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Estação Ferroviária de São Pedro do Sul

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São Pedro do Sul
Estação Ferroviária de São Pedro do Sul
antiga estação de São Pedro do Sul, em 2020
Administração: Infraestruturas de Portugal (norte)[1]
Linha(s): Linha do Vouga (PK 113+464)
Altitude: 165.5 m (a.n.m)
Coordenadas: 40°45′15.62″N × 8°3′49.25″W

(=+40.75434;−8.06368)

Mapa

(mais mapas: 40° 45′ 15,62″ N, 8° 03′ 49,25″ O; IGeoE)
Município: São Pedro do SulSão Pedro do Sul
Serviços: sem serviços
Endereço: Avenida Conselheiro José Vaz
(=Avenida da Estação), s/n
PT-3660-427 São Pedro do Sul
Encerramento: 1 de janeiro de 1990 (há 34 anos)
 Nota: Este artigo é sobre a estação que servia a vila. Para a estação que servia as termas, veja Estação Ferroviária de Termas de São Pedro do Sul.
 Nota: Se procura a estação do Metrô de Porto Alegre, no Brasil, veja Estação São Pedro. Se procura estação da Linha de Cascais, em Portugal, veja Estação Ferroviária de São Pedro do Estoril. Se procura a estação da Linha do Minho, em Portugal, veja Estação Ferroviária de São Pedro da Torre. Se procura a estação da extinta Estrada de Ferro Maricá, no Brasil, veja Estação São Pedro da Aldeia.

A Estação Ferroviária de São Pedro do Sul foi uma interface da Linha do Vouga, que servia a cidade de São Pedro do Sul, no Distrito de Viseu, em Portugal.

A superfície dos carris (plano de rolamento) da estação ferroviária de São Pedro do Sul ao PK 113+500 situava-se à altitude de 16 550 cm acima do nível médio das águas do mar.[2] O abrigo de plataforma situava-se do lado noroeste da via (lado esquerdo do sentido ascendente, para Viseu).[3][4]

Mapa da rede do Vouga na Década de 1930, onde se pode ver a localização da gare de São Pedro do Sul.

Em 1889, estava a ser planeada a construção de um caminho de ferro entre Mangualde, na Linha da Beira Alta, e Recarei, na Linha do Douro, seguindo pelo vale do Rio Paiva e passando por São Pedro do Sul e Viseu.[5] Em Janeiro de 1899, já tinha sido iniciada a realização de um inquérito administrativo, que tinha como finalidade expôr à apreciação do público os lanços planeados no âmbito dos Planos das Redes Complementares ao Norte do Mondego e Sul do Tejo, incluindo a linha de 1899, em via estreita, mas já sem o lanço de Viseu a Mangualde.[6]

Planeamento e inauguração

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Quando se estava a planear a Linha do Vouga, nos finais do Século XIX, calculava-se que uma das localidades mais importantes que seriam servidas por aquele caminho de ferro seria São Pedro do Sul.[7] Nesta altura, o principal meio de transporte em São Pedro do Sul e noutras povoações do vale do Rio Vouga eram as diligências até Estarreja, que era muito morosas.[7]

Esta estação encontrava-se no lanço entre Bodiosa e Vouzela, que abriu à exploração em 5 de Fevereiro de 1914,[8] pela Compagnie Française pour la Construction et Exploitation des Chemins de Fer à l'Étranger.[9]

Em 10 de Agosto de 1926, a Companhia Nacional de Caminhos de Ferro, em combinação com a Companhia do Vouga, organizou comboios rápidos de luxo de Santa Comba Dão, onde ligavam com os rápidos da Beira Alta, até às Termas de São Pedro do Sul, passando por Tondela, Viseu e São Pedro do Sul.[10]

Transição para a CP e encerramento

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Em 1 de Janeiro de 1947, a exploração da Linha do Vouga passou para a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses.[11]

Em 2 de Janeiro de 1990, grande parte da rede ferroviária nacional foi encerrada como parte de um programa de reestruturação da empresa Caminhos de Ferro Portugueses, incluindo o lanço entre Sernada do Vouga e Viseu, onde se inseria São Pedro do Sul.[12]

Referências

  1. Diretório da Rede 2025. I.P.: 2023.11.29
  2. Linha do Vale do Vouga. Companhia Portugueza para a Construção e Exploração de Caminhos de Ferro: s.l., s.d. (Mapa e tabela de distâncias e altitudes.)
  3. (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
  4. Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
  5. «Efemérides» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 51 (1225). 1 de Janeiro de 1939. p. 43-48. Consultado em 9 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  6. «Há 50 anos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 61 (1466). 16 de Janeiro de 1949. p. 112. Consultado em 9 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  7. a b CORDEIRO, Xavier (6 de Janeiro de 1950). «Há 50 anos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 62 (1489). p. 743. Consultado em 9 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  8. «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 9 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  9. TORRES, Carlos Manitto (16 de Março de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 71 (1686). p. 133-140. Consultado em 9 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  10. «Viagens e Transportes» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 39 (928). 16 de Agosto de 1926. p. 255. Consultado em 9 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  11. AGUILAR, Busquets de (1 de Junho de 1949). «A Evolução História dos Transportes Terrestres em Portugal» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 62 (1475). p. 383-393. Consultado em 9 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  12. «CP encerra nove troços ferroviários». Diário de Lisboa. Ano 69 (23150). Lisboa: Renascença Gráfica. 3 de Janeiro de 1990. p. 17. Consultado em 4 de Fevereiro de 2021 – via Casa Comum / Fundação Mário Soares 

Leitura recomendada

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  • SILVA, José; RIBEIRO, Manuel (2007). Os Comboios em Portugal. Volume III 1ª ed. Lisboa: Terramar - Editores, Distribuidores e Livreiros, Lda. 203 páginas. ISBN 978-972-710-408-6 
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Ligações externas

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