Saltar para o conteúdo

Acre

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Economia do Acre)
 Nota: Este artigo é sobre o estado brasileiro. Para outros significados, veja Acre (desambiguação).
Estado do Acre
Lema: Nec Luceo Pluribus Impar
(Não brilho diferente dos outros)
Hino: Hino do Acre
Gentílico: acriano ou acreano[nota 1][1]
Localização do Acre no Brasil
Localização do Acre no Brasil
Localização
 • Região Norte
 • Estados limítrofes Peru, Bolívia, Amazonas e Rondônia
 • Regiões intermediárias 2
 • Regiões imediatas 5
 • Municípios 22
Capital  Rio Branco
Governo
 • Governador(a) Gladson Cameli (PP)
 • Vice-governador(a) Mailza Assis (PP)
 • Deputados federais 8
 • Deputados estaduais 24
 • Senadores Alan Rick (UNIÃO)
Márcio Bittar (UNIÃO)
Sérgio Petecão (PSD)
Área
 • Área total 164 123,738 km² (16º) [2]
População 2024
 • Estimativa 880 631 hab. (25º)[3]
 • Censo 2022 830 018 hab. (25º)[4]
 • Densidade 5,37 hab./km² (24º)
Economia 2021[5]
 • PIB total 21.374 bilhões (25º)
 • PIB per capita 23.569,31 (17º)
Indicadores 2010/2015[6][7]
 • Esperança de vida (2015) 73,6 anos (15º)
 • Mortalidade infantil (2015) 17,6‰ nasc. ()
 • Alfabetização (2010) 84,8% (18º)
 • IDH (2021) 0,710 (16º) – alto [8]
Fuso horário horário do Acre (UTC-5)
Clima equatorial Af, Am
Cód. ISO 3166-2 BR-AC
Website http://www.ac.gov.br
Mapa do Acre
Mapa do Acre

Acre é uma das 27 unidades federativas do Brasil.[9] Localiza-sE no sudoeste da Região Norte, fazendo divisa com duas unidades federativas: Amazonas ao norte e Rondônia a leste; e faz fronteira com dois países: a Bolívia a sudeste e o Peru ao sul e a oeste.[10] Sua área é de 164 123,040 km²,[2] que equivale aproximadamente ao Nepal.[11] Essa área responde inferiormente a 2% de todo o país.[12] De acordo com os geógrafos, se trata de um dos estados com menor densidade demográfica do Brasil e foi o mais recente que os brasileiros povoaram de maneira efetiva.[12] Nele localiza-se a extremidade ocidental do Brasil.[nota 2] A cidade onde estão sediados os poderes executivo, legislativo e judiciário estaduais é a capital Rio Branco.[13] Outros municípios com população superior a trinta mil habitantes são: Cruzeiro do Sul, Feijó, Sena Madureira e Tarauacá.[14]

Somente em 1877 teve início no Acre — que naquela época pertencia à Bolívia — a chegada da quase totalidade dos migrantes que, oriundos do Nordeste do Brasil, mais precisamente do Ceará, colonizaram a região para buscar a borracha que se encontrava na Floresta Amazônica.[nota 3] Nas últimas décadas do século XIX, moravam cinquenta mil brasileiros na região.[12] Os seringueiros, lutaram com as tropas para realizar a ocupação da região e, em 1903, ao lado do último líder da Revolução Acriana, o gaúcho Plácido de Castro, foram os autores da proclamação do Estado Independente do Acre.[15] Então, a região foi ocupada militarmente pelo governo brasileiro e depois o Brasil estabeleceu diálogo diplomático com a Bolívia.[15] Em consequência, o Brasil assumiria o controle do Acre[15] e, em 1904, cria o Território Federal do Acre em 1904[16] que, por força da lei federal n.º 4.070, transformou-se em estado em 1962.[17] Foi promovido pela borracha produzida que o estado tinha sido ocupado e se desenvolveu. A produção de borracha declinou desde 1913.[18] Porém, ainda em tempos atuais, o Acre é um dos estados brasileiros que mais produzem e exportam borracha (hévea-latex coagulado).[19]

A altitude média de 200 metros, sendo uma forma de relevo com definição de planalto é o relevo dominante da maioria do território acriano.[20] Juruá, Purus, Tarauacá, Muru, Envira e Xapuri são os rios de maior importância do estado.[20] As principais atividades econômicas do estado são o trabalho de extrair borracha e castanha, a pecuária e a agricultura.[21] Com duas horas anteriores ao fuso horário de Brasília (DF), nele está localizada a última localidade brasileira a ter visão do sol nascente, na serra da Moa, na fronteira com a República do Peru. A intensidade do extrativismo vegetal, que tem atingido o ponto mais alto no século XX, constituiu-se em atração para os brasileiros que, vindos de uma variedade de regiões, chegaram ao estado. Misturando tradições vindas da Região Sul do Brasil, de São Paulo, da Região Nordeste do Brasil e dos grupos étnicos indígenas, deu-se o surgimento de uma culinária com muitas diversidades, que põe junto a carne-de-sol com o pirarucu, peixe característico da região, pratos que se acompanham com tucupi, molho cujo ingrediente é a mandioca. O transporte fluvial, que se concentra nos rios Juruá e Moa, no oeste do estado, e Tarauacá e Envira, no noroeste, é um dos mais importantes meios de transporte, junto à BR-364, ligando de Rio Branco até Cruzeiro do Sul e que o governo brasileiro recentemente asfaltou e construiu as pontes onde antigamente era preciso atravessar por meio de balsas.[22]

Etimologia

O Rio Acre na fronteira Bolívia-Brasil.

O topônimo Acre, que foi passado do rio para o território federal, em 1904, e para a unidade federativa, em 1962, é derivado, talvez, da palavra tupi a'kir ü que significa "rio verde" ou de a'kir, do verbo ker que significa "dormir, sossegar". Mas é quase certeza de que essas raízes etimológicas são as que deformam a palavra Aquiri, que é a corruptela do vocábulo do dialeto Ipurinã Umákürü, Uakiry, feita pelos exploradores que chegaram à região. Também existe a opinião da raiz etimológica de Aquiri a partir das palavras Yasi'ri, Ysi'ri, que significam "água corrente, veloz".[23][24]

O nome "Acre" do estado brasileiro é homônimo de uma antiga cidade localizada em Israel que também chama-se "Acre".[25]

Na viagem feita por João Gabriel de Carvalho ao rio Purus, em 1878, foi escrita uma carta pelo colonizador que teve como destinatário o comerciante paraense visconde de Santo Elias. Na carta que o colonizador nordestino escreveu, registra-se o pedido de mercadorias que chegaram à "boca do rio Aquiri".[23] Devido à incapacidade de entendimento pela letra de João Gabriel na observação do proprietário e das pessoas que trabalhavam no estabelecimento comercial sediado em Belém, ou por causa da grafia errônea desse colonizador que escreveu às pressas como Acri ou Aqri, no lugar de Aquiri, o destino de chegada das mercadorias e das faturas foi o Rio Acre.[23][24]

O Acre possui alguns apelidos: Extremo do Brasil, Estado das Seringueiras, Estado do Látex e Extremo Oeste.[26] Os habitantes naturais do Acre são denominados acreanos pela lei estadual,[1] embora o acordo ortográfico defina a grafia como acrianos.[27] Até a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correta era acreano no singular e no plural acreanos.[27] Em 2009, com o novo acordo ortográfico, a mudança do gentílico gerou polêmica entre a Academia Acriana de Letras e a Academia Brasileira de Letras, alegando que a mudança significaria a negação das raízes históricas e culturais do estado, mudando a última letra do topônimo de "E" para "I".[28] A mudança gerou discussões sobre o assunto, e é notório que a imensa maioria da população do estado não gostou e não adotou o "novo" gentílico, continuando a se autodenominarem acreanos,[26] e então foi oficializado localmente a grafia com "E" pelo governo do estado do Acre como patrimônio histórico e cultural.[1]

História

Período pré-cabralino

Geoglifos do Acre em terras desmatadas na floresta amazônica no estado, Brasil.

Na região do atual estado do Acre, foram encontrados inúmeros geoglifos (estruturas feitas no solo) com idade variável de 1,5 mil a 2,5 mil anos atrás, que remetem às civilizações pré-colombianas.[29][30][31] Uma pesquisa no período 2010-2014 a Universidade Federal do Pará identificou 410 sítios arqueológicos com geoglifos no Acre.[29] Demonstrando o elevado grau de conhecimento em várias áreas e domínio de avançadas técnicas de movimentação de terra e água. As últimas escavações fizeram uma descoberta no município brasileiro de Xapuri: um buraco de esteio (com 25cm de diâmetro e 1,31m de profundidade) em boas condições foi localizado em um geoglifo de formato redondo, reforçando a tese de que os indígenas pré-colombianos teriam usado paliçadas para habitação e segurança.[32][33] Um conjunto de estacas de madeira fincadas verticalmente no formato de "X".[34]

Colonização europeia

As secas nordestinas e o apelo econômico da borracha — produto que, no fim do século XIX, começava sua trajetória de preços altos nos mercados internacionais — inscrevem-se entre as causas predominantes na movimentação de massas humanas em busca do Eldorado acreano.[35] As penetrações portuguesas do período colonial já haviam atingido seus pontos máximos no Brasil durante o século XVIII.[36] Consequência inevitável foi a dilatação do horizonte geográfico na direção oeste, atingindo terras de posse espanhola, fato que culminou nos tratados de Madri (1750)[37] e de Santo Ildefonso (1777).[38] Ambos os tratados, partindo das explorações feitas por Manuel Félix de Leme nas bacias do Guaporé e do Madeira, estabeleceram como linha divisória das possessões respectivas, na área em questão, os leitos do Mamoré e do Guaporé até seu limite máximo ocidental, na margem esquerda do Javari.[35][39][40]

O povoamento da zona, estimulado pela criação da nova capitania real de Mato Grosso (1751), deu-se na direção da fronteira, surgindo alguns centros importantes: Vila Bela (1752),[41] às margens do Guaporé, Vila Maria (1778),[42] no rio Paraguai, e Casalvasco (1783).[35]

Período imperial

Até meados do século XIX não se pensou em povoamento sistemático da área.[35] Nessa época, o grande manancial virgem de borracha que aí se encontra atraíra o interesse mundial, provocando sua colonização de modo inteiramente espontâneo.[35]

