Cabo (náutica)
Cabo é o termo empregue para designar um feixe de fibras trançadas feitas de fibras naturais, sintéticas ou de metal, e que permitem a tração de cargas ou a segurança de pessoas durante a prática do desporto.[1]
História
[editar | editar código-fonte]Fabricadas em canábis ou em algodão entre a Idade Média e o Século XIX[2] os cabos utilizados hoje são compostos de um único material resistente ou de uma associação de materiais, como :
- em metal, como nos grosso cabos empregues no reboque de navios, as boças
- numa mistura metal/fibra, onde a fibra cobre a parte interna metálica
- em fibra seja ela natural ou sintéticas
- fibras naturais (algodão, juta, sisal, linho, seda);
- fibras sintéticas (nylon, polietileno, polipropileno, poliéster, fibras de carbono).
É precisamente pela seu aspecto histórico que nos grandes veleiros escola como a Sagres, todo o cordame continua a ser em canabis.
Náutica
[editar | editar código-fonte]Mesmo se em náutica o termo corda não existe - a bordo de uma embarcação só existem duas cordas, a do relógio e a do sino - o termo cordame ou cordoalha[3] é empregue para se referir ao massame, o conjunto de cabos que aparelham um navio ou que servem para manobrar uma máquina ou um engenho.
Como o tipo de cabo empregue depende da utilização, no iatismo os cabos metálicos são mais geralmente utilizados na mastreação, como o brandal do mastro, e os de fibra são mais empregues para içar uma vela ou manobra-la, como a escota da vela de estai[4].
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Fonseca, Maurilio. Arte Naval. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação da Marinha. p. 299
- ↑ Aspects de l'histoire du chanvre au XIXe et XXe siècle - (Fr) - Outubro 2011
- ↑ Enciclopépia e Dic. Porto Editora
- ↑ ANC - Agosto 2011