Edifício Sobre as Ondas
Engenheiro |
Gregory Warchavick |
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Período de construção |
1946 a 1951 |
Status |
Completado |
Uso |
Residencial |
Estatuto patrimonial |
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Localização | |
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Localização | |
Coordenadas |
O Sobre as Ondas é um edifício residencial localizado entre as praias das Pitangueiras e Astúrias, no município de Guarujá, estado de São Paulo. O projeto do edifício foi aprovado pela prefeitura em 26 de outubro de 1945. A construção começou no ano seguinte, mas a inauguração oficial deu-se apenas em 17 de julho de 1951.[1]
Projeto e construção
[editar | editar código-fonte]O Sobre as Ondas foi construído no terreno onde estava antes o Hotel Orlandi, comprado por Antônio Roberto Alves Braga, interessado em atender à nascente demanda por residências de férias em cidades praianas, já com o intuito de ali construir o prédio. No projeto, assinado pelos arquitetos Oswaldo Corrêa Gonçalves e Jaime Campello Fonseca Rodrigues, que morreu durante a construção, foram levados em consideração diversos conceitos do modernismo, como as curvas, que fazem o edifício "abraçar" o mar.[2] A construção foi feita sem fundações, com o prédio inserido diretamente na pedra.[3] O pedido de seu tombamento foi feito pelo escritor Geraldo Anhaia Mello.[3]
Foram idealizados no projeto três tipos de apartamento: 44 com um dormitório, 22 com dois e outros 22 com três dormitórios. Na cobertura há três apartamentos, sendo que um deles originalmente seria um salão comum.[2] No térreo há uma laje curva que compõe o mezanino e o arquiteto Gonçalves declarou à revista Arquitextos que foi influência de Oscar Niemeyer. Sucesso comercial, segundo Oswaldo Gonçalves todos os apartamentos teriam sido reservados em apenas uma semana.[2] O projeto foi exposto na Trienal de Milão e também foi premiado durante o IV Congresso Panamericano de Arquitetura de Lima.
Referências
- ↑ «"Guarujá de antigamente"». Novo Milênio. 10 de outubro de 2004. Consultado em 20 de maio de 2009
- ↑ a b c «"Edifício 'Sobre as Ondas', um ícone da arquitetura moderna no litoral brasileiro"». Maurício Azenha Dias, Arquitextos 033, fevereiro de 2003. Consultado em 20 de maio de 2009
- ↑ a b «Escritor era defensor do patrimônio». São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. Jornal da Tarde (14 540): 6A. 15 de junho de 2010. ISSN 1516-294X