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Araripina

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Araripina
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Araripina
Bandeira
Brasão de armas de Araripina
Brasão de armas
Hino
Gentílico araripinense
Localização
Localização de Araripina em Pernambuco
Localização de Araripina em Pernambuco
Localização de Araripina em Pernambuco
Araripina está localizado em: Brasil
Araripina
Localização de Araripina no Brasil
Mapa
Mapa de Araripina
Coordenadas 7° 34′ 33″ S, 40° 29′ 52″ O
País Brasil
Unidade federativa Pernambuco
Municípios limítrofes Norte: Araripe e Salitre (ambas no estado do Ceará); Sul: Ouricuri; Leste: Ipubi e Trindade; Oeste: Marcolândia e Caldeirão Grande do Piauí (ambas no Piauí)
Distância até a capital 690 km
História
Fundação 11 de setembro de 1928 (96 anos)
Administração
Prefeito(a) Raimundo Pimentel (PSL, 2021–2024)
Características geográficas
Área total 2 037,39 km²
População total (est. IBGE/2021) 85 301 hab.
Densidade 41,9 hab./km²
Clima Semiárido (BSh)
Altitude 639 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010) 0,602 médio
PIB (IBGE/2018) R$ 1,032,601 mil
PIB per capita (IBGE/2018) R$ 12 298,15
Sítio araripina.pe.gov.br (Prefeitura)
araripina.pe.leg.br (Câmara)

Araripina é um município do estado de Pernambuco, no Nordeste do Brasil, fica a 690 quilômetros da capital do estado, Recife. Localiza-se na tríplice divisa, Pernambuco-Piauí-Ceará, a uma latitude 7º34'34" sul e a uma longitude 40º29'54" oeste.[1] A maior cidade da região do Araripe é também polo em comércio, indústria e educação, possui uma população estimada em 100 mil habitantes e tem o vigésimo sexto maior produto interno bruto do estado de Pernambuco.[2] Araripina, juntamente com Ouricuri, Ipubi, Bodocó e Trindade, constitui o maior polo gesseiro do Brasil, responsável por 95% do gesso consumido no país.[3][4] Sua produção de mandioca e derivados alimenta partes do Nordeste e representa importante fonte de renda local.[5][6] Em 2011 Araripina foi consagrado maior produtor de mel do Brasil, quando produziu 780 toneladas de mel no ano, com a seca que se iniciou em 2012 a produção de mel no município reduziu em 700 toneladas e Araripina produziu apenas 80 toneladas de mel neste ano, perdendo o posto de maior produtor de mel do país, mas continuando com as maiores unidades de extração de mel do Pernambuco.[7][8]

História

Primeiros povoamentos humanos

Indícios de uma antiga e recorrente presença de grupos humanos em regiões próximas à Chapada do Araripe, como o sudeste do atual Piauí, são bastante conhecidos e debatidos na literatura arqueológica. De acordo com algumas pesquisas, o início desse processo de ocupação poderia ter se iniciado há 50 mil ou mesmo 100 mil anos atrás, segundo datações obtidas em diversos sítios arqueológicos localizados no Parque Nacional Serra da Capivara, como o Toca do Boqueirão da Pedra Furada, Sítio do Meio e Tira-Peia.[9]

Esses primeiros grupos humanos eram caçadores-coletores, percorrendo as várias chapadas, serras e vales da região em busca de locais para se assentarem e obterem alimentos. Ao longo dos séculos, deixaram registros de seus antigos acampamentos em áreas a céu aberto, abrigos sob rocha e paredões, sendo frequentemente encontrados sítios de pinturas rupestres na parte setentrional da Chapada do Araripe.[10] Além disso, usavam rochas como silexito, arenito silicificado, quartzito e granito para fazer suas ferramentas, assim como ossos de animais e madeiras. Essas primeiras evidências da presença humana no território atual de Araripina foram encontradas nos sítios Pitombeira,[11] Canudama[12] e São José,[13] embora também possam representar vestígios de ocupações indígenas mais recentes.[14]

