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Gabriela Hardt

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Gabriela Hardt
Juíza federal do TRF da 4ª Região
Período 26 de janeiro de 2009
até a atualidade[1]
Dados pessoais
Nascimento 14 de setembro de 1975 (49 anos)
Curitiba
Alma mater Universidade Federal do Paraná[2]

Gabriela Hardt (Curitiba, 14 de setembro de 1975)[3] é uma juíza federal brasileira. Ocupa desde 2014 o cargo de juíza substituta da 13.ª Vara da Justiça Federal em Curitiba, onde tramita, em primeira instância, parte dos processos da Operação Lava Jato. É também nadadora de maratona do Círculo Militar do Paraná.[4]

Biografia

Gabriela Hardt é a segunda de três filhos[5] do engenheiro químico Jorge Hardt e de Marilza Ferreira Hardt. Foi criada em São Mateus do Sul e passava as férias na infância na casa da avó Jurema Mesquita Ferreira, em Nova Friburgo.[3] Aprendeu a nadar e começou a competir na piscina do clube dos funcionários duma usina processadora de xisto da Petrobrás em que o seu pai trabalhava.[3]

É formada em direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), mesmo local em que Sergio Moro lecionava.[2]

Em 2009, tornou-se juíza federal do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) e então foi nomeada para uma vaga em Paranaguá, no litoral do Paraná.[2][6] Mais tarde,[quando?] em Catanduvas, foi corregedora da penitenciária federal da cidade, lidando com líderes de facções de tráfico de drogas,[7] dentre demais presos por outros crimes. Foi nomeada em 2014 como juíza substituta na 13.ª Vara Federal de Curitiba.[8][9] Em 2018, assumiu temporariamente a 13.ª Vara Federal após a exoneração do juiz titular Sergio Moro. A magistrada informou ter sido designada pelo TRF-4 para a titularidade pelo período de 19 de novembro de 2018 a 30 de abril de 2019[10][11][12]

Genealogia

Com família formada em Indaial, em Santa Catarina, a genealogia remonta à elite política do município: seu bisavô, Frederico Hardt, foi o primeiro prefeito, pela Aliança Liberal, entre os anos de 1934 e 1941; Alfredo Hardt foi prefeito entre 1961 e 1966; e o tio, Frederico João Hardt, foi prefeito entre 1993 e 1996, pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB).[13]

Nos anos 1920, seu bisavô iniciou a construção da Firma Frederico Hardt, que começou na condição fábrica de laticínios pioneira na região. Nos anos 1940, expandiu o mercado para comercialização de outros gêneros alimentícios, ferragens, louças, tecidos, e confecções. Desde os anos 1970, a família é dona da Hardt Confecções e das Lojas Hardt, uma rede de lojas de departamento, também espalhadas em Timbó e Blumenau, municípios de Santa Catarina[quando?].[13]

