Cannondale
Estatuto |
UCI ProTeam (d) (- |
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Códigos UCI |
LIQ (de a ) e CAN (de a ) |
Disciplina | |
País | |
Fundação | |
Extinção | |
Temporadas |
10 |
Director geral | |
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Director(s) desportivo(s) |
Liquigas-Bianchi | |
- |
Liquigas |
Liquigas-Doimo | |
- |
Liquigas-Cannondale |
- |
Cannondale |
A Cannondale, foi um equipa ciclista profissional italiana de categoria UCI ProTeam que participou no UCI WorldTour, bem como em corridas dos Circuitos Continentais da UCI (especialmente no UCI Europe Tour).[2][3]
Conhecido durante 8 anos como Liquigas (acompanhado por Bianchi, Doimo e Cannondale), a distribuidora de gás italiana abandonou o projecto da empresa Brixia Sport SpA (proprietária da equipa) em 2013. A Cannondale continuou apoiando a formação que passou a se chamar Cannondale Pro Cycling.[4] No final de 2013 a empresa fabricante de bicicletas, adquiriu a parte maioritária da equipa e da sociedade Bixia Sport.[5] A equipa desapareceu em 2014 já que Cannondale uniu-se com a equipa estadounidense Garmin Sharp, convertendo-se no principal patrocinador e fornecedor da bicicleta técnica para essa equipa.
Desta maneira fechou-se um ciclo de nove temporadas no pelotão internacional de primeiro nível. Entre as suas maiores vitórias destacam-se três grandes voltas: dois Giros (com Danilo Di Luca em 2007 e com Ivan Basso em 2010) e uma Vuelta (com Vincenzo Nibali em 2010) e a Liège-Bastogne-Liège, monumento ciclista conseguido por Danilo Di Luca em 2007. Também obtiveram vitórias de etapas nas três grandes voltas, dezasseis, nove e seis, no Giro, Tour e Vuelta respectivamente, chegando assim a um total de 31 etapas vencidas. A temporada mais frutífera para a equipa foi em 2010, em onde conseguiu um total de 40 triunfos.
Esta equipa não está relacionada com a Brescialat-Liquigas e Liquigas-Pata criado em 1998, cujo ciclista mais destacado foi Davide Rebellin. Essa equipa desapareceu em 2002.
História da equipa
[editar | editar código-fonte]Criação
[editar | editar código-fonte]Em 2005 a Liquigas entrou de novo como patrocinador apoiando ao Alessio-Bianchi para obter uma licença da recém criada UCI ProTour (que englobava às melhores equipas e corridas), passando assim a se chamar Liquigas-Bianchi.
2005
[editar | editar código-fonte]A equipa teve uma Primavera espectacular pela mão de Danilo Di Luca, vencedor da Volta ao País Basco e de dois das três clássicas das Ardenas: Amstel Gold Race e Flecha Valona. Pouco depois Di Luca ganhou duas etapas no Giro d'Italia, além de luzir a maglia rosa de líder durante uns dias, ainda que com o passo dos dias terminou cedendo posições na geral em frente a corredores que chegavam mais frescos, com uma Primavera menos carregada e uma preparação centrada no Giro.
Di Luca venceu a classificação UCI ProTour.
2006
[editar | editar código-fonte]O chefe de fila Danilo Di Luca decidiu mudar a sua preparação, renunciando às clássicas e corridas de uma semana de Primavera para tentar de ganhar o Giro d'Italia. No entanto, a tentativa de Di Luca não resultou com sucesso, já que também não pôde subir ao pódio em Milão, composto por Ivan Basso (CSC), José Enrique Gutiérrez (Phonak) e Gilberto Simoni (Saunier Duval-Prodir), ao finalizar numa decepcionante 23ª posição na geral.[6]
Em setembro Di Luca ganhou uma etapa na Volta a Espanha, ao impor na jornada com final no alto de La Covatilla.
No final dessa temporada a companhia Bianchi, fabricante de bicicletas, deixou de patrocinar a equipa, passando o seu lugar a ser ocupado pela Cannondale a partir da temporada seguinte.