De acordo com datações por termoluminescência obtidas em sítios arqueológicos localizados em Araripina, populações indígenas ceramistas e com domínio da agricultura (associadas à Tradição Tupiguarani) teriam habitado de forma contínua a porção pernambucana da Chapada do Araripe entre 530 e 180 anos Antes do Presente. Entretanto, é provável que essa ocupação tenha ocorrido alguns séculos antes, já que há indícios de uma presença ainda mais antiga de povos ceramistas em outras áreas da Chapada.[15]

A ocupação da região onde hoje se localiza Araripina pode ter ocorrido durante períodos mais úmidos e com cobertura florestal mais densa, sendo também mais favorável ao cultivo de plantas domesticadas como a mandioca. Essas condições climáticas teriam permitido uma migração gradual de grupos indígenas provenientes da Amazônia, os quais teriam se utilizado de “corredores” de matas entre o atual Nordeste e a Floresta Amazônica até períodos relativamente recentes, o que teria facilitado o deslocamento desses grupos.[16]

A Chapada do Araripe e seus arredores ofereciam uma variedade grande de ambientes próprios para ocupação humana, permitindo uma movimentação intensa e ocupação recorrente da região por populações indígenas. De acordo com as bases de dados mais recentes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), ao menos 8 sítios arqueológicos em Araripna contam com cerâmica Tupiguarani: Santo Estevão I,[17] Cavaco I,[18] Aldeia do Baião,[19] Cavaco II,[20] Torre VIII,[21] Sítio dos Capitão,[22] Jardim II[23] e Torre VII.[24] Já os sítios Cachoeira,[25] Minador I,[26] Minador II,[27] Minador III,[28] Lagoa do Cascavel,[29] Torre I,[30] Torre II[31] e Torre V[32] também contam com vestígios cerâmicos e líticos da presença de povos indígenas em Araripina, embora não contem com informações a respeito da Tradição tecnológica a que pertenceriam. A maioria desses sítios está localizada nas proximidades de riachos, lagoas e outras fontes de água, distando entre 50 metros a 3 quilômetros desses locais, o que facilitaria o cultivo da mandioca e outras plantas domesticadas.[33]

Período Colonial

No século XVI, quando os primeiros europeus aportaram no litoral do atual Estado do Pernambuco, a região da Chapada do Araripe era habitada por grupos indígenas etnicamente diversos. De acordo com os dados históricos e etnográficos disponíveis, a região era habitada pelos Jaicó, Cariú, Cariri e Ichú.[34] Contudo, as fontes acerca das filiações étnicas ameríndias são bastante imprecisas, muitas vezes desconhecidas ou mal compreendidas por cronistas de origem europeia.[35]

Descritos como grupos falantes de idiomas relacionados ao tronco Macro-Jê, os grupos Cariri, Jaicó e Cariú habitavam áreas extensas do interior nordestino, com relatos apontando sua presença desde a Bahia até o Maranhão.[36] Algumas fontes mais antigas se referem a esses grupos como “Tapuias”, termo genérico utilizado para designar populações que não falavam idiomas tupis. Embora existam poucas informações sobre os Ichú, entretanto, sabe-se que habitavam o oeste de Pernambuco, estendendo seu território por boa parte da Chapada do Araripe e áreas baixas mais próximas.[34]

Comparada às regiões mais próximas do litoral, a invasão e colonização portuguesa da Chapada do Araripe se deu de forma um tanto tardia, motivada principalmente pelo avanço gradual das frentes pastoris sobre o interior do agreste e semiárido nordestinos a partir da segunda metade do século XVII.[37] Apesar da baixa fertilidade do solo de caatinga, pobre em nutrientes e de fácil exaustão,[38] o sertão se mostrava adequado para a criação de gado, fornecendo carne para os povoamentos litorâneos da Capitania de Pernambuco e de outras regiões.[37]

Outra possível razão para o começo tardio da colonização europeia do sertão, seria a resistência de populações ameríndias que lá habitavam ou que para lá foram expulsas a partir do século XVI. Do século XVII em diante, o avanço dos pecuaristas, bancados por famílias poderosas das vilas de Salvador, Recife e outros ricos núcleos costeiros, acabaram por assegurar a posse portuguesa sobre o sertão pernambucano e nordestino em geral.[39] Desse longo processo, o qual se estendeu por todo o século XVIII e parte do XIX, deriva a instalação de inúmeras fazendas de gado, algumas das quais eventualmente tornaram-se povoados e vilas. É o caso de Caruaru, Ouricuri, Exu, Salgueiro, Araripina, entre outros municípios pernambucanos contemporâneos.

