' (morango), ''[[Potentilla]]'' e ''[[Geum]]''.
* Subfamília [[Amygdaloideae]] &mdash; Dentro deste grupo permanece um clado caracterizado pela ocorrência de frutos do [[Pomo|tipo pomo]], tradicionalmente conhecido como a subfamília Maloideae (ou Pyroideae), que incluiu géneros como as macieiras (''[[Malus]]''), ''[[Cotoneaster]]'' e ''[[Crataegus]]'' (espinheiros). Separá-lo no nível da subfamília deixaria os géneros remanescentes como um grupo [[parafilético]], pelo que foi expandido para incluir os anteriores agrupamentos Spiraeoideae e Amygdaloideae.<ref name=Potter/> A subfamília tem sido designada por vezes "Spiraeoideae", mas tal viola o estabelecido pelo [[Código Internacional de Nomenclatura Botânica]].
* Subfamília [[Dryadoideae]] &mdash; Os frutos são aquénios com [[Estilete (botânica)|estiletes]] pilosos. O agrupamento inclui 5 géneros (''[[Dryas]]'', ''[[Cercocarpus]]'', ''[[Chamaebatia]]'', ''[[Cowania]]'' e ''[[Purshia]]''), nos quais a maioria das espécies forma [[nódulos radiculares]] que hospedam bactérias fixadoras de azoto do género ''[[Frankia]]''.
===Géneros===
[[Ficheiro:Aremonia agrimonoides.jpg|thumb|150px|''[[Aremonia agrimonoides]]'', tribo Sanguisorbeae]]
[[Ficheiro:Alchemilla anisiaca.jpg|thumb|150px|''[[Alchemilla anisiaca]]'', tribo Potentilleae]]
[[Ficheiro:Fallugia paradoxa flowers.jpg|thumb|150px|''[[Fallugia paradoxa]]'', tribo Colurieae]]
[[Ficheiro:Waldsteinia ternata 03.jpg|thumb|150px|''[[Waldsteinia ternata]]'', tribo Colurieae]]
[[Ficheiro:Cercocarpus ledifolius var intermontanus 2.jpg|thumb|150px|''[[Cercocarpus ledifolius]]'', subfamília Dryadoideae]]
[[Ficheiro:Chamaebatia australis 5.jpg|thumb|150px|''[[Chamaebatia australis]]'', subfamília Dryadoideae]]
[[Ficheiro:Chamaebatiaria millefolium 2.jpg|thumb|150px|''[[Chamaebatiaria millefolium]]'', tribo Sorbarieae]]
[[Ficheiro:Aruncus dioicus 15105.JPG|thumb|150px|''[[Aruncus dioicus]]'', tribo Spiraeeae]]
[[Ficheiro:Neillia ribesioides a1.jpg|thumb|150px|''[[Neillia ribesioides]]'', tribo Neillieae]]
[[Ficheiro:Neviusia alabamensis1.jpg|thumb|150px|''[[Neviusia alabamensis]]'', tribo Kerrieae]]
[[Ficheiro:Pearlbush Exochorda racemosa Bush 2000px.jpg|thumb|150px|''[[Exochorda racemosa]]'', Tribus Osmaronieae]]
[[Ficheiro:GilleniatrifoliataDolly.jpg|thumb|150px|''[[Gillenia trifoliata]]'', subfamília Spiraeoideae]]
[[Ficheiro:Kageneckia oblonga 3.jpg|thumb|150px|''[[Kageneckia oblonga]]'', tribo Pyreae]]
[[Ficheiro:Peraphyllum ramosissimum 2.jpg|thumb|150px|''[[Peraphyllum ramosissimum]]'', tribo Pyreae]]
{{AP|Lista de géneros de rosídeas}}
Apesar de não haver total consenso sobre a forma de classificar as Roasaceae e da simultaneidade de dois sistemas diferentes pode ser confusa, no entanto os dois sistemas perseguem objetivos distintos e, portanto, não podem ser julgados como certos ou errados, mas apenas aferida a sua utilidade prática: a classificação de base morfológica é principalmente orientada para o estudo da anatomia das plantas e uso em chaves de determinação de espécies, enquanto que a visão baseada na filogenia molecular visa o conhecimento das relações filogenéticas entre os grupos.<ref name="Fischer2012" /> Nesse entendimento, os grupos a seguir listados seguem as relações determinadas com base em estudos de [[genética molecular]] seguindo a ordenação correspondente ao grupo de parentesco natural ([[monofilético]]). No entanto, as relações mais próximas entre as subfamílias, e especialmente entre os troncos de [[Spiraeoideae]], não são bem conhecidas.<ref name="Potter2007" />

* Subfamília [[Rosoideae]]:<ref name="JepsonEflora" /><ref name="FoC" />
** ''[[Filipendula]]'' {{Person|Mill.}}: com cerca de 17 espécies, nativo das regiões temperadas do Hemisfério Norte.
** Supertribo Rosodae:
*** ''[[Rosa]]'' {{Person|L.}}: as mais de 150 espécies têm distribuição natural desde as regiões temperadas do Hemisfério Norteaté às montanhas da região tropical.
*** ''[[Rubus]]'' {{Person|L.}} ([[complexo específico]] ''Rubus'': ''[[Rubus fruticosus]]'', ''[[Rubus ulmifolius]]'' e outras espécies mais), ''[[Rubus idaeus]]'' e espécies associadas:  vários milhares de espécies e espécies [[apomítica]]s, com distribuição cosmopolita.
