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Maniqueu

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Manes ou Mani (século III AD), erroneamente conhecido também como Maniqueu, foi profeta persa e fundador da religião maniqueísta (atualmente extinta). Sua doutrina dualista[1] -- o maniqueísmo --, por vários séculos, influenciou religiosos no ocidente e no oriente, geralmente associada a seitas heréticas.

Vida

Pouco se sabe, com certeza, a respeito da vida de Manes. Sabe-se que ele nasceu no que hoje é o Iraque (naquele tempo território do império sassânida persa) durante o século III AD. A data tanto de seu nascimento quanto de sua morte é incerta e varia de acordo com os autores.[2] Teve, quando jovem ainda, uma visão em que seu anjo protetor o ordenava isolar-se do mundo para receber a revelação de uma nova religião, que seria a interpretação correta de diversas crenças religiosas da época. Depois de receber essa revelação, passou a pregar, na Pérsia, um novo entendimento do zoroastrismo, o qual tentou conciliar com os fundamentos do cristianismo. Dotado de grande aptidão para aprender línguas, viajou pela Índia, China e Tibete, de onde recolheu ensinamentos religiosos e filosóficos que acrescentou a sua religião. Após gozar da proteção do rei Shapur I (ou Sapor I) (reinou em 242 - 273 AD), sofreu perseguição dos sacerdotes do zoroastrismo -- os Magos -- durante o reinado de Bahram I (274 - 277 AD). Preso e condenado como herege, teria sido, segundo a tradição, esfolado vivo e sua carne atirada ao fogo, enquanto que sua pele, crucificada em praça pública na cidade de Gundeshapur.

Referências

Ver Também

Maniqueísmo

Ligações Externas

Notas

  1. Dogma de dois princípios opostos no universo: o Bem, simbolizado pela luz e o Mal, representado pelas Trevas. Não confundir com o Dualismo.
  2. A acrescentar.
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