Fundação

Devido à presença de riachos e terras mais adequadas para habitação, muitas das primeiras fazendas e ranchos na região da atual Araripina foram instaladas em locais onde antes havia aldeias ou acampamentos indígenas. Essa reocupação de antigas áreas de habitação indígena foi observada nos sítios arqueológicos Jardim I,[40] Santa Cruz,[41] Torre III[42] e Torre IV,[43] onde vestígios cerâmicos, ferramentas de pedra e manchas de terra preta, tipicamente associadas aos povos ameríndios, foram encontrados junto de fragmentos de louças e cerâmicas históricas, ruínas de residências e outras evidências da presença de colonos. A exceção é o sítio Serrinha,[44] localizado nas margens da Ferrovia Transnordestina, a sul da área urbana de Araripina e mais distante da Chapada, onde somente os vestígios de um antigo rancho colonial foram encontrados.

Com o afluxo gradual de colonos para a região ao longo do século XIX, Ouricuri foi elevada à condição de vila em 1849.[45] Como diversos povoamentos brasileiros baseados na produção agropecuária, Ouricuri ficou caracterizada pelo espalhamento de sua população por bairros rurais que, de tão distantes da sede urbana, foram alçadas à condição de distrito. Foi o caso de São Gonçalo, distrito de Ouricuri oficialmente fundado em 1° de julho de 1893, núcleo populacional que deu origem ao atual município de Araripina.[46]

A origem do distrito também se deu a partir de uma fazenda chamada São Gonçalo, provavelmente fundada em algum momento da segunda metade do século XIX. Seu primeiro dono teria sido o visconde de Parnaíba, rico proprietário de terras de Oeiras, então capital do estado do Piauí.[47] Em 1860, a fazenda foi vendida ao casal Manuel Félix Monteiro e Teotônia Teixeira Leite, que erigiu uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição. De acordo com algumas fontes, o padre Ibiapina, famoso missionário cearense que percorreu diversas áreas do sertão nordestino, teria incentivado ou mesmo participado da construção dessa capela.[47] Em algum momento da década de 1870, essa fazenda foi vendida por Teotônia ao cearense Daniel Rodrigues Nogueira, que incentivou a construção de uma dezena de casas ao redor da capela.

Além do já mencionado Daniel Nogueira, há registro de alguns dos primeiros moradores do povoado que posteriormente viraria o distrito de São Gonçalo, os quais deixaram diversos descendentes: Vítor José Modesto, pernambucano de Águas Belas; Francisco das Chagas; Ângelo Dias de Oliveira, natural do Ceará; Antônio Balbino de França e sua esposa, Joana de Lavor Papagaio; Severino Mendes; Henrique Alves Batista; Coronel Antônio Modesto, filho de Vitor José; José Martins de Alencar; José Flor; Antônio Argentino; Alexandre Arraes; Antonio Dias de Maria; Zeferino da Costa Feio; Antonio Pires de Holanda, natural da Paraíba; Severo Cordeiro dos Santos, baiano de Senhor do Bonfim; Manoel Mestre; Boaventura Praxedes de Alencar; João Pedro da Silva, entre outros.[47]

Em 1° de julho de 1909, a Lei Estadual n° 991 elevou o distrito à condição de vila, já então contando com uma escola pública. Em 1922, o bispo de Pesqueira, dom José Lopes, criou a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de São Gonçalo do Sauhen, que, até 1933, ficou sob a responsabilidade do vigário de Ouricuri. A emancipação política se deu dezenove anos depois, quando a Lei Estadual n° 1931, de 11 de setembro de 1928, determinou a instalação do município de São Gonçalo, então constituído de dois distritos: a sede urbana e Morais.[46] O nome atual do município só foi oficializado em 1943, todavia, sendo rebatizado em homenagem à Chapada do Araripe, também conhecida como Chapada dos Exus Pernambucanos.[47]

