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Anna Schwartz

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Anna Schwartz
Anna Schwartz
Anna Schwartz em 2007

Nome completo Anna Jacobson Schwartz
Nascimento 11 de novembro de 1915
Nova York, (Estados Unidos)
Morte 21 de junho de 2012 (96 anos)
Nova York, (Estados Unidos)
Nacionalidade estadunidense
Alma mater Barnard College
Universidade Columbia
Walton High School
Ocupação professora universitária
economista
escritora
Empregador(a) Universidade de Nova York
Hunter College
Brooklyn College
Outros membro distinto da Associação Americana de Economia
membro da Academia de Artes e Ciências dos Estados Unidos
National Women's Hall of Fame (2013)

Anna Jacobson Schwartz (n. 11 de novembro de 1915 – f. 21 de junho de 2012) foi uma economista estadunidense da National Bureau of Economic Research (NBER), Nova York, e segundo Paul Krugman, «uma das monetaristas mais importantes do mundo».[1] É mais conhecida por sua colaboração com Milton Friedman em A Monetary History of the United States, 1867-1960, publicado em 1963, na qual enfatizou que grande parte da culpa da Grande Depressão se deveu ao Sistema de Reserva Federal.[2] Foi presidente da Western Economic Association International em 1988.[3]

Primeiros anos e educação

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Schwartz nasceu como Anna Jacobson em 11 de novembro de 1915 na cidade de Nova York, filha de Pauline (née Shainmark) e Hillel Jacobson.[4] Aos 18 anos, se graduou na Barnard College e, aos 19 anos, em 1935, tornou-se mestre em economia pela Universidade de Columbia. Começou sua carreira como profissional da economia um ano mais tarde. Em 1936, casou-se com Isaac Schwartz, agente financeiro e colega de classe em Columbia, com o qual teve quatro filhos. Seu primeiro ensaio, British Share Prices, 1811-1859, em colaboração com Arthur Gayer e Isaías Finkelstein, foi publicado na Review of Economics and Statistics em 1940. Obteve seu doutorado em Columbia em 1964.[4]

National Bureau of Economic Research (NBER)

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Em 1941, une-se ao pessoal da National Bureau of Economic Research (NBER), no escritório de Nova York, onde trabalhou até o momento de seu falecimento. Quando se uniu ao Escritório Nacional, se dedicou ao estudo dos ciclos econômicos. Ainda que tenha ocupado cargos docentes por só uma pequena parte de sua carreira, contribuiu para o desenvolvimento de pesquisadores mais jovens, através de sua vontade de trabalhar com eles e compartilhar seu enfoque: um exame escrupuloso do passado, para entender melhor o presente, assim como para obter suas lições.

Crescimento e flutuações na economia britânica

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Em colaboração com Arthur Gayer e Walt Whitman Rostow, escreveu o monumental Crescimento e flutuações da economia britânica, 1790-1850: Um estudo histórico, estatístico, teórico do desenvolvimento econômico da Grã-Bretanha. Em 1953 apareceu em dois volumes. Sua publicação atrasou-se por, aproximadamente, dez anos após sua conclusão, devido à Segunda Guerra Mundial. Foi reimpresso em 1975. Arthur Gayer havia morrido antes do primeiro lançamento do livro, mas os outros dois autores escreveram uma nova introdução que revisava a literatura sobre o tema desde a data de publicação original. Admitiram que havia se desenvolvido o que denominaram "uma divergência amistosa do ponto de vista" na interpretação de alguns dos fatos expostos no livro. Em particular, Anna Schwartz indicou que à luz de recentes investigações teóricas e empíricas, teria revisado sua posição sobre a importância da política monetária e sua interpretação dos movimentos das taxas de interesse.

Pesquisa com Milton Friedman

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Anos antes da reimpressão de seu primeiro livro, outro economista se uniu ao que se poderia chamar a equipe de coautores de Schwartz. Incentivada por Arthur F. Burns, então na Universidade de Columbia e na National Bureau of Economic Research (NBER), posteriormente presidente do Sistema de Reserva federal, ela e Milton Friedman se uniram para examinar a função do dinheiro no ciclo econômico. Sua primeira publicação foi Uma História Monetária dos Estados Unidos, 1867–1960, o qual propõe a hipótese de que as mudanças na política monetária têm tido efeitos significativos na economia e estabelece que grande parte da culpa da Grande Depressão foi graças ao Sistema de Reserva Federal (banco central dos Estados Unidos). O livro foi publicado em 1963, junto do artigo igualmente famoso, Dinheiro e ciclos empresariais, publicado na Revista de Economia e Estatística, assim como seu primeiro ensaio. Também escreveram os livros Estatística monetária dos Estados Unidos, em 1970, e Tendências monetárias nos Estados Unidos e o Reino Unido: Sua relação a rendimentos, preços, e taxas de Interesse, 1867–1975, em 1982.