A política econômica do Império do Brasil, orientada para a atividade agrário-exportadora com base no café,[43] não comportava o aproveitamento e a incorporação dos territórios do extremo ocidental. Desse descaso, resultou que, no Atlas do Império do Brasil (1868), de Cândido Mendes de Almeida, modelar em seu tempo, não figurassem o Rio Acre e seus principais tributários, completamente desconhecidos dos geógrafos.[35][44]

Apesar de tal política, alguns sertanistas brasileiros exploravam aquela região agreste e despovoada, desconhecendo se pertenciam ao Brasil, ao Peru ou à Bolívia.[35][45][46] Assim, ainda em meados do século XIX, no impulso que a procura da borracha ocasionou, solicitada que era no mercado internacional, várias expedições esquadrinharam a área, buscando facilitar a instalação dos colonos. Nessa época, João Rodrigues Cametá iniciou a conquista do rio Purus;[47] Manuel Urbano da Encarnação, índio mura grande conhecedor da região, atingiu o Rio Acre, subindo-o até as proximidades do Xapuri;[47] e João da Cunha Correia alcançou a bacia do alto Tarauacá.[48] Todo esse desbravamento se deu, na maior parte, em terras bolivianas.[35]

As atividades exploradoras, a importância industrial das reservas de borracha e a penetração de colonos brasileiros na região suscitaram o interesse da Bolívia, que solicitou melhor fixação de limites.[35] Após várias negociações fracassadas, em 1867 assinou-se o Tratado de Ayacucho, que reconhecia o uti possidetis colonial.[49] A divisória foi estabelecida pelo paralelo da confluência dos rios Beni-Mamoré, em direção ao leste, até a nascente do Javari, embora ainda não fossem conhecidas as cabeceiras desse rio.[35]

Revolução Acriana e anexação pelo Brasil

Mapa do final do século XIX, em que o Acre aparece como parte da Bolívia.

Em 1890, um oficial boliviano, José Manuel Pando, alertou seu governo para o fato de que na bacia hidrográfica do Juruá havia mais de 300 seringais, com a ocupação dos brasileiros implantando-se cada vez mais rapidamente em solo da Bolívia.[50] A penetração brasileira avançara em profundidade para oeste do meridiano de 64º até além do de 72º, numa extensão de mais de mil quilômetros, muito embora já estivessem fixadas as fronteiras acima da confluência do Beni-Mamoré, segundo o tratado de 1867.[50]

Em 1895, criou-se uma comissão para o ajuste da divisa.[51] O representante brasileiro, Gregório Taumaturgo de Azevedo, demitiu-se após verificar que a ratificação do tratado de 1867 iria prejudicar os seringueiros ali estabelecidos.[52][53]

Em 1899, os bolivianos estabeleceram um posto administrativo em Puerto Alonso, cobrando impostos e lançando taxas aduaneiras sobre as atividades dos brasileiros.[54] No ano seguinte, o Brasil aceitou a soberania da Bolívia na zona, quando reconheceu oficialmente os antigos limites na confluência Beni-Mamoré.[50] Os seringueiros, alheios às tramitações diplomáticas, julgaram lesados seus interesses e iniciaram movimentos de rebeldia,[54] ocorrendo duas sérias contestações.[50]

Palácio Rio Branco, sede do governo, e obelisco em homenagem aos heróis da Revolução Acriana.

Em abril de 1899, um advogado cearense, José Carvalho, liderou uma ação armada, que culminou na expulsão das autoridades bolivianas. Logo depois a Bolívia iniciou negociações com um truste anglo-americano, o Bolivian Syndicate, a fim de promover, com poderes excepcionais (cobranças de impostos, força armada), a incorporação política e econômica do Acre a seu território. O governador do Amazonas, José Cardoso Ramalho Júnior, informado do ajuste por um funcionário do consulado boliviano em Belém, o espanhol Luis Gálvez Rodríguez de Arias, enviou-o à frente de contingentes militares para ocupar Puerto Alonso.[50][51] Gálvez proclamou ali a República do Acre, tornando-se seu presidente com o apoio dos seringalistas.[55] O novo estado tinha o objetivo de afastar o domínio boliviano para depois pedir anexação ao Brasil, a exemplo do que fizera o Texas, na América do Norte. Em março de 1900, devido protestos da Bolívia, o presidente Campos Sales extinguiu a efêmera república (oito meses após a criação).[51] Luis Gálvez teve que capitular e retirou-se para a Europa.[50] Reinstalaram-se os bolivianos na região, mas sofreram em seguida o ataque de outra expedição que se constituíra em Manaus, com a ajuda do novo governador do Amazonas Silvério Néri, que também se opunha, nos bastidores, ao domínio da Bolívia sobre o Acre, de onde provinham, em forma de impostos, grandes quantias para o tesouro estadual. Néri influenciou decisivamente na assinatura do Tratado de Petrópolis na questão do Acre no auxílio a Plácido de Castro e a Barão do Rio Branco, na integraçao do territorio brasileiro.[9] Em dezembro de 1900, composta de moços intelectuais, da boêmia de Manaus, a "Expedição dos Poetas" desbaratou-se após rápido combate em frente a Puerto Alonso.[50][56]

Por fim, comerciantes e proprietários no Rio Acre resolveram entregar a chefia de nova insurreição a um ex-aluno da Escola Militar de Porto Alegre, José Plácido de Castro, gaúcho de São Gabriel, que, à frente de um corpo improvisado de seringueiros, iniciou operações na vila de Xapuri, no alto Acre, e aí prendeu as autoridades bolivianas (agosto de 1902).[50][57] Depois de combates esparsos e bem-sucedidos, Plácido de Castro assediou Puerto Alonso, logrando a capitulação final das forças bolivianas (fevereiro de 1903).[51][57]

Influíra no espírito de Plácido de Castro o fato de haver a Bolívia arrendado o território do Acre a um sindicato estrangeiro (chartered company), semelhante aos que operavam na Ásia e na África.[58] O Bolivian Syndicate, constituído por capitais ingleses e americanos, iria empossar-se na administração do Acre, dispondo de forças policiais e frota armada. Representantes dessa companhia chegaram à vila de Antimari (Rio Acre), abaixo de Puerto Alonso, mas desistiram da missão porque os revolucionários dominavam todo o rio, faltando pouco para o fim da resistência boliviana.[59]

Ministro Barão do Rio Branco.

Aclamado governador do Estado Independente do Acre, Plácido de Castro organizou um governo em Puerto Alonso. Daí por diante a questão passou à esfera diplomática. O Barão do Rio Branco assumira o Ministério do Exterior e seu primeiro ato foi afastar o Bolivian Syndicate. Os banqueiros responsáveis pelo negócio aceitaram em Nova Iorque a proposta do Brasil: dez mil libras esterlinas como preço da desistência do contrato (fevereiro de 1903).[57][59] Subsequentemente, Rio Branco ajustou com a Bolívia um modus vivendi que previa a ocupação militar do território, até o paralelo de 10º20', por destacamentos do Exército Brasileiro, na zona que se designou como Acre Setentrional. Do paralelo 10º20, para o sul — o Acre Meridional — subsistiu a governança de Plácido de Castro, sediada em Xapuri.[57][59] Em novembro de 1903, Rio Branco e o plenipotenciário Assis Brasil assinaram com os representantes da Bolívia o Tratado de Petrópolis, pelo qual o Brasil adquiriu o Acre por compra (dois milhões de libras esterlinas, ou 36 268 contos e 870 mil-réis em moeda e câmbio da época), e cedeu pequenas faixas do então território do Mato Grosso, a maior denominada Triângulo do Abunã,[60] com aproximadamente 2 300 km², além de territórios na bacia do rio Paraguai, dentre eles a Bahia Negra.[57][59] Em consequência, dissolveu-se o Estado Independente, passando o Acre Meridional (142.000 km²) e o Acre Setentrional (48.000 km²) a constituírem o território brasileiro do Acre, organizado, segundo os termos da lei n° 1.181, de 25 de fevereiro de 1904, e do decreto 5.188, de 7 de abril de 1904, em três departamentos administrativos: o do Alto Acre, o do Alto Purus e o do Alto Juruá, chefiados por prefeitos da livre escolha e nomeação do presidente da república.[57][59][61]

Mapa do Território do Acre comprado da Bolívia. Inclui as áreas cedidas ao Peru pelo Tratado do Rio de Janeiro de 1909

Solucionada a parte da Bolívia, um outro caso tinha de ser resolvido com o Peru. O governo de Lima, alegando validez de títulos coloniais, reivindicava todo o território do Acre e mais uma extensa área do estado do Amazonas.[62] Delegações administrativas e militares desse país tentaram estabelecer-se no Alto Purus (1900, 1901 e 1903) e no Alto Juruá (1898 e 1902).[62] Os brasileiros, com seus próprios recursos, forçaram os peruanos a abandonar o Alto Purus (setembro de 1903).[63] Rio Branco, para evitar novos conflitos, sugeriu um modus vivendi para a neutralização de áreas no Alto Purus e no Alto Juruá e o estabelecimento de uma administração conjunta (julho de 1904). Isso não impediu um conflito armado entre peruanos e um destacamento do exército brasileiro em serviço no recém-criado departamento do Alto Juruá. A luta findou com a retirada das forças peruanas.[57][59] À luz dos títulos brasileiros e dos estudos das comissões mistas que pesquisaram as zonas do Alto Purus e do Alto Juruá, Rio Branco propôs ao governo do Peru o acerto de limites firmado a 8 de setembro de 1909.[64] Pelo Tratado foi reduzido em 40 000 km² o território do Acre estabelecido no Tratado de Petrópolis, que se estendia até as cabeceiras do rio Purus.[65] Com esse ato completou-se a integração político-jurídica do território na comunidade brasileira.[57][64]

Autonomia política

Memorial dos Autonomistas, localizado na capital Rio Branco

Entre 1904 e 1920 o Acre não teve uma única capital, com as capitais dos três departamentos se reportando diretamente ao governo federal.[carece de fontes?] Essa subjugação causou intensas revoltas da população, mas que foram sufocadas pelo governo central brasileiro. Com a constituição de 1934, o Acre só obteve o direito de eleger dois deputados federais para representá-lo na Câmara Federal, sem alterar o regime de indicação dos governadores do território.[66]

Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os seringais da Malásia foram ocupados pelos japoneses e, a Tailândia um grande produtor de borracha, participou da guerra ao lado do Eixo. Assim, o Acre representou uma das principais fonte de borracha dos Aliados durante a guerra.[67] Em reconhecimento à contribuição produtiva em prol da vitória aliada, o Brasil conseguiu recursos norte-americanos para construir a Companhia Siderúrgica Nacional, e assim alavancar a industrialização estagnada do Centro-sul, sem indústrias de base.[68] Para solucionar o impasse e, também para suprir a borracha para o material bélico dos Forças Aliadas, em maio de 1941 o governo brasileiro fez acordos com o governo dos Estados Unidos, os Acordos de Washington,[68] iniciando outra operação em larga escala de extração de látex na Amazônia, a Batalha da Borracha.[68]

Em meados da década de 1950, quando o Partido Social Democrático, do ex-governador José Guiomard dos Santos, resolveu assumir essa bandeira e elaborar um projeto de lei que transformava o Acre em Estado. Esse projeto causou grande movimentação política em todo o Acre e chegou ao Congresso Nacional em 1957, provocando uma intensa disputa política entre o PTB de Oscar Passos e o PSD de Guiomard Santos, tendo o primeiro se posicionado contra a lei de transformação do Acre em Estado. Depois de muitas disputas no Congresso Nacional, finalmente em 1962, durante a fase parlamentarista do governo João Goulart, foi assinada a lei 4.070, de autoria do então deputado Guiomard Santos.[69] Por uma ironia política, o presidente João Goulart era do Partido Trabalhista Brasileiro, o partido que, a nível nacional, se colocava contra o tal projeto. Ainda assim, o projeto foi aprovado e passou a vigorar a partir do dia 15 de junho de 1962.

O PTB, todavia, não foi de todo derrotado. Nas primeiras eleições livres e diretas realizadas na história do Acre, o PTB foi o grande vencedor, fazendo o primeiro governador constitucional do Acre, o Professor José Augusto de Araújo, além de todas as prefeituras municipais acrianas. Na década de 1960, iniciou-se o segundo ciclo de esforços para acelerar o progresso da área amazônica, com a criação da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM,1966). Procurou-se melhor entrosar os subsetores regionais dentro do próprio Estado, concorrendo para isso os ramais da Transamazônica, que ligaram Rio Branco e Brasileia, no alto curso do Acre, e Cruzeiro do Sul, às margens do Juruá, cortando os vales do Purus e do Tarauacá. Incrementou-se a política de planejamento, destinada a corrigir as distorções demográficas, econômicas e políticas da integração nacional. Na década de 1980, o governo do Acre venceu uma ação judicial contra o Amazonas, onde reivindicava nova demarcação dos limites territoriais, sob a alegação de que deveriam ser acima da linha Cunha Gomes.[70] O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatou ser procedente.[70]

Século XXI

Trecho da BR-317, em Epitaciolândia, parte da Estrada do Pacífico, ligação entre o Brasil ao litoral do Peru.

Em 2005, foi iniciada a construção da Estrada do Pacífico, que dá ao Brasil, pelo Acre, acesso a três portos peruanos no Oceano Pacífico (Ilo, Maratani e San Juán) para facilitar as exportações para a Ásia.[71] A estrada foi concluída em 2011.[72] Em 2007, a assembleia legislativa do estado aprovou uma regularização fundiária para legitimar a posse e a alienação de propriedades públicas rurais, que beneficia 600 famílias em cerca de dez municípios acreanos, um feito inédito no país.[73] Em junho de 2008, entrou em vigor a lei que alterou os fusos horários brasileiros e o Acre passou a ter uma hora a menos, e não duas, em relação ao fuso de Brasília.[74] Apesar do referendo, o Acre mantém o antigo fuso horário.[74]

A partir de 2008, o Brasil reforçou o efetivo do Exército na fronteira do Acre com o departamento boliviano de Pando.[75] Essa região da fronteira se tornara instável com o massacre de trinta camponeses bolivianos, feito por opositores ao referendo de aprovação de uma nova Constituição,[76] mas os conflitos se dissiparam com a realização do referendo na Bolívia, em janeiro de 2009.[77] Em abril de 2008, o Acre vence uma questão judicial com o estado do Amazonas em relação ao litígio em torno da linha Cunha Gomes,[70][78] em uma disputa territorial de 26 anos, anexando os municípios de Envira, Guajará, Boca do Acre, Pauini, Eirunepé e Ipixuna.[70] A redefinição territorial consolidou a inclusão de 1,2 milhão de hectares do complexo florestal Liberdade, Gregório e Mogno ao território do Acre, o que corresponde a 11 583,87 quilômetros quadrados. Desde 2019, Gladson de Lima Cameli (PP) é o governador do estado, tendo sido eleito com 53,71% dos votos válidos.[79]

Geografia

Acre segundo a classificação climática de Köppen-Geiger.

O estado do Acre ocupa uma área de 152 581 km², localizado no extremo oeste do Brasil, localiza-se a 70º00'00" de longitude oeste do Meridiano de Greenwich e a 09º00'00" de latitude sul da Linha do Equador e com fuso horário -5 horas em relação a hora mundial GMT. Dista 10º00'00" ao sul da Linha do Equador. No Brasil, o estado faz parte da região Norte, fazendo divisa com os estados do Amazonas e Rondônia e fronteira com dois países: Peru e Bolívia.

Praticamente todo o relevo do estado do Acre se integra no baixo platô arenítico, ou terra firme, unidade morfológica que domina a maior parte da Amazônia brasileira. Esses terrenos se inclinam, no Acre, de sudoeste para nordeste, com topografia, em geral, tabular. No extremo oeste se encontra a Serra da Contamana ou do Divisor, ao longo da fronteira ocidental, com as maiores altitudes do estado (609 m). Cerca de 63% da superfície estadual fica entre 200 e 300 m de altitude; 16% entre 300 e 609; e 21% entre 200 e 135. Os principais rios do Acre, navegáveis principalmente nas cheias (Juruá, Tarauacá, Envira, Purus, Iaco e Acre), atravessam o estado com cursos quase paralelos e que só vão confluir fora de seu território.

O clima é quente e muito úmido, do tipo Am de Köppen, e as temperaturas médias mensais variam entre 24 °C e 27 °C, sendo a menor média da Região Norte. As chuvas atingem o total anual de 2 100 mm, com uma nítida estação seca nos meses de junho, julho e agosto. A Floresta Amazônica recobre todo o território estadual. Muito rica em seringueiras da espécie mais valiosa (Hevea brasiliensis) e Castanheiras (Bertholletia excelsa), a floresta garante ao Acre o lugar de maior produtor nacional de borracha e castanha.

Demografia

Crescimento populacional
Censo Pop.
192092 379
194079 768−13,7%
1950114 75543,9%
1960160 20839,6%
1970218 00636,1%
1980306 89340,8%
1991417 16535,9%
2000557 22633,6%
2010733 55931,6%
2022830 01813,1%
Censos demográficos do
IBGE (1872-2022).[80][81]

De acordo com o Censo brasileiro de 2010, o Acre era habitado por 733 559 habitantes, sendo que haviam 532 279 habitantes em área urbana e 201 280 habitantes em área rural. Quanto à questão de gênero, haviam 368 324 homens e 365 235 Mulheres. Foram identificados 221 108 domicílios, sendo que apenas 191 169 deles eram ocupados, gerando um déficit habitacional de 29 939 domicílios. A média de habitantes por domicílio era de 3,82 pessoas.[82] A capital, Rio Branco, é a maior e mais populosa cidade do estado, com quase 420 mil habitantes, sendo a sexta maior cidade na Região Norte.[83]

De 1991 a 2010, o crescimento demográfico experimentado pelo Acre foi considerado muito alto, atingindo 3,3% ao ano, acima da média nacional. Em 1991, foram contados 417 165 habitantes. 48% da população do estado vive na capital. No interior, a população vive dispersa ao longo dos rios, ocupada na extração de borracha, castanha-do-acre, madeiras, soja, carne, abacaxi, farinha de mandioca, piscicultura, banana e café.[84][85][86][87][88][89][90][91][92][93]

As densidades demográficas, em 2006, mostravam-se bastante homogêneas. Na região mais povoada, a do baixo Acre, havia 17,2 hab./km² e, na menos povoada, a do alto Purus, 1,1 hab./km². Na formação da população acriana entraram, além dos índios, os nordestinos - principalmente cearenses - que aí chegaram maciçamente durante o período áureo da borracha (1880-1913) e os sulistas, que chegaram maciçamente durante a década de 70 em diante. Houve também imigrações de árabes (principalmente sírios-libaneses) e italianos (sendo ambas as maiores na Região Norte), além de japoneses, alemães e eslavos (esses em pequena escala).[94]

Composição étnica

Segundo dados coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) durante o Censo 2022, a população do estado é composta por pardos (66,3%), brancos (21,4%), negros (8,6%), além de indígenas (3,5%) e asiáticos (0,2%).[95]

O Acre é formado por uma grande parte de áreas naturais protegidas como as Terras Indígenas (TI) e as Unidades de Conservação (UC).[96] Existem no estado, 24 plenamente regularizadas,[96] ocupadas por mais de 12 mil indígenas, que representam 2% da população total da área. Esse populacional pertence a diferentes etnias, de línguas pano, aruak e, arawá: Apolima-arara; Arara; Ashaninka; Jaminawa-Arara; Huni-KUĨ; Katukina; Kaxinawa; Kulina; Kuntanawa; Madja; Manxineri; Nawá; Noke-KOĨ; Nukini; Poyanawa; Sayanawa; Shanenawa; Shawãdawa; Yaminawa; mais os grupos isolados ainda não identificados como por exemplo os Isolados Mashco-Piro.[96][97][98][99][100][101][102][101]

As etnias isoladas (sem contato com a sociedade no entorno das TI) têm o seu território tradicional ao longo da fronteira internacional Brasil-Peru, enquanto que as cidades estão distribuídas ao longo da divisa AC/AM na BR-364.[103][104][105][106]

Principais centros urbanos

Política

Palácio Rio Branco, primeira sede do governo do Acre. Em 1962, o antigo Território do Acre se tornou estado.
A Assembleia Legislativa do Acre na Praça Povos da Floresta, centro de Rio Branco.

