Estação Ferroviária de Porto-Trindade
Porto - Trindade
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Linha(s): | Linha de Guimarães (PK 0,0) Linha da Póvoa (PK 0,0) |
Coordenadas: | 41° 09′ 05,1″ N, 8° 36′ 32,28″ O |
Município: | Porto |
Inauguração: | 30 de Outubro de 1938 |
Encerramento: | 28 de Abril de 2001 |
A Estação Ferroviária de Porto - Trindade foi a principal interface ferroviária das Linhas do Porto à Póvoa e Famalicão e de Guimarães, servindo a cidade do Porto, em Portugal. Funcionou desde 30 de Outubro de 1938[1] até 28 de Abril de 2001, data em que foi encerrada para as obras de construção da Estação Trindade do Metro do Porto.[2]
Descrição
[editar | editar código-fonte]A estação de Porto - Trindade foi o principal terminal da rede ferroviária métrica dos arredores do Porto, que era formada pelas linhas de Guimarães, do Porto à Póvoa e Famalicão, e pelo Ramal de Matosinhos.[3] A gare situava-se junto à Rua Alferes Malheiro, no centro da cidade do Porto.[3] A estação ficava junto ao Túnel da Trindade.[4] A estação da Trindade servia, desta forma, como um dos principais corredores de acesso entre o centro e a zona suburbana a Norte da cidade do Porto.[5]
Para a gestão do tráfego, foi inicialmente instalado um sistema de sinalização eléctrica, conjugado com um esquema de encravamentos mecânicos do tipo Saxby, que tornavam a circulação mais segura.[3][6]
O edifício da estação foi construído na década de 1940, tendo sido descrito pelo jornal Diário de Lisboa como «uma construção sobria, de certa elegancia e proporções, que apresenta duas largas portas para a entrada dos passageiros. Duas janelas altas iluminam o vestibulo, onde ficarão instaladas as bilheteiras e o despacho de bagagens. Num corpo ligado, ficarão o gabinete do chefe da estação, telegrafo, cantina e as saidas para os passageiros».[7]
História
[editar | editar código-fonte]Antecedentes
[editar | editar código-fonte]Em 19 de Junho de 1873, o Barão de Kessler e Temple Ellicot foram autorizados a construir e explorar uma linha férrea entre o Porto e a Póvoa de Varzim,[1] que foi inaugurada em 1 de Outubro de 1875, sendo a estação do Porto situada na Boavista.[1][8] No entanto, esta gare ficava demasiado longe do centro da cidade, dificultanto as ligações entre o Porto e as localidades servidas pelo caminho de ferro.[9]
Planeamento
[editar | editar código-fonte]Em 20 de Janeiro de 1913, a Companhia do Caminho de Ferro do Porto à Póvoa e Famalicão foi autorizada a expandir a linha até à Trindade, onde deveria ser construída uma nova estação.[1] Em 1926, voltou a pedir a construção deste troço, junto com a ligação entre a Senhora da Hora e a Trofa, unindo a Linha da Póvoa à Linha de Guimarães.[10] Em 14 de Janeiro de 1927, esta empresa foi fundida com a Companhia do Caminho de Ferro de Guimarães, formando a Companhia dos Caminhos de Ferro do Norte de Portugal.[1]
Com a ligação à Linha de Guimarães na Trofa, concluída em 14 de Março de 1932,[1] a Linha da Póvoa afirmou-se como uma importante rede ferroviária suburbana, continuando, no entanto, a sofrer da falta de uma estação no centro da cidade.[9] Em princípios de 1933, as obras da continuação até à Trindade já estavam muito adiantadas, prevendo-se a sua abertura até ao final daquele ano.[11] Este empreendimento enfrentou grandes dificuldades, devido especialmente ao elevado número de expropriações que foram necessárias, e à escavação do Túnel da Lapa, tendo os custos alcançado o dobro do orçamento previsto aquando do início das obras.[11] Em Janeiro de 1933, ainda não se tinha começado a construir a estação, estando ainda os trabalhos preparatórios[12] e as negociações a serem feitas, tendo-se procurado utilizar tanto quanto possível materiais e mão de obra portuguesas.[11] Originalmente, foi planeada a construção de um edifício monumental para a estação da Trindade, no topo da Avenida dos Aliados, com faces para as Ruas do Bonjardim e Formosa.[11] Além dos serviços ferroviários, a estrutura também albergaria os escritórios da companhia, um posto de divulgação turística, e vários estabelecimentos comerciais, incluindo um restaurante e um hotel.[11] O prolongamento da linha até à Trindade deveria fazer parte de um conjunto de medidas introduzidas pela Companhia do Norte para expandir e modernizar a rede suburbana de via estreita do Porto.[11]