Atuação como juíza

  • Embates — Na abertura do depoimento, o ex-presidente questionou a juíza sobre a propriedade do sítio e ela disse: "Isso o senhor que tem que responder e eu não estou sendo interrogada nesse momento". Com o passar do depoimento, Lula fez referências à apresentação de Power Point, feita em 2016 pelo procurador Deltan Dallagnol, com as acusações contra o mesmo no processo do tríplex do Guarujá, em que foi condenado em duas instâncias, e em determinado momento disse: "Eu, quando vi o Power Point, eu falei pro PT, se fosse presidente do PT, pediria pra que todos os filiados no PT no Brasil inteiro, prefeito, deputado, abrisse processo (sic) contra o Ministério Publico pra ele provar o Power Point". Isso acarretou uma nova reação da juíza, que o acusou de estar instigando que partidários causassem tumulto no processo.[17]
  • Condenação de Renato Duque — Em 19 de novembro de 2018, proferiu sua primeira sentença no âmbito da Operação, condenando Renato Duque, ex-diretor de serviços da Petrobras a 3 anos e 4 meses de reclusão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.[18]
  • Bloqueio de dinheiro de investigados — Em 24 de novembro de 2018, decretou o bloqueio de vinte milhões de reais de treze investigados no âmbito da 56.ª fase da Operação Lava-Jato.[19][20]
  • Condenação de investigados da 46ª fase da Lava Jato — Em 30 de novembro do mesmo ano, condenou nove réus no processo derivado da 46.ª Operação da Lava Jato a penas variando de três a doze anos por terem recebido propinas em torno de 32 milhões de reais.[21]
  • Não devolução de bens a Aldemir Bendine — Em decisão de 10 de dezembro de 2018, Gabriela negou a devolução de bens ao ex-presidente da Petrobrás Aldemir Bendine. Conforme ela "não há como promover a devolução de bens de vultosos valores quando o requerente foi condenado por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em ação penal correlata, e está sujeito à reparação do dano, pagamento de multa e custas processuais’. A juíza ainda deixou claro que não houve ‘comprovação da origem lícita dos bens apreendidos’. Bendine foi condenado por Moro, em março de 2018, a 11 anos de prisão por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.[22]
  • Repatriação de dinheiro de saldos de propinas da Odebrecht — Em dezembro de 2018, um pedido do Ministério Público Federal foi acolhido e a juíza autorizou que 46.405.971,07 reais bloqueados de contas de cinco delatores da Odebrecht (atual Novonor), no Meinl Bank, em Antígua, fossem repatriados. A juíza mencionou na decisão que nove contas ligadas a eles movimentaram saldos de propinas.[23]
  • Inquérito-mãe da Lava Jato liberado para Dilma Rousseff — No fim de dezembro de 2018, autorizou o acesso ao inquérito-mãe da Operação Lava Jato para a ex-presidente Dilma Rousseff, pois não via "com facilidade de que maneira o acesso aos autos pela Defesa de Dilma Vana Rousseff poderia prejudicar investigações sigilosas em curso". Ainda disse que o acesso da defesa não permitiria "acesso a investigações sigilosas, a processos nos quais tramitam acordos de colaboração ou leniência e nem a processos nos quais há medidas cautelares e coercitivas pendentes". Dilma seria alvo da delação premiada do seu ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci.[24]
  • Condenação do ex-presidente Lula — Em 6 de fevereiro de 2019, Gabriela Hardt condenou o ex-presidente Lula a 12 anos e 11 meses de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo que trata sobre o recebimento de vantagens indevidas através de reformas feitas em um sítio em Atibaia e pagas pelas empreiteiras Odebrecht, OAS e Schahin como contrapartida por celebrarem contratos superfaturados com a Petrobras.[25]

Controvérsias

Conduta da magistrada

Condenação de Lula em ação sobre sítio de Atibaia

Após a condenação de Lula no caso do sítio de Atibaia, que ocorreu em 6 de fevereiro de 2019, a defesa do ex-presidente acusou a juíza de parcialidade, alegando que "não obstante a troca do órgão julgador", Lula permaneceria "sendo processado de forma parcial e afrontosa a seus direitos e garantias individuais". Advogados do Partido dos Trabalhadores (PT) apontaram erros na sentença feita pela juíza: na página 114 da sentença, Gabriela elencou os nomes de Léo Pinheiro e José Adelmário como se fossem os principais delatores, mas ambos são a mesma pessoa (Léo Pinheiro é o apelido do empreiteiro José Adelmário). A defesa de Lula também considerou "absurdo" o fato da juíza ter descartado uma prova pericial, supostamente extraída do sistema da Odebrecht, que comprovaria que os beneficiários das supostas vantagens indevidas seriam executivos da própria Odebrecht, sob alegação de havia sido contratada pelos advogados do ex-presidente. A juíza foi também acusada de copiar trechos inteiros da sentença escrita pelo juiz Sérgio Moro em 2017 na parte da dosimetria da pena.[26][27][28] A sentença apresenta ainda trechos repetidos e erros, como a citação de um "apartamento" quando estava julgando o caso do sítio, aludindo à sentença de Moro no caso do triplex do Guarujá.[29]

