Afonso II das Astúrias
Afonso II das Astúrias | |
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El rei al Libro de los testamentos, ca. 1109 (Catedral de Oviedo) | |
Nascimento | 759 Oviedo |
Morte | 20 de março de 842 Oviedo |
Sepultamento | Pantheon of Asturian Kings |
Cidadania | Reino das Astúrias |
Progenitores |
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Ocupação | governante |
Obras destacadas | Will of Alfonso II |
Título | King of Asturias |
Afonso II das Astúrias, o Casto (Oviedo, 759/760 — Oviedo, 20 de março de 842) foi Rei das Astúrias de 791 a 842.[1][2] Era filho de Fruela I e Munia, neto de Afonso.
Após a morte de seu pai, ficou aos encargos da sua tia Adosinda (esposa de Silo das Astúrias), embora exista uma lenda que indique que ele tenha sido levado para o mosteiro de Samos, na Galiza. Após a morte de Silo, que lhe confiara o governo do Palácio, é escolhido para rei devido ao apoio da tia e da corte. Porém, o seu tio Mauregato organizando uma forte oposição, consegue depor Afonso, que se refugia em Álava com os seus parentes maternos.
Quando Bermudo I renuncia ao trono devido à derrota na Batalha de Burbia, Afonso regressa às Astúrias e é proclamado rei a 14 de Setembro de 791.
Sabe-se que mantinha contactos com o imperador Carlos Magno; existem registos de que três delegações asturianas viajaram até à corte dos Francos nos anos de 796, 797 e 798, embora se desconheçam a agenda. Entre as hipóteses para os reais motivos destas deslocações encontram-se a intenção de manter a integridade do seu reino frente aos ataques muçulmanos na fronteira oriental das Astúrias e possivelmente para discutir os efeitos do Adopcionismo, contra o qual Carlos Magno lutava activamente.
Tomou Lisboa em 798 e venceu os muçulmanos nas batalhas de Lutos, a do rio Nalón e em Anceo (825). Graças às vitórias sobre os muçulmanos, afirma a sua presença na Galiza, Leão e Castela, repovoando-os.
Fixou a corte em Oviedo, onde construiu várias igrejas e um palácio.[2] Actualmente apenas restam ruínas da Igreja de Santo Tirso. Nas imediações de Oviedo erigiu a igreja de Santullano.
A crónica Sebastianense diz dele que morreu em 842 «após conduzir, por 52 anos, de forma casta, sóbria, imaculada, piedosa e gloriosamente o governo do reino».
Diz a lenda que foi durante o seu reinado que foi descoberto o túmulo do apóstolo São Tiago, por um ermita de Compostela no ano 814, convertendo assim a cidade num centro de peregrinação para toda a cristandade.[2] Segundo a lenda, Afonso teria sido o primeiro peregrino da história.
Com sua morte, foi eleito Nepociano das Astúrias mas Ramiro I das Astúrias, parente de Afonso II, na Batalha da Ponte de Cornellana o vence, tornando-se rei.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Flesler, Daniela (2008). The Return of the Moor: Spanish Responses to Contemporary Moroccan Immigration (em inglês). West Lafayette: Purdue University Press. p. 201
- ↑ a b c Gómez, María del Carmen García; Romay, Javier Ordaz (2005). Materiales para la Historia de España (em espanhol). Madrid: Ediciones AKAL. p. 10
Precedido por Bermudo I |
Rei das Astúrias 791 — 842 |
Sucedido por Ramiro I |