Bacaba-de-leque
Bacaba-de-leque | |||||||||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||||||||
Oenocarpus distichus Mart. |
Bacaba-de-leque ou ainda bacaba-de-azeite, bacaba-assú, palmeira do norte-sul entre outros,[1] (Oenocarpus distichus Mart) é uma palmeira comum no Sudeste da Amazónia,[2] fonte do vinho de bacaba. A bacaba-do-leque distingue-se da bacaba pela notável aparência de suas folhas opostas.[3]
No Brasil a bacaba é usada pelos indígenas desde antes do descobrimento, é importante notar que existem muitas espécies, no Pará existem a Oenocarpus bacaba e a bacaba-de-leque.[4]
Uso
[editar | editar código-fonte]Além do vinho de bacaba os frutos são fonte de óleo comestível, sendo considerada uma das mais oleaginosas.[5] A polpa dos frutos dá 25% de óleo (10% do peso de fruto inteiro), as duas variedades a Oenocarpus distichus Mart. cujo oleo é de cor amarelo claro e aOenocarpus bacaba Mart., cujo oleo é de cor esverdeada.[6]
Referências
- ↑ Systematics and Economic Botany of the Oenocarpus--Jessenia (Palmae) Complex. New York Botanical Garden; ISBN 978-0-89327-311-8.
- ↑ Víctor Manuel Patiño. Historia y dispersión de los frutales nativos del neotrópico. CIAT; 2002. ISBN 978-958-694-037-5. p. 455.
- ↑ Jason W. Clay; Paulo de Tarso B. Sampaio; Charles R. Clement. Biodiversidade amazônica: exemplos e estratégias de utilização. Ministerio de Ciência e Tecnologia; 2000.
- ↑ Patricia Shanley; Gabriel Medina. Frutiferas e plantas uteis na vida Amazonica. CIFOR; 2005. ISBN 978-85-88808-02-7. p. 177.
- ↑ Celestino Pesce. Oleaginosas da Amazonia. Oficina Gráfica da Revista da Veterinária; 1941. p. 31.
- ↑ Paul LeCointe. O Estado do Pará: a terra, agua e o ar, a fauna e a flora, mineraes. Comp. Edit. Nac; 1945.
Ligações externas
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