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Academia Brasileira de Literatura

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 Nota: Não confundir com Academia Brasileira de Letras.

A Academia Brasileira de Literatura (ABDL) é uma instituição fundada no Rio de Janeiro em 12 de junho de 1980 para "promover e estimular a cultura da Língua Portuguesa e da Literatura, em especial, a Brasileira".[1] É composta por 50 membros titulares, além de correspondentes, honorários e beneméritos.

Características

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A ABDL surgiu da iniciativa de estudiosos que trabalharam para tornar realidade o sonho de "uma academia formada somente por intelectuais".[2]

Desde o início, reúne membros atuantes e com representatividade intelectual e pública oriundos de quase todos os Estados da Federação. Embora sediada na cidade do Rio de Janeiro, por resolução estatutária, possui representatividade e atuação nacional. A Academia Brasileira de Literatura possui 50 cadeiras designadas por patronos escolhidos entre escritores brasileiros.[1] Desde 21 de agosto de 1980, o silogeu é sediado à Rua Teixeira de Freitas, 5. 3° andar, Glória, e funciona no auditório Pizarro Drummond, da Confederação das Academias de Letras do Brasil, situado no prédio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB.

A Academia Brasileira de Literatura é considerada patrimônio cultural imaterial brasileiro, pois, desenvolve trabalho relevante na preservação, estímulo e produção de trabalhos acadêmicos. São também finalidades da Academia: I) congraçar escritores brasileiros cujos méritos sejam reconhecidos pela Academia; II) promover e estimular a cultura da Língua Portuguesa e da Literatura, em especial, a Brasileira; III) preservar a memória dos patronos de suas cadeiras, de seus ex-ocupantes e de vultos outros que, por seus relevantes serviços prestados à Pátria e às letras, forem merecedores de homenagens; IV) comemorar, sempre que possível, os fatos marcantes da humanidade e as datas nacionais, especialmente, as brasileiras; V) organizar, promover e incentivar cursos e eventos literários.[3] À semelhança das demais academias de letras, o cargo de sócio é vitalício e a sucessão dá-se apenas pela morte do ocupante da cadeira. Formalizadas as candidaturas, os sócios, em sessão ordinária, manifestam a vontade de receber o novo confrade, através do voto secreto.

Para cada uma das cinquenta cadeiras, os fundadores escolheram os respectivos patronos, homenageando personalidades que marcaram as letras e a cultura brasileira.

Presidentes da ABDL

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O primeiro Presidente da ABDL foi Horácio de Almeida. Entre os demais presidentes, destacam-se: Durval Lobo, Leodegário A. de Azevedo Filho, Paschoal Villaboim, Abeylard P. Gomes, Agenor Ribeiro, José Eduardo Pizarro Drummond, Ricardo Frazão do Nascimento, José Alfredo de Andrade.

Eleito em 2009, o atual presidente é Roberto dos Santos Almeida.

Sócios fundadores

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Entre os sócios titulares fundadores da ABDL estão: Abel Pereira, Antônio Carlos Villaça, Helena Parente Cunha, Homero Homem, Horácio de Almeida, Horácio Pacheco, Irene de Albuquerque, Jesus Belo Galvão, Lyad de Almeida, Mario Camarinha da Silva, Margarida Ottoni, Nemécio Calazans, Paulino Jacques, Pizarro Drummond, Ricardina Yone, Umberto Peregrino, Venâncio Igrejas (Ministro). São também considerados fundadores aqueles que ocuparam primeiramente as cadeiras posteriormente ao ato de instalação da Academia, a saber: Bella Josef, Telenia Hill.[4]

Sócios Titulares

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Os membros titulares da Academia Brasileira de Literatura são os seguintes (maio de 2010):

Sócios correspondentes

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Entre os membros correspondentes da ABDL estão Jarbas Gonçalves Passarinho ex-ministro da Federação, Sérgio Campos, Clóvis Assumpção, Aristheu Bulhões.

Revista da ABDL

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[5]

Referências

  1. a b Confira: Predefinição:Estatutos. Academia Brasileira de Literatura: Rio de Janeiro, 2009.
  2. Confira: OTTONI, Margarida. Jubileu de Prata. In: Predefinição:Revista da Academia Brasileira de Literatura. ABDL/Peneluc: 2005. p.3.
  3. Confira: Estatutos. In: Predefinição:Revista da Academia Brasileira de Literatura. ABDL/Peneluc: 2009. p.10.
  4. Confira: Homenagem aos fundadores. In: Predefinição:Revista da Academia Brasileira de Literatura. ABDL/Peneluc: 2005. p.5-10.
  5. Predefinição:Revista da Academia Brasileira de Literatura. Rio de Janeiro: ABDL-Peneluc, 2005.
  • ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA. (Org. Afrânio Coutinho). Rio de Janeiro: MEC/FAE, 1990.
  • ANDRADE, José Alfredo. "Verba volant, scripta manent". In: Revista da Academia Brasileira de Literatura. Rio de Janeiro: ABDL/PENELUC, 2007. p. 3-4. ano XXII, n° 21.
  • JUSTA, Antônio. Aniversário. In: Revista da Academia Brasileira de Literatura. Rio de Janeiro: ABDL, 2000. p. 7-13. ano XVI, n° 16.
  • OTTONI, Margarida et al. Jubileu de prata. In: Revista da Academia Brasileira de Literatura. Rio de Janeiro: ABDL/PENELUC, 2005. p. 2. ano XX, n° 2º.

Ligações externas

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