*** Tribo Sanguisorbeae:
**** Subtribo Agrimoniinae:
***** ''[[Agrimonia]]'' {{Person|L.}}: com cerca de 15 espécies, distribuídas pelas regiões temperadas do Hemisfério Norte.
***** ''[[Aremonia]]'' {{Person|Necker ex DC.}}: com apenas uma espécie:
****** ''[[Aremonia agrimonoides]] '' {{Person|(L.) DC.}}: nativa da Europa Central e do Sueste Europeu.
***** ''[[Hagenia]]'' {{Person|J.F.Gmelin}}: contém apenas uma espécie:
****** ''[[Hagenia abyssinica]]'' {{Person|(Bruce) J.F.Gmelin}}: nativa das regiões montanhosas do leste da África.
***** ''[[Leucosidea]]'' {{Person|Ecklon & Zeyher}}: com apenas uma espécie:
****** ''[[Leucosidea sericea]]'' {{Person|Ecklon & Zeyher}}: nativa do sul da África.
***** ''[[Spenceria]]'' {{Person|Trimen}}: com apenas uma espécie:
****** ''[[Spenceria ramalana]]'' {{Person|Trimen}}: ocorre com 3 subespécies no [[Butão]] e nas províncias chinesas de [[Sichuan]], [[Xizang]] e [[Yunnan]].
**** Subtribo Sanguisorbinae:
***** ''[[Acaena]]'' {{Person|Mutis ex L.}}: com pelo menos 30 espécies, nativas do Hemisfério Sul, mas presente nas Américas até à Califórnia e no Hawaii. Algumas espécies estão naturalizadas em várias regiões.
***** ''[[Cliffortia]]'' {{Person|L.}}: com 23 a 100 espécies, nativas da África.
***** ''[[Margyricarpus]]'' {{Person|Ruiz & Pavón}} (incl. ''[[Tetraglochin]]'' {{Person|Poeppig}}): inclui apenas 2 espécies de ''Margyricarpus'' e 7 espécies de ''Tetraglochin'', todas nativas da América do Sul.
***** ''[[Polylepis]]'' {{Person|Ruiz & Pavón}}: com cerca de 27 espécies de arbustos e árvores, nativas dos [[Andes]], onde atingem altitudes de mais de 5000 metros. São, portanto, consideradas as angiospérmicas lenhosas que ocorrem maior altitude.<ref name="Mabberley1987">David John Mabberley: ''The Plant Book. A portable dictionary of the higher plants''. Cambridge University Press 1987. Seite 469. ISBN 0-521-34060-8</ref>
***** ''[[Sanguisorba]]'' {{Person|L.}}:com cerca de 9 espécies, todas nativas das regiões temperadas do Hemisfério Norte.
***** ''[[Poteridium]]'' {{Person|Spach}}: considerado por muitos autores como parte de ''[[Sanguisorba]]'',<ref name="GRIN" /> contém apenas uma espécie:
****** ''[[Poteridium annuum]]'' {{Person|(Nutt.) Spach}} (sin.: ''[[Sanguisorba annua]]'' {{Person|(Nutt.) Nutt.}}, ''[[Poterium annuum]]'' {{Person|Nutt.}}, ''[[Sanguisorba occidentalis]]'' {{Person|Nutt.}}): ocorre apenas no oete da América do Norte, desde a [[Califórnia]] à [[British Columbia]] e [[Montana]].
***** ''[[Poterium]]'' {{Person|L.}} (incl. ''[[Bencomia]]'' {{Person|Webb & Berth.}}, ''[[Marcetella]]'' {{Person|Svent.}}, ''[[Dendriopoterium]]'' {{Person|Svent.}}, ''[[Sarcopoterium]]'' {{Person|Spach}}): em conjunto, cerca de 6 espécies, com distribuição maioritária na bacia do Mediterrâneo e nas [[ilhas Canárias]].
*** Tribo Potentilleae:
**** ''[[Potentilla]]'' {{Person|L.}} (incl. ''[[Argentina (género)|Argentina]]'' {{Person|Hill}}, ''[[Comarella]]'' {{Person|Rydb.}}, ''[[Duchesnea]]'' {{Person|Sm.}}, ''[[Horkelia]]'' {{Person|Cham. & Schltdl.}}, ''[[Horkeliella]]'' {{Person|(Rydb.) Rydb.}}, ''[[Ivesia]]'' {{Person|Torr. & A.Gray}}, ''[[Purpusia]]'' {{Person|Brandegee}}, ''[[Stellariopsis]]'' {{Person|(Baill.) Rydb.}}): género com grande variabilidade morfológica, inclui de 180 a 500 espécies, maioritariamente com distribuição natural no Hemisfério Norte.
**** Subtribo Fragariinae:
***** ''[[Alchemilla]]'' {{Person|L.}} (incl. ''[[Aphanes]]'' {{Person|L.}}, ''[[Lachemilla]]'' {{Person|(Focke) Rydb.}}, ''[[Zygalchemilla]]'' {{Person|Rydb.}}): de 130 a 250 espécies, nativas do Hemisfério Norte, mas presente nas zonas de montanha dos trópicos.
