Anarkia Boladona
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Anarkia Boladona | |
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Nome completo | Anarkia Boladona |
Nascimento | 26 de junho de 1981 (43 anos) Rio de Janeiro |
Nacionalidade | Brasileira |
Alma mater | Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Ocupação |
Anarkia Boladona foi o pseudônimo usado entre os anos de 2005 e 2015 pela artista Panmela Castro[1] (Rio de Janeiro, 26 de junho de 1981). Durante esse período a artista foi influenciada pela pichação, nicho underground habitualmente dominado por homens cisgêneros[2], tornando-se então uma das primeiras mulheres a ganhar visibilidade na cena urbana.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Em 2005, Panmela foi espancada e mantida em cárcere privado pelo então companheiro, e a partir desse episódio passou a dedicar-se a pintura nos murais, onde, afetada pela experiência da violência doméstica, passou a entender o grafite enquanto uma forma de denúncia, dando vida assim ao pseudônimo Anarkia Boladona, nome artístico que usou durante uma década[3].
No ano de 2008, criou o "Grafiteiras Pela Lei Maria da Penha"[4], projeto que relaciona o grafite e a cultura urbana para falar sobre violência contra as mulheres. Através deste projeto, realiza junto com outras grafiteiras uma campanha para educar mulheres sem acesso à informação sobre a recém-aprovada Lei Maria da Penha, uma das mais importantes leis do Brasil, introduzindo a violência doméstica na constituição brasileira. Para promover os direitos das mulheres, Anarkia aventurou-se em favelas do Rio de Janeiro, dialogando com mulheres e meninas e as informando sobre seus direitos, e então produziam murais com mensagens sobre os direitos das mulheres e a nova lei.
Junto com o grupo que se formou durante o projeto, Panmela fundou a Rede NAMI[5], ONG de artes e direitos humanos em que, desde 2010, já investiu em mais de 9 mil mulheres. A instituição, que pensa e discute a situação da mulher na sociedade, sobretudo de mulheres negras, realiza projetos sociais e usa a arte como um instrumento de transformação cultural.
Referências
- ↑ Revista TPM, Natacha Cortêz. «"Anarkia Boladona"». TPM. Consultado em 8 de outubro de 2012
- ↑ Diário do Nordeste, Theyse Viana. «Mulheres no grafite: luta por respeito ocupa muros da capital». Diário do Nordeste. Consultado em 3 de agosto de 2019
- ↑ «Anarkia Boladona grafita o feminismo». Consultado em 8 de março de 2021
- ↑ Revista Marie Claire, Redação Marie Claire. «Além dos muros: a artista Panmela Castro usa o grafite para ajudar comunidades carentes do Rio, ao mesmo tempo em que divulga a Lei Maria da Penha». Marie Claire. Consultado em 3 de outubro de 2021
- ↑ «"Rede Nami"». Consultado em 8 de outubro de 2012
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «AnarkiaBoladona»
- «Graffgirlz» (em inglês)
- «Luz, Câmera, Pichação!»
- «Artesquema»
- «Senses Lost» (em inglês)
- «Ministério da Cultura»
- «Mulheres, câmera: Ação!»
- «WHOO NEWS»
- «Batalha das Quadras»
- «Sptrans»
- «Vital Voices Leadership Award» (em inglês)
- «Entrevista no Site do Instituto Avon»
- «Washington Social Diary» (em inglês)