Paralisação das obras
[editar | editar código-fonte]O Decreto-lei n.º 22.951, de 5 de Agosto de 1933, ordenou a imediata demissão dos conselhos administrativo e fiscal da Companhia do Norte, e a sua substituição por uma comissão administrativa nomeada pelo Ministro das Obras Públicas e Comunicações, alegando que a empresa estava a passar por uma grave crise financeira, não podendo assumir os seus compromissos.[13] Com efeito, para a execução deste plano, a Companhia do Norte entrou em grandes despesas,[14] tendo, por exemplo, sido forçada a vender acções à divisão do Minho e Douro da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses.[15] Com a entrada em vigor deste diploma, as obras foram suspensas, apesar de já terem sido feitas as expropriações necessárias à construção da estação.[16] O local que tinha sido escolhido para a nova estação situava-se no topo da Avenida dos Aliados, ao lado do edifício da Câmara Municipal, num terreno que pertencia à autarquia.[16] Posteriormente, foram feitas novas negociações com o município, trocando o terreno onde estava originalmente planeada a estação, de valor muito elevado, para outros de menor importância, no horto municipal.[16] Assim, a estação foi passada para além da Rua Fernandes Tomás, ficando paralela à Igreja da Trindade.[16] Devido aos maiores condicionamentos no local, preconizou-se uma redução nas dimensões do edifício, perdendo as instalações comerciais e turísticas, e diminuindo as infra-estruturas de uso ferroviário.[16]
Em 19 de Fevereiro de de 1934, a Associação Comercial do Porto enviou uma representação ao governo para a continuação das obras,[17][18] tendo o ministro das Obras Públicas respondido, em 27 de Março, que o governo estava a acompanhar o assunto, mas após cerca de cinco meses de inactividade, a Associação Comercial voltou a enviar uma representação ao Ministro.[18] Em finais de 1935, a situação continuava paralisada, prosseguindo as negociações com os credores da Companhia.[19]
Inauguração
[editar | editar código-fonte]Em 1937, foi noticiado no jornal O Comércio do Porto que a conclusão das obras tinha sido já adjudicada, e que se previa a sua conclusão em cerca de oito meses.[16] Devido à impossibilidade de utilizar o antigo projecto da estação, estava a ser elaborado um novo projecto.[16] Nesse ano, o Jornal de Notícias relatou uma reunião entre o presidente da Comissão Administrativa do Porto, António Mendes Correia, e os representantes de várias entidades oficiais, onde se reafirmou a decisão de construir a nova estação nos terrenos do horto municipal, prevendo-se a realização de expropriações entre as Ruas Estêvão e Fernandes Tomás e a Praça da Trindade, para a construção de um largo em frente à futura estação.[20] No antigo local, ao lado da Câmara municipal, seria construído o Palácio dos Correios e Telégrafos.[20] No Comércio do Porto, foi sugerido que a Linha da Póvoa fosse electrificada, e que a estação da Trindade fosse instalada no primeiro andar do projectado Palácio dos Correios e Telégrafos, com viadutos desde o Túnel da Lapa até ao edifício, de forma a evitar a introdução de passagens de nível.[20] Em meados de 1938, o novo projecto já estava concluído, relegando a estação para as proximidades da Rua Alferes Malheiro.[21]
O edifício provisório da estação foi construído no local do horto municipal,[22][23] tendo entrado ao serviço em 30 de Outubro de 1938.[1] A estação contou desde o princípio com sinalização eléctrica e um moderno sistema de encravamentos, cuja parte mecânica foi concebida e instalada por pessoal da Companhia do Norte.[3] Com a entrada em serviço da estação da Trindade, passou a ser a principal estação terminal da rede suburbana de via métrica do Porto, retirando esta função à Boavista, que passou a ser utilizada principalmente para o tráfego de mercadorias.[3]
