G-12
Belo Horizonte
- Atlético Mineiro
- Cruzeiro
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
- Botafogo
- Flamengo
- Fluminense
- Vasco da Gama
São Paulo
São Paulo
- Corinthians
- Palmeiras
- São Paulo
Santos
- Santos
Rio Grande do Sul
Porto Alegre
- Grêmio
- Internacional
No futebol masculino brasileiro, G-12[1][2][3] refere-se ao grupo de doze clubes formado por Atlético Mineiro, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vasco da Gama.[4]
Eles são considerados os clubes mais populares e bem-sucedidos do futebol brasileiro, vencendo mais de 90% das sessenta e nove edições do Brasileirão desde o início da principal competição nacional, em 1937, até 2024. Ainda, todas essas equipes conquistaram o título de campeões da Copa Libertadores da América, a principal competição do continente, feito que não foi replicado por qualquer outro time brasileiro fora do G-12.[5][6][7]
São também esses doze aqueles com mais presenças na Série A do Campeonato Brasileiro, mais colocações entre os quatro primeiros, e os que mais pontuaram no Ranking Histórico de Pontos do Campeonato Brasileiro, desde 1937,[8][9][10] sendo considerados grandes pelo seu contexto histórico e não necessariamente por um bom desempenho recente.[11]
Em 2024, foram campeões do Brasileirão nas séries A (Botafogo) e B (Santos), da Copa do Brasil (Flamengo), Supercopa do Brasil (São Paulo), Copa Libertadores da América (Botafogo) e Recopa Sul-Americana (Fluminense); pelos estaduais, foram campeões: Carioca (Flamengo), Gaúcho (Grêmio), Mineiro (Atlético-MG) e Paulista (Palmeiras). Na temporada de 2025, os dozes estão na Série A do Brasileirão e na primeira divisão de seus respectivos estaduais, quatro no Mundial de Clubes FIFA, seis na Copa Libertadores da América (de oito vagas), seis na Copa Sul-Americana, um na Recopa Sul-Americana e dois na Supercopa do Brasil.[12]
Títulos e popularidade
[editar | editar código-fonte]O status de grandes clubes do futebol brasileiro decorre de suas performances históricas nos respectivos campeonatos estaduais, bem com nos torneios e jogos amistosos contra clubes de outros estados e países. Durante muito tempo, não houve competições nacionais no Brasil (a primeira edição do Brasileirão foi realizada em 1937 e a segunda em 1959) e a competição entre equipes de diferentes estados foi escassa (com o Torneio Rio-São Paulo, realizado irregularmente entre 1933 e 1966 e de 1993 a 2002, sendo o torneio mais notável dessa natureza); assim, esses clubes ganharam sua reputação distinta por serem dominantes dentro das fronteiras do estado e nos jogos amistosos em excursões, para se exibirem em outras praças.
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Esse sucesso estadual se traduziu em glória nacional e internacional. Os doze grandes clubes dominaram o Brasileirão e a Copa do Brasil, bem como apresentaram grandes atuações na Copa Libertadores, Copa Intercontinental, Copa do Mundo de Clubes e demais competições internacionais oficiais.[6]
Apenas os doze foram campeões da Copa Libertadores da América (ninguém de fora jogou competições mundiais).[13] Na Copa Sul-Americana e suas antecedentes, nove times do G-12 foram campeões, em duas Sul-Americana, três Supercopas Libertadores, cinco Copas CONMEBOL e três Copas Mercosul (treze vezes, ao todo); os "intrusos" são Athletico-PR e Chapecoense, que venceram a atual copa secundária continental (este primeiro, duas vezes).[14]
No Brasileirão, cada time do grupo possui ao menos 5 edições como campeão ou vice-campeão (o 13° somatório é do EC Bahia, duas vezes campeão e duas vezes vice; exceto o bicampeão Grêmio, os demais times do G-12 possuem ao menos três títulos brasileiros).[15] Pela Copa do Brasil, apenas seis times, todos do G-12, ganharam mais de uma edição (outros cinco grandes possuem apenas uma, e o único não campeão é o Botafogo).[16] Nenhum time de fora do conjunto venceu a Supercopa do Brasil (seis campeões) ou a Recopa Sul-Americana (dez campeões brasileiros), apesar das participações de Athletico Paranaense e Chapecoense.