O Acre é um estado da federação, sendo governado por três poderes, o executivo, o legislativo e o judiciário. Por meio de referendos e plebiscitos, é permitida a participação popular nas decisões de governo.[108] A atual constituição do Acre foi promulgada em 1989,[109] acrescida das alterações resultantes de posteriores Emendas Constitucionais. O poder executivo acriano está centralizado no governador do estado, que é eleito em sufrágio universal e voto direto e secreto, pela população para mandatos de até quatro anos de duração, e podem ser reeleitos para mais um mandato. Sua sede é o Palácio Rio Branco, que desde 1930 é a sede do governo acriano. O poder legislativo do estado é unicameral, constituído pela Assembleia Legislativa do Acre, localizado no centro de Rio Branco. Ela é constituída por 24 deputados, que são eleitos a cada 4 anos. No Congresso Nacional, a representação acriana é de 3 senadores e 8 deputados federais. A maior corte do poder judiciário acriano é o Tribunal de Justiça do Estado do Acre, localizado no centro de Rio Branco. Compõem o poder judiciário os desembargadores e os juízes de direito.

Com 241 196 eleitores, Rio Branco é o município com o maior número de eleitores. É seguido por Cruzeiro do Sul, com 54,1 mil eleitores, Sena Madureira (27,5 mil eleitores), Tarauacá (24,9 mil eleitores) e Feijó, Brasiléia e Senador Guiomard, com 19,7 mil, 16,2 mil e 13,5 mil eleitores, respectivamente. O município com menor número de eleitores é Santa Rosa do Purus, com 3,1 mil.[110]

Tratando-se sobre partidos políticos, todos os 35 partidos políticos brasileiros possuem representação no estado.[111] Conforme informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com base em dados de outubro de 2016, o partido político com maior número de filiados no Acre é o Partido dos Trabalhadores (PT), com 10 297 membros, seguido do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), com 8 616 membros e do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), com 8 047 filiados. Completando a lista dos cinco maiores partidos políticos no estado, por número de membros, estão o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), com 5 954 membros; e o Partido Socialista Brasileiro (PSB), com 3 964 membros. Ainda de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, o Partido Novo (NOVO) e o Partido da Causa Operária (PCO) são os partidos políticos com menor representatividade na unidade federativa, com 4 e 25 filiados, respectivamente.[111]

Subdivisões

Região Geográficas

Divisão das regiões intermediárias (vermelho) e imediatas (cinza)

Região geográfica intermediária é, no Brasil, um agrupamento de regiões geográficas imediatas que são articuladas através da influência de uma ou mais metrópoles, capitais regionais e/ou centros urbanos representativos dentro do conjunto, mediante a análise do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).[112]

As regiões geográficas intermediárias foram apresentadas em 2017, com a atualização da divisão regional do Brasil, e correspondem a uma revisão das antigas mesorregiões, que estavam em vigor desde a divisão de 1989. As regiões geográficas imediatas, por sua vez, substituíram as microrregiões. A divisão de 2017 teve o objetivo de abranger as transformações relativas à rede urbana e sua hierarquia ocorridas desde as divisões passadas, devendo ser usada para ações de planejamento e gestão de políticas públicas e para a divulgação de estatísticas e estudos do IBGE.[112]

O Acre é dividido oficialmente em duas regiões geográficas intermediárias: a Região Geográfica Intermediária de Rio Branco e a Região Geográfica Intermediária de Cruzeiro do Sul. A primeira se divide em três regiões intermediárias: as de Rio Branco, Brasiléia e a de Sena Madureira. Já a segunda se divide em duas regiões imediatas: a de Cruzeiro do Sul e a de Tarauacá.

O Acre é formado pela união de vinte e dois municípios, desde a última alteração feita em 1992, através das lei estaduais n.º 1.025, 1.026, 1.027, 1.028, 1.029, 1.030, 1.032, 1.033, 1.034, que criaram dez novos municípios no estado (Acrelândia, Bujari, Capixaba, Epitaciolândia, Jordão, Marechal Thaumaturgo, Porto Acre, Porto Walter, Rodrigues Alves e Santa Rosa do Purus).[113]

Terras Indígenas

O Acre é formado por grande parte de áreas naturais protegidas como as Terras Indígenas (TI) e as Unidades de Conservação (UC).[96] Existem no estado 35 terras indígenas reconhecidas pelo governo brasileiro que correspondente 14,56% do estado (mas apenas 24 são plenamente regularizadas),[96] As TI na região são: Alto Rio Purus; Alto Tarauacá; Arara do Igarapé Humaitá; Arara do Rio Amônia; Cabeceira do Rio Acre; Campinas/Katukina; Igarapé Taboca do Alto Tarauacá; Igarapé do Caucho; Jaminawa Envira; Jaminawa Arara do Rio Bagé; Jaminawa do Guajara; Jaminawa do Igarapé Preto; Jaminawa do Rio Caeté; Kampa do Igarapé Primavera; Kampa e Isolados do Envira; Kampa do Rio Amônea; Katukina/Kaxinawá; Kaxinawá Ashaninka do Rio Breu; Kaxinawá Colônia Vinte e Sete; Kaxinawá da Praia do Carapanã; Kaxinawá do Baixo Rio Jordão; Kaxinawá do Rio Humaitá; Kaxinawá do Rio Jordão; Kaxinawá Nova Olinda; Kaxinawá do Seringal Curralinho; Kaxinawá Seringal Independência; Kulina do Rio Envira; Kulina do Igarapé do Pau; Kuntanawa; Mamoadate; Manchineri do Seringal Guanabara; Nawa; Nukini; Poyanawa; Rio Gregório, e; Riozinho do Alto Envira.[96][114]

Economia

Rio Branco, centro político e financeiro do estado.

O Acre era um dos estados mais isolados do país, porém conseguiu se tornar oficialmente interligado ao resto da malha rodoviária do Brasil em maio de 2021, com a inauguração da Ponte do Abunã, construída sobre o Rio Madeira. A falta desta ligação limitava enormemente o desenvolvimento econômico do Estado. Contudo, com a conclusão da mesma, estabeleceu-se a conexão ininterrupta entre o extremo oeste da Região Norte à Região Sudeste do Brasil, através da BR-364.[115][116][117][118][119]

Exportações do Acre - (2012).[120][121]

O Acre possui o 25.º maior Produto Interno Bruto (PIB) do país, baseado principalmente na exploração de recursos naturais e no setor primário. De acordo com dados do IBGE, relativos a 2014, o PIB acriano era de 13 459 000 bilhões, enquanto o PIB per capita era de 17 034 reais.[122] Apesar de possuir uma das maiores taxas de aumento de economia (4,4% em 2014) e um PIB per capita tido como alto, este último é o segundo menor valor entre os estados de sua macrorregião, superando apenas o Pará. Além disto, a economia do estado é avaliada como a terceira pior entre todas as unidades federativas brasileiras e sua capital, Rio Branco, está na última posição entre as capitais estaduais no quesito PIB per capita.[123][124][125]

A pauta de exportação do Acre é composta, principalmente, por coco, castanha e caju (29,80%), madeira serrada (23,34%), madeira perfilada (19,71%), madeira compensada (9,31%) e produtos farmacêuticos de origem animal (4,97%).[120]

Agricultura, pecuária e mineração

Extração de látex da seringueira.

Um dos principais produtores de borracha (Hevea brasiliensis) no país, o Acre apresentou em 2008 a produção de 845 t,[126] representando pouco mais de um quarto do total nacional. Na região do Abunã, um seringueiro chega a produzir 1,5 t de borracha por safra. Os tipos produzidos são "caucho", "cernambi caucho", "cernambi rama" e "cernambi seringa". A coagulação ainda é feita pelo processo da defumação. A produtividade média é de dois quilos de látex por hévea. A coleta de Castanha-do-Brasil é também atividade importante, realizada, em geral, pelo seringueiro, como ocupação subsidiária, na época das chuvas. Sua safra não é regular. A produção acriana em 2009 foi de 20 t, representando 20% de toda a produção nacional, sendo a maior do Brasil.[127] A madeira tem também importância econômica na região, sendo a produção de lenha em 2008 de 679 077 m³.[126] O método de extração é rudimentar, sendo usadas serras manuais e, assim mesmo, só nos centros mais adiantados. A lavoura é, em geral, de subsistência, não tendo condições para se manter diante dos altos rendimentos da atividade extrativa. Os principais produtos agrícolas do Acre, em 2008, apresentaram os seguintes resultados: arroz (28 569 t),[128] cana-de-açúcar (52 609 t),[128] feijão (5 779 t),[128] mandioca (730 434 t)[128] e milho (61 088 t).[128]

A pecuária começou a ser desenvolvida só a partir da década de 1970. O solo utilizado nos plantios desgasta-se pelas derrubadas e queimadas e passa a construir área de magra pastagem. Não há campos naturais e os que são abertos na mata, se ainda não esgotados pela lavoura, são facilmente invadidos pela capoeira. Em 2008, contava o Acre com 155 861 suínos,[129] 2 425 687bovinos,[129] 77 623 ovinos,[129] 7 201 muares,[129] 60 668 equinos[129] e 15 433 caprinos.[129] A pesca é praticada em pequena escala, sendo na maioria dos casos de subsistência. Em 2005, foram produzidas 3 510 t de pescado,[130] a antepenúltima produção do país. A mineração é escassa e caracterizada pela garimpagem mais primitiva — feita através de bateias —, sendo desconhecidos dados estatísticos de sua produção.

Devido à implementação do agronegócio no estado, vem-se produzindo crescentes quantidades de exportações de carne bovina, suína e frango.[131][132][133]

Indústria

Parque industrial do município de Xapuri.