***** ''[[Chamaerhodos]]'' {{Person|Bunge}}: com cerca de 6 espécies, nativas da América do Norte e da Ásia Central.
***** ''[[Comarum]]'' {{Person|L.}} (incl. ''[[Farinopsis]]'' {{Person|Chrtek & Soják}}): com apenas 5 espécies, com distribuição na zona temperada do Hemisfério Norte, com 2 espécies na China, entre as quais:
****** ''[[Comarum palustre]]'' {{Person|L.}}, sin.: ''[[Potentilla palustris]]'' {{Person|(L.) Scop.}})
***** ''[[Dasiphora]]'' {{Person|Raf.}}: com 5 a 7 espécies, nativas das zonas temperadas e frias do Hemisfério Norte, entre as quais:
****** ''[[Dasiphora fruticosa]]'' {{Person|(L.) Rydb.}}, sin.: ''[[Potentilla fruticosa]]'' {{Person|L.}}
***** ''[[Drymocallis]]'' {{Person|Fourr. ex Rydb.}}: com cerca de 30 espécies distribuídas pelas zonas temperadas do Hemisfério Norte, entre as quais:
****** ''[[Drymocallis rupestris]]'' {{Person|(L.) Soják}}, sin.: ''[[Potentilla rupestris]]'' {{Person|L.}}
***** ''[[Fragaria]]'' {{Person|L.}}: com cerca de 16 espécies, nativas do Hemisfério Norte e das zonas de montanha do Chile.
***** ''[[Potaninia]]'' {{Person|Maxim.}}: com apenas uma espécie:
****** ''[[Potaninia mongolica]]'' {{Person|Maxim.}}: nativa da [[Mongólia]].
***** ''[[Sibbaldia]]'' {{Person|L.}}, incl. ''[[Sibbaldianthe]]'' {{Person|Juz.}}, ''[[Sibbaldiopsis]]'' {{Person|Rydb.}}, ''[[Schistophyllidium]]'' {{Person|(Juz. ex Fed.) Ikonn.}}): com 6 a 19 espécies, nativas do Hemisfério Norte, entre as quais:
****** ''[[Sibbaldia procumbens]]'' L.
*** Tribo Colurieae:
**** ''[[Fallugia]]'' {{Person|Endl.}}: com 2 espécies, nativas do sudoeste da América do Norte.
**** ''[[Geum]]'' {{Person|L.}} (incl. ''[[Acomastylis]]'' {{Person|Greene}}, ''[[Novosieversia]]'' {{Person|F.Bolle}}, ''[[Oncostylus]]'' {{Person|(Schltdl.) F.Bolle}}, ''[[Orthurus]]'' {{Person|Juz.}}, ''[[Taihangia]]'' {{Person|T.T.Yu & C.L.Li}}, ''[[Coluria]]'' {{Person|R.Br.}}, ''[[Waldsteinia]]''{{Person| Willd.}}), com cerca de 30 espécies distribuídas pelas regiões temperadas.
**** ''[[Sieversia]]'' {{Person|Willd.}}: com no máximo 2 espécies, as quais são frequentemente incluídas no género ''[[Geum]]''.
* Subfamília [[Dryadoideae]]:
** ''[[Cercocarpus]]'' {{Person|Kunth}}: com cerca de 9 espécies, nativas da América do Norte.
** ''[[Chamaebatia]]'' {{Person|Benth.}}: com apenas uma espécie:
*** ''[[Chamaebatia millefolium]]'' {{Person|(Torr.) Maxim.}}: com distribuição natural na [[Califórnia]], [[Oregon]], sul do [[Idaho]], [[Utah]] e [[Arizona]].
** ''[[Dryas]]'' {{Person|L.}}): com 3 a 14 espécies, nativa das montanhas desde as margens do [[Árctico]] até às zonas temperadas.
** ''[[Purshia]]'' {{Person|DC. ex Poir.}} (incl. ''[[Cowania]]'' {{Person|D.Don}}): com cerca de 5 espécies, nativas da América do Norte.
* Subfamília [[Spiraeoideae]]:
** ''[[Lyonothamnus]]'' {{Person|A. Gray}}: com apenas uma espécie:
*** ''[[Lyonothamnus floribundus]]'' {{Person|A.Gray}}: endemismo das ilhas costeiras da Califórnia.
** Tribo Amygdaleae (frutos de carouço, anteriormente parte da subfamília Amygdaloideae):
*** ''[[Prunus]]'' {{Person|L.}} (ameixas e cerejas, incluindo ''[[Armeniaca]]'' {{Person|Scop.}}, ''[[Cerasus]]'' {{Person|Mill.}}, ''[[Amygdalus]]'' {{Person|L.}}, ''[[Padus]]'' {{Person|Mill.}}, ''[[Laurocerasus]]'' {{Person|M.Roem.}}, ''[[Pygeum]]'' {{Person|Gaertn.}}, ''[[Maddenia]]'' {{Person|Hook. f. & Thomson}}): com entre 80 e 400 espécies, nativas das zonas temperadas.
** Tribo Sorbarieae:
*** ''[[Adenostoma]]'' {{Person|Hook. & Arn.}}: com apenas 2 espécies, nativas da [[Califórnia]] e da [[Baja California]].
*** ''[[Chamaebatiaria]]'' {{Person|(Porter ex W.H.Brewer & S.Watson) Maxim.}}: com apenas uma espécie:
**** ''[[Chamaebatiaria millefolium]]'' {{Person|(Torr.) Maxim.}}: nativa da Califórnia.
*** ''[[Sorbaria]]'' {{Person|(Ser.) A.Braun}}: com cerca de 9 espécies, distribuído pelas regiões temperadas da Ásia, das quais 3 espécies na China (duas das quais endemismos).
*** ''[[Spiraeanthus]]'' {{Person|(Fisch. & C.A.Mey.) Maxim.}}: com apenas uma espécie:
**** ''[[Spiraeanthus schrenckianus]]'' {{Person|(Fisch. & C.A.Mey.) Maxim.}}: endemismo das montanhas de [[Karatau]] e do Deserto de [[Betpak-Dala]], no [[Casaquistão]].