Gabriela alega que utilizou a sentença dada pelo ex-juiz Sérgio Moro no caso do triplex como base para condenar Lula no processo e que os erros apontados são apenas de cunho material, o que não interfere na decisão. No dia 28 de fevereiro de 2019, ela divulgou nova versão da sentença com correção dos erros, mas no mesmo dia a defesa solicitou ao STF o acolhimento de uma perícia que sustenta que a mesma copiou de maneira indiscriminada a sentença de Moro, impedindo o direito do ex-presidente ter um justo julgamento.[30]

Reclamação Disciplinar no CNJ

No dia 15 de março de 2019, a juíza foi alvo de Reclamação Disciplinar apresentada por Gleisi Hoffmann e outros parlamentares do PT pedindo ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a "declaração de ilegalidade da conduta da magistrada" e cobrando a aplicação de sanções a exemplo de advertência, censura e remoção compulsória (aposentadoria compulsória). A reclamação do partido é focada na homologação realizada por Gabriela em janeiro do acordo firmado pelo Ministério Público Federal, Petrobrás e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, cuja proposta estabelecia a criação de uma fundação para gerir 2,5 bilhões de reais originários de multas pagas pela empresa em processos nos Estados Unidos.[31]

No dia 22 de março de 2019, o ministro corregedor Humberto Martins proferiu despacho encaminhando a representação para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), chegando ao tribunal no dia 25. Coube ao corregedor-regional Ricardo Teixeira do Valle Pereira a análise do processo a partir dos documentos e informações fornecidos pelo PT,[31] porém, em 30 de abril,[32] Ricardo arquivou por não encontrar algo que afetasse a conduta da magistrada.[33]

Sentença anulada

Em novembro de 2019, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região anulou a sentença da juíza Gabriela Hardt que havia condenado integrantes de organizações sociais civis de interesse público (Oscips) por desvios de verbas e lavagem de dinheiro. O tribunal acatou por unanimidade o argumento da defesa dos réus de que a sentença era nula, uma vez que possuía trechos copiados de outra peça processual, sem indicação de fonte, afrontando dessa forma o artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal, que determina que todos os julgamentos do Poder Judiciário devem ser públicos e as decisões fundamentadas. Conforme a manifestação do desembargador Leandro Paulsen, a magistrada "propriou-se ipsis litteris dos fundamentos das alegações finais do Ministério Público Federal, sem fazer qualquer referência de que os estava adotando como razões de decidir, trazendo como se fossem seus os argumentos, o que não se pode admitir".[29]

Perfil no Twitter

Em 15 de março de 2019, o corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, instaurou investigação e solicitou que Hardt informasse em quinze dias se conhecia a existência de um perfil no Twitter denominado juíza Gabriela Hardt sincera. A Associação dos Juízes Federais (Ajufe) e sua seccional no Paraná, a Apajufe, reagiram ao ocorrido, pois de acordo com as associações, "a magistrada e a Justiça Federal do Paraná já informaram que referida conta não pertence" a ela. O ministro informou que a finalidade foi tornar compreensível a situação e tutelar a boa-fé dos cidadãos, que poderiam ser induzidos a crer que as postagens refletiriam posicionamento da própria magistrada.[34]

Afastamento temporário do Judiciário

Em 15 de abril de 2024, o Corregedor-Geral de Justiça do Conselho Nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, decidiu afastar liminarmente do Judiciário a ex-titular da 13ª Vara de Curitiba Gabriela Hardt e três magistrados que atuam no Tribunal Regional Federal da quarta região, o TRF-4, por supostamente burlar a ordem processual, violar o código da magistratura, prevaricar e burlar decisões do Supremo Tribunal Federal.[35]

Porém, no dia seguinte, 16 de abril de 2024, o plenário do CNJ decidiu pela suspensão da liminar, tendo a juíza retornado a seu cargo. [36]

