Protestos antigovernamentais de 2007 em Myanmar
Protestos antigovernamentais de 2007 em Myanmar (Revolução Rosa ou Revolução Açafrão) | |||||||||
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Uma série de protestos antigovernamentais iniciou-se em Myanmar (antiga Birmânia) em 15 de agosto de 2007, por todo o país, contra a degradação da economia e a situação difícil. Devido a participação de inúmeros monges budistas com suas tradicionais vestes nas manifestações, alguns repórteres se referem aos protestos como "Revolução Açafrão".[1] Mianmar, que é um dos mais pobres países asiáticos, cortou subsídios aos combustíveis, o que causou a paralisia do fraco sistema económico.[2] A polícia reprime as manifestações pacíficas de maneira extremamente beligerante.[3] Vários mortos e centenas de prisões é o saldo de uma das políticas mais repressivas dos últimos anos ao redor do mundo.
Reações internacionais
[editar | editar código-fonte]Os Estados Unidos, a União Europeia e vários países da zona da ASEAN apressaram-se em condenar as ações do governo militar. Já a China pediu "calma" ao governo e aos manifestantes. O veto chinês impediu uma imediata condenação de Mianmar no Conselho de Segurança da ONU. Desde os anos 50 os EUA desejavam derrubar o regime do país como uma base política para derrubar o comunismo na China.[4]
Referências
- ↑ Christina Fink, "The Moment of the Monks: Burma, 2007", in Adam Roberts and Timothy Garton Ash (eds.), Civil Resistance and Power Politics: The Experience of Non-violent Action from Gandhi to the Present, Oxford University Press, 2009. ISBN 978-0-19-955201-6, pp. 354–370. [1]
- ↑ Burma leaders double fuel prices; acessado em 25 de julho de 2014
- ↑ «100,000 Protestors Flood Streets of Rangoon in "Saffron Revolution"». Consultado em 25 de julho de 2014
- ↑ “Probable Developments in Burma Through 1953,” FRUS, 1952-1954. East Asia and the Pacific XII, 54.