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(*) Apesar da CONMEBOL reconhecer o Campeonato Sul-Americano de Campeões de 1948 como antecessor da Copa Libertadores, não houve unificação deste torneio com a atual competição. |
(*) No tocante à Copa Rio Internacional, apenas o campeão da edição de 1951 teve o status de campeão mundial outorgado pela FIFA, em 2014. Os vencedores da Copa Intercontinental ganharam o mesmo reconhecimento em 2017. Em 2024, a Copa Intercontinental foi unificada com a própria competição da FIFA.[17][18] Conforme consta em: Lista de clubes campeões mundiais de futebol.
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O G-12 também são os clubes com mais torcedores no Brasil, desfrutando de popularidade em todo o país. Mesmo longe das fronteiras estaduais, não é difícil encontrar adeptos do G-12,[19] muitas vezes superando até os clubes locais.
Clube | Apoiantes |
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Flamengo | 42,2 milhões |
Corinthians | 30,4 milhões |
São Paulo | 16,0 milhões |
Palmeiras | 14,7 milhões |
Vasco da Gama | 13,9 milhões |
Cruzeiro | 11,3 milhões |
Grêmio | 9,7 milhões |
Atlético Mineiro | 8,4 milhões |
Santos | 8,0 milhões |
Botafogo | 6,1 milhões |
Internacional | 6,1 milhões |
Fluminense | 5,9 milhões |
Os doze clubes
[editar | editar código-fonte]Atlético Mineiro
[editar | editar código-fonte]O Clube Atlético Mineiro é sediado na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais,[21] fundado em 25 de março de 1908 por um grupo de estudantes no Parque Municipal de Belo Horizonte, e tem como suas cores tradicionais o preto e o branco.
O clube é o maior e atual campeão do Campeonato Mineiro com 49 troféus,[22] além de ser o maior vencedor do Clássico Mineiro,[23] com uma grande vantagem contra seu maior rival, o Cruzeiro, tendo rivalidade histórica e menos intensa contra o América Mineiro. No âmbito nacional, foi campeão brasileiro três vezes, em 1937, 1971 e 2021, duas vezes da Copa do Brasil, em 2014 e 2021, uma vez da Supercopa do Brasil, em 2022, e venceu a única edição da Copa dos Campeões (CBD), em 1978.[24][25][26][27][28] Na esfera internacional, possui quatro títulos oficiais:[29] uma Copa Libertadores da América,[30] duas edições da Copa Conmebol[31] e uma da Recopa Sul-Americana. Igualou um feito do maior rival, o Cruzeiro, em 2021, ao conquistar o Campeonato Mineiro, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro no mesmo ano.[32] Desde 2023, manda suas partidas de futebol na Arena MRV, de sua propriedade, com capacidade para cerca de 45.000 pessoas.[33]
Um episódio marcante da história do clube alvinegro foi a excursão à Europa em 1950, concedendo o título simbólico de "Campeão do Gelo", onde o Atlético jogou dez partidas entre 1 de novembro e 7 de dezembro nos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Luxemburgo e França. A equipe venceu 6 jogos, perdeu dois e empatou os restantes, marcando 24 gols e sofrendo 18. Na volta ao Brasil, o clube foi homenageado pela CBD no Maracanã, antes de um jogo do Campeonato Carioca.[34]
Botafogo
[editar | editar código-fonte]O Botafogo de Futebol e Regatas é uma agremiação sediada na cidade do Rio de Janeiro que surgiu da fusão do Club de Regatas Botafogo (fundado para o remo em 1894) com o Botafogo Football Club (formado para o futebol em 1904).[35] Suas maiores glórias no futebol vêm especialmente entre as décadas de 1950 e de 1960, que redundou em dez títulos de campeão oficiais entre 1957 e 1968, considerada a sua era de ouro, com cinco conquistas do Carioca, uma Taça Guanabara independente, três interestaduais e um nacional conquistados, além da participação em duas semifinais da Copa Libertadores da América.[36]