** Tribo [[Spiraeeae]]:
*** ''[[Aruncus]]'' {{Person|L.}}: entre 1 e 6 espécies, difíceis de distinguir entre si, nas regiões temperadas do Hemisfério Norte.
*** ''[[Holodiscus]]'' {{Person|(K.Koch) Maxim.}}: com 3 a 5 espécies, nativas do [[Novo Mundo]].
*** ''[[Kelseya]]'' {{Person|(S.Watson) Rydb.}}: com apenas uma espécie:
**** ''[[Kelseya uniflora]]'' {{Person|(S.Watson) Rydb.}}: nativa da América do Norte.
*** ''[[Luetkea]]'' {{Person|Bong.}}: com apenas uma espécie:
**** ''[[Luetkea pectinata]]'' {{Person|(Pursh) Kuntze}}: nativa do oeste da América do Norte, desde o [[Alaska]] até à Califórnia.
*** ''[[Petrophytum]]'' {{Person|(Nutt. ex Torr. & A.Gray) Rydb.}}: com cerca de 4 espécies, nativas do oeste da América do Norte.
*** ''[[Sibiraea]]'' {{Person|Maxim.}}: com cerca de 5 espécies, nativas da Europa e da [[Ásia Ocidental]].
*** ''[[Spiraea]]'' {{Person|L.}}: com 50 a 80 espécies, com ampla distribuição no Hemisfério Norte.
*** ''[[Xerospiraea]]'' {{Person|Henrickson}}: com apenas uma espécie:
**** ''[[Xerospiraea hartwegiana]]'' {{Person|(Rydb.) Henrickson}}: nativa do México.
** Tribo Neillieae:
*** ''[[Neillia]]'' {{Person|D.Don}}, incl. ''[[Stephanandra]]'' {{Person|Siebold & Zucc.}}): com cerca de 17 espécies, distribuídas pela Ásia Central, leste da Ásia e Sueste Asiático.
*** ''[[Physocarpus]]'' {{Person|(Cambess.) Raf.}}: das cerca de 10 espécies, 9 ocorrem na América do Norte e 1 no nordeste da Ásia.
** Supertribo Kerriodae:
*** Tribo [[Kerrieae]]:
**** ''[[Coleogyne]]'' {{Person|Torr.}}: com apenas uma espécie:
***** ''[[Coleogyne ramosissima]]'' {{Person|Torr.}}: distribuída desde a Califórnia ao Colorado e New Mexico.
**** ''[[Kerria]]'' {{Person|DC.}}: com apenas uma espécie:
***** ''[[Kerria japonica]]'' {{Person|(L.) DC.}}: originária da China e Japão, utilizada como planta ornamental nas regiões temperadas.
**** ''[[Neviusia]]'' {{Person|A.Gray}}: as únicas 2 espécies são nativas da Califórnia e do sudoeste dos Estados Unidos.
**** ''[[Rhodotypos]]'' {{Person|Siebold & Zucc.}}: com apenas uma espécie:
***** ''[[Rhodotypos scandens]]'' {{Person|(Thunb.) Makino}}: nativa da China, Coreia e Japão.
*** Tribus [[Osmaronieae]]:
**** ''[[Exochorda]]'' {{Person|Lindl.}}: com cerca de 4 espécies, o género ocorre no centro e leste da Ásia. Na China ocorrem 3 espécies, duas das quais são endemismos.
**** ''[[Oemleria]]'' {{Person|Rchb.}}: com apenas uma espécie:
***** ''[[Oemleria cerasiformis]]'' {{Person|(Torr. & A.Gray ex Hook. & Arn.) J.W.Landon}}: ocorre no oeste da América do Norte.
**** ''[[Prinsepia]]'' {{Person|Royle}}, sin.: ''[[Plagiospermum]]'' {{Person|Oliv.}}, ''[[Sinoplagiospermum]]'' {{Person|Rauschert}}: as cerca de 5 espécies ocorrem no leste da Ásia.
** Supertribo Pyrodae:
*** ''[[Gillenia]]'' {{Person|Moench}}: com apenas 2 espécies, nativa do [[Ontário]] e do leste dos Estados Unidos.
*** Tribo [[Pyreae]]:
**** ''[[Kageneckia]]'' {{Person|Ruiz & Pav.}}: com 3 espécies que ocorrem na América do Sul, desde a Bolívia, Peru e Chile até à Argentina.
**** ''[[Lindleya]]'' {{Person|Kunth}}: com apenas uma espécie:
***** ''[[Lindleya mespiloides]]'' {{Person|Kunth}}: endemismo do estado mexicano de Oaxaca.
**** ''[[Vauquelinia]]'' {{Person|Corrêa ex Humb. & Bonpl.}}: com apenas 2 espécies, nativas do sul dos USA (Arizona, Texas, New Mexico) e do México.
**** Subtribo Pyrinae ([[pomífera]]s, anteriormente Maloideae):
***** ''[[Amelanchier]]'' {{Person|Medik.}}: com cerca de 25 espécies, nativas da [[Eurásia]] e da América do Norte.
***** ''[[Aria (género)|Aria]]'' {{Person|(Pers.) Host}}, com apenas uma espécie, nativa da China, mas frequentemente incluída no género ''[[Sorbus]]'':
****** ''[[Aria griffithii]]'' {{Person|(Decne.) H. Ohashi & H. Iketani}}
***** ''[[Aronia]]'' {{Person|Medik.}}: com 3 a 9 espécies, nativas do leste da América do Norte.
***** ''[[Chaenomeles]]'' {{Person|Lindl.}}): com cerca de 5 espécies, nativas do leste da Ásia. Na China ocorrem todas as 5 espécies, sendo que algumas delas apenas ocorrem naquela região.