Desenvolvimento

A cidade de Araripina se desenvolveu muito nos últimos anos por conta de alguns fatores, como por exemplo, por ser o maior município da tríplice fronteira entre os estados de Pernambuco, Piauí e Ceará, a grande produção de gesso na região onde o município é sede de indústrias, mineradoras e fábricas de pré-moldados, a concentração de serviços que são buscados diariamente por a população da zona rural e de cidades vizinhas, na educação, saúde e comercio, o município conta com varias lojas e estabelecimentos comerciais conhecidas na região e no país como as Lojas Americanas,[48] Magazine Luiza,[49] Colchões Ortobom,[50] CVC,[51] Crefisa, Cacau Show, Subway, Atacadão Vitória, Pajeú Autosserviço, Supermercado Brastudo, Lojas Perfil, Casas Bahia e a rede de sorveterias Chiquinho Sorvetes, outra atividade que tem favorecido no crescimento é o cultivo de mandioca que é pioneiro na região, aos complexos eólicos instalados no município e em municípios vizinhos, trazendo geração de emprego, renda e desenvolvimento para o município e região, o município fica consolidado cada vez mais como cidade polo e pujante no desenvolvimento, uma das ultimas instituições que anunciaram a se instalar no município é a Faculdade Paraíso do Ceará - FAP, que foi autorizada pelo MEC e em 2020 irá ofertar o curso de medicina, trazendo consequentemente mais desenvolvimento para o sertão do Araripe. Araripina está entre as 100 cidades mais populosas do nordeste.[52][53][54]

Foto Araripina
Vista Parcial de Araripina

Geografia

Bioma

Caatinga

Hidrografia

Região hidrográfica

  • São Francisco
  • Parnaíba

Relevo

Geomorfologia

  • Patamares
  • Chapadas

Unidades de relevo

  • Patamar Sertanejo
  • Chapada do Araripe

Limites

  • Norte: Estado do Ceará
  • Sul: Ouricuri
  • Leste: Ipubi e Trindade
  • Oeste: Estado do (Piauí)

Clima

O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005. Esta delimitação tem, como critérios, o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca. No verão, é quente e úmido, com máximas entre 30 °C e mínimas de 20 °C. No inverno, é ameno e seco, com máximas de 28 °C e mínimas de 17 °C. A primavera é o período mais seco e quente da cidade, com máximas podendo alcançar os 37 °C.

  • Tipo de clima: semiárido
  • Precipitação pluviométrica: 719 mm
  • Temperatura média anual: 23,7 °C
  • Meses chuvosos: dezembro a abril
Dados climatológicos para Araripina
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima média (°C) 30,3 29,5 28,6 28,2 27,8 27,5 27,8 28,8 30 31 31,1 30,8 29,3
Temperatura média (°C) 24,8 24,3 23,8 23,4 22,9 22,1 22,1 22,7 23,8 24,8 25,1 25 23,7
Temperatura mínima média (°C) 19,3 19,1 19 18,7 18 16,8 16,4 16,6 17,7 18,6 19,2 19,3 18,2
Precipitação (mm) 111 128 178 111 30 13 8 2 4 15 38 81 719
Fonte: Climate-data.org[55]

Distritos

  • Distrito-sede
  • Nascente
  • Gergelim
  • Moraes
  • Bom Jardim do Araripe
  • Lagoa do Barro
  • Vila Serrania

Bairros

  • Alto da Boa Vista (maior)
  • Alto Alegre
  • Alto do Adelino
  • Dona Maria da Luz Andrade
  • Bomba
  • Bela Vista
  • Cavalete
  • Vila Santa Maria
  • Vila Batista
  • Nova Roma
  • Planalto
  • Centro
  • São Pedro
  • Saúde
  • Universitário
  • José Martins
  • Vila Bringel
  • Vila Santa Rita
  • Vila Santa Isabel
  • Aplausos
  • Vila Jardim
  • Vila Jurema
  • Vila Conceição
  • Vila Maçapê