O Acre tinha em 2018 um PIB industrial de 1,1 bilhão de reais, equivalente a 0,1% da indústria nacional e empregando 13.025 trabalhadores na indústria. Os principais setores industriais são: Construção (47,6%), Serviços Industriais de Utilidade Pública, como Energia Elétrica e Água (24,6%), Alimentos (18,8%), Minerais não metálicos (2,0%) e Madeira (1,5%). Estes 5 setores concentram 94,5% da indústria do estado.[134]

A indústria do estado, em 2009, ocupava 13 mil pessoas[135] em 1416 estabelecimentos e unidades,[136] que produziram bens no valor de R$ 773 milhões. A indústria ainda é de pouca escala no estado, sendo em grande parte de produtos alimentícios, como queijos, manteiga, refrigerantes e outros; e à transformação rudimentar de alguns produtos agrícolas, como a farinha de mandioca e o açúcar bangüê. O estado também possui indústrias na produção de barcos, carrocerias de caminhões, laminados e pisos de madeira, móveis, vidros temperados, preservativos (sendo a única do mundo a usar borracha natural proveniente de látex nativo), dentre outros produtos. Nas colônias mais importantes do Alto Juruá e do Alto Purus, ou mesmo em locais que possam atender em várias colônias, estão instalados "conjuntos mecânicos", pertencentes quase todos ao governo. Nos conjuntos mecânicos encontram-se máquinas para debulhar o milho, descorticar o arroz, ralar, prensar e cozer a mandioca, além de moendas e tochas para o fabrico de açúcar de cana. A potência instalada das usinas geradoras em 2004 é de 331 GWh, com um consumo mínimo de 405 GWh.[137] Atualmente o estado possui 2 Distritos Industriais: 1 na capital Rio Branco e outro no município de Acrelândia.

No estado está sendo criada a chamada ZPE (Zona de Processamento para Exportação), um Distrito Industrial incentivado, onde as empresas localizadas operam com redução/suspensão de impostos e contribuições federais e liberdade cambial (podem manter no exterior 100% das divisas obtidas nas exportações), com a condição de destinarem pelo menos 80% de sua produção de bens e serviços ao mercado externo, pretendendo levar os produtos fabricados no Acre para os mercados da Bolívia, Peru e os países asiáticos, quando concluída a Estrada do Pacífico. A ZPE do Acre será localizada na BR-317, entre a capital Rio Branco e o município de Senador Guiomard.[138]

Comércio

A cidade de Cruzeiro do Sul, serve como o centro econômico, administrativo e turístico mais importante do interior do Acre.

A quase totalidade do comércio do estado é feita por via fluvial e em pequena escala por via aérea. O Acre exporta quase tudo o que produz e importa praticamente tudo que consome. A pauta de exportação resume-se na madeira compensada e perfilada (49%),[139] madeira serrada ou em folha (27%),[139] frutas (21%)[139] e outros (3%),[139] convergindo na totalidade para os estados do Amazonas e Pará, de preferência para Belém, origem também da maioria de suas compras. O comércio com o limita-se a compra de gado em pé e gêneros alimentícios da Bolívia, frequentemente de caráter ilegal. Em março de 2010 o valor da exportação por cabotagem foi de US$ 15 727 499[140] e a importação de US$ 15 059 156.[140]

Infraestrutura

Educação

Resultados no ENEM
Ano Português Redação
2006[141]
Média
31,05 (25.º)
36,90
47,97 (24.º)
52,08
2007[142]
Média
43,60 (25.º)
51,52
54,78 (17.º)
55,99
2008[143]
Média
35,15 (25.º)
41,69
57,62 (17.º)
59,35

O ensino fundamental contava em 2020 com 1 344 escolas, com o corpo docente de 6 370 professores e 156 679 alunos matriculados. Contava o ensino médio com 247 escolas, 2 035 professores e 39 287 matrículas. O ensino infantil calculava 508 pré-escolas, 1 964 professores e 38 629 alunos.[144]

O Acre é um dos 13 estados com maior taxa de analfabetismo no Brasil, com uma porcentagem de analfabetos atingindo os 12,1%.[145]

As principais universidades do Acre são: Instituto Federal do Acre, Universidade Federal do Acre (públicas), União Educacional do Norte e Instituição de Ensino Superior do Acre (particulares).

Saúde

Hospital Epaminondas Jácome, em Xapuri
O Programa Saúde Itinerante, do Governo do Estado, realiza atendimentos médicos em mutirões esporádicos, pelo interior do Acre; Na foto, a frequência cardíaca da população de Manoel Urbano é examinada.[146][147]

Em 2005, havia no estado 337 estabelecimentos hospitalares, sendo 282 públicos e 55 particulares, com um total de 1.561 leitos. Dos 337 hospitais, 227 eram de finalidade geral e 221 eram especializados. Dos 7 municípios existentes em 1970, apenas Rio Branco possuía abastecimento de água encanada, embora não possuía serviço de esgoto, o que impede o controle de disenteria amebiana endêmica. Em 2005, o estado possuía 48% de acesso à água 44,3% de acesso à rede de esgoto. Em 2006, a mortalidade infantil era de 20,7 por 1 000 nascidos vivos, sendo a malária a principal causa de morte. Povoações distantes entre si por dia de caminhada na floresta, e que por vezes, no período das chuvas, ficam completamente isoladas, dificultam a irradiação da saúde pública.

Uma pesquisa promovida pelo IBGE em 2008 revelou que 73,4% da população do estado avalia sua saúde como boa ou muito boa; 61% da população realiza consulta médica periodicamente; 35,6% dos habitantes consultam o dentista regularmente e 5,8% da população esteve internado em leito hospitalar nos últimos doze meses.[148] Ainda conforme dados da pesquisa, 24,2% dos habitantes declararam ter alguma doença crônica e apenas 12,6% possuíam plano de saúde. Menos da metade dos domicílios particulares no estado são cadastrados no programa Unidade de Saúde da Família: 46,7%.[148]

Na questão da saúde feminina, 27% das mulheres com mais de 40 anos fizeram exame clínico das mamas nos últimos doze meses; 30,4% das mulheres entre 50 e 69 anos fizeram exame de mamografia nos últimos dois anos; e 77,7% das mulheres entre 25 e 59 anos fizeram exame preventivo para câncer do colo do útero nos últimos três anos.[148]

A capital, Rio Branco, por ter uma melhor estrutura, é referência para toda a região, incluindo estados e países vizinhos.[149]

Segurança pública

Quartel da Polícia Militar do Estado do Acre, em Rio Branco.

Segundo o Exército Brasileiro, o Acre integra o Comando Militar da Amazônia, que tem sede em Manaus, destacando os pelotões de fronteira.De acordo com a Força Aérea Brasileira, o estado integra o VII Comando Aéreo Regional (VII COMAR), também sediado em Manaus, se destacando o Destacamento de Controle de Espaço Aéreo de Rio Branco (DTCEA-RB) e o Destacamento de Controle de Espaço Aéreo de Cruzeiro do Sul (DTCEA-CZ), ambos pertencentes ao Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo IV (CINDACTA IV), o estado não possui uma Base Aérea. Não existem, no estado, unidades da Marinha.

A Polícia Militar do Estado do Acre (PMAC) tem por função primordial o policiamento ostensivo e a preservação da ordem pública no Estado do Acre. Para fins de organização é uma Força Auxiliar e Reserva do Exército Brasileiro, assim como suas coirmãs e integra o Sistema de Segurança Pública e Defesa Social brasileiro e está subordinada ao Governo do Estado do Acre. Seus integrantes são denominados militares estaduais (artigo 42 da CRFB), assim como os membros do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Acre. A Polícia Civil do Estado do Acre, é uma das polícias do estado do Acre, Brasil, órgão do sistema de segurança pública ao qual compete, nos termos do artigo 144, § 4.º, da Constituição Federal e ressalvada competência específica da União, as funções de polícia judiciária e de apuração das infrações penais, exceto as de natureza militar. A mais importante instituição penitenciária é a Colônia Penal e Agrícola Evaristo de Morais, em Rio Branco.

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Acre (CBMAC) é uma Corporação cuja principal missão consiste na execução de atividades de Defesa Civil, Prevenção e Combate a Incêndios, Buscas, Salvamentos e Socorros Públicos no âmbito do estado do Acre. Ele é Força Auxiliar e Reserva do Exército Brasileiro, e integra o Sistema de Segurança Pública e Defesa Social do Brasil. Seus integrantes são denominados Militares dos Estados pela Constituição Federal de 1988, assim como os membros da Polícia Militar do Estado do Acre.

Transportes

As principais rodovias do Acre são:

Trecho da rodovia estadual AC-040.
Cruzamento das rodovias BR-364 e BR-317, em Senador Guiomard, na Região Metropolitana de Rio Branco.

O estado com o que o Acre possui mais rodovias interestaduais é o Amazonas, havendo, pelo menos, 3 pontos de divisas;[151][152][153]

Comunicações

Os principais jornais do estado são os diários A Gazeta, O Rio Branco, A Tribuna, Jornal Opinião, Jornal Página 20 e o semanal O Estado. Entre as principais estações de televisão do estado se destacam a TV Rio Branco, a Rede Amazônica, a TV5 e a TV Gazeta,[154] e entre as rádios se destacam a Gazeta FM, a Rádio CBN e a Rádio Cidade FM.[155]

Cultura

A Sociedade Recreativa Tentâmen, em Rio Branco, construída em 1924, com a arquitetura Gótica Rural, foi, por muitos anos, símbolo da boêmia acreana, reflexo dos anos prósperos do ciclo da borracha
Festival Yawa, em Tarauacá, o único festival indígena do Brasil, onde há um importante trabalho junto às mulheres artesãs, que estão espalhadas em 7 aldeias. Juntas, elas criaram um empreendimento social que além de gerar renda sustentável para suas famílias, promove a cultura Yawanawá.[156][157][158]
Exposições de artefatos pré-históricos, no Museu Arqueológico de Sena Madureira; vasos-caretas e urnas funerárias, com imagens da escavação arqueológica no Ramal do Xiburema, foto aérea dos geoglifos do Acre e escavação de sítio cerâmico na Floresta Nacional de Macauã, Vale do Acre.[159][160]

Apesar de ser o único estado que brigou para ser brasileiro (Revolução Acreana), a cultura do Acre é parecida com a dos outros Estados da Região Norte do Brasil, porém há um alto consumo de cultura nordestina. Em Rio Branco encontra-se uma comunidade religiosa chamada Alto Santo (Centro de Iluminação Cristã Universal) que pratica o Ritual do Santo Daime, típico do Acre, de origem indígena, que usa o Daime, um chá natural feito com folhas e cipó, usado pelos índios como forma de aproximação a Deus. Todos tomam o chá, inclusive as crianças e os idosos. Os integrantes usam fardas e cantam o hinário.

O Acre já foi retratado como cenário histórico, documentado no cinema e na televisão, como exemplos; Paralelo 10, O Acre Existe e Noites Alienígenas.[161][162][163][164][165][166] E também na minissérie Amazônia, de Galvez a Chico Mendes (2007), interpretado por um numeroso elenco de atores consagrados da mesma autora das telenovelas América (2005) e Caminho das Índias (2009), a acreana Glória Perez.