Regulação financeira

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Schwartz mudou de opinião a respeito da regulação financeira. Em uma série de estudos realizados nos anos 1970 e 1980, enfatizou que a estabilidade do nível de preços é essencial para a estabilidade do sistema financeiro. Baseando-se na evidência de mais de dois séculos, demonstrou que tais falhas não têm consequências importantes para a economia, desde que se evite a propagação de seus efeitos através do sistema financeiro.

Outras áreas de estudo

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Suas outras áreas de estudo incluem a transmissão internacional da inflação e dos ciclos econômicos, a função do governo na política monetária, medindo a produção de bancos, e o comportamento das taxas de interesse, a deflação e as unidades monetárias. Também trabalhou fora dos Estados Unidos, especificamente no Department of Banking and Finance na City, University of London, em Londres, Inglaterra, que liderou um projeto de pesquisa em história monetária do Reino Unido.

Trabalho posterior

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Entre 2002 e 2003 serviu como presidente da International Atlantic Economic Society.[5] Foi eleita como membro da Academia de Artes e Ciências dos Estados Unidos em 2007.[6] Após 2007, concentrou seus esforços pesquisando a intervenção estatal no mercado de câmbio, utilizando dados da Reserva Federal de 1962. Não teve hesitou em falar a respeito da Crise financeira de 2007–2008 e criticar a resposta do governo estadunidense.[7][8] Também se referiu a uma crítica de Milton Friedman realizada por Paul Krugman.[9]

Anna Schwartz morreu em 21 de junho de 2012 em sua casa, em Manhattan, aos 96 anos. Seu marido Isaac tinha falecido em 1999. Estiveram casados mais de sessenta anos. Deixou quatro filhos: Jonathan, Joel, Naomi Pasachoff e Paula Berggren, bem como sete netos e seis bisnietos.

Títulos honorários

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  • A Monetary History of the United States, 1867-1960 (com Milton Friedman), 1963 ISBN 0-691-00354-8
  • Monetary Statistics of the United States: Estimates, Sources, Methods (com Milton Friedman), 1970 ISBN 0-87014-210-0
  • The growth and fluctuation of the British economy, 1790-1850: An historical, statistical, and theoretical study of Britain's economic development (com Arthur Gayer e Walt Whitman Rostow), 1953 ISBN 0-06-492344-4
  • Money in Historical Perspective (com uma introdução por Michael D. Bordo e Milton Friedman), 1987 ISBN 0-226-74228-8
  1. Paul Krugman (29 de marzo de 2007). «Who Was Milton Friedman?». The New York Review of Books  Verifique data em: |data= (ajuda)
  2. «Milton Friedman». Policonomics. 2012 
  3. «Past Presidents» (PDF). International. Consultado em 21 de junio de 2012. Cópia arquivada (PDF) em 24 de mayo de 2013  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata= (ajuda)
  4. a b Lipsey, Robert. «Anna Jacobson Schwartz». Jewish Women's Archive. Consultado em 28 de agosto de 2013 
  5. «List of Presidents of the IAES». Consultado em 31 de enero de 2010. Cópia arquivada em 21 de junio de 2009  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata= (ajuda).
  6. «Book of Members, 1780–2010: Chapter S» (PDF). American Academy of Arts and Sciences. Consultado em 25 de julio de 2014  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  7. Brian M. Carney (18 de octubre de 2008). «Anna Schwartz: Bernanke Is Fighting the Last War». The Wall Street Journal. Consultado em 10 de junio de 2013  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  8. Anna Jacobson Schwartz (25 de julio de 2009). «Man Without a Plan». Consultado em 10 de junio de 2013  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  9. Edward Nelson; Anna J. Schwartz (octubre de 2007). «The Impact of Milton Friedman on Modern Monetary Economics: Setting the Record Straight on Paul Krugman's "Who Was Milton Friedman?"». National Bureau of Economic Research. Consultado em 10 de junio de 2013  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
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