A Classe IKL-209 reune submarinos de propulsão diesel-elétrica projetados pela Ingenieur Kontor Lubeck (IKL). O projeto alemão do U-209 é um sucesso de exportações, apesar de não ser operado pela Marinha da Alemanha (Deutsche Marine).
Em 1982, a Marinha do Brasil optou pela proposta do consórcio IKL, iniciando o projeto nacional de construção de submarinos que deu origem as Classes Tupi e Tikuna.
Uma das características da estratégia comercial empregada pelo consórcio alemão é adequar a proposta as exigências de cada cliente e muitas atualizações locais foram realizadas posteriormente. Alguns U-209, por exemplo, podem lançar mísseis anti-navio, alguns desde sua construção (como na Turquia), outros por atualização (como na Grécia). Algumas marinhas mantém alto nível de prontidão, outras lutam contra a falta de recursos e de pessoal. Não há como determinar exatamente quais capacidades os U-209 possuem, adquiriram ou perderam. Sem dúvida o que impressiona é a durabilidade do projeto que tem gerado mais encomendas e recebido tantas atualizações. Todos os U-209 construídos até hoje estão em operação, com exceção do argentino San Luis que com pouco investimento poderia voltar a operar.
↑Existem divergências entre as fontes quanto a ordem de entrega, data de comissionamento e até mesmo na designação. Foram realizados três contratos diferentes, o que parece ser a fonte da confusão.
↑Algumas unidades trocaram de nome. Blume se tornou Pisagua, o antigo Pisagua se tornou Chipana e o Casma, Angamos
↑Algumas fontes colocam unidades na reserva. O que ocorre na verdade é um rodízio, havendo sempre quatro em operação. Este período é aproveitado para manutenção.
↑As três últimas unidades podem lançar o míssil sub Harpoon.