***** ''[[Chamaemeles]]'' {{Person|Lindl.}}, com apenas uma espécie, [[endemismo]] da [[ilha da Madeira]], [[Porto Santo]] e [[Deserta]]s:
****** ''[[Chamaemeles coriacea]]'' {{Person|Lindl.}}
***** ''[[Chamaemespilus]]'' {{Person|Medik.}}: com apenas uma espécie, nativa do centro e sul da Europa; é com frequência incluída no género ''[[Sorbus]]'':
****** ''[[Chamaemespilus alpina]]'' {{Person|(Mill.) K.R. Robertson & J.B. Phipps}}
***** ''[[Cormus]]'' {{Person|Spach}}, com apenas uma espécie, presente na Europa, no [[Norte de África]] e na [[Ásia Ocidental]]; com frequência é incluída no género ''[[Sorbus]]'':
****** ''[[Cormus domestica]]'' {{Person|(L.) Spach}}
***** ''[[Cotoneaster]]'' {{Person|Medik.}}: com cerca de 90 espécies (se o género for considerada na sua circunscrição mais ampla), que ocorrem na Europa, no norte da África temperada, na Ásia (excluindo o Japão) e no México. A maior biodiversidade existe no sudoeste da China. Ocorrem 59 espécies na China, 37 deles apenas naquela região.
***** ''[[Crataegus]]'' {{Person|L.}}: com pelo menos 1000 espécies, difundidas pelas zonas temperadas do Hemisfério Norte. A maior biodiversidade existe na América do Norte.
***** ''[[Cydonia (género)|Cydonia]]''{{Person| Mill.}}: com apenas uma espécie:
****** ''[[Cydonia oblonga]]'' {{Person|Mill.}}): nativa da Ásia Central, as suas variedades são cultivadas em todo o mundo.
***** ''[[Dichotomanthes]]'' {{Person|Kurz}}: com apenas uma espécie:
****** ''[[Dichotomanthes tristaniicarpa]]'' {{Person|Kurz}}: com três subespécies, ocorre em florestas mistas, margens de florestas perenifólias e em encostas a altitudes de 1300 a 2500 metros; ocorre apenas nas províncias chinesas de [[Sichuan]] e [[Yunnan]].
***** ''[[Docynia]]'' {{Person|Decne.}}: com cerca de 5 espécies, distribuídas na Ásia. Existem duas espécies na China, uma delas apenas naquela região.
***** ''[[Docyniopsis]]'' {{Person|(C.K.Schneid.) Koidz.}}, com no máximo 2 espécies, que ocorrem na China e em Mianmar; o género é frequentemente considerado como parte do género ''[[Malus]]''.
***** ''[[Eriobotrya]]'' {{Person|Lindl.}}): com cerca de 30 espécies, comuns na Ásia oriental. Ocorrem 14 espécies na China, três delas apenas lá.
***** ''[[Eriolobus]]'' {{Person|(DC.) M.Roem.}}, com apenas uma espécie, que ocorre no Sudeste da Europa e na Ásia Ocidental; frequentemente integrado no género ''[[Malus]]'':
****** ''[[Eriolobus trilobata]]'' {{Person|(Poir.) M. Roem.}}
***** ''[[Hesperomeles]]'' {{Person|Lindl.}}, com pelo menos 12 espécies, que ocorrem da América Central ao Peru.
***** ''[[Heteromeles]]'' {{Person|M.Roem.}}: com apenas uma espécie:
****** ''[[Heteromeles arbutifolia]]'' {{Person|(Lindl.) M.Roem.}}: nativa da região que vai da British Columbia pela Califórnia até ao México.
***** ''[[Malus]]'' {{Person|Mill.}}: com aproximadamente 55 espécies, comuns nas zonas temperadas do Hemisfério Norte. Ocorrem 25 espécies na China, 15 delas somente naquela região.
***** ''[[Malacomeles]]'' {{Person|(Decne.) G.N.Jones}}  (sin.: ''[[Nagelia]]'' {{Person|Lindl.}}): género distribuído pela América do Norte e Central, do sul dos Estados Unidos até às Honduras e Guatemala. O [[centro da biodiversidade]] é no México, com 5 espécies. Alguns autores incluem estas espécies em ''[[Amelanchier]]''.
*****  ''[[Mespilus]]'' {{Person|L.}}, com apenas uma espécie, a [[nespereira-europeia]] (''[[Mespilus germanica]]''), com ocorrência na Europa e no Oriente Médio. Alternativamente, a espécie é colocado por alguns taxonomistas no género ''[[Crataegus]]''.
***** ''[[Osteomeles]]'' {{Person|Lindl.}}: com cerca de 5 espécies, comuns na Ásia oriental. Existem três espécies na China, com uma delas a apenas ocorrer naquele território.
***** ''[[Peraphyllum]]'' {{Person|Nutt.}}, com apenas uma espécie, que ocorre na América do Norte; o género é incluído alguns autores em ''[[Amelanchier]]'':
****** ''[[Peraphyllum ramosissimum]]'' {{Person|Nutt.}}
***** ''[[Photinia]]'' {{Person|Lindl.}}: com cerca de 60 espécies, distribuídas no leste e sul da Ásia e [[Sueste Asiático]], com algumas espécies no México. Existem 43 espécies na China, 32 delas apenas naquele território.
***** ''[[Pseudocydonia]]'' {{Person|(C.K. Schneid.) C.K. Schneid.}}, com apenas uma espécie, que ocorre na China, mas o género é incluído alguns autores em ''[[Chaenomeles]]''.
