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Os reis castelhanos haviam preparado duas frotas: uma para o comércio em na costa guineense e uma outra que visava a conquista da Grande Canaria. As duas frotas partiram juntas de Sanlúcar de Barrameda até às ilhas Afortunadas separaram ao lá chegarem. A chegada de uma esquadra naval de Portugal provocou a fuga do contingente castelhano nas Canárias, que por isso não conseguiu estabelecer-se efectivamente na ilha. Os portugueses, entretanto, não foram capazes de desembracar na Gran Canaria pelo que decidiram retirarem-se para Portugal, mas no entanto pelo facto de na viagem de regresso terem capturado vários navios carregados com provisões castelhanas, mudaram de rumo dirigindo-se para a Guiné, onde era possível um desembarque castelhano.
A frota castelhana e outros navios mercantes chegaram a São Jorge da Mina sem qualquer problema ou resistência por parte dos portugueses, arrecadando grandes quantidades de ouro e objectos diversos. No entanto, a ganância excessiva do representante comercial da coroa espanhola fez ficar lá por vários meses a frota castelhana o que a levou ao encontro da frota portuguesa. Os espanhóis, que foram enfraquecidos por doenças tropicais e a inactividade, foram atacados de surpresa, sendo derrotados e feitos prisioneiros em Lisboa.
Graças ao ouro conseguido com esta vitória, o rei Afonso V Português poderia relançar a guerra por terra contra Castela, onde, além de notícias sobre a derrota causou espanto e críticas do rei Fernando de Castela. Após o acordo de paz no ano seguinte, o resultado da batalha naval da Guiné foi, provavelmente, decisivo para Portugal por ganhar uma favorável divisão do Atlântico, e a hegemonia do mesmo.