2007
[editar | editar código-fonte]A equipa teve um bom início de temporada conseguindo vitórias de etapa no Paris-Nice (com Franco Pellizotti) e na Volta ao País Basco (com Manuel Beltrán). Ademais, o seu líder Danilo Di Luca ganhou a prestigiosa clássica Liège-Bastogne-Liège, a mais antiga das três clássicas das Ardenas.
O grande momento da temporada estava não obstante por chegar: o chefe de fila Di Luca ganhou a classificação geral do Giro d'Italia (maglia rosa) e duas etapas, convertendo-se no primeiro ciclista da Liquigas a ganhar uma das três grandes voltas do calendário ciclista. O bom papel da equipa na volta italiana incluiu uma vitória de etapa: o contrarrelógio por equipas.
No Tour de France, Filippo Pozzato ganhou uma etapa, e pouco depois Leonardo Bertagnolli ganhou a Clássica de San Sebastián.
No final desse ano o seu chefe de fila Danilo Di Luca foi condenado a três meses de suspensão por seu envolvimento no caso Oil for Drugs, uma investigação antidopagem. Como consequência, o corredor foi expulso da equipa e sem opções de somar os pontos necessários para assegurar a vitória na geral do ProTour desse ano, que foi para Cadel Evans (Predictor-Lotto).
2008
[editar | editar código-fonte]Em 2008 a temporada começou com uma vitória de etapa de Kjell Carlström no Paris-Nice. Posteriormente Daniele Bennati ganhou uma etapa no Volta à Romandia, enquanto Francesco Chicchi ganhou sendas etapas na Tirreno-Adriático e a Volta à Catalunha.
A equipa ganhou cinco etapas do Giro d'Italia: três etapas com o velocista Bennati (quem protagonizou um duelo nos sprints com o britânico Mark Cavendish, uma com Franco Pellizotti e a contrarrelógio por equipas. O bom papel na rodada italiana viu-se arrendondado com o terceiro posto de Pellizotti, quem subiu por tanto ao pódio final de Milão.
Em junho o jovem checo Roman Kreuziger ganhou a Volta à Suíça, onde também conseguiu uma vitória de etapa.
A equipa não conseguiu vitórias de etapa no Tour de France, ao qual não pôde ir Daniele Bennati. O italiano, vencedor de uma etapa no BinckBank Tour (Bertagnolli fez o próprio na Volta à Alemanha), sim foi à Volta a Espanha, conseguindo uma vitória de etapa na última das três gandes voltas da temporada.
Outras vitórias da temporada foram a geral e uma etapa no Giro de Trentino por Vincenzo Nibali, o Giro de Piemonte por Bennati e a geral e uma etapa do Giro di Grosseto por Filippo Pozzato.
Extra desportivamente foi um ano polémico para a equipa depois de anunciar o contrato de Ivan Basso (que voltava ao ciclismo depois de cumprir uma sanção de dois anos por dopagem com a Operação Puerto), recebendo ameaças da UCI de que lhes desclassificariam do UCI ProTour e provocou distanciamentos com o resto das equipas de máximo nível. Finalmente a Liquigas teve que abandonar a Associação Internacional de Grupos Ciclistas Profissionais.
2009
[editar | editar código-fonte]Além da contratação de Ivan Basso, chegaram à equipa Sylvester Szmyd, Oliver Zaugg e os italianos Jacopo Guarnieri, Fabio Sabatini e Daniel Oss, marchando-se Filippo Pozzato, Dario Cataldo, Charles Wegelius e Mauro Da Dalto.
Basso estreiou na equipa no Tour de San Luis, enquanto Francesco Chicchi dava-lhe a primeira vitória do ano na 6ª etapa do Tour Down Under. Com o objectivo do Giro d'Italia, Basso foi 5º na Tirreno-Adriático e depois ganhou o Giro do Trentino.