****** ''[[Pseudocydonia sinensis]]'' {{Person|(Thouin) C.K. Schneid.}}
***** ''[[Pyracantha]]'' {{Person|M.Roem.}}: com cerca de 10 espécies, distribuídas desde o sueste da [[Europa ]] até À Ásia Oriental. Existem 7 espécies na China, 5 delas apenas lá.
***** ''[[Pyrus]]'' {{Person|L.}}): com cerca de 25 espécies, distribuídas na [[África do Norte]]] e na [[Eurásia]]. Ocorrem 14 espécies na China, oito delas apenas lá.
***** ''[[Rhaphiolepis]]'' {{Person|Lindl.}}: com cerca de 15 espécies, distribuídas no leste da Ásia. Existem 7 espécies na China, 3 delas apenas lá.
***** ''[[Sorbus]]'' {{Person|L.}}): com cerca de 100 espécies, distribuídas pelas zonas temperadas do Hemisfério Norte. Existem cerca de 67 espécies na China, 43 delas apenas lá.
***** ''[[Stranvaesia]]'' {{Person|Lindl.}}: com cerca de 6 espécies, distribuídas da China e do Himalaia até ao Sueste Asiático. Existem 5 espécies na China, 2 delas apenas lá.
***** ''[[Torminalis]]'' {{Person|Medik.}}, com no máximo 2 espécies na Europa, Norte da África e Oriente Médio, mas que também são frequentemente incluídas no género ''[[Sorbus]]''.

==Importância económica ==
[[Ficheiro:Hjortron.png|thumb|253px|''[[Rubus chamaemorus]]'', espécie cujas amoras são recolhidas no Norte da Europa para consumo em fresco e doçaria.]]
A família Rosaceae é indiscutivelmente uma das seis famílias de plantas economicamente mais importantes no mundo,<ref>B.C. Bennett (undated). ''Economic Botany: Twenty-Five Economically Important Plant Families''. [http://www.eolss.net/Sample-Chapters/C09/E6-118-03.pdf Encyclopedia of Life Support Systems (EOLSS) e-book]</ref> ao incluir um elevado número de espécies fruteiras e ornamentais.<ref name="Frohne/Jensen"/>

Entre os muitos géneros altamente valorizados como plantas ornamentais contam-se árvores e arbustos (''[[Cotoneaster]]'', ''[[Chaenomeles]]'', ''[[Crataegus]]'', ''[[Dasiphora]]'', ''[[Exochorda]]'', ''[[Kerria]]'', ''[[Photinia]]'', ''[[Physocarpus]]'', ''[[Prunus]]'', ''[[Pyracantha]]'', ''[[Rhodotypos]]'', ''[[Rosa]]'', ''[[Sorbus]]'' e ''[[Spiraea]]'', entre muitos outros géneros), herbáceas perenes (''[[Alchemilla]]'', ''[[Aruncus]]'', ''[[Filipendula]]'', ''[[Geum]]'', ''[[Potentilla]]'' e ''[[Sanguisorba]]'', entre outros), plantas alpinas (''[[Dryas]]'', ''[[Geum]]'', ''[[Potentilla]]'') e trepadeiras (''[[Rosa]]'').<ref name="Watson and Dallwitz"/>

No entanto, vários géneros também contêm [[espécie invasora|espécies invasoras]] e [[erva daninha|ervas daninhas]] nocivas em algumas partes do mundo, causando grandes despesas no seu controlo. As [[espécie invasora|plantas invasoras]] podem ter impactos negativos na biodiversidade dos ecossistemas onde se instalem, uma vez estabelecidas. Tais pragas, [[Naturalização (biologia)|naturalizadas]] em múltiplas regiões, incluem espécies de ''[[Acaena]]'', ''[[Cotoneaster]]'', ''[[Crataegus]]'', ''[[Pyracantha]]'' e ''[[Rosa]]''.<ref name="Watson and Dallwitz"/>

No campo do interesse alimentar, a família inclui ''[[Malus domestica]]'' (macieira), ''[[Prunus persica]]'' (pessegueiro), ''[[Eriobotrya japonica]]'' (nespereira) e ''[[Fragaria x ananassa]]'' (morangueiro). Com interesse ornamental contam-se os géneros ''[[Cotoneaster]]'' (cotoneasteres), ''[[Pyracantha]]'' (piracantas), ''Rosa'' (roseiras) e ''[[Spiraea]]'' (grinalda-de-noiva). No campo da produção de madeira, destaque-se ''[[Prunus avium]]'', a cerejeira-brava.

== Distribuição no Brasil ==
No Brasil, encontra-se um género endémico com 10 espécies endémicas, sendo que essa família é bem diversificada em grande parte do território brasileiro, tendo ocorrências confirmadas nas regiões:<ref name=":2">{{citar web|url=http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/ConsultaPublicaUC/BemVindoConsultaPublicaConsultar.do?invalidatePageControlCounter=1&idsFilhosAlgas=%5B2%5D&idsFilhosFungos=%5B1%2C10%2C11%5D&lingua=&grupo=5&familia=209&genero=&especie=&autor=&nomeVernaculo=&nomeCompleto=&formaVida=null&substrato=null&ocorreBrasil=QUALQUER&ocorrencia=OCORRE&endemismo=TODOS&origem=TODOS&regiao=QUALQUER&estado=QUALQUER&ilhaOceanica=32767&domFitogeograficos=QUALQUER&bacia=QUALQUER&vegetacao=TODOS&mostrarAte=SUBESP_VAR&opcoesBusca=TODOS_OS_NOMES&loginUsuario=Visitante&senhaUsuario=&contexto=consulta-publica|titulo=Rosaceae in Flora do Brasil 2020 em construção.|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>

* '''Norte''' (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Tocantins) – Exceto Roraima
* '''Nordeste''' (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe)
* '''Centro-Oeste''' (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)
* '''Sudeste''' (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)
* '''Sul''' (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)

As Rosaceae estão presentes nos seguintes domínios fitogeográficos do Brasil: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal.<ref name=":2" /> Integram os seguintes tipos de vegetação no Brasil: Área Antrópica, Campo de Altitude, Campo Limpo, Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista e Restinga.<ref name=":2" />

==Galeria==
A família Rosaceae inclui uma grande variedade de árvores, arbustos e herbáceas.