No artesanato os artigos são confeccionados com materiais extraídos da floresta amazônica. Do seringal surgiu a figura do seringueiro, que colaborou em momentos importantes da história brasileira para o desenvolvimento do país, trabalhando duro na extração do látex na floresta amazônica. Da floresta também surgiu Chico Mendes, que hoje é considerado referência internacional na luta em defesa da Amazônia; Chico Mendes foi assassinado em 22 de dezembro de 1988 e ganhou um prêmio único da ONU, o Prêmio Global 500 Anos, por defender e proteger a floresta amazônica.[167][168][169] O prato mais conhecido e consumido pelos acreanos chama-se Baixaria.[170][171] A comida típica utiliza o pato, tucupi, farinha de mandioca e o pirarucu, além da enorme variedade de frutas amazônicas que herdou dos índios, e o bobó de camarão, vatapá e carne de sol com macaxeira, trazido do Nordeste brasileiro logo quando iniciou a extração do látex, já que muitos nordestinos migraram para o Acre tentando uma melhor qualidade de vida.[172][173][174]

Alguns cantores e artistas do Acre: Sergio Souto, Sansão Campos Pereira, Tião Natureza e João Donato.

Ver também

Notas

  1. Consoante lei estadual, "acreano" vige apenas em redações oficiais do estado do Acre.
  2. Os pontos extremos do Brasil são:
    • Ao norte, a nascente do Rio Ailá, na Serra do Caburá, no Estado de Roraima.
    • Ao sul, o Arroio Chuí, no Estado do Rio Grande do Sul.
    • A leste, a Ponta do Seixas, no Estado da Paraíba.
    • A oeste, a Serra de Contamana, no Estado do Acre.
  3. No ano de 1877 o nordeste brasileiro sofria com as consequências da seca. Muitos nordestinos, principalmente do Ceará, foram estimulados a migrarem para o Acre, para assim trabalharem na extração do látex.

