Diana Gabaldon
Diana Gabaldon | |
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Diana Gabaldon em 2010
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Nascimento | 11 de janeiro de 1952 (72 anos) Scottsdale, Arizona |
Nacionalidade | norte-americana |
Ocupação | Escritora e romancista |
Gênero literário | Ficção histórica e romance histórico |
Carreira musical | |
Período musical | 1991-presente |
Website | dianagabaldon |
Diana Gabaldon, nascida Diana Jacqueline Gabaldon (Scottsdale, Arizona, 11 de janeiro de 1952) é uma escritora norte americana, conhecida pela série de romance e ficção histórica Outlander. Seus livros mesclam diversos gêneros, com elementos de ficção histórica, romance, ficção de aventura e ficção científica/fantasia.[1] Uma adaptação televisiva da série A Viajante do Tempo estreou no canal Starz em 2014.[2][3]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Gabaldon nasceu em 1952, no Arizona; seu pai era Tony Gabaldon, de ascendência meso-americana, e sua mãe era Jacqueline Sykes, ascendência norte-americana e inglesa.[4][5] Seu pai Tony Gabaldon (1931–1998) foi um senador do estado do Arizona por dezesseis anos e mais tarde um supervisor do Condado de Coconino.[6][7][8]
Gabaldon cresceu em Flagstaff, Arizona.[4] Bacharel em ciência da zoologia pela Universidade do Norte do Arizona, 1970–1973; um Mestrado em Ciência em Biologia Marinha, pela University of California, San Diego, Scripps Institution of Oceanography, 1973–1975;, e Doutorado em Ecologia Comportamental pela Northern Arizona University, 1975–1978.[4][9]
Carreira
[editar | editar código-fonte]Gabaldon foi a editora fundadora do Science Software Quarterly em 1984, enquanto trabalhava no Centro de Estudos Ambientais da Universidade Estadual do Arizona.[10] Durante a metade da década de 1980, Gabaldon escreveu análises de software e artigos técnicos para publicações sobre informática, assim como artigos de ciência popular e histórias em quadrinhos para the Walt Disney Company.[9] Deu aulas de ciência comportamental na Universidade Estadual do Arizona por 12 anos antes de sair para escrever em tempo integral.[9]
Os romances
[editar | editar código-fonte]Em 1988, Gabaldon decidiu escrever um romance para "praticar, apenas aprender como fazê-lo" e sem nenhuma intenção de mostrá-lo para alguém.[11] Como uma professora pesquisadora decidiu que um romance histórico seria mais fácil de pesquisar e escrever,[11] mas ela não tinha nenhum background em história e inicialmente nenhum período de tempo particular em mente.[4] Gabaldon acabou vendo a reprise de um episódio da série de ficção científica Doctor Who, intitulado The War Games (Os Jogos de Guerra).[12] Um dos companheiros do Doutor era um escocês de cerca de 1745, um jovem de aproximadamente 17 anos de idade chamado Jamie McCrimmon, que forneceu a inspiração inicial para o protagonista masculino, James Fraser, e para o cenário escocês da metade do século XVIII.[4][11][12] Gabaldon decidiu ter "uma mulher inglesa para play-off todos esses escoceses em kilt," mas sua personagem feminina "tomou conta da história e começou a contá-la ela mesma, fazendo observações modernas sabichonas sobre tudo."[11] Para explicar o comportamento e as atitudes modernas da personagem, Gabaldon escolheu usar a viagem no tempo.[11] Ao escrever o romance em um momento em que a internet não existia," ela fez sua pesquisa "à moda antiga, sozinha, através de livros."[4]
Mais tarde Gabaldon postou um pequeno trecho de seu romance na CompuServe Literary Forum, onde o autor John E. Stith a apresentou ao agente literário Perry Knowlton.[11][13] Knowlton a representou baseado em um inacabado primeiro romance, intitulado provisoriamente Cross Stitch (algo como Ponto Cruz, em tradução livre). Seu primeiro contrato era para uma trilogia, o primeiro romance mais duas sequência então não escritas. Seus editores americanos mudaram o título do primeiro livro para A Viajante do Tempo, mas o título permaneceu inalterado no Reino Unido. De acordo com Gabaldon, seus editores britânicos gostaram do título Cross Stitch; entretanto, a editora americana disse que "soava muito parecido com o bordado" e queria um título mais "aventureiro".[11] Quando seu segundo livro foi concluído, Gabaldon renunciou ao seu cargo de professora na Universidade Estadual do Arizona para tornar-se uma autora em tempo integral.[9]
A série A Viajante do Tempo é composta por oito romances publicados. O oitavo livro, Written in My Own Heart's Blood (ainda sem tradução para o português), foi lançado em 10 de junho de 2014. Gabaldon também publicou The Exile (An Outlander Graphic Novel) (2010) (sem tradução para o português). A Lord John series, também sem tradução para o português, é um spin-off da série A Viajante do Tempo, centrando-se em um personagem secundário da série original.
