Gerbera
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Classificação científica | |||||||||||||
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Espécies | |||||||||||||
Gerbera é um género de plantas herbáceas ornamentais pertencente à família das Asteraceae (ou Compostas), a mesma do girassol e das margaridas. As espécies que compõe o gênero são cultivadas em grandes quantidades pela suas flores, muito apreciadas em arranjos ornamentais e como planta decorativa de exteriores nas regiões de clima temperado de ambos os hemisférios.
Em 1737, o naturalista holandês Jan Frederik Gronovius atribuiu o nome Gerbera ao género em homenagem a Traugott Gerber, um médico e naturalista alemão que trabalhou na Rússia. O nome vulgar gerbera, ou gérbera, é aplicado indistintamente às espécies do género e às suas flores, as quais são em geral comercializadas sob aquela designação, muitas vezes seguida de uma indicação específica ou varietal (por exemplo: gerbera-do-transvaal ou gerbera-púrpura).
Características
[editar | editar código-fonte]O género Gerbera inclui cerca de 30 espécies de plantas herbáceas perenes da família das Compostas, dotadas de folhas basais, e flores reunidas em capítulos solitários e multifloros com cerca de 10 cm de diâmetro, intensamente coloridos. O fruto é um aquénio acicular.[1]
As espécies de Gerbera apresentam um grande capítulo, com floretas bilabiadas de cor amarelo, laranja, branco, rosa ou vermelho. O capítulo, que aparenta ser uma única flor, é na realidade composto (daí o nome ainda utilizado para a família) por centenas de flores individuais, cuja morfologia varia de acordo com a sua posição no conjunto.
O género Gerbera tem grande interesse comercial, sendo a gerbera a quinta flor de corte mais vendida, só sendo ultrapassada em volume pela rosa, o cravo, o crisântemo e a tulipa.
A espécies deste género são também utilizadas como organismo experimental em estudos de floração e de desenvolvimento meristemático da flor. As gerberas contém derivados naturais da cumarina com interesse fitoquímico e de controlo biológico.
As gerberas são muito populares e muito utilizadas como plantas decorativas de exterior e para a produção de flores de corte. Os cultivares mais frequentes são os resultantes da hibridização entre a Gerbera jamesonii e a Gerbera viridifolia, outra espécie sul-africana. O híbrido é conhecido por Gerbera hybrida e, dele, existem alguns milhares de cultivares com grande variabilidade nas características florais, com diferentes tamanhos e formas da flor e com cores que vão do branco ao amarelo, laranja, vermelho, rosa e púrpura. Existem cultivares que produzem flores com o centro negro e com pétalas variegadas.
Origem
[editar | editar código-fonte]O género Gerbera ocorre naturalmente na América do Sul, África, Madagáscar e na Ásia tropical. A primeira descrição botânica foi publicada por Joseph Dalton Hooker no Curtis Botanical Magazine de 1889, descrevendo a Gerbera jamesonii, uma espécie sul-africana hoje conhecida por gerbera-do-transvaal ou margarida-do-transvaal.
Espécies
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Referências
[editar | editar código-fonte]- Hansen, Hans V., A taxonomic revision of the genus Gerbera (Compositae, Mutisieae) sections Gerbera, Parva, Piloselloides (in Africa), and Lasiopus, in Opera botanica, 78 (1985) (ISBN 8788702049).
- Nesom, G. L., Response to "The Gerbera complex (Asteraceae, Mutisieae): to split or not to split" by Liliana Katinas, in Sida, 21 (2004), pp. 941–942.
- Bremer K., Asteraceae: cladistics and classification, Timber Press: Portland, Oregon, 1994.
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ «Gerbera — World Flora Online». www.worldfloraonline.org. Consultado em 19 de agosto de 2020