Ao julgar a decisão que suspendeu a magistrada de suas atribuições, o presidente do CNJ, Luís Roberto Barroso, afirmou que "o afastamento dos juízes foi uma decisão ilegítima, arbitrária e desnecessária". [37]


Ataque hacker

Em 12 de junho de 2019, a magistrada disse que teve seu o celular invadido. A Justiça Federal comunicou que a mesma teve o Telegram acessado e que fato ocorreu no mesmo período e aparentemente pelo mesmo indivíduo ou grupo que acessaram os aparelhos da força-tarefa da Operação Lava Jato.[38]

Na nota divulgada pela Justiça, ela disse que "não verificou informações pessoais sensíveis que tenham sido expostas" e que o ataque de celulares de autoridades "é um fato grave que atenta contra a segurança do Estado e merece das autoridades brasileiras uma resposta firme". Gabriela também disse que aguarda o Judiciário veja a "gravidade e adote medidas firmes" que possam "repelir tais condutas".[38]

Ela afirmou que, caso tenha suas conversas vazadas, vai processar criminalmente o responsável com base na lei 9.296/96 que trata das interceptações. A Polícia Federal realizou perícia no aparelho, mas não chegou a conclusão do que foi extraído.[39]

Prêmios

Referências

  1. Lista de Antiguidade dos Juizes Federais Substitutos
  2. a b c d Ana Zimmermann (1 de novembro de 2018). «Gabriela Hardt: veja quem é a juíza que assume temporariamente a Lava Jato». G1. Consultado em 29 de março de 2019 
  3. a b c «Juíza substituta de Moro na Lava-Jato é filha e neta de friburguenses». A Voz da Serra. 6 de novembro de 2018. Consultado em 16 de dezembro de 2018 
  4. Júlia Dualibi (janeiro de 2017). «Em águas turvas». Revista Piauí. Consultado em 23 de novembro de 2018 
  5. «Filha da elite política catarinense, Gabriela Hardt segue perfil autoritário de Moro». Brasil de Fato. 24 de dezembro de 2018. Consultado em 7 de fevereiro de 2019 
  6. Braziliense, Correio (1 de novembro de 2018). «Gabriela Hardt: saiba quem é a juíza que assume a Lava-Jato». Correio Braziliense 
  7. «Substituta de Moro deve continuar à frente da Lava Jato até abril». Folha de S.Paulo. 22 de novembro de 2018. Consultado em 16 de dezembro de 2018 
  8. Redação, Da. «Saiba quem é a juíza que vai substituir Sergio Moro nas férias». Jornal CORREIO 
  9. «CLICK: Substituta de Sérgio Moro pratica maratona aquática, corrida e vôlei». Coluna do Estadão 
  10. «Juíza Gabriela Hardt ficará à frente da Lava-Jato em Curitiba até o fim de abril». O Globo. 22 de novembro de 2018 
  11. «Gabriela Hardt é designada juíza titular da Lava Jato até abril de 2019». VEJA.com 
  12. «Juíza Gabriela Hardt deverá sentenciar Lula - ISTOÉ Independente». ISTOÉ Independente. 22 de novembro de 2018 
  13. a b «Juíza Gabriela Hardt segue perfil autoritário de Moro». Brasil 247. 25 de novembro de 2018. Consultado em 26 de dezembro de 2018 
  14. «Juíza manda prender José Dirceu». VEJA.com 
  15. «URGENTE: JUÍZA MANDA PRENDER DIRCEU - O Antagonista». O Antagonista. 17 de maio de 2018 
  16. «Em interrogatório, Lula diz que não pagou por reformas porque não era dono do sítio em Atibaia». G1 
  17. Mariana Schreiber (15 de novembro de 2018). «Depoimento de Lula:Sou o dono do sítio ou não?». BBC. Consultado em 15 de dezembro de 2018 
  18. «Gabriela Hardt dá primeira condenação da Lava Jato após pedido de demissão de Moro». Fausto Macedo 
