Anna Lydia do Amaral
| Anna Lydia Pinho do Amaral | |
|---|---|
| Nome completo | Anna Lydia Pinho do Amaral |
| Nascimento | 4 de abril Belém, Pará |
| Morte | 25 de junho de 2015 Rio de Janeiro, Rio de Janeiro |
| Alma mater | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
| Religião | católica |
| Carreira médica | |
| Ocupação | médica, professora |
| Área | ginecologia |
| Prêmios relevantes | Prêmio Armando Fajardo |
Anna Lydia Pinho do Amaral (Belém, 4 de abril – Rio de Janeiro, 25 de junho de 2015) foi uma médica e professora brasileira.[1][2]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Primeiros anos e formação acadêmica
[editar | editar código-fonte]Anna Lydia nasceu em Belém, capital do estado do Pará.[3][4] Mudou-se para o Rio de Janeiro, então capital federativa do Brasil, para prestar vestibular e ingressar na universidade.[3][5] Ingressou no curso de medicina oferecido pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FM) onde formou-se no ano de 1955.[3] Ainda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) tornou-se doutora em Ginecologia.[3]
Atuação
[editar | editar código-fonte]Formada, tornou-se a primeira mulher dirigir um hospital do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) no Brasil, dirigindo a unidade de Ipanema.[1][6] Foi chefe da enfermaria da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro.[1]
Atuou como professora de ginecologia no Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) e na Faculdade de Ciências Médicas de Nova Iguaçu.[3] Por sua atuação, recebeu o Prêmio Armando Fajardo, concedido pela Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia.[3]
Em 1993, foi a primeira mulher a presidir a Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro (SGORJ), onde permaneceu até 1995.[3] Foi eleita membro da Academia Nacional de Medicina (ANM) em 1995, ocupando a cadeira 59, que tem Nina Rodrigues como patrono, sucedendo Hilton Ribeiro da Rocha.[7][8]
Morte
[editar | editar código-fonte]Anna Lydia morreu no Rio de Janeiro em 25 de junho de 2015.[6] Foi enterrada no dia 27 de junho, no Cemitério de São João Batista, localizado no bairro de Botafogo.[3] Sua missa de sétimo dia foi realizada em 3 de julho na Paróquia Nossa Senhora da Paz, sediada em Ipanema.[9]
Referências
- ↑ a b c «CREMERJ lamenta falecimento da médica Anna Lydia do Amaral». Conselho Regional de Medicina do estado do Rio de Janeiro. 1 de julho de 2015. Consultado em 24 de abril de 2023. Cópia arquivada em 1 de setembro de 2021
- ↑ «Consolidação de um sonho - a história do terreno vizinho ao da Academia» (PDF). Academia Nacional de Medicina. 2021. Consultado em 24 de abril de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 24 de abril de 2023
- ↑ a b c d e f g h «Anna Lydia Pinho do Amaral». Academia Nacional de Medicina. 31 de julho de 2020. Consultado em 24 de abril de 2023. Cópia arquivada em 7 de setembro de 2021
- ↑ «Belém». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 13 de abril de 2023
- ↑ SCHWARCZ, Lília; STARLING, Heloisa (2015). Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras. 808 páginas
- ↑ a b «Nota de falecimento - Acadêmica Anna Lydia Pinho do Amaral». Academia Nacional de Medicina. 26 de junho de 2015. Consultado em 24 de abril de 2023. Cópia arquivada em 4 de dezembro de 2020
- ↑ Melo, Hildete; Casemiro, Maria (2003). «A Ciência no Feminino: uma análise da Academia Nacional de Medicina e da Academia Brasileira de Ciência» (PDF). Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Fórum Rio (11). Consultado em 24 de abril de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 31 de agosto de 2021
- ↑ «Pioneiras falam sobre papel da mulher na sociedade atual». Sindicato dos aeroviários do estado de São Paulo. 14 de março de 2014. Consultado em 24 de abril de 2023. Cópia arquivada em 24 de abril de 2023
- ↑ «Missa de 7º Dia da ECBC Anna Lydia Pinho do Amaral». Colégio Brasileiro de Cirurgiões. 29 de junho de 2015. Consultado em 24 de abril de 2023. Cópia arquivada em 24 de abril de 2023