No Giro Ivan Basso foi terceiro em Alpe di Siusi e em Monte Petrano, finalizando 5º na geral. Mas o mais destacado da equipa foi Franco Pellizotti, quem ganhou 2 etapas e foi 2º em outras duas. Terminou terceiro, por adiante de Basso e sendo superado pelo vencedor Denis Menchov e Danilo Di Luca. Dois meses depois anunciou-se que Di Luca tinha dado positivo e Pellizotti foi declarado 2º e Basso 4º na corsa rosa. Mas, em 2011, o próprio Pellizotti também foi suspenso por dopagem e seus resultados de 2009 foram anulados, com o qual Ivan Basso foi 3º por trás de Menchov e Carlos Sastre.[7][8]
Para o Tour de France o Liquigas apresentou a três potenciais top ten. Pellizotti, nesse momento recente 3º no Giro, Vincenzo Nibali que vinha de ganhar o Giro dos Apeninos e Roman Kreuziger que em maio se tinha combinado com a Volta à Romandia e em junho tinha sido terceiro na Volta à Suíça. Pellizotti ganhou o maillot a lunares como o melhor na montanha e foi proclamado como o mais combativo. Ambas distinções lhe foram retiradas quando foi sancionado em 2011, enquanto Nibali e Kreuziger terminaram 6º e 8º na geral e 2º e 3º na classificação dos jovens.
A princípios de agosto Kreuziger destacou-se na Clássica de San Sebastián onde foi 2º, ao perder no sprint em frente a seu colega de fuga Carlos Barredo.[9] Na Volta a Espanha, Ivan Basso foi o líder da esquadra e finalizou 4º enquanto Daniele Bennati esteve várias vezes no pódio mas sem ganhar etapas.
2010: Temporada excepcional, ganhando Giro e Volta
[editar | editar código-fonte]Em 2010, a empresa italiana do ramo mobiliário Doimo, entrou como segundo patrocinador, passando a chamar-se a equipa Liquigas-Doimo.Contratou-se ao até esse momento desconhecido Peter Sagan, um jovem eslovaco que com 19 anos correu a primeira corrida do UCI World Calendar no Tour Down Under onde conseguiu fazer pódio na 3ª etapa (3º). Mas onde realmente se deu a conhecer foi na Paris-Nice onde ganhou 2 etapas e foi segundo em outras duas. Terminou a corrida 16º e o melhor da equipa foi Roman Kreuziger na 3ª posição.[10] Ao mês seguinte (em abril) Sagan anotava-se uma etapa do Volta à Romandia.
Enquanto, Vincenzo Nibali estreiou em janeiro em San Luis ganhando a corrida, e Ivan Basso não o fez até finais de fevereiro no Grande Prêmio dell'Insubria.
Giro d'Italia: Victoria de Basso, Nibali terceiro
[editar | editar código-fonte]Para o Giro d'Italia, o Liquigas-Doimo alistou os seus dois máximos corredores, Basso e Nibali. O "tubarão do estreito" pôs-se de líder depois da contrarrelógio por equipas da 4ª etapa, mas perdeu a maglia rosa na 7ª etapa a mãos de Alexander Vinokourov, numa dura etapa onde os últimos quilómetros eram de "sterrato" (sem pavimento) e ademais com chuva. Uma queda na que estiveram envolvidos os dois, desatou a guerra no pelotão e ambos perderam 2 minutos,[11] mas passando as etapas os dois italianos começaram a recuperar terreno. Nibali ganhou em solitário a 14ª e ao dia seguinte Basso ganhou no Monte Zoncolan. A essa altura Basso já era terceiro e Nibali sétimo. Depois da cronoescalada a Plano de Coroes, Basso ascendeu ao 2º lugar depois do espanhol David Arroyo e a diferença estava em 2 minutos e meio, enquanto Nibali estava 6º a quase 5 minutos. A corrida definiram-na a falta de 2 jornadas com final em Aprica, quando nas rampas do Mortirolo atacaram junto a outro italiano Michele Scarponi, sacando ao líder Arroyo e ao resto de favoritos mais de 3 minutos.[12] Assim a equipa fez o 1-3 na corrida, com Ivan Basso como vencedor do Giro e Vincenzo Nibali terceiro.[13]
Ivan Basso também foi o líder da equipa no Tour de France, mas pagou o esforço realizado no Giro e ficou bem longe da luta, enquanto Roman Kreuziger conseguiu se meter no top ten e acabou em 8ª posição.
