Armando da Gama Ochoa
Armando da Gama Ochoa | |
---|---|
Nascimento | 28 de julho de 1877 Bragança |
Morte | 9 de junho de 1941 (63 anos) Vichy |
Sepultamento | Bartins Cemetery of Vichy |
Cidadania | Portugal, Reino de Portugal |
Ocupação | político, revolucionário |
Distinções |
|
Religião | catolicismo |
Armando Humberto da Gama Ochôa GCC • CvA (Bragança, 28 de Julho de 1877 — Vichy, 9 de Junho de 1941) foi um oficial da Marinha de Guerra Portuguesa e político ligado às facções unionista e sidonista da fase final da Primeira República Portuguesa. Entre outras funções políticas de relevo, foi deputado ao Congresso da República (1915 a 1917) e ministro dos governos da Ditadura Nacional, nos quais em cerca de vinte dias geriu quatro pastas. Foi membro do triunvirato que governou de 1 a 3 de Junho de 1926, com as pastas do Interior, dos Negócios Estrangeiros e da Instrução Pública. Foi Ministro das Colónias de 19 de Junho a 6 de Julho de 1926. Terminou a sua carreira como ministro plenipotenciário de Portugal em Paris no período de 1926 a 1941.[1][2]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Filho do juiz Francisco António Ochoa e de Adelaide Augusta Coelho de Abreu de Meneses Teixeira de Sousa Guedes da Gama, ingressou na Marinha Portuguesa em 1989. Foi promovido a guarda-marinha em 1901, e a primeiro tenente, em 1918. Atingiu o posto de capitão-tenente.
Fez parte da Maçonaria, iniciado em 1904 na Loja Liberdade, em Lisboa.[3]
Foi deputado de 1915 a 1917, eleito pelo Partido Unionista (Partido da União Republicana). Tomou parte em operações militares da Primeira Guerra Mundial.
A 11 de Março de 1919 foi feito Cavaleiro da Ordem Militar de São Bento de Avis e a 8 de Março de 1929 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo.[4]
Fez parte da Junta de Salvação Pública saída do golpe militar de 28 de Maio de 1926, juntamente com Mendes Cabeçadas e Gomes da Costa. Com a implantação da Ditadura Nacional, integrou o efémero 1.º governo ditatorial (de 30 de maio a 17 de Junho de 1926), indigitado para diversas pastas, já o aquele governo era na realidade um triunvirato do qual era um dos membros.[5] Transitou para o 2.º governo, com uma meteórica passagem pelo Ministério das Colónias (de 19 de junho a 6 de julho de 1926).
Posteriormente seria embaixador de Portugal em Paris. Com a tomada de Paris pelas forças da Alemanha Nazi, transferiu-se com o governo francês para Vichy, onde faleceu[6] Está sepultado em Vichy.
Referências
- ↑ «Politipédia: "Ochoa, Gama (1877-1941)"». www.politipedia.pt.
- ↑ «Гама Очоа, Арманду Умберту да». dic.academic.ru.
- ↑ «Maçonaria e República em Trás-os-Montes e Alto Douro». torre-moncorvo.blogspot.pt.
- ↑ «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Armando Humberto da Gama Ochoa". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 18 de março de 2016
- ↑ «Portugal Político: Anuário de 1926» (PDF). maltez.info.
- ↑ Bernardo Futscher Pereira, A diplomacia de Salazar, 1932-1949. Editora Leya, 2012 (ISBN 9722050818).
- Nascidos em 1877
- Mortos em 1941
- Homens
- Naturais de Bragança (Portugal)
- Oficiais superiores de Portugal
- Deputados da República Portuguesa
- Ministros do Interior de Portugal
- Ministros dos Negócios Estrangeiros de Portugal
- Ministros das Colónias de Portugal
- Ministros da Educação de Portugal
- Cavaleiros da Ordem Militar de Avis
- Grã-Cruzes da Ordem Militar de Cristo
- Embaixadores de Portugal na França
- Maçons de Portugal
- Maçons do século XIX
- Maçons do século XX