Conhecido pela estrela de cinco pontas em seu distintivo, que lhe dá a alcunha de clube da Estrela Solitária, o Botafogo tem como suas cores oficiais o preto e o branco. Desde 2007, manda seus jogos de futebol no Estádio Nilton Santos. Um dos clubes mais populares do Brasil,[37][38] tem como seus principais rivais o Flamengo, o Fluminense e o Vasco da Gama.[39][40]
Foi indicado pela FIFA ao seleto grupo dos maiores clubes do século XX.[41][42] Dentre seus principais títulos no futebol estão: 21 conquistas do Campeonato Carioca, 4 do Torneio Rio-São Paulo, 2 da Taça dos Campeões Estaduais Rio-São Paulo, 3 do Campeonato Brasileiro, 1 da Copa Conmebol e 1 da Copa Libertadores.[43][44][45][46]
Além disso, o clube detém alguns dos principais recordes do futebol brasileiro, como o de maior número de partidas de invencibilidade: 52 jogos entre os anos de 1977 e 1978;[47][48] o recorde de partidas invictas em jogos do Campeonato Brasileiro: 42, também entre 1977 e 1978;[49][50] É um dos maiores recordistas numa mesma edição de Campeonato Brasileiro: 24 jogos invictos, em 1978.[51] Tem também o maior número de jogadores cedidos à Seleção Brasileira para Copas do Mundo,[52] o mais marcante sendo o Garrincha, jogador que defendeu o clube carioca de 1953 a 1965, e com a camisa amarela foi campeão das Copas do Mundo de 1958 e 1962. Ele venceu o Campeonato Carioca três vezes e foi campeão do Torneio Rio-São Paulo duas vezes, marcou 245 gols em 612 partidas, tornando-se um símbolo da história do clube.[53]
O clube ainda é o responsável pela maior vitória já registrada no futebol brasileiro: 24–0 sobre o Sport Club Mangueira no Campeonato Carioca de 1909.[54]
Corinthians
[editar | editar código-fonte]O Sport Club Corinthians Paulista foi fundado como uma equipe de futebol no dia 1 de setembro de 1910 por um grupo de operários do bairro Bom Retiro, na cidade de São Paulo. Seu nome foi inspirado no Corinthian FC de Londres, que excursionava pelo Brasil.[55]
O clube é um dos mais bem sucedidos do Brasil e das Américas nos últimos anos.[56] Sendo o terceiro maior campeão nacional, com onze conquistas, ficando atrás somente do Palmeiras e Flamengo. Até o momento, conquistou dois Mundiais de Clubes da FIFA,[57] uma Copa Libertadores da América (de forma invicta), uma Recopa Sul-Americana, sete edições do Campeonato Brasileiro,[58] três da Copa do Brasil,[59] uma Supercopa do Brasil, cinco do Torneio Rio-São Paulo (recordista, ao lado de Palmeiras e Santos), duas da Taça dos Campeões Estaduais Rio–São Paulo, 30 do Campeonato Paulista (atual recordista) e uma Copa Bandeirantes (único vencedor).
Suas cores tradicionais são o branco e o preto. Desde 2014, manda suas partidas de futebol na Neo Química Arena, para cerca de 47.000 espectadores. Seus rivais históricos são o Palmeiras, com quem disputa o Derby Paulista; o São Paulo, com quem disputa o Majestoso; e o Santos, com quem disputa o Clássico Alvinegro. Sua torcida é conhecida como "Fiel"[60] e seus torcedores são estimados em aproximadamente 30 milhões espalhados por todo o Brasil e pelo mundo, atrás nacionalmente somente do carioca Flamengo.[61][62] A sua torcida é considerada também uma das maiores torcidas do mundo.[63][64]
Cruzeiro
[editar | editar código-fonte]O Cruzeiro Esporte Clube é uma associação poliesportiva brasileira, com sede em Belo Horizonte, Minas Gerais. Fundado em 1921 com o nome de Società Sportiva Palestra Italia, foi rebatizado para seu nome atual em 1942 - em referência ao Cruzeiro do Sul - por imposição do governo federal à época proibiu o uso no país de quaisquer símbolos de Alemanha, Itália e Japão, nações inimigas do Brasil no contexto da Segunda Guerra Mundial.[65] Tem hoje a sexta maior torcida do país e a maior torcida do estado de Minas Gerais.[66][67][68][69] Seu maior rival é o Atlético Mineiro, e em menor grau, há também a rivalidade com o América Mineiro.[70]
