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Aix (aves)

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaAix
Casal de patos-carolinos
Casal de patos-carolinos
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Anseriformes
Família: Anatidae
Subfamília: Anatinae
Género: Aix
Boie, 1828
Espécies

Aix é um gênero de aves da família Anatidae, que contém duas espécies: o Pato-carolino ou Marreca-carolina(Aix sponsa) e o Pato-mandarim(Aix galericulata).

A palavra Aix deriva do grego antiga e era utilizada por Aristóteles para referir-se a um pássaro de mergulho desconhecido.[1]

As espécies pertencem à família Anatidae, que faz parte da ordem de aves aquáticas Anseriformes. Sua classificação anterior consistia no grupo dos "Patos empoleirados", um grupo Parafilético que se situava entre os gêneros Tadorna e os pertencentes à subfamília Anatinae. Portanto, não é esclarecido a qual sub-família eles pertencem: Anatinae ou Tadorninae(tadornas).[2][3] A espécie-tipo é o Pato-carolino.

Espécies existentes

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Imagem Nome científico Nome comum Descrição Distribuição
Aix sponsa
Linnaeus, 1758
Pato-carolino O pato-carolino tem massa corporal de 500-700g. Tem entre 41 e 49cm de comprimento, e tem uma envergadura de entre 73 e 75cm . Os machos têm olhos vermelhos e plumagem iridescente. Ambos os sexos têm cabeças com crista. Espécie norte-americana,[4] habita a metade oriental dos Estados Unidos e do sul do Canadá ao norte do México.
Aix galericulata
Linnaeus, 1758
Pato-mandarim O pato-mandarim tem entre 41 e 49cm de comprimento com entre 65 e 75cm de envergadura. Sua plumagem é ainda mais extravagante. As fêmeas são menos coloridas que os machos. Espécie asiática ocorrendo principalmente no Japão e na China. Atualmente há uma importante população selvagem no Reino Unido.

Foram encontrados fósseis de Aix praeclara, uma espécie considerada extinta que viveu durante o período mioceno médio, na Mongólia.

[5]

Distribuição

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Ambas as espécies são aves migratórias que costumam sair do norte para o sul, dentro das suas faixas de habitat, durante o inverno. Costumam viver em riachos e lagoas tranquilas e arborizadas.

As duas espécies são consideradas muito atrativas, particularmente por serem multi-coloridas. O gênero mostra forte dimorfismo sexual (diferenças entre os sexos) , com as fêmeas sendo menores e menos coloridas.

Pato-mandarim ( Aix galericulata )

Esses patos consomem crustáceos, insetos e matéria vegetal. Os patos-mandarim são principalmente vegetarianos.

Os patos-carolinos estão maduros sexualmente com cerca de um ano de idade. Eles são monogâmicos durante a temporada. O acasalamento ocorre entre fevereiro e abril, dependendo da latitude. O tamanho da ninhada está entre 6 e 15 ovos, e o período de incubação é de cerca de 30 dias. Os jovens são precoces. Eles saem do ninho com um dia de nascidos e são cuidados pela mãe por cerca de 60 dias. Os jovens têm uma taxa de mortalidade muito alta. Os adultos vivem de 3 a 4 anos.

Os patos-mandarim também são monogâmicos. Durante a época de acasalamento sua plumagem se torna bastante brilhosa. A fêmea põe entre 9 e 12 ovos e depois os incuba por cerca de 30 dias. O cuidado parental pela mãe é um pouco mais curto nesta espécie, durando cerca de 40 dias.

Conservação

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Ambas as espécies são afetadas pela perda de habitat. À medida que o desenvolvimento humano continua a se expandir, as áreas de floresta preferidas por esses patos continuam a diminuir. A partir de 2016, ambas as espécies foram avaliadas para a Lista Vermelha da IUCN(União Internacional para a Conservação da Natureza) e receberam uma classificação de "pouco preocupante".[6][7]

Leitura adicional

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  • Harris, M. (1999): Web Diversidade Animal: Aix galericulata . Acesso em 27 de abril de 2006.
  • Pope, A. (2004): Web Diversidade Animal: Aix sponsa . Acesso em 27 de abril de 2006.

Referências

  1. Jobling, James A (2010). The Helm Dictionary of Scientific Bird Names. London: Christopher Helm. ISBN 978-1-4081-2501-4 
  2. Johnson, Kevin P.; Sorenson, Michael D. (1999). «Phylogeny and biogeography of dabbling ducks (genus Anas): a comparison of molecular and morphological evidence» (PDF). Auk Journal. 116 (3): 792–805. JSTOR 4089339. doi:10.2307/4089339. Consultado em 2 de setembro de 2008 
  3. Madge, Steve; Burn, Hilary (1987). Wildfowl : an identification guide to the ducks, geese and swans of the world. London: Helm Identification Guides - Christopher Helm. ISBN 978-0-7470-2201-5 
  4. «Wood Duck (Aix sponsa. Northern Prairie Wildlife Research Center. United States Geological Survey. 3 de agosto de 2006. Consultado em 29 de junho de 2010. Arquivado do original em 6 de maio de 2006 
  5. N. V. Zelenkov and E. N. Kurochkin (2012). «Dabbling ducks (Aves: Anatidae) from the Middle Miocene of Mongolia». Paleontological Journal. 46 (4): 421–429. doi:10.1134/S0031030112040132 
  6. Birdlife International (2012). «Aix galericulata». Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. 2012. doi:10.2305/IUCN.UK.2012-1.RLTS.T22680107A40697187.enAcessível livremente. Consultado em 8 de agosto de 2016 
  7. Birdlife International (2012). «Aix sponsa». Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. 2012. doi:10.2305/IUCN.UK.2012-1.RLTS.T22680104A40111785.enAcessível livremente. Consultado em 8 de agosto de 2016