Escola Paulista
Escola Paulista ou brutalismo paulista são termos usados para identificar a arquitetura produzida por um grupo de arquitetos de São Paulo liderados por Vilanova Artigas. O grupo insere-se na corrente da arquitetura brutalista e distingue-se pela ênfase na técnica construtiva, valorização da estrutura e adoção do concreto armado aparente.[1]
Esse tipo de arquitetura é relativamente comum na região central de São Paulo e teve como grande colaborador o arquiteto João Batista Vilanova Artigas. Um dos exemplos mais lembrados são os prédios da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP) e o Edifício São Vito[carece de fontes], que foi demolido. grande parte do acervo brutalista desapareceu devido à forte atuação do mercado imobiliário, uma vez que essa arquitetura não caiu no gosto dos consumidores. Ainda assim, é possível apreciar este tipo de arquitetura em vários locais da cidade, entre eles as estações do Metrô, especialmente aquelas construídas nos anos 70 e 80. Algumas delas, como a Estação Armênia, chegaram a ganhar prêmios de arquitetura na época. Outros exemplos são a Igreja São Bonifácio, projetada por Hans Broos, o condomínio empresarial Central Park Ibirapuera, na Rua Estela, o prédio do MASP na Avenida Paulista, a residência do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, na rua R. Eng. João de Ulhoa Cintra, no Butantã, o prédio do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, na Avenida Professor Ascendino Reis, na Vila Clementino, e o Estádio do Morumbi, além da Casa brutalista, da década de 1970, projetada por Ruy Ohtake[2][3]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Escola Paulista». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 7 de julho de 2017
- ↑ Proprietário é contra tombamento e quer demolir casa de Ruy Ohtake Jornal Folha
- ↑ Ruy Ohtake: Arquitetura Residencial dos Anos 1960-1970 Universidade Federal do Rio Grande do Sul