Vida pessoal
[editar | editar código-fonte]Gabaldon mora em Scottsdale, Arizona com seu marido Doug Watkins, com quem tem três filhos adultos:[5][14] Laura, Jenny,[4] e o autor de fantasia épica Sam Sykes.[6] Gabaldon é uma Católica Romana.[15]
“ | Tento evitar me descrever por qualquer tipo de rótulo, por assim dizer. Sou uma Católica e libertária, mas é o mais longe que eu iria na descrição.[16] | ” |
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]Série A Viajante do Tempo
[editar | editar código-fonte]A série foca na enfermeira do século XX Claire Randall, que viaja no tempo para a Escócia do século XVIII e encontra aventura e romance com o audacioso James Fraser.[1] Situado na Escócia, França, Índias Ocidentais, Inglaterra e América do Norte, os romances mesclam diversos gêneros, com elementos de ficção histórica, romance, ficção de aventura e ficção científica/fantasia.[1]
- Série principal
- A Viajante do Tempo (1991) ou Nas Asas do Tempo, em Portugal
- A Libélula no Âmbar (1992) ou A Libélula Presa no Âmbar, em Portugal
- O Resgate no Mar (1993) ou A Viajante, em Portugal
- Os Tambores de Outono (1996)
- A Cruz de Fogo (2001)
- Um Sopro de Neve e Cinzas (2005)
- Ecos do Futuro (2009)
- Written in My Own Heart's Blood (2014) (Ainda sem tradução no Brasil)[17] Escrito com o sangue do meu coração (Portugal, 2020)
- Go Tell the Bees That I am Gone (2021)
- Obras curtas (não traduzidas para o português)
- "A Leaf on the Wind of All Hallows" (2010), um conto na antologia Songs of Love and Death.[18][19][20][21][22] Mais tarde reunido em A Trail of Fire (2012).[23]
- The Space Between (2013), uma novela na antologia The Mad Scientist's Guide to World Domination.[24] Mais tarde reunido em A Trail of Fire (2012).[23]
- Virgins (2013), uma novela na antologia Dangerous Women.[25][26][27][28]
- Relacionadas (não traduzidas para o português)
- The Outlandish Companion (1999), um guia para a série A Viajante do Tempo contendo sinopses, guia dos personagens e outras notas e informações
- The Exile: An Outlander Graphic Novel (2010)
- The Outlandish Companion, Vol. II (a ser publicado)[29]
Série Lord John (não traduzidas para o português)
[editar | editar código-fonte]A série Lord John é uma sequência de romances e obras mais curtas que focam em Lord John Grey, um personagem secundário recorrente na série A Viajante do Tempo. A série spin-off atualmente é composta por cinco novelas e três romances, que se passam entre 1756 e 1761, durante os eventos de O Resgate no Mar, o terceiro livro da série principal.[30][31] Eles podem ser geralmente classificados como mistérios históricos, e os três romances são mais curtos e focam em menos tramas que os livros de A Viajante do Tempo.[31] Nenhum dos livros desta série foi traduzido ou publicado no Brasil.
