Paulo Roberto (político)
Paulo Roberto | |
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Nascimento | 17 de julho de 1944 (80 anos) Santarém |
Morte | 28 de janeiro de 2023 |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | político |
Paulo Roberto de Sousa Matos (Santarém - Pará, 17 de julho de 1944 — Belém, 28 de janeiro de 2023) foi um político brasileiro. Exerceu o mandato de deputado federal constituinte em 1988.[1]
Filho de João Otaviano de Matos Filho e Maria do Carmo de Souza Matos. Paulo é dono de uma rede farmacêutica e também possui uma empresa que presta serviços de terraplanagem.[1] Casou-se com Onélia Maria Vieira Matos, com quem teve nove filhos.
Carreira política
[editar | editar código-fonte]Entrou no âmbito político em 1972, quando fez sua primeira candidatura para o cargo de vereador em sua cidade natal, Santarém.[1] Era filiado a Aliança Renovadora Nacional (Arena), agremiação que apoiava o regime militar instaurado no Brasil em 1964. Desde então, obteve uma trajetória instável de cargos dentro da política brasileira.[1] Empossou o mandato de vereador apenas em 1973. Foi reeleito em novembro de 1976. E iniciou um novo mandato em fevereiro de 1977, que se encerrou só em janeiro de 1983.[1]
Após o encerramento do bipartidarismo no Brasil através da aprovação da Lei Orgânica dos partidos — em que só existia a Arena, pró ditadura e MDB contra o regime — Paulo Roberto se filiou ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) para concorrer a uma vaga na Assembléia Legislativa do Pará, nas eleições de 1982.[1] Ali permaneceu até 1987, data do fim de seu mandato.[1] Mas, já sabendo do fim de seu mandato, no final de 1986 aproveitou as eleições para ser candidato a deputado federal, tendo apoio do prefeito Ronaldo Campos de sua cidade natal, Santarém. Eleito no ano seguinte, já assumiu o cargo e estava na Assembleia Nacional.[1]
Morte
[editar | editar código-fonte]Morreu em Belém no dia 28 de janeiro de 2023, aos 78 anos após sofrer uma parada cardíaca devido a um câncer no fígado.
Marcos importantes de sua carreira
[editar | editar código-fonte]- Foi um dos membros da Subcomissão dos Estados;[1]
- Quando houve votação para haver 1/3 a mais de salário nas férias, votou favoravelmente[1]
- Votou favoravelmente ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço;[1] ao mandado de segurança coletivo;[1] ao direito de greve;[1] à criminalização do aborto;[1] ao turno ininterrupto de seis horas;[1] à proteção do emprego contra a despedida sem justa causa;[1] ao presidencialismo;[1] à limitação dos encargos da dívida externa;[1] à legalização do jogo do bicho;[1] à desapropriação da propriedade produtiva e ao mandato de cinco anos para o presidente José Sarney;[1]
- Votou contra à criação de um fundo de apoio à reforma agrária;[1] ao rompimento das relações diplomáticas com países que desenvolvessem uma política de discriminação racial e à pena de morte;[1]
- Participou da Comissão do Sistema Tributário, Finanças e Orçamento;[1]
- Votou favoravelmente para legalizar o jogo do bicho.