Seminário Maior da Sagrada Família
Seminário Maior da Sagrada Família | |
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Informações gerais | |
Nomes alternativos | Seminário Maior de Coimbra |
Arquiteto | Giovani Tamossi Giacomo Azzollini |
Início da construção | 16 de julho de 1748 |
Inauguração | 28 de outubro de 1765 |
Prémios | Monumento Nacional 22 de abril 2021 |
Função inicial | religiosa |
Website | http://www.seminariomaiordecoimbra.com/ |
Património de Portugal | |
DGPC | 21099845 |
SIPA | 16406 |
Geografia | |
País | Portugal |
Cidade | Coimbra |
Coordenadas | 40° 12′ 10,79″ N, 8° 25′ 14,3″ O |
Localização em mapa dinâmico |
O Seminário Maior da Sagrada Família é um edifício religioso situado na cidade de Coimbra, Portugal.[1][2]
Está classificado como Monumento Nacional desde 22 de abril de 2021.[3]
História
[editar | editar código-fonte]O edifício foi construído inicialmente a 16 de junho de 1748, por pedido de D. Miguel da Anunciação, bispo de Coimbra e 16.º conde de Arganil, tendo sido projetado pelos arquitetos italianos Giovani Tamossi e Giacomo Azzollini. A sua inauguração ocorreu a 28 de outubro de 1765.[4]
Biblioteca
[editar | editar código-fonte]A Biblioteca Velha do Seminário Maior de Coimbra encontra-se instalada numa das salas do piso térreo e contém uma colecção de cerca de 9 000 livros, considerados de elevado valor histórico e patrimonial, nomeadamente impressos entre o início do século XVI e o ano de 1800.
Esta biblioteca começou a ser formada com a doação da biblioteca particular do Bispo-Conde D. Miguel da Anunciação, fundador do Seminário e o acervo foi depois sendo aumentado com a entrada regular de diversas obras, por compra e por doação.
O Seminário teve a preocupação de constituir uma Biblioteca que respondesse às necessidades de todos os estudantes ali alojados: aqueles que se destinavam à vida eclesiástica (Ordinandos) mas também os que se destinavam à vida civil (Porcionistas)”.
O Decreto de extinção das ordens religiosas (publicado a 30 de Maio de 1834) atingiu os Colégios universitários de Coimbra e está na origem da dispersão das suas ricas bibliotecas, tendo-se preservado duas: a do Colégio Real de São Pedro (que hoje se guarda na Biblioteca Geral da Universidade) e a Biblioteca Velha do Seminário Maior.
A Biblioteca Velha tem como principais características o ser seleccionada (foi constituída e mantida de forma criteriosa, ao longo de três séculos); específica (servindo de apoio a um universo bem identificado de professores e estudantes); e mantém-se íntegra (resistiu não apenas aos efeitos do Decreto de 1834 mas também ao processo de secularização dos bens da Igreja, que se seguiu à implantação da República, em 1910).
Com obras em Latim, Português, Castelhano e Francês, as principais áreas temáticas da Biblioteca Velha do Seminário Maior de Coimbra são Teologia, Direito (Canónico e Civil), Sagrada Escritura, Humanidades e História[5].
Referências
- ↑ «Seminário Maior de Coimbra: uma joia desconhecida que já pode ser visitada». Jornal da Mealhada. 14 de junho de 2017
- ↑ Ficha na base de dados SIPA
- ↑ Ficha na base de dados da DGPC
- ↑ «Seminário Maior de Coimbra, incluindo os três edifícios, os jardins e os muros envolventes - detalhe». Direção-Geral do Património Cultural. Consultado em 9 de dezembro de 2018
- ↑ «Seminário Maior de Coimbra comemora 273 anos»