<gallery mode="packed-hover">
Acaena magellanica magellanica 1.jpg |''[[Acaena magellanica]]''.
Alchemilla vulgaris.jpg | ''[[Alchemilla vulgaris]]''.
Aruncus dioicus 15105.JPG | ''[[Aruncus dioicus]]''.
Chaenomeles japonica a1.jpg |''[[Chaenomeles japonica]]''.
Cercocarpus betuloides blancheae.JPG | ''[[Cercocarpus betuloides]]''.
Crataegus monogyna 004.JPG |''[[Crataegus monogyna]]''.
Cotoneaster adpressus GotBot 2015 001.jpg | ''[[Cotoneaster adpressus]]''.
Dasiphora fruticosa 5698.jpg | ''[[Dasiphora fruticosa]]''.
Mountainavens2.jpg | ''[[Dryas octopetala]]''.
Eriobotrya japonica B.jpg |''[[Eriobotrya japonica]]'', uma fruteira que floresce no outono.
Exochorda racemosa1.jpg | ''[[Exochorda racemosa]]''.
(MHNT) Filipendula vulgaris - Inflorescence.jpg‎|''[[Filipendula vulgaris]]''.
FragariaMoschata.JPG | ''[[Fragaria moschata]]'', conhecido pelo seu intenso aroma.
Geum triflorum 4881.JPG | ''[[Geum triflorum]]''.
Kerria japonica 2.JPG | ''[[Kerria japonica]].''
Apple blossoms.jpg | ''[[Malus pumila]]''.
Mispel-Crataegus-germanica-001.jpg | ''[[Mespilus germanica]]''.
Photinia fraseri B.JPG | ''[[Photinia x fraseri]]'', popular pelo colorido vermelho dos seus rebentos.
Physocarpus opulifolius USFWS.jpg | ''[[Physocarpus opulifolius]]''.
Potentilla reptans sl8.jpg | ''[[Potentilla reptans]]''.
PikiWiki Israel 7025 Amond blossom.jpg |''[[Prunus dulcis]]'', amendoeira em flor.
PRUNUS SPINOSA - SANT JUST - IB-481 (Aranyoner).JPG |''[[Prunus spinosa]]''.
Purshia stansburiana 2.jpg | ''[[Purshia stansburyana]]''.
Brosen pyracantha coccinea1.jpg | ''[[Pyracantha Coccinea]]''.
Pear-tree,katori-city,japan.JPG | ''[[Pyrus pyrifolia]]'', variedade típica da Ásia.
Rhodotypos-scandens-fruit.JPG | ''[[Rhodotypos scandens]]'', um arbusto com frutos tóxicos.
Rosa sericea jd plt 1.jpg |''[[Rosa sericea]]'', conhecida pelos seus espinhos ornamentais.
Rubus spectabilis 39139.JPG | ''[[Rubus spectabilis]]''.
Toten 2.jpg |''[[Sanguisorba officinalis]]''.
Sorbus alnifolia 'Submollis' JPG1La.jpg | ''[[Sorbus alnifolia]]'', em folhagem outonal.
Spiraea splendens 21648.JPG | ''[[Spiraea splendens]]''.