O Cruzeiro foi duas vezes vice-campeão da Copa Intercontinental e tem no seu currículo continental dois títulos da Copa Libertadores da América, dois da Supercopa da Libertadores, um da Recopa Sul-Americana, um da Copa de Ouro Nicolás Leoz e um da Copa Master da Supercopa. No âmbito nacional, o time celeste detém quatro conquistas no Campeonato Brasileiro e seis da Copa do Brasil (atual recordista), sendo o único bicampeão seguido da segunda competição nacional mais importante. Em âmbito regional, foi bicampeão da Copa Sul-Minas e campeão da Copa Centro-Oeste, e em âmbito estadual possui 54 conquistas. Foi ainda a primeira equipe de Minas Gerais e do Brasil a conquistar a "tríplice coroa nacional", quando venceu o campeonato estadual, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro relativos à temporada de 2003.[71]
O Cruzeiro até 2021 era o 3° clube brasileiro com o maior número de vitórias na Copa Libertadores da América, com 95 vitórias,[72] e com 636 vitórias era o 2º clube com o maior número de vitórias na história do Campeonato Brasileiro de Futebol (soma dos campeonatos de 1937 e de 1959 a 2019).[73]
Flamengo
[editar | editar código-fonte]O Clube de Regatas do Flamengo é uma agremiação sediada na cidade do Rio de Janeiro, capital do estado de mesmo nome. Fundado no bairro do Flamengo[nota 1],[76] tornou-se um dos clubes mais bem-sucedidos e populares do futebol brasileiro. Tem como suas cores tradicionais o vermelho e o preto e como seus maiores rivais esportivos o Vasco da Gama, o Fluminense e o Botafogo.
Dentre suas maiores glórias no futebol, destacam-se as conquistas da Copa Intercontinental[nota 2] (único time carioca a ter conquistado um título de dimensão mundial reconhecido pela FIFA)[77] e das Copas Libertadores da América de 1981[nota 3], de 2019 e de 2022, além de uma Recopa Sul-Americana, uma Copa Mercosul e uma Copa de Ouro Nicolás Leoz, o que lhe confere a quinta posição no ranking de títulos internacionais de clubes brasileiros. Em se tratando de Copa Libertadores da América o Flamengo é o quinto com maior aproveitamento na competição, além de ser o clube com o melhor desempenho considerando apenas duelos entre equipes brasileiras até 2019.[79] É o maior campeão brasileiro desta, ao lado de Grêmio, Palmeiras, Santos e São Paulo.
Em relação às conquistas a nível nacional o Flamengo é, por decisão judicial, e em seguida, pela CBF, oficialmente detentor de sete títulos do Campeonato Brasileiro (1980, 1982, 1983, 1992, 2009, 2019 e 2020) — além da controversa Copa União de 1987[nota 4] —, cinco títulos da Copa do Brasil, duas Supercopas do Brasil e uma Copa dos Campeões. Estas quinze conquistas dão ao clube o segundo lugar no ranking de títulos nacionais, atrás apenas do Palmeiras.[93] Com relação a nível regional e estadual, o clube conquistou um Torneio Rio-São Paulo, uma Taça dos Campeões Estaduais Rio–São Paulo, trinta e oito títulos do Campeonato Carioca, uma Copa Rio e vinte e três edições da Taça Guanabara. É o maior vencedor da principal competição estadual do Rio de Janeiro.
O Flamengo é o clube de futebol mais popular do Brasil,[68][69] com uma torcida estimada em 40,4 milhões[94] de torcedores espalhados por todas as regiões do Brasil.[95][96] Um Fla-Flu detém o recorde mundial de público de partidas entre clubes: 194.603 espectadores, na final do Campeonato Carioca de 1963.[97][98][99] Outro recorde mundial é o de número de gols: mais de 13.000, marca atingida em 2024.[100][101]
Fluminense
[editar | editar código-fonte]O Fluminense Football Club é um clube sediado no bairro de Laranjeiras, Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil, fundado em 21 de julho de 1902.