No entanto, após a inauguração, a Companhia do Norte aumentou consideravelmente as tarifas para a Trindade em relação à Boavista, o que provocou protestos por parte dos utentes, que enviaram uma representação ao Ministro das Obras Públicas, e boicotaram a nova estação, continuando a utilizar a Boavista.[24] Estimou-se em mais de 90% o número de passageiros que boicotaram a estação da Trindade, excluindo o movimento verificado nos Domingos.[24]
Décadas de 1940 e 1950
[editar | editar código-fonte]Em 1 de Janeiro de 1947, a Companhia do Norte foi integrada na Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, que passou a explorar as Linhas da Póvoa e Guimarães.[25] Em 19 de Julho desse ano, o director da Companhia, Roberto Espregueira Mendes, anunciou a construção de um novo edifício para a estação, durante uma visita à cidade do Porto.[7] Logo no dia seguinte a empresa ordenou o início das obras, que deveriam começar pelas plataformas da gare.[7] A nova estação também não seria definitiva, prevendo-se que o edifício final só seria construído após a elaboração do plano ferroviário para a cidade e os arredores da cidade do Porto.[7]
Em 17 de Agosto de 1948, a companhia organizou uma viagem especial de ida e volta entre a Trindade e a Póvoa, para experimentar quatro novas carruagens e um furgão de origem italiana, que tinham recentemente sido modernizados, e que entraram ao serviço no dia seguinte.[26] Em 1949, já se tinha procedido à renovação da estação da Trindade, por ordem de Fausto de Figueiredo, presidente do Conselho de Administração da Companhia.[27]
No XI Concurso das Estações Floridas, organizado em 1952 pela Repartição de Turismo do Secretariado Nacional de Informação e pela Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, o chefe da estação da Trindade, Carlos Ferreira Patrício, foi premiado com uma menção honrosa.[28][29] No XIII Concurso, realizado em 1954, a estação da Trindade foi premiada com um diploma de menção honrosa especial e um prémio de persistência.[30]
Décadas de 1980 e 1990
[editar | editar código-fonte]Em 1985, o movimento desta estação era de 133 comboios por dia de Segunda a Sábado, e 50 comboios aos Domingos e feriados.[4]
Em 5 de julho de 1993, uma automotora proveniente de Vilar do Pinheiro entrou de forma desgovernada e a alta velocidade na estação de Porto-Trindade e subiu a plataforma, acabando por parar apenas no meio da rua em frente da estação.[31] Este acidente causou um morto e cinco feridos.[31]
Encerramento
[editar | editar código-fonte]Em 1996, já se estava a planear a construção de um transporte ferroviário ligeiro, o Metro do Porto, tendo-se determinado que parte da rede deste sistema aproveitaria parcialmente o corredor das linhas da Póvoa e de Guimarães, de Porto - Trindade à Póvoa de Varzim e à Trofa.[32] O Despacho n.º 14086/2000, de 8 de Março, declarou de utilidade pública uma parcela de terreno anexa à estação de Porto - Trindade, onde estava situado um posto de abastecimento de combustíveis da companhia British Petroleum, para nesse local ser construída uma nova interface na Trindade, que seria parte do Metro do Porto.[33]
Em 28 de Abril de 2001, o lanço entre Porto - Trindade e a Senhora da Hora foi encerrado, de forma a se iniciarem as obras de construção do Metro do Porto.[2] No lugar da estação ferroviária de Porto-Trindade foi construída a estação de metro da Trindade. A linha de metro entre Trindade, Senhora da Hora e Senhor de Matosinhos foi inaugurada em 7 de dezembro de 2002.[34]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Comboios de Portugal
- Infraestruturas de Portugal
- Transporte ferroviário em Portugal
- História do transporte ferroviário em Portugal
Referências
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Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado. O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas
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- VIEGAS, Francisco José (1988). Comboios Portugueses: Um Guia Sentimental. Lisboa: Círculo de Editores. 185 páginas
Ligações externas
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