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Botuporã

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Botuporã
  Município do Brasil  
Vista da Av. Deputado Luís Eduardo Magalhães, janeiro de 2018.
Vista da Av. Deputado Luís Eduardo Magalhães, janeiro de 2018.
Vista da Av. Deputado Luís Eduardo Magalhães, janeiro de 2018.
Símbolos
Bandeira de Botuporã
Bandeira
Brasão de armas de Botuporã
Brasão de armas
Hino
Gentílico botuporãense
Localização
Localização de Botuporã na Bahia
Localização de Botuporã na Bahia
Localização de Botuporã na Bahia
Botuporã está localizado em: Brasil
Botuporã
Localização de Botuporã no Brasil
Mapa
Mapa de Botuporã
Coordenadas 13° 22′ 55″ S, 42° 31′ 22″ O
País Brasil
Unidade federativa Bahia
Municípios limítrofes Tanque Novo, Caturama, Macaúbas, Paramirim
Distância até a capital 667 km
História
Fundação 1936 (87–88 anos)
Emancipação 22 de março de 1962 (62 anos)
Administração
Prefeito(a) Edimilson Antônio Saraiva[1] (PP, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [2] 627,612 km²
 • Área urbana (2019[2]) 2,10 km²
População total (Censo IBGE/2022[2]) 11 024 hab.
Densidade 17,6 hab./km²
Clima Tropical semiárido (BSh)
Altitude 639 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 46570-000
Indicadores
IDH (PNUD/2010[3]) 0,575 baixo
PIB (IBGE/2020[4]) R$ 106 810,91 mil
PIB per capita (IBGE/2020[4]) R$ 10 545,06
Sítio www.botupora.ba.gov.br (Prefeitura)
www.cmbotupora.ba.gov.br (Câmara)

Botuporã é um município brasileiro do estado da Bahia. De acordo com o censo do IBGE de 2022, a população da cidade era de 11.024 habitantes.[5] Faz divisa com os municípios de Tanque Novo, Macaúbas, Caturama e Paramirim.

O topônimo Botuporã deriva do tupi-guarani e significa "monte belo".[6]

Região originalmente habitada pelos indígenas tuxás, a região de Botuporã foi colonizada em meados do século XVIII, com a chegada de colonizadores portugueses, pertencentes a famílias como os Marques e Castro, e espanhóis, pertencentes a famílias como os Pamplona e Maias.[6][7]

A primeira propriedade rural do município foi a Fazenda Caititu, seguida por outras que se formaram aos seus arredores.[6]

Em 1910, Acúrcio José de Oliveira se fixou na Fazenda Caititu, construiu uma residência e uma loja onde vendia tecidas e edificou uma capela em louvor ao Sagrado Coração de Jesus, em cujos arredores se formou o povoado de Caititu.[7]

Por volta de 1922, passou pela localidade o bispo D. Juvêncio de Brito e o frei Francisco, que realizaram missões no povoado de Caititu. Os religiosos perceberam a existência de um monte nas proximidades da localidade e, com isso, abriram uma estrada e ergueram uma cruz naquela elevação, a qual foi abençoada e recebeu o nome de Monte Belo, que também passaria a ser o nome da povoação de Caititu.[7]

Em 1926, foi realizada a primeira feira livre no povoado de Monte Belo, o qual estava em pleno crescimento devido à agricultura e à pecuária. Dez anos depois, Monte Belo foi elevado à condição de distrito, subordinado ao município de Macaúbas.[6][7]

Por meio do Decreto-lei estadual n° 141, de 31 de dezembro de 1943, ratificado pelo Decreto Estadual n.º 12.978 de 1° de junho de 1944, o distrito de Monte Belo teve seu nome alterado para Botuporã, nome derivado do tupi que significa "monte belo" e foi sugerido por Santiago Dantas.[6][7]

Com o crescimento do distrito de Botuporã, este começou a fornecer representantes para a Câmara Municipal de Macaúbas e também se iniciou um movimento pela emancipação do distrito, tendo como líder o Sr. Alípio Queiroz Marques e tendo apoio de moradores como Joaquim Mendonça, João Nunes, Brasilino Marques França e Joaquim de Oliveira. No entanto, Macaúbas resistiu muito a esse movimento, pois temia a perda do seu distrito mais importante depois a sede. Com a comunidade conscientizada, finalmente teve o plebiscito.[7]

Em 22 de março de 1962, o então governador da Bahia Juracy Magalhães sancionou a Lei Estadual nº 1647, que desmembrou de Macaúbas os distritos de Botuporã, Tanque Novo e Caturama para a criação do novo município de Botuporã, o qual foi instalado em 7 de abril de 1963, com a posse do primeiro prefeito, Alípio Queiroz Marques (UDN), e da primeira legislatura da Câmara Municipal.[6][7]

Em 25 de fevereiro de 1985, a Lei Estadual nº 4400 desmembrou de Botuporã o distrito de Tanque Novo e o elevou à categoria de município.[6]

Em 13 de junho de 1989, a Lei n° 5.012 desmembrou partes do território do município de Paramirim e Botuporã para a formação do município de Caturama.[8]

Botuporã é uma cidade fiel às tradições, assim comemorando todos os anos o padroeiro Sagrado Coração de Jesus. Não só essa cidade, mas toda a região do Sudoeste da Bahia comemora também o São João, que ocorre anualmente nas praça de shows das cidades. As comunidades pertencentes a Botuporã também comemoram muitas datas festivas, como Dia das Mães, Dia dos Pais, Páscoa, Natal entre outras.[7]

As bases econômicas do município de Botuporã são a agricultura policultora, sobretudo de mandioca, feijão e milho, e a pecuária, sobretudo a criação de bois e aves.[9]

Personalidades

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Entre os botuporãenses ilustres estão:

  • Franklin David, repórter e apresentador de televisão.

Referências

  1. [1]
  2. a b c IBGE Cidades. «Botuporã (BA) - panorama». Consultado em 2 de dezembro de 2023 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 16 de agosto de 2013 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios - Botuporã (BA)». IBGE Cidades. Consultado em 2 de dezembro de 2023 
  5. «População de Botuporã (BA) é de 11.024 pessoas, aponta o Censo do IBGE». G1. 28 de junho de 2023. Consultado em 2 de dezembro de 2023 
  6. a b c d e f g «Botuporã (BA) - Histórico». IBGE Cidades. Consultado em 2 de dezembro de 2023 
  7. a b c d e f g h «História de Botuporã». Câmara de Vereadores de Botuporã. Consultado em 5 de julho de 2019 
  8. «Caturama (BA) - histórico». IBGE Cidades. Consultado em 2 de dezembro de 2023 
  9. Souza, Vanessa Vieira; Almeida, Miriam Cléa Coelho (26 de julho de 2019). «Aspectos socioeconômicos do município de Botuporã - Bahia e sua inserção no contexto do desenvolvimento baiano». Geopauta. 3 (1): 5–17. ISSN 2594-5033. doi:10.22481/rg.v3i1.4816 
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