Bacas
Bacas | |||
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Bacas no Camarões em 2008 | |||
População total | |||
5.000 a 30.000 | |||
Regiões com população significativa | |||
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Línguas | |||
Baca, Ganzi, Gundi (Gondi), Francês | |||
Religiões | |||
Religião tradicional africana, Cristianismo | |||
Etnia | |||
Acas, Gieles, Colas |
Bacas,[1] conhecido no Congo como baiacas (Bebayaka, Bebayaga, Bibaya), é um grupo étnico que habita as florestas tropicais do sudeste dos Camarões, norte da República do Congo, norte do Gabão e sudoeste da República Centro-Africana. Às vezes são chamados de subgrupo dos tuás, mas os dois povos não estão intimamente relacionados. Da mesma forma, o nome "Baca" é às vezes aplicado erroneamente a outros povos da região que, como os bacas e os tuás, são historicamente chamados de pigmeus, um termo que não é mais considerado respeitoso.
Identidade
[editar | editar código-fonte]Os bacas são todos caçadores-coletores, anteriormente chamados Pigmeus, localizados na floresta tropical da África Central. Com alturas médias de 1,52 metros (5 pés), bem como estilos de vida semi-nômades, os bacas são frequentemente discriminados e marginalizados da sociedade.[2]
Eles residem no sudeste dos Camarões, no norte do Gabão e na parte norte da República do Congo. No Congo, o povo baca é conhecido como bayaka.[3] Alguns bacas também são encontrados no sudoeste da República Centro-Africana.[4] Embora o povo baca esteja localizado em toda a floresta tropical da África Central, eles estão concentrados principalmente nos Camarões, pois a comunidade baca dos Camarões representa aproximadamente trinta mil indivíduos.[5]
Os bacas são um povo semi-nômade, como outros caçadores-coletores, como os bagielis e os tuás. No entanto, eles estão lentamente se tornando um povo mais sedentário devido ao desmatamento intensivo da floresta tropical da África Central.[6] As pressões de seus vizinhos mais altos e dominantes, os bantos, também diminuíram a mobilidade do povo baca.
Os bacas mantiveram com sucesso seu idioma, também chamado baca. Ao contrário das línguas de seus vizinhos (cozimes, bacuns e bangandus), que têm raízes bantas, baca vem de uma família de línguas diferente, a ubangiana.[7]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Raimundo, Jacques (1933). O elemento afro-negro na lingua portuguesa. Rio de Janeiro: Renascença. p. 35
- ↑ «The Baka Forest People»
- ↑ «IC Magazine: Supporting the Indigenous Peoples Movement». Cópia arquivada em 21 de outubro de 2013
- ↑ Paulin, Pascale. «LES PYGMEES BAKA DU GABON : APPROCHE SOCIOLINGUISTIQUE» (PDF)
- ↑ Devin, Luis. «Baka Pygmies»
- ↑ «IC Magazine: Supporting the Indigenous Peoples Movement». Cópia arquivada em 21 de outubro de 2013
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Fanso, V.G. (1989) Cameroon History for Secondary Schools and Colleges, Vol. 1: From Prehistoric Times to the Nineteenth Century. Hong Kong: Macmillan Education Ltd.
- Neba, Aaron, Ph.D. (1999) Modern Geography of the Republic of Cameroon, 3rd ed. Bamenda: Neba Publishers.
- National Geographic: Baka - People of the Forest (1988)
- Sarno, Louis, (1996) Bayaka: The Extraordinary Music of the Babenzélé Pygmies, Ellipsis Arts
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Cultura, música e ritos dos pigmeus bacas com fotos e paisagens sonoras
- O povo da floresta baca enfatiza suas músicas com fotos, vídeos e clipes de som
- Pigmeus bacas dos Camarões com fotos e notas etnográficas
- Mauro Campagnoli Pesquisas antropológicas de campo entre pigmeus bacas
- Pigmeus bacas, o ponto de viragem CNRS/IRD film 40mn — Pigmeus bacas — Camarões do leste