Cripta Imperial do Ipiranga
Cripta Imperial do Ipiranga | |
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Vista do interior da Cripta. | |
Informações gerais | |
Início da construção | 1952 |
Fim da construção | 1953 |
Ano de consagração | 1954 |
Geografia | |
País | Brasil |
Localização | Monumento à Independência do Brasil |
Região | São Paulo |
A Cripta Imperial do Ipiranga (também conhecido como Capela Imperial), situada no interior do Monumento à Independência do Brasil em São Paulo, é o lugar onde se encontram sepultados os restos mortais dos primeiros imperadores do Brasil, Pedro I e suas esposas, Maria Leopoldina e Amélia.[1]
Construção
[editar | editar código-fonte]Com o objetivo de abrigar os restos mortais dos primeiros imperadores do Brasil, em 1953, começou a ser construída no interior do Monumento à Independência, uma Cripta Imperial, onde seriam depositados os despojos da Imperatriz Leopoldina.[2]
Em 2000 foi projetado pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH) uma forma de acesso ao interior do monumento, onde está a cripta em que jazem os restos mortais, também conhecida como Capela Imperial.[3] Tanto a cripta quanto o Monumento à Independência são geridos pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, pelo Museu da Cidade de São Paulo e pelo Departamento do Patrimônio Histórico.[2][3]
Consagração
[editar | editar código-fonte]A Cripta Imperial é consagrada como capela católica, conforme exigido pelo então Chefe da Casa Imperial do Brasil, D. Pedro Henrique de Orléans e Bragança. Ele concordou em permitir a transferência dos corpos de seus ancestrais para o monumento com a condição de que o local fosse consagrado como um local de sepultamento católico, com um altar católico, onde as missas pudessem ser realizadas.[4]
Translados
[editar | editar código-fonte]A cripta foi inaugurada trinta e seis anos depois do Monumento a Independência, em 1953. Já no ano seguinte, a Cripta recebeu o corpo da imperatriz Leopoldina que foi transferido do Mausoléu do Convento de Santo Antônio, no Rio de Janeiro, onde ficavam a maioria dos vestígios do Brasil Imperial.[5]
Apenas em 1972, depois de grande resistência do governo português, o presidente Américo Tomás aceitou enviar o corpo do imperador D. Pedro I, que estava depositado no Panteão dos Braganças em Lisboa, para o Brasil, com a condição de que o coração de D. Pedro permanecesse em Portugal, na Igreja da Lapa, no Porto.[6][7]
Em 1984, a Cripta recebeu o restos mumificados da Imperatriz Amélia, segunda esposa de D. Pedro I.
Sepultados
[editar | editar código-fonte]Imagem | Nome | Falecimento | Sepultamento | Túmulo |
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Pedro I | 24 de setembro de 1834 35 anos |
7 de setembro de 1972 | ||
Maria Leopoldina da Áustria | 11 de dezembro de 1826 29 anos |
12 de outubro de 1954 | ||
Amélia de Leuchtenberg | 26 de janeiro de 1873 60 anos |
Abril de 1982 |
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Sousa, Alana (11 de julho de 2021). «Cripta imperial: conheça o lugar que abriga os restos de Dom Pedro I e suas duas esposas». Aventuras na História. Consultado em 17 de janeiro de 2023
- ↑ a b sp.gov.br - Monumento à Independência - saopaulo
- ↑ a b SpCultura (12 de fevereiro de 2014). «Museu da Cidade de São Paulo - Cripta Imperial». SpCultura. Consultado em 9 de setembro de 2023
- ↑ «Lembranças de São Paulo». Consultado em 17 de janeiro de 2023
- ↑ Ferrari, Wallacy (5 de fevereiro de 2022). «Abriga os restos de Dom Pedro I: 5 curiosidades sobre a Cripta Imperial». Aventuras na História. Consultado em 17 de janeiro de 2023
- ↑ «Dom Pedro I no Brasil: Ditadura trouxe restos mortais, mas erro de cálculo impediu sepultamento». Estadão. Consultado em 17 de janeiro de 2023
- ↑ «Restos mortais de D. Pedro I foram recebidos com honras em 1972». Senado Federal. Consultado em 17 de janeiro de 2023