Referências

  1. a b c «Lei N. 3.148, de 27 de julho de 2016» (PDF) 
  2. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Área Territorial Oficial - Consulta por Unidade da Federação». Consultado em 29 de agosto de 2021 
  3. «Estimativa da População do Acre, IBGE». 2024. Consultado em 3 de dezembro de 2024 
  4. «População do Acre no Censo 2022, IBGE». 2024. Consultado em 3 de dezembro de 2024 
  5. «Sistema de Contas Regionais: Brasil 2021» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 17 de novembro de 2023 
  6. «Tábua completa de mortalidade para o Brasil – 2015» (PDF). IBGE. Consultado em 2 de dezembro de 2016 
  7. «Sinopse do Censo Demográfico 2010». IBGE. Consultado em 2 de dezembro de 2016 
  8. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. Pnud Brasil, Ipea e FJP. «Atlas Brasil: Ranking». Consultado em 27 de março de 2023 
  9. a b Grupo Virtuous (2010). «Estados brasileiros». Só Geografia. Consultado em 10 de novembro de 2011 
  10. PIMENTA, Rosângela. «Acre». Brasil República. Consultado em 10 de novembro de 2011 
  11. «3. Population by sex, rate of population increase, surface area and density» (PDF) (em inglês). United Nations Statistics Division. 2007. p. 59. Consultado em 5 de setembro de 2010 
  12. a b c «Acre». Enciclopédia Delta Universal. volume 1. Rio de Janeiro: Delta. 1982. 52 páginas 
  13. «Estados e Capitais do Brasil». Sua Pesquisa. 2011. Consultado em 10 de novembro de 2011 
  14. «Dados do Censo 2010 publicados no Diário Oficial da União do dia 04/11/2010» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 4 de novembro de 2010. Consultado em 30 de outubro de 2010 
  15. a b c Rodrigo Gurgel (2011). «Revolução Acriana: Bolívia e Brasil disputam o Acre». UOL Educação. Consultado em 11 de novembro de 2011 
  16. Francisco de Paula Rodrigues Alves (30 de abril de 1904). «Decreto n.º 5.206». Câmara dos Deputados do Brasil. Consultado em 30 de outubro de 2013 
  17. Agência de Notícias do Acre. «Acre comemora elevação à Estado nesta segunda-feira». Agência de Notícias do Acre. Consultado em 11 de novembro de 2011 
  18. Eduardo Carneiro. «A Borracha no Acre». Historianet. Consultado em 11 de novembro de 2011 
  19. Pesquisa Agrícola Municipal (2010). «Área plantada, área colhida, quantidade produzida e valor da produção da lavoura permanente». Sistema IBGE de Recuperação Automática 
  20. a b Eduardo de Freitas. «Aspectos naturais do Acre». Brasil Escola 
  21. Wagner de Cerqueira e Francisco. «Economia do Acre». Brasil Escola. Consultado em 30 de outubro de 2013 
  22. «Guia do estado do Acre». Encontraac.com,br. Consultado em 11 de novembro de 2011 
  23. a b c GIRARDI, Giovani (fevereiro de 2007). «Índios, santos e geografia». Revista Galileu. Consultado em 28 de setembro de 2013 
  24. a b ANDRADE, Fernando Moretzsohn de; GUIMARÃES, André Passos. ACRE. In: Enciclopédia Mirador Internacional. São Paulo: Encyclopædia Britannica do Brasil Publicações, 1993. v. 2, p. 87.
  25. «Terra - Infográficos». www.terra.com.br. Consultado em 14 de setembro de 2024 
  26. a b «Etimologia». Cidades.in. Consultado em 11 de novembro de 2011. Arquivado do original em 29 de Outubro de 2013 
  27. a b UOL Educação (2011). «Veja gentílicos dos Estados do Brasil». UOL Educação. Consultado em 11 de novembro de 2011 
  28. PICHONELLI, Matheus (24 de março de 2009). «Novo acordo ortográfico gera polêmica no Acre». Folha Online. Consultado em 5 de junho de 2010 
  29. a b «O misterioso geoglifo de 2 mil anos que deve se tornar patrimônio brasileiro». G1. 6 de novembro de 2018. Consultado em 12 de dezembro de 2024 
  30. «Página - IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional». portal.iphan.gov.br. Consultado em 12 de dezembro de 2024 
  31. Machado, Juliana Salles (agosto de 2009). «Arqueologia da Amazônia Ocidental: os geoglifos do Acre». Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas: 321–324. ISSN 1981-8122. doi:10.1590/S1981-81222009000200008. Consultado em 12 de dezembro de 2024 
  32. Schaan, Denise; Bueno, Miriam; Ranzi, Alceu; Barbosa, Antonia; Silva, Arlan; Casagrande, Edegar; Rodrigues, Allana; Dantas, Alessandra; Rampanelli, Ivandra (30 de junho de 2010). «Construindo paisagens como espaços sociais: o caso dos geoglifos do Acre». Revista de Arqueologia (1): 30–41. ISSN 1982-1999. doi:10.24885/sab.v23i1.286. Consultado em 12 de dezembro de 2024. Resumo divulgativo 
  33. Trindade, Thiago Berlanga (6 de julho de 2015). «Geoglifos, zanjas ou earthworks? Levantamento geral dos sítios arqueológicos com estruturas de terra em vala no médio rio Guaporé (RO) e análise comparada com os demais sítios no Sudoeste da Bacia Amazônica.» (PDF). MUSEU DE ARQUEOLOGIA E ETNOLOGIA / UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Consultado em 12 de dezembro de 2024. Resumo divulgativo 
  34. Oliveira, Larissa Peres de (30 de novembro de 2022). «Caracterização e identificação de estilos arquitetônicos em cidades do estado do Paraná» (PDF). DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL / UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Consultado em 12 de dezembro de 2024. Resumo divulgativo 
  35. a b c d e f g h i j «Acre: História». Nova Enciclopédia Barsa volume 11 ed. São Paulo: Encyclopædia Britannica do Brasil Publicações Ltda. 1998. 57 páginas 
  36. Cola da Web (2011). «Expansão Territorial do Brasil». Cola da Web. Consultado em 14 de novembro de 2011 
  37. Antonio Gasparetto Junior (4 de dezembro de 2010). «Tratado de Madrid». História Brasileira. Consultado em 14 de novembro de 2011. Arquivado do original em 12 de dezembro de 2012 
  38. Giulianna Oliveira Santos (4 de janeiro de 2010). «Tratado de Santo Ildefonso». Info Escola. Consultado em 14 de novembro de 2011 
  39. André Ferrand de Almeida (2009). «A viagem de José Gonçalves da Fonseca e a cartografia do rio Madeira (1749‑1752)» (PDF). The Scientific Electronic Library Online. Consultado em 14 de novembro de 2011 
  40. Rondônia Agora (13 de novembro de 2009). «A formação do Território de Rondônia». Rondônia Agora. Consultado em 14 de novembro de 2011 
  41. FERREIRA, João Carlos Vicente. «História da Vila Bela da Santíssima Trindade». Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral de Mato Grosso. Consultado em 15 de setembro de 2010. Arquivado do original em 22 de Agosto de 2010 
  42. «Cáceres». BrasilViagem.com. Consultado em 15 de setembro de 2010. Arquivado do original em 8 de julho de 2011 
  43. LCC Publicações Eletrônicas (2011). «O Apogeu do Império e o Rei Café (1850 – 1870)». Cultura Brasil. Consultado em 14 de novembro de 2011. Arquivado do original em 24 de Dezembro de 2011 
  44. Cândido Mendes de Almeida (1868). «Atlas do Imperio do Brazil» (PDF). Senado Federal do Brasil. Consultado em 14 de novembro de 2011 
  45. Pertiñez, Dom Joaquín. «O Acre, o Nordeste e os nordestinos». Site Oficial da Diocese de Rio Branco. Consultado em 15 de setembro de 2010. Arquivado do original em 6 de Julho de 2011 
  46. Governo do Acre (2011). «Seringueiros e Ribeirinhos». Biblioteca da Floresta. Consultado em 14 de novembro de 2011 [ligação inativa] 
  47. a b SILVA, Hiram Reis e (7 de julho de 2009). «João Rodrigues Cametá». Roraima em Foco. Consultado em 14 de novembro de 2011. Arquivado do original em 15 de Julho de 2011 
  48. Escola Rosaura Maranhão (23 de abril de 2011). «TARAUACÁ: Ontem, hoje e amanhã». Blog da Escola. Consultado em 14 novembro de 2011 
  49. «O Tratado de Madrid e o Tratado de Ayacucho». GrupoEscolar.com. Consultado em 15 de setembro de 2010 
  50. a b c d e f g h «Acre: História». Nova Enciclopédia Barsa volume 11 ed. São Paulo: Encyclopædia Britannica do Brasil Publicações Ltda. 1998. 58 páginas 
  51. a b c d GURGEL, Rodrigo. «Revolução Acriana: Bolívia e Brasil disputam o Acre». UOL Educação. Consultado em 15 de setembro de 2010 
  52. ALBUQUERQUE, Kátya Fernandez. «A Questão do Acre» (PDF). Site Oficial do Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos. Consultado em 15 de setembro de 2010 
  53. SILVA, Hiram Reis e (20 de junho de 2009). «Tenente-Coronel Gregório Taumaturgo de Azevedo». Roraima em Foco. Consultado em 15 de setembro de 2010. Arquivado do original em 15 de Julho de 2011 
  54. a b «História de Porto Acre» (PDF). Biblioteca do IBGE. Consultado em 15 de setembro de 2010 
  55. «Conheça a história da revolução que tornou o Acre brasileiro». Consultado em 16 de maio de 2023 
  56. SCHILLING, Voltaire. «A Expedição dos Poetas». Terra Educação:História. Consultado em 15 de setembro de 2010. Arquivado do original em 14 de maio de 2011 
  57. a b c d e f g h «Acre: História». Nova Enciclopédia Barsa volume 11 ed. São Paulo: Encyclopædia Britannica do Brasil Publicações Ltda. 1998. 59 páginas 
  58. Luiz Alberto Moniz Bandeira (setembro de 2000). «O Barão de Rothschild e a questão do Acre». Revista Brasileira de Política Internacional. Consultado em 14 de novembro de 2011 
  59. a b c d e f PIRES, M; DA NOBREGA, N. As capitais do acre: a cidade e os poderes. Scripta Nova. Revista electrónica de geografía y ciencias sociales. Barcelona: Universidad de Barcelona, 1 de agosto de 2005, vol. IX, núm. 194 (106). <http://www.ub.es/geocrit/sn/sn-194-106.htm> [ISSN: 1138-9788]
  60. Journal of the American Geographical Society of New York, Volume 42. [S.l.: s.n.] 1910. pp. pág. 93 
  61. «Tratado de Petrópolis». Toda Materia. Consultado em 10 de julho de 2024 
  62. a b Brasil Channel (2007). «Acre: História». Brasil Channel. Consultado em 14 de novembro de 2011 
  63. Departamento Cultural do MRE (2011). «O Estado do Acre» (PDF). Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Consultado em 14 de novembro de 2011. Arquivado do original (PDF) em 16 de Maio de 2011 
  64. a b PMAC (2011). «História da PMAC». Polícia Militar do Acre. Consultado em 14 de novembro de 2011. Arquivado do original em 30 de Setembro de 2011 
  65. JORNALEGO
  66. «CONSTITUIÇÃO DE 1934». Consultado em 16 de maio de 2023 
  67. Maria Letícia Corrêa (2015). «Os "Acordos de Washington" de 1942, a organização da Companhia Vale do Rio Doce e as dinâmicas nacional e internacional» (PDF). XVII Encontro de História da Anapuh Rio. Universidade Federal de Goiás. Consultado em 9 de março de 2018 
  68. a b c Ariadne Araújo. «Batalha da Borracha». História do Brasil. Portal São Francisco. Consultado em 5 de março de 2018 
  69. «L4070». www.planalto.gov.br. Consultado em 26 de junho de 2021 
  70. a b c d «Mudança geografica (2): Decisão do STF determina limite entre Acre e Amazonas». 10 de abril de 2008 
  71. O Estado de S. Paulo (8 de setembro de 2005). «Começa construção de Rodovia Interoceânica». Site Oficial do Jornal. Consultado em 15 de novembro de 2011 
  72. Governo do Estado do Acre (2 junho de 2013). «Estrada do Pacífico integra economia e cultura com o Peru». Agência de Notícias do Acre (AGEC). Consultado em 23 de maio de 2015. Arquivado do original em 30 de Junho de 2015 
  73. Viviane Teixeira (2007). «Regularização fundiária». Agência de Notícias do Acre (AGEC). Consultado em 15 de novembro de 2011 
  74. a b Jean-Philip Struck (28 de fevereiro de 2011). «Quatro meses após referendo, fuso horário do Acre continua o mesmo». Folha de S. Paulo. Consultado em 15 de novembro de 2011 
  75. Altino Machado (19 de setembro de 2008). «Exército brasileiro ocupa pontes na fronteira após massacre na Bolívia». Blog da Amazônia. Consultado em 15 de novembro de 2011. Arquivado do original em 21 de Janeiro de 2012 
  76. PCdoB (14 de setembro de 2008). «Governador boliviano acusado de chacinar 30 camponeses». Partido Comunista do Brasil. Consultado em 15 de novembro de 2011 
  77. José Renato Salatiel (28 de janeiro de 2009). «Referendo na Bolívia: Nova Constituição é aprovada, mas nação segue dividida». UOL Educação. Consultado em 15 de novembro de 2011 
  78. Assessoria de Comunicação do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC). «TJs do Acre e Amazonas discutem a nova divisão territorial entre os dois estados». Poder Judiciário do Estado do Acre. Consultado em 20 de março de 2018 
  79. G1 Acre (7 de outubro de 2018). «Gladson Cameli, do PP, é eleito governador do Acre». Globo News. Consultado em 8 de setembro de 2021 
  80. «Tabela 1286 - População e Distribuição da população pelas Grandes Regiões e Unidades da Federação nos Censos Demográficos». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 9 de dezembro de 2022 
  81. «Tabela 4714 - População Residente, Área territorial e Densidade demográfica». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 9 de dezembro de 2022 
  82. «Sinopse do Censo Demográfico 2010». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 23 de março de 2012 
  83. «Estimativa Populacional 2011» (PDF). Estimativa Populacional 2011. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 6 de setembro de 2011 