Principais sítios e povoados

  • Sitio Santana (sahén)
  • Ponta da Serra
  • Ladeira Alta
  • Lagoa de Dentro
  • Lagoinha 1 e 2
  • Serra da Torre
  • Sítio Flamengo
  • Sítio Baixa do Angical
  • Sítio Baixa Verde 1 e 2
  • Sítio Capim
  • Sítio Lagoa da Onça
  • Sítio Minador
  • Sítio Tanque Novo
  • Sítio Santa Rosa
  • Sítio Santo Antônio
  • Sítio Cajueiro
  • Serra do Jardim
  • Sítio Alto Alegre
  • Sítio Cavaco

Religião

Na cidade de Araripina, há diversas igrejas e religiões. A igreja Católica se faz presente no município através de 3 paróquias e uma área pastoral, o município pertence a circunscrição eclesiástica da Diocese de Salgueiro, possui cerca de 63 mil adeptos no município. Também em Araripina, há diversos credos protestantes e reformados, deste total, 20.499 pessoas se declaram evangélicos. Deste numero, 10.351 pertenciam à Igreja Assembleia de Deus, 3118 à Igreja Universal do Reino de Deus, 1953 à Congregação Cristã no Brasil, 1189 à Igreja Evangélica A Luz da Verdade outras igrejas pentecostais. Entre os evangélicos de missão, 2041 pertenciam à Igreja Batista, 566 à Igreja Adventista, 502 à Igreja Presbiteriana, 321 Congregacionais, 222 Mórmons, 214 Testemunhas de Jeová, e 22 da Casa da Benção.

Além do Catolicismo e do Protestantismo, também existem 688 espíritas, 159 Religiosos Afro-Brasileiros, 1002 sem religião, 223 ateus, 14 muçulmanos e 83 não souberam responder. Existe em Araripina a loja maçônica evolução e trabalho n°68, Lions club e Rotary club que são grandes instituições sociais.

Educação

Araripina é sede da Gerência Regional de Educação - GRE Sertão do Araripe, tem como jurisdição os municípios de Araripina, Ouricuri, Trindade, Bodocó, Exu, Ipubi, Granito, Santa Cruz e Santa Filomena.

Instituições de Nível Superior

  • Universidade Pitágoras (Unopar)
  • Faculdade de Ciências Agrárias de Araripina (FACIAGRA)
  • Faculdade de Formação de Professores de Araripina (FAFOPA)
  • Faculdade de Ciências Humanas e Sociais de Araripina (FACISA)
  • Universidade Paulista (UNIP)
  • Universidade Santo Amaro (UNISA)
  • Faculdade Paraíso CE (FAP)
  • Instituto Superior de Teologia Aplicada (UNINTA)
  • Faculdade SENAC Polo Araripina

Cultura

  • Carnaval de Rua
  • São João
  • Vaquejada
  • Novena de Nossa Senhora Da Conceição
  • Novena de Nossa Senhora Das Dores
  • Novena de Santana
  • Triduo ao Senhor da Verônica (santuário)

Esporte

Futebol

A cidade de Araripina possui um clube no Campeonato Pernambucano de Futebol, o Araripina Futebol Clube, que manda seus jogos no Estádio Gilson Tirburtino de Souza

Em 2017, o Araripina Futsal, disputou a Copa de Futsal da TV Grande Rio em Petrolina-PE.