  19. «Gabriela Hardt bloqueia R$ 20 mi de alvos da Operação Sem Fundos da Lava Jato». Fausto Macedo 
  20. «Gabriela Hardt bloqueia R$ 20 milhões dos investigados na nova fase da Lava Jato -». paranaportal.uol.com.br. Consultado em 27 de novembro de 2018 
  21. Justi, Adriana (4 de dezembro de 2018). «Juíza Gabriela Hardt condena nove réus em processo da 46ª fase da Operação Lava Jato». Notícias. G1 Globo. Consultado em 6 de dezembro de 2018 
  22. Julia Affonso (17 de dezembro de 2018). «Juíza da Lava Jato nega a Bendine devolução de joias, relógios e duas garrafas de vinho». Estadão. Consultado em 19 de dezembro de 2018 
  23. Julia Affonso (18 de dezembro de 2018). «Gabriela Hardt manda repatriar R$ 46 mi de 'saldos de propinas' da Odebrecht em Antígua». Estadão. Consultado em 18 de dezembro de 2018 
  24. Julia Affonso (18 de dezembro de 2018). «Juíza libera a Dilma Rousseff acesso ao inquérito-mãe da Lava Jato». ISTOÉ. Consultado em 31 de dezembro de 2018 
  25. «Lula é condenado a 12 anos e 11 meses de prisão no caso do sítio de Atibaia». noticias.uol.com.br. Consultado em 6 de fevereiro de 2019 
  26. Cíntia Alves (17 de dezembro de 2018). «Gabriela Hardt copiou palavras de Moro para condenar Lula no caso Atibaia, diz defesa». Jornal GGN. Consultado em 19 de fevereiro de 2019 
  27. «Em recurso no caso do sítio, defesa de Lula argumentará que juíza errou ao citar delator». O Globo. 19 de fevereiro de 2019. Consultado em 19 de fevereiro de 2019 
  28. «Advogados do PT apontam erro em sentença de Lula». Veja. 19 de fevereiro de 2019. Consultado em 19 de fevereiro de 2019 
  29. a b «Juíza Gabriela Hardt tem sentença anulada pelo TRF4 por copiar argumentos do MP». Veja. Consultado em 14 de novembro de 2019 
  30. Fernando Martines (1 de março de 2019). «Gabriela Hardt admite que usou sentença de Moro como "modelo" para condenar Lula». ConJur. Consultado em 14 de junho de 2019 
  31. a b Paulo Roberto Netto (27 de março de 2019). «Gabriela Hardt ainda não responde a processo disciplinar por 'conluio' no fundo da Lava Jato». Estadão. Consultado em 29 de março de 2019 
  32. «TRF-4 nega reclamação contra juíza que homologou fundo da "lava jato"». Consultor Jurídico. 30 de abril de 2019. Consultado em 1 de maio de 2019 
  33. «Corregedor barra ofensiva de petistas contra juíza Gabriela Hardt». Estadão. IstoÉ. 30 de abril de 2019. Consultado em 1 de maio de 2019 
  34. «Juízes dizem que 'Gabriela Hardt sincera' não é de Gabriela Hardt». Terra. 16 de março de 2019. Consultado em 22 de março de 2019 
  35. «CNJ afasta Hardt e magistrados do TRF-4 por irregularidades na Lava Jato». G1. 15 de abril de 2024. Consultado em 15 de abril de 2024 
  36. «CNJ decide revogar afastamento dos juízes Gabriela Hardt e Danilo Pereira, da Lava Jato». G1. 16 de abril de 2024. Consultado em 17 de abril de 2024 
  37. «Com voto de Barroso, CNJ anula afastamento de Hardt e adia ação contra Moro». UOL. 16 de abril de 2024. Consultado em 17 de abril de 2024 
  38. a b «Juíza substituta da Lava Jato diz que teve celular invadido». G1. Globo. 12 de junho de 2019. Consultado em 12 de junho de 2019 
  39. Robson Bonin (17 de junho de 2019). «Gabriela Hardt já decidiu o que fazer se suas conversas forem vazadas». Veja. Consultado em 17 de junho de 2019 
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