Volta a Espanha: Primeira grande para Nibali
[editar | editar código-fonte]Vincenzo Nibali partiu como líder da equipa na Volta a Espanha. Depois da primeira semana, Nibali era terceiro, a escassos 2 segundos do líder Igor Antón e por trás de Joaquim Rodríguez. Na 11ª etapa Rodríguez cedeu uns segundos e Nibali passou a escoltar a Antón a 45 segundos mas este deveu abandonar em 14ª depois de sofrer uma queda. Essa etapa finalizava em Peña Cabarga, onde Nibali foi 2º por trás de Purito e ficou com o maillot vermelho depois do abandono de Antón. As diferenças entre o italiano e o espanhol eram de só 4 segundos que se mantiveram nos Lagos de Covadonga. Ao dia seguinte na chegada a Coto Belo Purito distanciou-se de Nibali fazendo-se com o primeiro lugar com 33 segundos de diferença, mas ao dia seguinte o "tubarão do estreito" voltou a recuperar o maillot na contrarrelógio em Peñafiel. Na etapa 20, com final na Bola del Mundo chegou em 2º lugar junto a Ezequiel Mosquera e confirmou o triunfo.
Entre o UCI World Calendar e os Circuitos Continentais a Liquigas-Doimo conseguiu durante a temporada de 2010 um total de 40 vitórias. Ademais localizou-se na 2ª posição no UCI World Ranking, sendo superado só pelo Saxo Bank.
2011
[editar | editar código-fonte]Em 2011 a Cannondale passou a ser o segundo patrocinador da equipa e produziram-se algumas saídas importantes como as de Roman Kreuziger para a Astana, Daniele Bennati para a Leopard Trek e Francesco Chicchi para a Quick Step.
Se 2010 foi o ano da apresentação de Peter Sagan, 2011 foi o da sua eclosão. Ao longo da temporada conseguiu 15 vitórias, quase a metade de toda a equipa (33). Anotou-se corridas por etapas como a Volta à Polónia, e o Giro di Sardegna e ademais duas etapas na Volta à Suíça e três na Volta a Espanha.
Os líderes de equipa Vincenzo Nibali e Ivan Basso, não correram juntos nas três grandes voltas. Enquanto Nibali fez o Giro d'Italia e a Volta a Espanha, Basso apostou no Tour de France. No Giro, Nibali terminou em terceiro a 7 minutos, numa corrida desportivamente dominada Alberto Contador. Depois de sancionado o espanhol, o italiano ficou com o segundo posto do pódio. Na Vuelta não conseguiu defender o título finalizando na 7ª posição , enquanto Basso no Tour terminou na mesma posição.
2012
[editar | editar código-fonte]Sagan: Imparável
[editar | editar código-fonte]Em 2012 não existiram modificações relevantes no plantel. Peter Sagan continuou na sua senda de triunfos e nesse ano o excêntrico ciclista eslovaco alçou os braços 16 vezes. A primeira vitória foi a 2ª etapa do Tour de Omã, depois a 4ª da Tirreno-Adriático. Depois chegaram as clássicas onde esteve para perto de a vitória, 2º na Gante-Wevelgem, 3º na Amstel Gold Race, 4º na Milão-Sanremo e 5º no Volta à Flandres. Em maio ganhou 5 etapas do Volta à Califórnia e em junho 4 da Volta à Suíça, inclusive ganhando-lhe o prólogo a um especialista como Fabian Cancellara. Antes da sua participação no Tour de France, coroou-se campeão da Eslováquia e na ronda gala ficou com o maillot verde e três etapas.
Giro e Tour: Basso e Nibali entre os 5 melhores
[editar | editar código-fonte]Ivan Basso foi o líder da equipa para o Giro d'Italia. Até à penúltima etapa, manteve-se sempre no grupo de favoritos e com opções de chegar ao terceiro lugar do pódio. Pouco mais de minuto e meio era o que tinha perdido com Ryder Hesjedal e Purito Rodríguez e estava a 6 segundos de Michele Scarponi, o terceiro. Mas na chegada ao Stelvio perdeu toda a possibilidade ao ceder outro minuto e deveu conformar-se com o 5º lugar.