Taekwondo

Na área das artes marciais o taekwondo também tem seu espaço em Araripina, com diverças academias oferecendo treinamento nessa modalidade. Em 2019, representando Araripina, a academia GT Sertão Kukkiwon trouxe 10 medalhas do Campeonato Pernambucano de Taekwondo que aconteceu em Recife, sendo 3 de ouro, 6 de prata e 1 de bronze. A boa classificação no Campeonato Pernambucano garantiu a vaga da equipe no Campeonato Brasileiro de Taekwondo, que aconteceu no Rio de Janeiro em agosto de 2019. Porém, a equipe não pode ir ao campeonado por falta de verba.[56]

Economia

O principal vetor econômico do município (e da Microrregião do Araripe) é a exploração e comercialização de calcário e principalmente de gipsita, a matéria-prima do gesso, minério do qual a região do Araripe é responsável por 90% da produção brasileira e por cerca de 95% das reservas nacionais.[3]

Araripina possui um distrito industrial com indústrias de fiação de fios de algodão ARTESA - Araripe Têxtil S/A., Fiação Pé de Serra S/A, de calçados ARECA S/A e uma das maiores e mais modernas indústria de fécula e amido, a Maxx Amidos do Brasil. O município também vem se destacando na produção de mel e está ocupando o décimo oitavo lugar no ranking nacional. Outro setor importante é o comércio, que conta com grandes empresas como o CONSÓRCIO REGIONAL, as Lojas Americanas, Magazine Luiza, Grupo Pajeú além de outras lojas diversificadas que atrai milhares pessoas de cidades vizinhas.

A cidade de Araripina tem influência em mais de 15 cidades de Pernambuco, Piauí e Ceará em um raio de 100 km o que faz de Araripina um importante centro comercial na região. Um fato curioso que vale ressaltar é que uma grande indústria de bebidas lançou uma cerveja que leva mandioca na sua composição e que esta é cultivada em terras Araripinenses. O plantio e a produção da fécula é aqui, sendo depois exportada para a capital onde é transformada em cerveja.

Mídia e Telecomunicações

A primeira emissora de rádio instalada em Araripina foi a Rádio da Grande Serra AM 660 em junho de 1982 sendo a pioneira[57] na Região do Araripe. Já a primeira[58] emissora em frequência modulada foi a Arari-Rádio FM Ltda outorgada em 24 de agosto de 1988. Também foi a primeira FM entre os 10 municípios do Sertão do Araripe e pode ser sintonizada em mais de 50 municípios entre os estados do Piauí, Pernambuco e Ceará. Nesse mesmo ano de 1988 foi outorgada ao mesmo grupo da Arari a Rádio Arco-íris FM do Araripe Ltda que funcionava no mesmo prédio de propriedade do empresário e político Valdeir Batista.[59] Em 08 de janeiro de 2017[60] a Grande Serra AM recebe autorização para operar seu sinal em frequência modulada por meio do canal 90.9 e já não existe mais transmissão em AM, sendo o antigo canal devolvido ao MCom. Além destas,[61] há uma emissora comunitária operando em 87,9 instalada no bairro Alto da Boa Vista. O sinal de televisão na cidade vem das cidades de Recife com a TV Guararapes, Petrolina com a TV Grande Rio em tecnologia analógica. A cidade[62] foi incluída no programa Seja Digital do Ministério das Comunicações e até abril de 2022 deverá ser contemplada com a implantação do sinal digital com disponibilização de até 8 canais, tendo 5 empresas já autorizadas a usar os canais 46, 49, 38, 34 e 50, sendo respectivamente a Empresa Brasil de Comunicação, Empresa Pernambuco de Comunicação, Televisão Cidade Modelo, Sistema Associado de Comunicação e Nassau Editora Rádio e TV. A Câmara dos Deputados possui reservado no plano básico de Araripina os canais 40 e 92.3 e a cidade é a segunda no Sertão de Pernambuco a ter uma FM legislativa[63] em fase de implantação, já que Petrolina também foi contemplada com a rede legislativa de rádios.[64]

