Átila Alexandre Nunes Pereira
Átila Alexandre Nunes Pereira | |
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Nascimento | 24 de junho de 1974 Rio de Janeiro |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | político |
Átila Alexandre Nunes Pereira (Rio de Janeiro, 24 de junho de 1974)[1] é um político brasileiro filiado ao PSD. É neto de Átila Nunes Pereira, difusor da religião umbandista, falecido em 1968, e filho de Átila Nunes Filho, além de irmão de Átila Nunes Neto (falecido em 2012).[2][3] Átila é formado em economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, pós-graduado pelo IBMEC em Comunicação e Marketing, e com extensão em Finanças na Universidade de Berkeley, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Foi eleito vereador pelo PSL em 2012, para a legislatura 2013-2016. Foi candidato a deputado federal em 2014, para a 55.ª legislatura, quando obteve na suplência. Posteriormente, retornou ao MDB partido este que seus avós e seu pai, Átila Nunes Filho, fizeram parte por décadas. Assumiu por algum tempo o mandato, quando o titular, Ezequiel Teixeira, foi nomeado para cargo no Governo do Estado do Rio de Janeiro. Na época, tal nomeação foi vista como uma manobra para aumentar a bancada de deputados do PMDB favoráveis à indicação de Leonardo Picciani para sua liderança, num movimento para tentar evitar o impeachment de Dilma Roussef. Por causa disso, o então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, não quis dar posse a Átila Nunes, que teve que recorrer ao STF.[4] Deixou seu mandato em 23 de fevereiro de 2016.[1]
Em 2016, não se reelegeu vereador para a legislatura 2017-2020 da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, mas foi eleito o primeiro suplente.
Em 2017, tornou-se secretário da Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos (SEDHMI). À frente da pasta, Átila desenvolveu projetos, instaurou comitês e comissões sempre em prol da diversidade. Foi durante a gestão de Átila que a comunidade LGBT garantiu o direto à Carteira de Identidade Social [5] e as mulheres ganharam um novo Centro Integrado de Atendimento à Mulher, o CIAM Manguinhos, na Zona Norte.
O Disque Idoso[6] e o Disque Combate ao Preconceito[7] são canais de denúncia criados por Átila enquanto Secretário. Os serviços, que são totalmente gratuitos, foram implementados sem aumento de despesas para o Governo do Estado do Rio de Janeiro. No primeiro ano da gestão de Átila Alexandre Nunes à frente da SEDHMI foram atendidas mais de 10 mil pessoas, inaugurados três centros de atendimentos à Mulher e um Centro Cidadania LGBT.[carece de fontes]
Eventualmente, assumiu a cadeira de vereador com licenças dos titulares, tendo sido o primeiro vereador do Rio de Janeiro a pedir o impeachment do prefeito da cidade, Marcelo Crivella, em julho de 2018.[8] Quando Chiquinho Brazão foi eleito deputado federal, Átila Nunes assumiu a cadeira de vereador em definitivo.
Referências
- ↑ a b Câmara dos Deputados. «Biografia=». Consultado em 23 de abril de 2017
- ↑ Ancelmo Gois. «A coluna de hoje». Consultado em 20 de fevereiro de 2017
- ↑ Ancelmo Gois (5 de janeiro de 2016). «Filho de Átila Nunes assume em Brasília». Consultado em 20 de fevereiro de 2017
- ↑ Michèlle Canes (5 de janeiro de 2016). «STF manda dar posse a deputado que Cunha tentou barrar». Consultado em 23 de abril de 2017
- ↑ [1]
- ↑ [2]
- ↑ [3]
- ↑ [4]
- Membros do Movimento Democrático Brasileiro (1980)
- Deputados federais do Brasil pelo Rio de Janeiro
- Vereadores da cidade do Rio de Janeiro
- Umbandistas do Brasil
- Família Nunes Pereira
- Alunos da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
- Alunos do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais
- Alunos da Universidade da Califórnia em Berkeley
- Economistas do estado do Rio de Janeiro