Um dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, primeiro entre os doze grandes do futebol brasileiro a entrar em campo e a ostentar a palavra "futebol" no nome, o Fluminense é o clube que mais disputou campeonatos estaduais no Brasil, tendo sido a sua primeira participação em 1906, e a de 2024, a sua 119ª. Com 33 conquistas até 2024, é o maior vencedor do Campeonato Carioca no século XX.[102][103][104]
Foi o primeiro time a ser tetracampeão carioca: 1906-07-08-09.[105] Ainda, foi três vezes tricampeão: 1917-18-19, 1936-37-38 e 1983-84-85.[106]
Com os grandes títulos conquistados e a história construída desde a sua fundação, consolidou-se entre os 12 maiores de um país com dimensão continental, em que dezessete times foram campeões do campeonato nacional. Além de tetracampeão brasileiro, o Fluminense é o clube do Rio de Janeiro com mais presenças no G-4 do Brasileirão,[108] assim como também acontece no G4 do Campeonato Carioca.[102][103][109][110] Internacionalmente, conquistou de forma invicta a Copa Rio de 1952[111], foi campeão da Copa Libertadores da América de 2023, a principal competição continental, e da Recopa Sul-Americana de 2024, todas as conquistas ocorridas no Estádio do Maracanã.[112] Também foi três vezes vice-campeão em torneio internacional: Copa Libertadores 2008, Copa Sul-Americana 2009 e Copa do Mundo de Clubes 2023.
Foi duas vezes campeão brasileiro no século XX: 1970[113] e 1984. Este primeiro campeonato contou com todos os campeões mundiais da Copa de 1970. Nacionalmente, no século XXI conquistou dois campeonatos brasileiros, uma Copa do Brasil e uma Primeira Liga.[114]
Tendo um campo de jogo desde 1904, construiu no mesmo lugar o primeiro estádio, com estrutura de cimento, da América Latina. A partir de 1919,[115] este abrigou os grandes jogos do futebol carioca e da Seleção Brasileira em seus primórdios.[116] Em 1949, foi agraciado pelo presidente da FIFA, Jules Rimet, com a Taça Olímpica. Mais recentemente, a FIFA outra vez reconheceu sua importância e pioneirismo, quando do aniversário de 112 anos da instituição.[117][118]
Um Fla-Flu, disputado contra o Flamengo, detém o recorde mundial de público de partidas entre clubes: 194.603 espectadores na final do Campeonato Carioca de 1963. Com o Vasco da Gama, disputa o Clássico dos Gigantes, único clássico carioca travado na Copa Libertadores. Contra o Botafogo, disputa o Clássico Vovô, o mais antigo do Brasil envolvendo dois times grandes.[119]
O Fluminense é um dos clubes mais populares do Brasil, estando entre as 12 maiores torcidas. Possui uma torcida estimada de 7.2 milhões de torcedores[120] espalhados pelo país.
Grêmio
[editar | editar código-fonte]O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense é um clube de futebol brasileiro da cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, fundado em 15 de setembro de 1903 por Candido Dias da Silva. Suas cores são azul, preto e branco.
Já foi campeão da Copa Libertadores da América em três ocasiões e vice em duas outras oportunidades. É o clube brasileiro com mais conquistas nesta competição, ao lado dos paulistas Palmeiras, São Paulo e Santos, além do Flamengo do Rio de Janeiro.[121] Foi o primeiro clube fora da região Sudeste a conquistar títulos de dimensão continental e mundial, quando campeão da Copa Libertadores da América de 1983 e da Copa Intercontinental do mesmo ano.[122] Também é bicampeão da Recopa Sul-Americana, tendo conquistado este torneio nas duas vezes em que o disputou. Conquistou ainda dois Campeonatos Brasileiros da Série A, um Campeonato Brasileiro da Série B, cinco Copas do Brasil[123] e uma Supercopa do Brasil, além de uma Copa Sul e um Campeonato Sul-Brasileiro. No âmbito estadual, já foi campeão quarenta vezes do Campeonato Gaúcho, duas vezes da Recopa Gaúcha e uma vez da Copa FGF.[124][125]
O Grêmio é um dos clubes de futebol mais populares do Brasil, com uma torcida estimada em mais de oito milhões de pessoas no país.[126] Conforme pesquisa por amostra realizada pelo Datafolha em agosto de 2019, 4% da população brasileira torce para o Grêmio, que tem a quinta maior torcida do país, empatado com Vasco e Cruzeiro.[127] De acordo com pesquisa realizada em 2021 pela empresa DataTempo, o clube possui quase o dobro de torcedores que seu rival, o Internacional.[128][129] Seu quadro social, em junho de 2020, era formado por 85 mil contribuintes adimplentes.[130]
Seu estádio é a Arena do Grêmio, para mais de 60.000 torcedores, inaugurada em dezembro de 2012. Antes, o clube teve os estádios da Baixada (de 1904 a 1954) e Olímpico, inaugurado em 1954 e rebatizado em 1980, após ampliação, como Olímpico Monumental.[131]
Internacional
[editar | editar código-fonte]O Sport Club Internacional é um clube com sede na cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Foi fundado em 4 de abril de 1909, pelos irmãos Poppe, com o objetivo de ser uma instituição democrática e sem preconceitos.[132] Tem como suas cores o vermelho e o branco e seus torcedores são conhecidos como colorados, nutrindo rivalidade contra outro clube local, o Grêmio.
