Cryptic Writings é o sétimo álbum de estúdio da banda de heavy metal Megadeth. É o último álbum da banda que contém o baterista Nick Menza. O álbum foi originalmente lançado em 1997, e teve sua versão remasterizada em 2004, no qual a mesma contém 4 faixas bônus. O álbum também foi certificado ouro e platina em 1998, além de ter estreado em 10# na Billboard. A canção ''Trust'' foi indicada ao Grammy de melhor canção de Metal, na cerimônia de premiação de 1998.[6]
O álbum recebeu críticas mistas de grande parte da crítica. Stephen Thomas Erlewine, crítico da Allmusic, reagiu sem muito entusiasmo em direção ao registro. Ele criticou a capacidade de Mustaine para escrever um material mais "ambicioso" e opinou que a banda "soa melhor no campo thrash". No entanto, Erlewine fez admirar o desejo da banda de experimentar e explorar as diversas formas do som que a banda pode soar. A revista Rolling Stone foi mais generosa para com Cryptic Writings. O avaliador Jon Wiederhorn comentou que o álbum "deve emocionar os fãs do Metallica que se sentiram parafusados pelo álbum Load de 1996 ser menos thrash". Dean Golemis de Chicago Tribune garimpou o álbum por ser "previsível e chato" e assumiu que a banda estava se destinando "a seguir o mesmo caminho do Metallica em sons mainstream ". Crítico de Westnest, Simon Speichert escreveu positivamente sobre o registro, qualificando-o como" puro e sólido heavy metal ". Ele observou que o álbum contém vários tipos de músicas e nomeou-o como "um dos melhores discos de metal de 1997". Neil Arnold do Metal Forces observou que Cryptic Writings não é "um registro ruim", mas se parece "pálido" quando comparado com o seu antecessor de 1994, Youthanasia. Arnold passou a comentar que o álbum confirma que a banda "não é mais uma banda do estilo thrash". Wolfgang Schäfer, da revista de metal alemã Rock Hard, afirmou que Cryptic Writings seguiu a direção musical de seus antecessores. Ele descreveu o álbum como "uma mistura equilibrada de típicos registros anteriores e algumas músicas experimentais".
"Trust" fala sobre os inúmeros relacionamentos que Mustaine teve e como todos eles terminaram, devido às mentiras e falta de confiança mútua;
"Almost Honest" fala como é viver após um término de um relacionamento duradouro e as marcas que a convivência com um amado passado deixa quando tudo se acaba;
"Use the Man" aborda sobre a heroína; mostra que um indivíduo que escolhe este caminho, mais tarde pode estar pendurando sua própria cabeça. Mustaine diz em sua biografia que se inspirou a compor a música em homenagem a um amigo que havia morrido na época por uma overdose de heroína;
"Mastermind" fala sobre as grandes indústrias e potências mundiais, que dizem às pessoas como viverem e no que acreditarem;
"The Desintegrators" aborda o tema da anarquia e com um teor histórico;
"I'll Get Even" é sobre um relacionamento entre um homem e uma mulher, no qual a mulher mentia para o parceiro e o usava;
"Sin" fala sobre os motivos pelo qual as pessoas pecam;
"A Secret Place" é sobre as drogas, especificamente sobre o lugar para onde a mente do indivíduo vai quando ele está drogado. Diz também que uma vez nesse lugar, você sempre estará preso nele;
"Have Cool, Will Travel" aborda sobre as pessoas serem muito repreendidas e manipuladas, no qual nunca tomam uma atitude e iniciativa autônoma. Compara a vida, de certa forma, à escola. O nome da música faz sentido com a comparação;
"She-Wolf" é uma expressão nos EUA que aborda uma beleza intocável de uma mulher, sobre uma fama muito poderosa ou um estilo de vida de deusa. É uma definição de nobreza. Ainda sim, Mustaine dá um tom crítico a tal definição em sua letra;
"Vortex" fala sobre a possesão demoníaca;
"FFF" é uma letra que transmite uma mensagem dizendo para as pessoas lutarem pelos seus direitos e pela liberdade (anarquia moderada).