A aposta da equipa para o Tour de France foi Vincenzo Nibali. Durante a preparação, o "tubarão do estreito" tinha sido 3º na Milão-Sanremo e tinha ganhado a Tirreno-Adriático. Basso também fez parte da equipa mas para ajudar a Nibali. O Tour foi amplamente dominado pela dupla do Sky Wiggins-Froome e Nibali chegou ao pódio no terceiro lugar a mais de 6 minutos.[14]
A saída de Vincenzo Nibali
[editar | editar código-fonte]Enquanto corria-se o Giro d'Italia deu-se a conhecer a notícia de que Nibali tinha recusado uma oferta de renovação e deixava a Liquigas em 2013.[15] Discrepâncias entre ele e a equipa vinham sucedendo desde fazia algum tempo e o italiano chegou a declarar que não gostava que não se tivesse em conta a opinião do corredor para organizar o seu programa. Isto como Nibali queria ir à Volta a Espanha, mas o Liquigas decidiu que corresse algumas corridas nos Estados Unidos. Nibali foi pretendido por várias equipas e finalmente foi contratado pela Astana para 2013.[16] Na Volta a Espanha a equipa apresentou-se sem seus líderes, cumprindo uma discreta actuação.
2013
[editar | editar código-fonte]Depois de oito anos, a Liquigas decidiu deixar de patrocinar a equipa e a Cannondale tomou o relevo, passando a chamar-se Cannondale Pro Cycling.[17][18] No plantel houve várias mudanças. Nibali marchou-se à Astana e com ele se foram Alessandro Vanotti e Valerio Agnoli. Eros Capecchi e Sylwester Szmyd marcharam-se ao Movistar, enquanto Daniel Oss e Dominik Nerz ao BMC Racing.
A equipa centrou-se mais em Peter Sagan e não contratou um substituto para Nibali. Sagan teve outra temporada excelente e das 35 vitórias da equipa, acumulou 22, sendo o ciclista com mais vitórias na temporada. Conseguiu etapas na Tirreno-Adriático, Volta à Suíça, Volta à Califórnia e USA Pro Cycling Challenge entre outras. O objectivo de ganhar uma clássica parecia que novamente se passava quando foi 2º na Milão-Sanremo, mas poucos dias depois conseguiu o seu almejado triunfo na Gante-Wevelgem.[19] Ficou com a 7ª etapa do Tour de France, onde também voltou a ganhar o maillot verde dos pontos e fechou a temporada com a vitória no Grande Prêmio de Montreal.
Enquanto, devido a um quiste perineal Ivan Basso falhou o Giro d'Italia a três dias de começar[20] e também não esteve no Tour de France. Participou na Volta a Espanha, onde estava numa espectante 7ª posição a quase três minutos do seu ex parceiro Nibali, quando deveu abandonar por causa de uma hipotermia baixando o Porto de Envalira.[21]
2014: Sem muitos triunfos e desaparecimento da equipa
[editar | editar código-fonte]Para esta temporada a equipa contratou a oito corredores, entre os mais destacados ao esloveno e campeão do mundo sub-23 Matej Mohoric e a Oscar Gatto procedente da Vini Fantini-Selle Italia. Com Peter Sagan como único líder a equipa conseguiu tão só 17 vitórias, sete delas de Sagan. Os triunfos mais destacados foram a clássica E3 Harelbeke com Sagan e uma etapa na Volta a Espanha com Alessandro De Marchi.