No futebol, é um dos clubes mais vitoriosos do Brasil e das Américas, sendo o terceiro maior campeão internacional do país, com sete conquistas oficiais, superado somente por Santos e São Paulo.[133][134] Suas maiores conquistas foram as do Mundial de Clubes da FIFA, em 2006,[135][136] e os dois títulos da Copa Libertadores da América, em 2006 e 2010,[137] além de uma Copa Sul-Americana, de forma invicta, em 2008,[138] dois títulos da Recopa Sul-Americana, em 2007 e 2011,[139] e uma Levain Cup/CONMEBOL, em 2009.[140]
Em relação às conquistas em nível nacional, o Internacional é detentor de três títulos do Campeonato Brasileiro (1975, 1976 e 1979),[141] sendo o terceiro de forma invicta,[142] além de uma Copa do Brasil[143] e um do Torneio Heleno Nunes, esse extemporâneo.[144] É o primeiro clube da Região Sul a conquistar títulos nacionais e a disputar uma final de Copa Libertadores.[145] O Internacional ainda é o maior vencedor do Campeonato Gaúcho, tendo conquistado quarenta cinco vezes a competição, e detém o recorde de maior número de conquistas consecutivas: oito vezes, entre 1969 e 1976.[146][147]
Desde 1969, manda suas partidas de futebol no estádio Beira-Rio, de propriedade do clube, com capacidade para mais de 50.000 torcedores. O local passou por uma ampla reforma entre 2010 e 2014 para poder sediar partidas da Copa do Mundo de 2014.[148][149][150] O Internacional tem uma torcida estimada em 6,4 milhões de torcedores espalhados pelo país.[151][152] É o clube pioneiro do país no programa sócio-torcedor, lançado em 2003.[153] Em 2020, contava com mais de cento e vinte mil associados.[154]
Palmeiras
[editar | editar código-fonte]A Sociedade Esportiva Palmeiras é um clube da cidade de São Paulo, capital do estado homônimo, que disputa as suas partidas no moderno Allianz Parque, para cerca de 43.000 pessoas. Foi fundado em 26 de agosto de 1914 e suas cores, presentes no escudo e bandeira oficial, são o verde e branco.[155] O vermelho, presente desde sua fundação em 1914, foi excluído durante a Segunda Guerra Mundial, por pressão do governo nacional, na mesma reunião que formalizou a mudança de nome de Palestra Itália para Palmeiras.[156]
Seus títulos mais importantes conquistados no futebol são as Copas Libertadores da América de 1999,[157] 2020[158] e de 2021[159] (recordista brasileiro ao lado de Flamengo, Grêmio, Santos, São Paulo), e a Copa Rio de 1951, considerado na época como um Mundial de Clubes de futebol.[160] Esta foi reconhecida como tal pela FIFA, por meio do presidente da entidade, Joseph Blatter, em agosto de 2014, após uma decisão do Comitê Executivo da FIFA, de 7 de junho.[161][162][163][164][165] Documento foi encaminhado ao Ministério do Esporte do Brasil, em novembro do mesmo ano, expressando o reconhecimento da FIFA.[166][167] A entidade não unificou a competição com o próprio torneio da FIFA, assim como ocorreria em 2017, quando reconheceu os vencedores da Copa Intercontinental como campeões mundiais,[168] mas igualmente sem unificar.[169][170] Ainda em nível internacional, venceu a Copa Mercosul de 1998 e a Recopa Sul-Americana de 2022.
O Palmeiras é a equipe brasileira com o maior número de títulos de abrangência nacional conquistados, obtendo a maioria das competições oficiais que disputou criadas no País.[171] O alviverde possui 18 conquistas deste porte,[172] com destaque maior para seus 12 títulos do Campeonato Brasileiro (atual recordista).[173] Além destes campeonatos, o Palmeiras venceu as Copas do Brasil de 1998, 2012, 2015 e 2020, a Copa dos Campeões de 2000 e a Supercopa do Brasil de 2023.
