A Ostra e o Vento
A Ostra e o Vento | |
---|---|
Leandra Leal, em destaque no cartaz do filme | |
Brasil 1997 • cor • 118 min | |
Gênero | drama |
Direção | Walter Lima Júnior |
Roteiro | Walter Lima Jr. Flávio Ramos Tambellini Moacir C. Lopes |
Elenco | Leandra Leal Lima Duarte Fernando Torres Castrinho Floriano Peixoto Débora Bloch |
Lançamento | 26 de setembro de 1997[1] |
Idioma | português |
A Ostra e o Vento é um filme brasileiro de 1997, dirigido por Walter Lima Jr., com roteiro adaptado por ele mesmo e Flávio Tambellini, baseado no livro de Moacir C. Lopes.[2][3]
A direção de fotografia é de Pedro Farkas, a trilha sonora é de Wagner Tiso, com a canção-tema de Chico Buarque, que está no álbum As Cidades.
Sinopse
[editar | editar código-fonte]Marcela é uma adolescente que vive com seu pai em uma ilha distante do litoral. Ele é o responsável pela manutenção do farol da ilha e a sufoca com um amor possessivo e autoritário. Em função da grande solidão imposta aos dois pelo lugar, ela se revolta contra o pai e desenvolve uma paixão pelo vento que açoita a ilha e que acaba se tornando um dos personagens da história.[3]
Elenco
[editar | editar código-fonte]- Lima Duarte — José
- Leandra Leal — Marcela
- Fernando Torres — Daniel
- Castrinho — Pepe
- Floriano Peixoto — Roberto
- Márcio Vito — Carrera
- Débora Bloch — mãe de Marcela
- Hannah Brauer — Marcela aos 6 anos
- Amanda Fontes Freire — Marcela aos 3 anos
- Arduino Colasanti — marinheiro Magari
- Ricardo Marecos — marinheiro Pedro
- Márcio Vito — marinheiro Carrera
- Rodrigo Moreira — amante
- Charles Paraventi — voz de Saulo[4]
Produção
[editar | editar código-fonte]As locações externas foram realizadas na Ilha do Mel, no litoral do estado do Paraná (no Farol das Cochas e na Grupa das Encantadas[5]), e na praia de Jericoacoara, no estado do Ceará. Na Ilha do Mel se destacam as cenas no Farol das Conchas, o farol branco que aparece na maior parte do filme. As cenas da gruta de pedra foram realizadas na Gruta das Encantadas. Em Jericoacoara destacam-se as cenas da Pedra Furada, uma formação rochosa na praia, próxima ao mar, que aparece em alguns momentos do filme.
Recepção
[editar | editar código-fonte]Carlos Alberto Mattos, em sua crítica para o O Estado de S. Paulo, disse que o "filme é coeso e instigante da primeira à última cena. O elenco nunca é menos que impecável."[6]
Principais prêmios e indicações
[editar | editar código-fonte]- Festival de Cinema Brasileiro de Miami 1998 (EUA): venceu na categoria de Melhor Atriz (Leandra Leal)
- Festival do Recife 1998 (Brasil): recebeu o Prêmio do Público e Fernando Torres recebeu o Prêmio Especial do Júri. Venceu nas categorias de Melhor Fotografia, Melhor Direção, Melhor Montagem e Melhor Filme
- Troféu APCA da Associação Paulista de Críticos de Arte, 1998 (Brasil): venceu nas categorias de Melhor Fotografia, Melhor Filme e Melhor Atriz Revelação (Leandra Leal)
- Festival de Veneza 1997 (Itália): recebeu o prêmio CinemAvvenire e indicado ao Leão de Ouro
- Festival International de Films de Fribourg 1998 (Suíça): recebeu o Troféu Don Quixote[7]
Referências
- ↑ «"A Ostra e o Vento" revitaliza o novo cinema». Folha de S.Paulo. 23 de setembro de 1997. Consultado em 23 de agosto de 2017
- ↑ AdoroCinema, A Ostra e o Vento, consultado em 31 de março de 2020
- ↑ a b «Críticos | OSTRA E O VENTO, A»
- ↑ «FILMOGRAFIA - A OSTRA E O VENTO»
- ↑ «Paranaguá cenário de cinema? Confira alguns filmes que já fora gravados na cidade». JB do Litoral. Consultado em 22 de outubro de 2021
- ↑ Carlos Alberto Mattos (14 de março de 2003). «A Ostra e o Vento». O Estado de S. Paulo. criticos.com.br. Consultado em 27 de outubro de 2016
- ↑ A Ostra e o Vento | Programa de Cinema | TV Brasil | Cultura, 15 de janeiro de 2012, consultado em 31 de março de 2020