Eurico Cameira
Eurico Cameira | |
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Nascimento | 3 de março de 1883 Gonçalo |
Morte | 23 de dezembro de 1936 São Mamede de Infesta |
Cidadania | Portugal, Reino de Portugal |
Alma mater | |
Ocupação | político |
Eurico Máximo Cameira Coelho e Sousa (Gonçalo (Guarda), 3 de março de 1883 — São Mamede de Infesta, 23 de dezembro de 1936) foi um político e militar português. Foi ministro do Trabalho e Previdência Social no segundo governo de João Tamagnini Barbosa, entre 7 e 27 de janeiro de 1919.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Antigo capitão do exército, membro do Partido Centrista Republicano apoiante do sidonismo.
Com Sidónio Pais e Feliciano da Costa foi uma das figuras principais da revolução de 5 de dezembro de 1917. Quando Sidónio Pais ocupou a chefia da nação, o capitão Cameira foi um dos seus colaboradores mais devotados como ministro do Trabalho e director da Caixa Geral de Depósitos[2]. Estava ao lado do presidente quando este foi morto a tiro na Estação do Rossio. Após a eclosão do movimento monárquico do Norte do país, Eurico Cameira tomou parte activa na sua repressão. Em 1930 passou à situação de reforma e foi depois director do Matadouro Municipal do Porto[2].
Após a implantação do Estado Novo, Eurico Cameira prestou aconselhamento ao então Ministro do Interior, Henrique Linhares de Lima, como prova carta enviada ao mesmo, durante o ano de 1935, intitulada "Esboço das Ideias-Mestras de Sidónio sobre Assistência Pública (adaptadas ao momento actual)"[3].
Referências
- ↑ ALMEIDA, Andreia (2018) - O Sistema de Saúde do Estado Novo de Salazar: O Nascimento do Ministério da Saúde e Assistência. Coimbra: Almedina.
- ↑ a b CAMEIRA, Eurico. In Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Lisboa: Editorial Enciclopédia [s.d.], vol. V
- ↑ ALMEIDA, Andreia (2018). O Sistema de Saúde do Estado Novo de Salazar: O Nascimento do Ministério da Saúde e Assistência. Coimbra: Almedina. pp. 26–27