- Lord John and the Hellfire Club (1998), novela publicada originalmente na antologia Past Poisons, editada por Maxim Jakubowski
- Lord John and the Private Matter (2003), romance
- Lord John and the Succubus, novela publicada em Legends II, editada por Robert Silverberg
- Lord John and the Brotherhood of the Blade (2007), romance
- Lord John and the Haunted Soldier (2007), novela publicada em Lord John and the Hand of Devils
- Lord John and the Hand of Devils (2007), coleção de três novelas (Lord John and the Hellfire Club, Lord John and the Succubus and Lord John and the Haunted Soldier)
- The Custom of the Army (2010), novela publicada em Warriors, editada por George R. R. Martin e Gardner Dozois
- The Scottish Prisoner (2011), romance
- Lord John and the Plague of Zombies (2011), novela publicada em Down These Strange Streets, editada por George R.R. Martin e Gardner Dozois
Outras obras (não traduzidas para o português)
[editar | editar código-fonte]- Naked Came the Phoenix (2001), uma colaboração com doze outros autores
- Humane Killer, conto co-escrito com Sam Sykes, publicado em The Dragon Book: Magical Tales from the Masters of Modern Fantasy (2009)
- Phoenix Noir (2009), uma coleção de contos com quinze outros autores
Adaptações
[editar | editar código-fonte]Série de TV
[editar | editar código-fonte]Uma adaptação televisiva de A Viajante do Tempo estreou no canal Starz nos Estados Unidos em 9 de agosto de 2014.[2]
Outros
[editar | editar código-fonte]A Série A Viajante do Tempo foi lançada em audiobooks completos (lido por Davina Porter) e sintéticos (lido por Geraldine James). Vários livros da série Lord John foram lançados em formato audiobook, lido por Jeff Woodman.
Em 2010 Gabaldon adaptou o primeiro terço de Outlander em The Exile: An Outlander Graphic Novel, ilustrada por Hoang Nguyen.[32][33][34] No mesmo ano, um álbum com 14 canções baseadas em Outlander foi lançado com o título Outlander: The Musical.[35][36][37]
Recepção e prêmios
[editar | editar código-fonte]A Viajante do Tempo ganhou o Romance Writers of America de RITA Award pelo melhor romance de 1991.[38] Um Sopro de Neve e Cinzas (2005) estreou em primeiro lugar no The New York Times, na lista de bestsellers de Hardcover Fiction[39][40] e ganhou o Quill Award por Ficção Científica/Fantasia/Terror.[41] Em 2007, The Montreal Gazette observou que os livros de Gabaldon "estão na demanda em 24 países em 19 línguas," e que a autora "continua a produzir um bestseller após o outro."[9] By 2012 her novels had been published in 27 countries and 24 languages.[6]
Lord John and the Private Matter alcançou a oitava posição no The New York Times na lista de bestsellers de Hardcover Fiction em 2003.[42] Em 2007, Lord John and the Brotherhood of the Blade debuted at #1,[43] e a coleção Hand of Devils alcançaram a 24ª posição no The New York Times na lista de bestsellers de Hardcover Fiction.[44] The Scottish Prisoner estreou na sexta posição no The New York Times na liste de bestsellers em e-books em 2011,[45] e a novela A Plague of Zombies foi nomeada para o Edgar Award pela Mystery Writers of America pelo “Melhor Conto de Mistério” no mesmo ano.[46] Ao criticar a série Lord John, Publishers Weekly afirmou que "a prosa de Gabaldon é elegante"[47] e que ela "traz uma alegria efusiva para sua ficção que se mostra infecciosa, mesmo para os leitores não familiarizados com o seu trabalho ou o período."[48]
Referências
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...Eu tento evitar descrever a mim mesmo por qualquer tipo de etiqueta, por assim dizer. Eu sou uma Católica Romana e uma libertária, mas é o mais longe que eu iria na descrição.
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For those who like to lose themselves in long stories, the Brandon Sanderson story, the Diana Gabaldon story, the Caroline Spector story, and my Princess and Queen are novellas.
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Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Website oficial
- Diana Gabaldon na Internet Speculative Fiction Database (em inglês)