Flagelação
A palavra flagelação (do termo latino flagellatione)[1], também chamado de chicoteamento ou de açoitamento, refere-se à prática de atos punitivos, mortificantes ou de sacrifício, por diversos motivos (jurídicos ou religiosos), podendo ter origem em escolha voluntária ou não. Nos países muçulmanos, a flagelação pode ser usada como castigo por violação da xaria (caso do Irão, Arábia Saudita), por consumo de álcool, sexo fora do casamento etc.
O termo aplica-se por exemplo a religiosos que incutem, a si mesmos, sofrimentos e chagas, de modo a imitar a paixão de Cristo. Também os xiitas usam a flagelação como mortificação na forma de autoflagelação.
O sadomasoquismo também recorre à flagelação, mas por motivos eróticos e sexuais.
O termo flagelo é, ainda, aplicado a catástrofes naturais, como terremotos, enchentes, maremotos e incêndios ou para caracterizar grandes epidemias ou doenças incuráveis, tais como SIDA, gripe espanhola, cancro etc.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 785.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- (em inglês) Página sobre castigos corporais (flagelação)
- (em inglês) Notícia sobre uma flagelação em público no Irão (chicotadas) por violação da sharia (consumo de álcool e relações fora do casamento, em Agosto de 2007, com foto)
- (em inglês) Notícia de uma flagelação de dois homens em Alepo na Síria por membros de milícias anti Assad condenados a 25 chicotadas cada um por não encerrarem o seu negócio para assistirem às cerimónias na mesquita numa sexta-feira. Inclui vídeo.