Ángel Parra
| Ángel Parra | |
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| Nascimento | Luis Ángel Cereceda Parra 27 de junho de 1943 Valparaíso |
| Morte | 11 de março de 2017 (73 anos) Antony |
| Sepultamento | cemitério do Père-Lachaise |
| Cidadania | Chile, França |
| Progenitores |
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| Cônjuge | Marta Orrego, Ruth Valentini |
| Filho(a)(s) | Ángel Parra, Javiera Parra |
| Irmão(ã)(s) | Isabel Parra |
| Ocupação | compositor de bandas sonoras, cantor, músico, escritor, cantautor, romancista, ator de cinema, guitarrista, artista discográfico(a) |
| Distinções |
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| Instrumento | voz, guitarra, Guitarron chileno |
| Causa da morte | câncer de pulmão |
Ángel Cereceda Parra (Valparaíso, 27 de junho de 1943 - Paris, 11 de março de 2017) foi um cantor, compositor e escritor chileno.
Filho da compositora Violeta Parra e do ferroviário Juan Cereceda Arenas, participou do movimento da Nueva Canción Chilena, e durante um certo período, sua música situava-se entre a canção de protesto e o folclore do Chile, cantando ocasionalmente com sua irmã Isabel Parra. Também foi um dos primeiros compositores chilenos a abrir-se a outros estilos musicais, como o rock, colaborando com o grupo Los Blops.
Por suas idéias políticas e sua vinculação à Unidade Popular de Salvador Allende, em 1973, logo após o golpe de Estado de Pinochet, ficou detido no Estádio Nacional e no campo de concentração de Chacabuco.[1] Nesse período escreveu "La pasión según San Juan, Oratorio de Navidad" que gravou e publicou na Europa logo após sua libertação.
No exílio, morou no México e na França, dedicando-se a denunciar ao mundo a triste situação de seu país. Nesse período, produziu um LP de guitarra popular chilena La prochaine fois e o último disco gravado com Isabel, em 1981.
A partir de 1989 visitou o Chile por várias vezes para realizar apresentações, continuando porém a morar na França. Na década de 1990 gravou diversos discos, como o que comemorou os 500 anos do descobrimento da América (com letras do escritor galego Ramón Chao, pai do músico Manu Chao), o que comemorando o 50º aniversário da morte de Gabriela Mistral e outro em homenagem a Violeta Parra. No final de 2004 recebeu, com sua irmã Isabel, a distinção de "Figura fundamental da música chilena".
Morreu em 11 de março de 2017, em decorrência de um câncer.[2]
Referências
- ↑ «Campamento de Prisioneros "Chacabuco"» (em espanhol). Memoria Viva. Consultado em 12 de março de 2017
- ↑ «Muere Ángel Parra, hijo de la cantautora Violeta Parra» (em espanhol). El Pais. Consultado em 11 de março de 2017
Ligações externas
- «Sítio oficial» (em espanhol)