</gallery>

==Referências==
<references>
<ref name="Frohne/Jensen">D. Frohne, U. Jensen: ''Systematik des Pflanzenreichs unter besonderer Berücksichtigung chemischer Merkmale und pflanzlicher Drogen''. 4. Auflage, G. Fischer, Stuttgart, Jena, New York 1992, S. 147ff. ISBN 3-437-20486-6</ref>
<ref name="Hilu2003">Khidir W. Hilu, Thomas Borsch, Kai Müller, Douglas E. Soltis, Pamela S. Soltis, Vincent Savolainen, Mark W. Chase, Martyn P. Powell, Lawrence A. Alice, Rodger Evans, Hervé Sauquet, [[Christoph Neinhuis]], Tracey A. B. Slotta, Jens G. Rohwer, Christopher S. Campbell, Lars W. Chatrou: ''Angiosperm phylogeny based on matK sequence information''. In: ''American Journal of Botany'', Band 90, 2003, S. 1758–1776. [http://www.amjbot.org/cgi/content/abstract/90/12/1758 (online)]</ref>
<ref name="Fischer2012">M. A. Fischer: ''Was ist das natürliche System? Überlegungen zum Begriff des biologischen Systems im Zeitalter der Molekularphysik.'' In: ''Verh. Zool.-Bot. Gesellschaft Österreich'', Ausgabe Nr. 148/149, 2012, S. 323–362</ref>
<ref name="Potter2007">D. Potter, T. Eriksson, R. C. Evans, S. Oh, J. E. E. Smedmark, D. R. Morgan, M. Kerr, K. R. Robertson, M. Arsenault, T. A. Dickinson, C. S. Campbell: '' Phylogeny and classification of Rosaceae''. In: ''Plant Systematics and Evolution'', Band 266, 2007, S. 5–43. {{DOI|10.1007/s00606-007-0539-9}}</ref>
<ref name="JepsonEflora">{{Citar web|url=https://ucjeps.berkeley.edu/cgi-bin/get_IJM.pl?key=241|titulo=Jepson Herbarium: Jepson Flora Project: Jepson eFlora Keys|acessodata=2022-12-23|website=ucjeps.berkeley.edu}}</ref>
<ref name="FoC">Cuizhi Gu, Chaoluan Li, Lingdi Lu, Shunyuan Jiang, Crinan Alexander, Bruce Bartholomew, Anthony R. Brach, David E. Boufford, Hiroshi Ikeda, Hideaki Ohba, Kenneth R. Robertson, Steven A. Spongberg: ''Rosaceae.'': [http://www.efloras.org/florataxon.aspx?flora_id=2&taxon_id=10776 S. 46–434 - textgleich online wie gedrucktes Werk], [http://flora.huh.harvard.edu/china/mss/volume09/Rosaceae.PDF PDF 4,6&nbsp;MB], In: Wu Zheng-yi, Peter H. Raven (Hrsg.): ''Flora of China'', Volume 9 - ''Pittosporaceae through Connaraceae'', Science Press und Missouri Botanical Garden Press, Beijing und St. Louis, 2003, ISBN 1-930723-14-8.</ref>
<ref name="GRIN">{{GRIN|ID=972|Rang=family|WissName=Rosaceae|Zugriff=2017-04-11}}</ref>
</references>

==Bibliografia==
{{InícioRef}}
* Potter, D., et al. (2007). Phylogeny and classification of Rosaceae. Plant Systematics and Evolution. 266(1–2): 5–43.
* Stevens, P. F. (2001 onwards). Angiosperm Phylogeny Website. Version 14, July 2017
* ''Rosaceae'' ''in'' '''Flora do Brasil 2020 em construção.''' Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <<nowiki>http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB209</nowiki>>. Acesso em: 13 Dez. 2017
* Judd W. S., Olmstead R. G. (2004) A survey of tricolpate (eudicot) phylogenetic relationships. Amer. J. Bot. 91: 1627–1644.
* Daniel Potter, Torsten Eriksson, Rodger C. Evans, S. H. Oh, Jenny E. E. Smedmark, David R. Morgan, M. Kerr, Kenneth R. Robertson, Matthew P. Arsenault, Timothy A. Dickinson, Christopher S. Campbell: ''Phylogeny and classification of Rosaceae.'' In: ''Plant Systematics and Evolution.'' Band 266, 2007, Nr. 1–2, S. 5–43. {{DOI|10.1007/s00606-007-0539-9}} (Abschnitt Systematik)
* C. Kalkman: ''Rosaceae'', in: Klaus Kubitzki (editor.): ''The Families and Genera of Vascular Plants - Volume VI - Flowering Plants - Dicotyledons - Celastrales, Oxalidales, Rosales, Cornales, Ericales.'' Springer, Berlin 2004, S. 343ff. ISBN 978-3-540-06512-8 (Abschnitte Merkmale, Ökologie, Verbreitung und Standorte)
* Cuizhi Gu, Chaoluan Li, Lingdi Lu, Shunyuan Jiang, Crinan Alexander, Bruce Bartholomew, Anthony R. Brach, David E. Boufford, Hiroshi Ikeda, Hideaki Ohba, Kenneth R. Robertson, Steven A. Spongberg: ''Rosaceae.'': [http://www.efloras.org/florataxon.aspx?flora_id=2&taxon_id=10776 S. 46–434 - textgleich online wie gedrucktes Werk], [http://flora.huh.harvard.edu/china/mss/volume09/Rosaceae.PDF PDF 4,6&nbsp;MB], In: Wu Zheng-yi, Peter H. Raven (editor): ''Flora of China'', Volume 9 - ''Pittosporaceae through Connaraceae'', Science Press und Missouri Botanical Garden Press, Beijing und St. Louis, 2003, ISBN 1-930723-14-8. (Abschnitte Merkmale und Systematik)
* M. L. de Vore, K. B. Pigg: ''A brief review of the fossil history of the family Rosaceae with a focus on the Eocene Okanogan Highlands of eastern Washington State, USA, and British Columbia, Canada.'' Plant Systematics and Evolution, Band 266, 2007, S. 45–57. {{DOI|10.1007/s00606-007-0540-3}} (Abschnitt Fossilgeschichte)
* Daniel Potter, Barbara Ertter: [http://ucjeps.berkeley.edu/cgi-bin/get_IJM.pl?key=241 Rosaceae bei ''Jepson eFlora'', 2012, Beschreibung und Schlüssel.] (Abschnitt Systematik)
* [http://delta-intkey.com/angio/www/rosaceae.htm Die Familie der Rosaceae] bei [http://delta-intkey.com/angio/ ''DELTA''.] (Abschnitt Beschreibung)
{{-fim}}

==Ligações externas==
{{Correlatos
|commonscat  =Rosaceae
|wikispecies =Rosaceae
}}
{{InícioRef}}
* [http://delta-intkey.com/angio/www/rosaceae.htm Rosaceae at the DELTA Online Families of Flowering Plants]
* [http://www.flickr.com/search/?q=rosaceae&s=int Fotos no Flickr]
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{{Controle de autoridade|colapsar}}

[[Categoria:Rosaceae| ]]
[[Categoria:Famílias de angiospérmicas]]