  84. «Acre produz mais de 10 mil toneladas de borracha e castanha e se destaca em pesquisa do IBGE». G1 Acre. Consultado em 22 de setembro de 2022 
  85. «Acordo entre frigoríficos e Mapa garante exportação da carne bovina do Acre para o Peru a partir deste mês». G1. Consultado em 9 de julho de 2021 
  86. disse, Carlos Bruno Mundstock. «No Acre, ministra afirma que está negociando exportação de carne para o Peru». Consultado em 9 de julho de 2021 
  87. «PRODUÇÃO DE SOJA NO ACRE DEVE AUMENTAR 81% NA SAFRA DE 2021, COM PRODUÇÃO DE MAIS DE 18,9 MIL TONELADAS». Fórum Permanente de Desenvolvimento do Acre. 18 de fevereiro de 2021. Consultado em 9 de julho de 2021 
  88. «Complexo de Piscicultura é Modelo de Economia Sustentável no Acre». Kaeté Investimentos. Consultado em 22 de março de 2018 
  89. «Maior município do Acre, Feijó teve 47% da área com extração de madeira». Imazon Pará. Consultado em 11 de novembro de 2021 
  90. «Produção de abacaxi de até 12 kg é destaque no interior do Acre». G1 Acre. Consultado em 13 de maio de 2015 
  91. «Produção cresce, e banana do Acre alcança novos mercados». SECRETARIA DE ESTADO DE COMUNICAÇÃO. Consultado em 29 de outubro de 2016 
  92. «Acre deverá plantar mais de 1 milhão de mudas de café em 2023». SECRETARIA DE ESTADO DE COMUNICAÇÃO. Consultado em 8 de fevereiro de 2023 
  93. «Governo e Sebrae credenciam produção de farinha no Juruá». Acre Agora. Consultado em 19 de fevereiro de 2023 
  94. «Cem anos da imigração japonesa». Consultado em 16 de maio de 2023 
  95. «Panorama do Censo 2022». Panorama do Censo 2022. Consultado em 19 de janeiro de 2024 
  96. a b c d e f «Terras Indígenas do Acre» (PDF). Comissão Pró-Indígenas do Acre (CPI-Acre). Consultado em 24 de outubro de 2024. Resumo divulgativo 
  97. «Acre concentra vasta diversidade de povos indígenas». Agência de Noticias do Acre. 19 de abril de 2016. Consultado em 24 de outubro de 2024 
  98. «Povos Indígenas no Acre». Comissão Pró-Indígenas do Acre (CPI-Acre). Consultado em 24 de outubro de 2024 
  99. Manchineri, Soleane de Souza Brasil; Afonso, Hudson Gomes; de Almeida, Líbia Luiza dos Santos (10 de abril de 2024). Spoltore, Minéia Dias Lopes; Almeida, Líbia Luiza dos Santos de; Miranda, Katiuscia, eds. Povos Indígenas Volume 1 (PDF). Col: Cidadania e Direitos. Projeto Gráfico Hudson Gomes Afonso, Fotografia por Felícia Lanay. Rio Branco, AC: Ouvidoria Geral da Defensoria Pública do Estado do Acre. ISBN 978-65-00-99636-4 
  100. «Acre concentra vasta diversidade de povos indígenas». Agencias de Noticias do Acre. 19 de abril de 2016. Consultado em 24 de outubro de 2024 
  101. a b Alarcon, Carolle. Amazônia 2.0: Principais resultados no Brasil (PDF). [S.l.]: União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), União Europeia 
  102. cimi (18 de maio de 2012). «Indígenas mantêm ocupação à sede da Funai no Acre sob ameaça de reintegração de posse | Cimi». Consultado em 24 de outubro de 2024 
  103. «Povos Indígenas do Acre» (PDF). Arquivado do original (PDF) em 12 de Junho de 2009 
  104. «Índios no Acre : História e organização (Kaxinawá et al. 2002) - Biblioteca Digital Curt Nimuendajú». www.etnolinguistica.org. Consultado em 17 de novembro de 2022 
  105. «AM/AC – Extrativistas lutam por regularização fundiária e pela vida em Boca do Acre». Mapa de Conflitos. Consultado em 22 de julho de 2013 
  106. «Prefeitura De Guajará (AM) Assina Contrato Para Duplicação Da Rodovia 195 Que Liga O Município À Cruzeiro do Sul (AC)». Prefeitura de Guajará. Consultado em 1 de março de 2022 
  107. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome IBGE_POP
  108. Supremo Tribunal Federal (STF) (10 de novembro de 1999). «Lei n.º 9.868 de 10 de novembro de 1999». Consultado em 15 de outubro de 2016 
  109. «Constituição do estado do Acre» 
  110. JUS Eleitoral (setembro de 2016). «Consulta Quantitativo - Acre (AC)». Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Consultado em 15 de outubro de 2016 
  111. a b «Filiados - Tribunal Superior Eleitoral (TSE)». Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Outubro de 2016. Consultado em 15 de outubro de 2016 
  112. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Divisão Regional do Brasil». Consultado em 17 de agosto de 2017. Cópia arquivada em 17 de agosto de 2017 
  113. «História do Acre». Ache tudo e região. Consultado em 12 de janeiro de 2017 
  114. «Revisão de limites e». Instituto Terras Indigenas do Brasil. Consultado em 24 de outubro de 2024 
  115. «Inaugurada a Ponte do Abunã». Planalto. Consultado em 17 de novembro de 2022 
  116. «No AC, preço de produtos e alimentos devem ficar até 6% mais barato com ponte sobre o Rio Madeira». G1. Consultado em 17 de novembro de 2022 
  117. Moraes, Wesley (7 de junho de 2021). «Economia acreana já é beneficiada pela ponte do Rio Madeira após um mês de inauguração». Noticias do Acre. Consultado em 17 de novembro de 2022 
  118. «Obra da ponte entre Rondônia e Acre deve ficar pronta em março de 2021, diz Dnit». G1. Consultado em 26 de junho de 2021 
  119. «Ponte que diminui de 3 horas para 1 minuto acesso do Acre ao restante do país é inaugurada». Folha de S.Paulo. Consultado em 22 de novembro de 2021 
  120. a b «Exportações do Acre (2012)». Plataforma DataViva. Consultado em 13 de janeiro de 2014. Arquivado do original em 16 de Janeiro de 2014 
  121. Governo do Estado do Acre (9 de Março de 2010). «Acre em Números 2009». Consultado em 2 de Agosto de 2010. Arquivado do original em 2 de Dezembro de 2010 
  122. «Contas Regionais 2014: cinco estados responderam por quase dois terços do PIB do país». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 12 de janeiro de 2017 
  123. «IBGE aponta Acre sendo um dos com maior crescimento do PIB». Acre 24 horas. 28 de novembro de 2016. Consultado em 12 de janeiro de 2017 
  124. «Economia do Acre está entre as três piores do pais, diz IBGE». Acre 24 horas. 30 de novembro de 2016. Consultado em 12 de janeiro de 2017 
  125. «Rio Branco é a capital brasileira com menor PIB per capita, diz IBGE: Dados foram divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (17). No país, 55 municípios concentram cerca de 50% do PIB brasileiro». Acre 24 horas. 18 de novembro de 2013. Consultado em 12 de janeiro de 2017 
  126. a b «Extração vegetal e silvicultura 2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 26 de abril de 2010 
  127. «Castanha-do-Acre». Agência de Notícias do Acre. Consultado em 4 de abril de 2009 
  128. a b c d e «Lavoura Temporária 2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 26 de abril de 2010 
  129. a b c d e f «Pecuária 2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 26 de abril de 2010 
  130. «Produção total de pescado estimada, por ano, segundo as regiões e unidades da Federação» (PDF). Ministério da Pesca e Aquicultura. Consultado em 26 de abril de 2010. Arquivado do original (PDF) em 6 de Julho de 2011 
  131. «Produção de carne bovina no Acre deve ser de 120 mil toneladas em 2024». Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre. Consultado em 24 de abril de 2024  line feed character character in |website= at position 32 (ajuda)
  132. «Com exportação de mais de 308 mil toneladas de frango, Acre lucrou mais de R$2,4 milhões em 2023». Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre. Consultado em 14 de abril de 2024  line feed character character in |website= at position 32 (ajuda)
  133. «Acre registra o maior volume de exportações da história». Agência de Notícias do Acre. Consultado em 14 de junho de 2024 
  134. «CNI - Perfil da Indústria nos Estados». perfil.portaldaindustria.com.br. Consultado em 26 de junho de 2021 
  135. «Indústria acriana em pleno vapor». Agência de Notícias do Acre. Consultado em 26 de abril de 2010 
  136. «Acre em números 2009». Governo do Acre. Consultado em 26 de abril de 2010. Arquivado do original em 2 de Dezembro de 2010 
  137. TOSCANO, Fernando. «Brasil - Acre». Portal Brasil. Consultado em 26 de abril de 2010. Arquivado do original em 8 de Julho de 2009 
  138. «Cópia arquivada» (PDF). Consultado em 3 de Setembro de 2010. Arquivado do original (PDF) em 29 de Outubro de 2013 
  139. a b c d CIVITA, Victor (2010). Almanaque Abril. São Paulo: Abril. 668 páginas 
  140. a b «Balança comercial por Unidade da Federação». Ministério de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Consultado em 26 de abril de 2010 
  141. «Cópia arquivada». Consultado em 22 de Maio de 2009. Arquivado do original em 22 de Maio de 2011 
  142. «Fora do ar». download.uol.com.br 
  143. Imprensa, Núcleo Web/Assessoria de. «Inep - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Legislação e Documentos». www.inep.gov.br 
  144. «Censo Escolar 2020». cidades.ibge.gov.br. Consultado em 16 de dezembro de 2021 
  145. «Acre não atinge meta e está entre os 13 estados com maior taxa de analfabetismo do país, diz IBGE». G1. Consultado em 16 de dezembro de 2021 
  146. «Saúde itinerante atende centenas de pessoas em diversas especialidades». Prefeitura de Feijó. Consultado em 18 de junho de 2022 
  147. «Pela primeira vez, Saúde Itinerante Especializado leva atendimento aos 22 municípios do Acre». Notícias do Acre. Consultado em 24 de outubro de 2022 
  148. a b c PNAD (2008). «Acesso e Utilização dos Serviços, Condições de Saúde e Fatores de Risco e Proteção à Saúde 2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 24 de novembro de 2012 
  149. Saab, Resley (10 de fevereiro de 2020). «Pronto-Socorro: vida e esperança no maior hospital do oeste da Amazônia». Notícias do Acre. Consultado em 9 de julho de 2021 
  150. «Peru reforça turismo de fronteira com rota de carro pelo Acre». Brasilturis. Consultado em 22 de junho de 2022 
  151. «BR-317 em Boca do Acre já está totalmente liberada, informam PRF/AC e DNIT (AM)». Folha do Acre. Consultado em 10 de junho de 2023 
  152. «"Estrada está só um filé", diz motociclista de Feijó que fez os cerca de 126 km entre o Acre e a cidade amazonense de Envira em pouco mais de 2 horas». Voz do Norte. Consultado em 14 de agosto de 2024 
  153. «Deracre restabelece acesso na Estrada do Guajará em Cruzeiro do Sul». Voz do Norte. Consultado em 20 de fevereiro de 2024 
  154. «Rio Branco-AC». Portal BSD. Consultado em 30 de janeiro de 2020 
  155. «Guia de Rádios AM / FM Rio Branco». Tudo Rádio. Consultado em 30 de janeiro de 2021 
  156. «Festival Indígena Yawa». Visite o Brasil. Consultado em 29 de abril de 2008 
  157. «Festival Yawa». Extra Globo. Consultado em 12 de setembro de 2010 
  158. «Povo Yawanawá celebra renascimento espiritual durante festival Mariri no AC». G1 Acre. Consultado em 20 de agosto de 2019 
  159. «Tradições Quinari e Acuriá». Associação Brasileira de Cerâmica - ABCERAM. Consultado em 10 de setembro de 2020 
  160. «Tradições Quinari e Acuriá». Notícias do Acre. Consultado em 4 de outubro de 2007 
  161. Paralelo 10 é o grande vencedor do FICA 2012. Brasil 247, 1º de julho de 2012.
  162. Filme Paralelo 10, de Silvio-Da-Rin, será lançado, com debate, no dia 17 de outubro, às 17 horas, no Cinema da Fundação, durante o IV Festival do Filme Etnográfico do Recife, acesso em 25 de agosto de 2016.
  163. «Vencedor do Festival de Cinema de Gramado, Noites Alienígenas tem pré-estreia em Rio Branco nesta segunda». G1 Acre. Consultado em 19 de março de 2023 
  164. «"Noites Alienígenas" é o Melhor Filme De Longa Brasileiro Do 50º Festival De Cinema De Gramado - RS». Festival de Cinema de Gramado. Consultado em 19 de março de 2023 
  165. «Filme acreano Noites Alienígenas tem pré-estreia em Rio Branco». Roraima na Rede. Consultado em 21 de março de 2023 
  166. «O Acre Existe». Adoro Cinema. Consultado em 21 de fevereiro de 2014 
  167. «Global 500 Roll of Honour for Environmental Achievement» (em inglês). Unterm. Consultado em 18 de dezembro de 2015 
  168. «Chico Mendes Prize». The British Ecological Society (em inglês). Consultado em 23 de setembro de 2006 
  169. «Chico Mendes». Memorial Chico Mendes (em inglês). Consultado em 19 de abril de 2009 
  170. AC, Eduardo Duarte (G1) (10 de março de 2013). «Conheça um prato típico da culinária acreana, a baixaria». Acre. Consultado em 9 de julho de 2021 
  171. «Culinária do Acre esbanja identidade e orgulho em cada prato; conheça». Nossa UOL. Consultado em 14 de junho de 2021 
  172. «Economia sustentável da borracha resiste como alternativa de renda no Acre». SOS Amazônia. Consultado em 28 de junho de 2022 
  173. «Farinha de Cruzeiro do Sul é o primeiro alimento a ter indicação geográfica no Brasil». BrasildeFato. Consultado em 26 de março de 2018 
  174. «Culinária do Acre». Estados e Capitais do Brasil. Consultado em 28 de janeiro de 2017 

Ligações externas

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Wikcionário Definições no Wikcionário
Wikisource Textos originais no Wikisource
Commons Imagens e media no Commons
Wikivoyage Guia turístico no Wikivoyage