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Anjos do Inferno

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Anjos do Inferno
Informação geral
País Brasil
Gênero(s) Samba
Marchinha de Carnaval
Outros
Período em atividade 1934 - 1957
1959 - após 1967[quando?]
Gravadora(s) Columbia
Continental
RCA Victor
Copacabana
Afiliação(ões) Bando da Lua
grupo Os Namorados
Integrantes Léo Vilar
Aluísio Ferreira
Harry Vasco de Almeida
Roberto Medeiros
Walter Pinheiro
Russinho
Ex-integrantes Gaúcho
Miguel Ângelo
Paulo César
Miltinho
Nanai
Hélio Verri
Renato Batista
Filipe Brasil
Moacir Bittencourt
Alberto Paz
Antônio Barbosa
José Barbosa
Milton Campos
Oto Alves Borges

Anjos do Inferno foi um conjunto vocal e instrumental brasileiro de samba e marchinha de carnaval formado em 1934. O grupo teve diversas formações ao longo de uns 30 anos, mas mesmo assim conseguiu criar uma identidade sonora típica, devida principalmente ao pistom. O nome veio como ironia à orquestra Diabos do Céu, dirigida por Pixinguinha e muito popular nos anos 1930.

O auge da carreira do conjunto foi nos anos 1940, na época de ouro do rádio.[carece de fontes?] Foram contratados pelas principais emissoras de rádio do Brasil, tocaram em cassinos e gravaram diversos sucessos de carnaval. O conjunto excursionou pela América Latina e Estados Unidos, onde tocou com Carmen Miranda. No total, gravaram 86 discos pela Columbia, Continental, Copacabana e RCA Victor.

Foi fundado em 1934, pelos irmãos Antônio e José Barbosa[1], junto com outros integrantes, como Oto Alvez Borges (ele é irmão do compositor Paulo Borges). Em 1936, Oto Borges sai do grupo para poder trabalhar no Banco do Brasil, quando é substituído por Léo Vilar. Algum tempo depois, o grupo foi contratado pela gravadora Columbia e em fevereiro de 1937 lançou o primeiro disco 78 rpm com música no estilo samba e no estilo marcha. Também neste mês o grupo gravou outro disco 78 rpm tendo música no estilo samba e samba batucada. Nessa mesma época, compareceu na Rádio Cajuti e também começou a trabalhar no Cassino Icaraí no município de Niterói.

Em 1938, Antônio Barbosa, José Barbosa e Milton Campos foram substituídos por Alberto Paz, Aluísio Ferreira e Harry Vasco de Almeida e em seguida o grupo foi contrato pela Rádio Tupi. Nessa rádio, o grupo ficou oito anos e em 1939, grava sambas, no estilo marcha. Em 1940, o grupo conseguiu lançar o primeiro grande sucesso, que foi o samba canção "Bahia, oi!...Bahia" (composição de Vicente Paiva e Augusto Mesquita). Também em 1940, gravou samba, marcha, rumbo e jongo.

Em 1941, o grupo compôs, para o carnaval, as marchas "Quebra Tudo" e "Três Maria". Também foi neste ano que fez muito sucesso com o samba "Brasil pandeiro" (composição de Assis Valente), e gravando outros sambas e fizeram sucesso, como "Já que está deixa ficar" (também composição de Assis Valente). O integrante Léo Vilar se desentendeu com Assis Valentes e por isso a música "Já que está deixa ficar" é sua última canção com o grupo. Também em 1941, outro sucesso é gravado: "Você foi a bahia?" (composição Dorival Caymmi).

Em 1942, é gravado a marcha "Nós os carecas", para o carnaval daquele ano. Outro sucesso do grupo, neste ano, foi a batucada "Nega do cabelo duro" (composição de Rubens Soares e David Nasser). O ano também é marcado pela modificação na formação do grupo, quando os integrantes Alberto Paz, Felipe Brasil e Moacir Bittencourt foram substituídos por Hélio Verri, Walther Pinheiro e Roberto Medeiros. Walther Pinheiro, ficou pouco tempo, sendo substituído por Renato Batista. O grupo chegou a gravar músicas com Renato Batista na formação, como "Vatapá" e "Rosa morena", e neste mesmo ano, Walther Pinheiro voltou ao grupo, e num curto período, atuou como um hepteto, desfazendo-se quando Renato Batista saiu, voltando a ser um sexteto.

Em 1943, o grupo trocou a gravadora Columbia no Brasil pela Continental, gravando samba, samba-swing e marcha. Em 1944, foram contratado pela Victor e em 1945 gravaram "Carlota", "Alô Querida" e "Bolinha de papel". Neste ano, o grupo participou do filme "Abacaxi Azul" de J. Rui.

Em 1946, Hélio Verri foi substituído por Russinho (José Ferreira Soares) e com a nova formação viajaram para Argentina e México e atuaram em 11 filmes, entre ele estão: "Senhora tentação", "Perdida", "Aventura" e "Senhora tentação".

Em 1948, todos os membros do grupo, com exceção de Léo Vilar, foram para os Estados Unidos para substituir o Bando da Lua. Léo Vilar, então, preencheu os membros faltantes com ex-integrantes do grupo Os Namorados, eles são: Chicão, Miltinho e Nanai.

Em 1959, os membros que foram para os EUA, retornaram, ficando composto por Léo Vilar, Gaúcho, Miguel Ângelo e Paulo César. O Anjos do Inferno, com essa formação, apareceu no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, para se apresentar para a revista De Cabral a JK, de Max Nunes, J. Maia e José Mauro.

Em 1967, voltou para a formação, ex-integrantes, ficando agora: Leo Vilar, Walter Pinheiro, Aluísio Ferreira, Roberto Medeiros, Harry Vasco de Almeida e Russinho.[2]

  • Léo Vilar (1936 - 1957. 1959 - [quando?])
  • Aluísio Ferreira (1938 - 1948. 1967 - [quando?])
  • Harry Vasco de Almeida (1938 - 1948. 1967 - [quando?])
  • Roberto Medeiros (1942 - 1948. 1967 - [quando?])
  • Walter Pinheiro (1942 - 1948. 1967 - [quando?])
  • Russinho (1946 - 1948. 1967 - [quando?])

Ex-integrantes

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  • Gaúcho (1959 - 1967)
  • Miguel Ângelo (1959 - 1967)
  • Paulo César (1959 - 1967)
  • Chicão (1948 - 1957)
  • Miltinho (1948 - 1957)
  • Nanai (1948 - 1957)
  • Hélio Verri (1942 - 1946)
  • Renato Batista (somente em 1942)
  • Filipe Brasil (1934 - 1942)
  • Moacir Bittencourt (1934 - 1942)
  • Alberto Paz (1938 - 1942)
  • Antônio Barbosa (1934 - 1938)
  • José Barbosa (1934 - 1938)
  • Milton Campos (1934 - 1938)
  • Oto Alves Borges (1934 - 1936)

Linha do Tempo

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Referências

  1. Rádio Entrevista - 1950 Biblioteca Nacional
  2. Anjos do Inferno no Dicionario Cravo Albin - acesso 12 de dezembro de 2016