Saltar para o conteúdo

Gustavo I da Suécia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A versão imprimível já não suportada e pode apresentar defeitos de composição gráfica. Atualize os favoritos do seu navegador e use a função de impressão padrão do navegador.
Gustavo I
Gustav I
Gustavo I da Suécia
Rei da Suécia
Reinado 6 de julho de 1523
a 29 de setembro de 1560
Coroação 12 de janeiro de 1528
Antecessor(a) Cristiano II
Sucessor(a) Érico XIV
Nascimento 12 de maio de 1496
  Rydbo ou Lindholmen, Suécia
Morte 29 de setembro de 1560 (64 anos)
  Estocolmo, Suécia
Sepultado em 21 de dezembro de 1560
Catedral de Uppsala, Uppsala, Suécia
Nome completo Gustavo Eriksson
Esposas Catarina de Saxe-Lauemburgo
Margarida Leijonhufvud
Catarina Stenbock
Casa Vasa
Pai Érico Vasa
Mãe Cecília Månsdotter
Filho(s) Érico XIV da Suécia
João III da Suécia
Catarina da Suécia
Cecília da Suécia
Magno, Duque de Östergötland
Ana Maria da Suécia
Sofia da Suécia
Isabel da Suécia
Carlos IX da Suécia
Religião Luteranismo
(anteriormente Catolicismo)
Assinatura Assinatura de Gustavo I

Gustavo I (n. Rydbo ou Lindholmen, 12 de maio de 1496 – m. Estocolmo, 29 de setembro de 1560) - nascido Gustavo Eriksson e mais tarde conhecido como Gustavo Vasa (Gustav Vasa) - foi rei da Suécia de 1523 até sua morte em 1560. A sua família tinha o nome de Vasa, e pertencia à nobreza sueca. [1][2][3][4]

Gustavo I Vasa nasceu em 12 de maio de 1496, provavelmente na fazenda de sua família em Lindholmen ou em Rydbo. Ele era filho de Érico João Vasa e sua mãe era Cecília Månsdotter. Gustavo é considerado o fundador da Suécia moderna, tendo introduzido a monarquia absoluta e hereditária, a administração nacional centralizada e a fé protestante luterana como religião de estado, com uma igreja nacional sueca regida pelo rei e não pelo Papa. Entre os seus filhos, estão três reis da Suécia: Érico XIV, João III e Carlos IX.[5][6][7][8][9]

Foi o regente do reino (riksföreståndare) de 1521 até sua ascensão ao trono em 1523, período em que decorreu a Guerra de Libertação da Suécia contra o rei Cristiano II da Dinamarca. Originário da nobreza sueca, Gustavo Vasa liderou o movimento rebelde anti-dinamarquês, após o Banho de Sangue de Estocolmo, no qual seu pai foi morto. Conseguiu o apoio da aristocracia local e de setores do campesinato independente. [10]

Foi eleito rei, em 6 de junho de 1523, pelo Parlamento da Suécia (Riksdagen) reunido na cidade de Strängnäs. A sua triunfante entrada em Estocolmo onze dias depois, significaram o fim da monarquia eletiva da Suécia medieval e também o fim da União de Kalmar.[5][11][7][12]

Gustavo Vasa deixou a seus sucessores um país com uma economia próspera e uma administração eficiente, a caminho da posição de grande potência regional.[5]

Referências

  1. Carlos Augusto Trojaner de Sá (2010). «As relações entre a Dinamarca e a Liga Hanseática». Revista Historiador (1). pp. 113–120. ISSN 2176-1116. Consultado em 5 de fevereiro de 2024. Já a Escandinávia permaneceu unificada até a secessão da Suécia, em 1523, que após longas lutas pela independência, separou-se da União de Kalmar e elegeu o soberano Gustavo I, líder da luta anti-dinamarquesa 
  2. Carlos Afonso Monteiro Rabelo e Pr. Dr. Robson Corrêa de Camargo. «Três dramas históricos inéditos de August Strindberg» (PDF). Escola de Música e Artes Cênicas. Consultado em 5 de fevereiro de 2024. O rei Gustavo I (1494-1560), da família dos Vasa, foi quem criou o primeiro Estado nacional sueco, dissolvendo a União de Kalmar, que unia o reino da Suécia ao da Dinamarca. É um herói nacional e introduziu as novas ideias de Lutero na Suécia, rompendo com Roma. 
  3. Ivan Svalenius. «Gustav I» (em sueco). Svenskt biografiskt lexikon (Arquivo Nacional da Suécia - Riksarkivet). Consultado em 7 de janeiro de 2016 
  4. Lars Bergquist, Thomas Magnusson, Peter A. Sjögren e Thomas Fehrm (ilustrador) (2002). «Gustav Vasa». Norstedts första uppslagsbok. Kunskap från början (em sueco). Estocolmo: Norstedts ordbok. p. 135. 460 páginas. ISBN 9172273186 
  5. a b c Ernby, Birgitta; Martin Gellerstam, Sven-Göran Malmgren, Per Axelsson, Thomas Fehrm (2001). «Gustav I». Norstedts första svenska ordbok (em sueco). Estocolmo: Norstedts ordbok. p. 225-226. 793 páginas. ISBN 91-7227-186-8 
  6. Magnusson, Thomas; et al. (2004). «Gustav Vasa». Vad varje svensk bör veta (em sueco). Estocolmo: Albert Bonniers Förlag e Publisher Produktion AB. p. 66-67. 654 páginas. ISBN 91-0-010680-1 
  7. a b Melin, Jan; Johansson, Alf; Hedenborg, Susanna (2006–2009). «Gustav Vasas tid (1521-1611)». Sveriges historia. Koncentrerad uppslagsbok, fakta, årtal, kartor, tabeller (em sueco). Estocolmo: Prisma. p. 106-117. 511 páginas. ISBN 9789151846668 
  8. Harrison 2002, p. 340-342.
  9. P Branco (2006). «Cronologia para o estudo do Protestantismo no Espaço Lusófono». Revista Lusófona de Ciência das Religiões (9-10). 35 páginas. ISSN 2183-3737. Consultado em 11 de fevereiro de 2019 
  10. «Gustav I». Bonniers Compact Lexikon (em sueco). Estocolmo: Bonnier lexikon. 1999. p. 390. 1301 páginas. ISBN 91-632-0161-5 
  11. «Gustav Vasa». Norstedts uppslagsbok (em sueco). Estocolmo: Norstedts. 2007–2008. p. 459-460. 1488 páginas. ISBN 9789113017136 
  12. WJ Campos (2009). «O Absolutismo e a formação dos Estados Nacionais» (PDF). História, imagem e narrativas (8). pp. 21,22,24. ISSN 1808-9895. Consultado em 11 de fevereiro de 2019 

Fontes

Precedido por
Cristiano II
Rei da Suécia
1521 — 1560
Sucedido por
Érico XIV