No final da temporada anunciou-se o desaparecimento da equipa como fundir-se-ia a partir da temporada de 2015 com a Slipstream Sports, sociedade dona da equipa Garmin-Sharp. Depois da fusão de ambas formações, o Garmin-Sharp passou a se denominar Cannondale-Garmin, já que a empresa fabricante de bicicletas passou a ser o patrocinador principal, além de contribuir as bicicletas. Do plantel da antiga Cannondale, 8 corredores passaram à equipa fundida.[22]
Corredor melhor classificado nas Grandes Voltas
[editar | editar código-fonte]Ano | Giro d'Italia | Tour de France | Volta a Espanha |
---|---|---|---|
1998 | 33.º | - | - |
1999 | 3.º | - | - |
2000 | - | - | 23.º |
2001 | 7.º | - | 20.º |
2002 | 3.º | 23.º | 23.º |
2003 | 4.º | 21.º | 49.º |
2004 | 11.º | 11.º | 77.º |
2005 | 4.º | 32.º | 40.º |
2006 | 8.º | 53.º | 38.º |
2007 | 1.º | 17.º | 9.º |
2008 | 4.º | 12.º | 75.º |
2009 | 3.º | 6.º | 4.º |
2010 | 1.º | 7.º | 1.º |
2011 | 2.º | 7.º | 7.º |
2012 | 5.º | 3.º | 25.º |
2013 | 18.º | 71.º | 54.º |
2014 | 15.º | 52.º | 9.º |
Material ciclista
[editar | editar código-fonte]A equipa utiliza bicicletas Canondale desde 2007.[23]
Equipamento
[editar | editar código-fonte]Classificações UCI
[editar | editar código-fonte]A partir de 2005 a UCI instaurou o circuito profissional de máxima categoria, o UCI ProTour, onde a Liquigas esteve desde que se criou dita categoria. As classificações da equipa e do seu ciclista mais destacado são as seguintes:[24][25]
Ano | Classificação por equipas | Melhor corredor na classificação individual | Posição |
2005 | 15º | Danilo Di Luca | 1º |
2006 | 14º | Vincenzo Nibali | 26º |
2007 | 2º | Leonardo Bertagnolli | 29º |
2008 | 4º | Roman Kreuziger | 4º |
Depois de discrepâncias entre a UCI e as Grandes Voltas, em 2009 teve-se que refundar o UCI ProTour numa nova estrutura chamada UCI World Ranking, formada por corridas do UCI World Calendar; e a partir do ano 2011 unindo na denominação comum do UCI WorldTour. A equipa seguiu sendo de categoria UCI ProTour.[26][25]
Ano | Classificação por equipas | Melhor corredor na classificação individual | Posição |
2009 | 5º | Roman Kreuziger | 7º |
2010 | 2º | Vincenzo Nibali | 6º |
2011 | 8º | Vincenzo Nibali | 11º |
2012 | 3º | Vincenzo Nibali | 4º |
2013 | 9º | Peter Sagan | 4º |
2014 | 17º | Peter Sagan | 15º |
Palmarés
[editar | editar código-fonte]Para anos anteriores, veja-se Palmarés da Cannondale
Palmarés de 2014
[editar | editar código-fonte]Datas[27] | corridas | vencedor |
14 de março | 3.ª etapa da Tirreno-Adriático | Peter Sagan |
28 de março | E3 Harelbeke | Peter Sagan |
16 de junho | 3.ª etapa da Volta à Suíça | Peter Sagan |
29 de agosto | Alessandro De Marchi |
Campeonatos nacionais
[editar | editar código-fonte]Datas | corridas | vencedor |
29 de junho | Peter Sagan |
Elenco
[editar | editar código-fonte]Para anos anteriores, veja-se Elencos da Cannondale
Elenco de 2014
[editar | editar código-fonte]Nome[28] | Nascimento | Nacionalidade | Equipa de 2013 |
Ivan Basso | 26/11/1977 | Itália | Cannondale Pro Cycling |
George Bennett | 07/04/1990 | Nova Zelândia | RadioShack Leopard |
Alberto Bettiol | 29/10/1993 | Itália | Neoprofissional |
Maciej Bodnar | 07/03/1985 | Polónia | Cannondale Pro Cycling |
Guillaume Boivin | 25/05/1989 | Canadá | Cannondale Pro Cycling |
Damiano Caruso | 12/10/1987 | Itália | Cannondale Pro Cycling |
Alessandro De Marchi | 19/05/1986 | Itália | Cannondale Pro Cycling |
Davide Formolo | 25/10/1992 | Itália | Neoprofissional |
Oscar Gatto | 01/01/1985 | Itália | Vini Fantini-Selle Italia |
Ted King | 31/01/1983 | Estados Unidos | Cannondale Pro Cycling |