Ver também

Referências

  1. «Araripina». IBGE. Consultado em 18 de abril de 2019 
  2. «Produto Interno Bruto dos Municípios». IBGE. Consultado em 18 de abril de 2019 
  3. a b «Sem a Transnordestina, polo gesseiro de PE enfrenta dificuldades com transporte». G1. Consultado em 18 de abril de 2019 
  4. «Comitiva alemã visita três empresas do polo gesseiro em Araripina, PE». G1. Consultado em 18 de abril de 2019 
  5. «Ambev lança cerveja de mandioca que custa menos em Pernambuco». O GLOBO. Consultado em 18 de abril de 2019 
  6. «Cerveja de mandioca movimenta produção em Araripina». folhape. Consultado em 18 de abril de 2019 
  7. «RELATÓRIO DE PROPOSIÇÕES PARA RETOMADA DA PRODUÇÃO DE MEL E ESTRUTURAÇÃO DO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DA APICULTURA DO SERTÃO DO ARARIPE PERNAMBUCANO» (PDF). UNIVASF. Consultado em 7 de fevereiro de 2020 
  8. «Semiárido pernambucano recebe plano de ação do AgroNordeste». UOL. Consultado em 7 de fevereiro de 2020 
  9. Lourdeau, Antoine (2019). «A Serra da Capivara e os primeiros povoamentos sul-americanos: uma revisão bibliográfica». Museu Paraense Emilio Goeldi. Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi. Ciências Humanas. 14 (2): 367–398. Consultado em 5 de agosto de 2021 
  10. Sena, Vivian Karla (2007). Caracterização do Padrão de Assentamento dos Grupos Ceramistas do Semi-Árido Pernambucano: um estudo de caso dos sítios arqueológicos de Araripina-PE (Dissertação de Mestrado em Arqueologia). Recife: Universidade Federal de Pernambuco. p. 54 
  11. «Sítio Pitombeiras». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 2008. Consultado em 5 de agosto de 2021 
  12. «Sítio Canudama». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 2007. Consultado em 5 de agosto de 2021 
  13. «Sítio São José». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 2007. Consultado em 5 de agosto de 2021 
  14. Sena, Vivian Karla (2007). Caracterização do Padrão de Assentamento dos Grupos Ceramistas do Semi-Árido Pernambucano: um estudo de caso dos sítios arqueológicos de Araripina-PE (Dissertação de Mestrado em Arqueologia). Recife: Universidade Federal de Pernambuco. pp. 55–56 
  15. Amaral, Alencar (2015). “Andanças” Tupiguarani na Chapada do Araripe: análises das correlações entre mobilidade humana, tecnologia cerâmica e recursos ambientais (Tese de Doutorado em Arqueologia). Recife: Universidade Federal de Pernambuco. p. 270 
  16. Albuquerque, Marcos (2016). Prous, André; Lima, Tania, eds. Recipientes cerâmicos de grupos Tupi, no Nordeste Brasileiro. Os Ceramistas Tupiguarani Volume I - Sínteses Regionais 2a ed. Belo Horizonte: Livraria e Editora Graphar. p. 99. ISBN 9788566010237 
  17. «Sítio Santo Estevão I». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 2015. Consultado em 5 de agosto de 2021 
  18. «Sítio Cavaco I». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 2017. Consultado em 5 de agosto de 2021 
  19. «Sítio Aldeia do Baião». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 1984. Consultado em 5 de agosto de 2021 
  20. «Sítio Cavaco II». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 2017. Consultado em 5 de agosto de 2021 
  21. «Sítio Torre VIII». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 2016. Consultado em 5 de agosto de 2021 
  22. «Sítio dos Capitão». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 2017. Consultado em 5 de agosto de 2021 
  23. «Sítio Jardim II». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 2007. Consultado em 5 de agosto de 2021 
  24. «Sítio Torre VII». Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 2017. Consultado em 5 de agosto de 2021 
  25. «Sítio Cachoeira». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 2007. Consultado em 5 de agosto de 2021 
  26. «Sítio Minador I». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 2007. Consultado em 5 de agosto de 2021 
  27. «Sítio Minador II». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 2007. Consultado em 5 de agosto de 2021 
  28. «Sítio Minador III». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 2007. Consultado em 5 de agosto de 2021 
  29. «Lagoa do Cascavel». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 2007. Consultado em 5 de agosto de 2021 
  30. «Sítio Torre I». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 2007. Consultado em 5 de agosto de 2021 
  31. «Sítio Torre II». Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 2007. Consultado em 5 de agosto de 2021 
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