Michel Koch | 15/10/1991 | Alemanha | Cannondale Pro Cycling |
Kristjan Koren | 25/11/1986 | Eslovênia | Cannondale Pro Cycling |
Matthias Krizek | 29/09/1988 | Áustria | Cannondale Pro Cycling |
Paolo Longo Borghini | 10/12/1980 | Itália | Cannondale Pro Cycling |
Alan Marangoni | 16/07/1984 | Itália | Cannondale Pro Cycling |
Marco Marcato | 11/02/1984 | Itália | Vacansoleil-DCM |
Jean-Marc Marino | 15/08/1983 | França | Sojasun |
Matej Mohoric | 19/10/1994 | Eslovênia | Sava |
Moreno Moser | 25/12/1990 | Itália | Cannondale Pro Cycling |
Daniele Ratto | 05/10/1989 | Itália | Cannondale Pro Cycling |
Fabio Sabatini | 18/02/1985 | Itália | Cannondale Pro Cycling |
Juraj Sagan | 23/12/1988 | Eslováquia | Cannondale Pro Cycling |
Peter Sagan | 26/01/1990 | Eslováquia | Cannondale Pro Cycling |
Cristiano Salerno | 18/02/1985 | Itália | Cannondale Pro Cycling |
Cayetano Sarmiento | 28/03/1987 | Colômbia | Cannondale Pro Cycling |
Davide Villella | 27/06/1991 | Itália | Cannondale Pro Cycling (stagiaire) |
Elia Viviani | 07/02/1989 | Itália | Cannondale Pro Cycling |
Cameron Wurf | 03/08/1983 | Austrália | Cannondale Pro Cycling |
Ver também
[editar | editar código-fonte]Notas e referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b c d e f g «Management» (em italiano). Liquigas Canondale. Consultado em 18 de setembro de 2012. Cópia arquivada em 29 de julho de 2012
- ↑ Liquigas - "Cyclingwebsite"
- ↑ Liquigas Pro Team tra passato e futuro - "Cyclingwebsite"
- ↑ Cannondale Pro Cycling Team toma o relevo de Liquigas em 2013 biciclismo.com
- ↑ Cannondale adquire a maioria das acções da equipa ciclista diariovasco.com
- ↑ «Giro d'Itália 2006: tappe e classifiche in diretta, profili di ciclisti e delle squadre»
- ↑ La UCI logra en el TAS la condena de Pellizotti elmundo.es
- ↑ Clasificación oficial del Giro de Italia 2009 Arquivado em 31 de dezembro de 2013, no Wayback Machine. Página da UCI
- ↑ El español Carlos Barredo se lleva la Clásica de San Sebastián abc.es
- ↑ Paris - Nice, General classification cqranking.com
- ↑ Las arenas movedizas de Montalcino hunden a Liquigas gara.naiz.info/
- ↑ O Mortirolo despe a Arroyo e veste de rosa a Basso larazon.es
- ↑ Giro d'Itália, General classification cqranking.com
- ↑ Tour de France, General classification cqranking.com
- ↑ Nibali não seguirá em Liquigas em 2013
- ↑ Nibali ficha pelo Astana marca.com
- ↑ Adeus a oito anos do verde Liquigas: “A volta do investimento tem sido excepcional” biciciclismo,com
- ↑ Liquigas diz adeus, Cannondale toma o poder Arquivado em 1 de fevereiro de 2014, no Wayback Machine. cobblesandhills.com/
- ↑ Gante – Wevelgem 2013: Sagan ganha a sua primeira clássica belga altaspulsaciones.com
- ↑ Basso perde-se o Giro elmundo.es
- ↑ VOLTA 2013 Ivan Basso abandona por uma hipotermia Arquivado em 1 de fevereiro de 2014, no Wayback Machine. diariovasco.com
- ↑ «Garmin e Cannondale unem suas forças». 21 de agosto de 2014. Consultado em 5 de outubro de 2014
- ↑ «Chega a Máquina Verde de Cannondale com Liquigas - Notícias Ciclismo | Bikezona.com»
- ↑ UCI ProTour (ed.). «Results & Rankings archives» (em inglês). Consultado em 31 de outubro de 2009. Cópia arquivada em 29 de janeiro de 2010
- ↑ a b memoire-du-cyclisme.net (ed.). «Classificações FICP, UCI, UCI ProTour e UCI World Ranking (de 1986 a 2009)» (em francês). Consultado em 26 de outubro de 2009. Cópia arquivada em 2 de maio de 2009
- ↑ UCI (ed.). «UCI World Ranking - 2010» (em inglês). Consultado em 7 de janeiro de 2011. Cópia arquivada em 21 de outubro de 2013
- ↑ a b Palmarés Cannondale (CAN) - PRT2014 cqranking.com
- ↑ Modelo Cannondale Pro Cycling (CAN) - PRT2014 cqranking.com