No Estado de São Paulo, o Palmeiras também é um dos principais vencedores, com 23 conquistas do Campeonato Paulista de Futebol e mais dois títulos extra da mesma competição, tendo como rivais estaduais Corinthians, São Paulo e Santos. Em 1996, o alviverde conquistou o estadual daquele ano com a melhor campanha de uma equipe na era profissional neste campeonato.[174] Na ocasião, foi campeão com 83 pontos ganhos em 90 possíveis, com um índice de aproveitamento de 92,2% dos pontos disputados e 102 gols marcados em 30 jogos realizados.[175]
Santos
[editar | editar código-fonte]O Santos Futebol Clube, sediado na cidade de Santos, São Paulo,[176] foi fundado em 14 de abril de 1912. Suas cores iniciais seriam o branco, azul e dourado, mas um ano após a sua fundação, ficou decidido que as cores do clube passariam a ser branco e preto. Manda as suas partidas no Estádio Urbano Caldeira, mais conhecido como Vila Belmiro.[177] Seus maiores rivais no futebol são o Palmeiras,[178] com quem disputa o Clássico da Saudade, o Corinthians,[179] com quem disputa o Clássico Alvinegro, e o São Paulo, com quem disputa o clássico San-São.[180][181]
O Santos tornou-se no futebol um dos clubes mais bem-sucedidos do Brasil e reconhecidos mundialmente.[182][183][184] Ficou famoso na década de 1960 pelos vários títulos internacionais e nacionais conquistados e por ter revelado Pelé,[185][186] considerado por muitos como o maior jogador da história do esporte, e segundo a FIFA, o melhor jogador do século XX,[187] além disso, também tem o marco de maior artilheiro da história do Santos e da Seleção Brasileira.[188] Abaixo de Pelé com 77 gols pela seleção em jogos oficiais, está também outro jogador revelado pelo clube, Neymar.[189][190]
Ao longo de sua história,[191] o Santos conquistou um grande número de títulos internacionais,[192] com destaque para as Copas Intercontinentais de 1962 e 1963 (primeiro time brasileiro a ser campeão mundial), as Copas Libertadores de 1962,[193] 1963[194] e 2011[195] (recordista brasileiro ao lado de Flamengo, Grêmio, Palmeiras e São Paulo), a Recopa dos Campeões Intercontinentais de 1968,[196][197][198] a Supercopa Sul-Americana dos Campeões Intercontinentais de 1968, a Copa Conmebol de 1998 e a Recopa Sul-Americana de 2012.[199] No cenário nacional é octacampeão brasileiro.[200] Ainda no âmbito nacional, o clube possui uma Copa do Brasil, vencida em 2010, totalizando nove conquistas nacionais. Outros títulos importantes incluem 5 conquistas do Torneio Rio-São Paulo (recordista ao lado de Corinthians e Palmeiras), 22 do Campeonato Paulista de Futebol e a Copa Paulista de 2004.[201] Na somatória de títulos oficiais de abrangência internacional e nacional,[202] o clube possui 17 conquistas. Ao todo, somando competições oficiais, amistosas e outras taças, o clube possui 305 títulos.[203][204] O Santos, junto com Palmeiras, Cruzeiro e Internacional, foi um dos únicos a vencer o Campeonato Brasileiro de forma invicta, em 1963, 1964 e 1965.[205] O Santos[206][207] foi eleito pela FIFA em 2000 o quinto maior clube de futebol do Século XX,[208] sendo o melhor clube das Américas na lista.[209] O Santos também é o clube brasileiro que mais enfrentou estrangeiros na história.[210] É também o único clube brasileiro a ser campeão estadual, nacional, continental e mundial no mesmo ano, em 1962.[211]
São Paulo
[editar | editar código-fonte]O São Paulo Futebol Clube é um clube poliesportivo brasileiro da cidade de São Paulo, capital do estado homônimo. Foi fundado em 25 de janeiro de 1930, tendo interrompido suas atividades em maio de 1935, e as retomado em dezembro do mesmo ano.[212] É proprietário do Estádio do Morumbi, o maior estádio particular do Brasil, para cerca de 72.000 espectadores.[213]
Quanto a títulos internacionais, o São Paulo, com 12 conquistas, é o terceiro clube da América do Sul com o maior número de troféus, ficando atrás somente de Boca Juniors e Independiente.[214] Foi campeão de: duas Copas Intercontinentais, uma Copa do Mundo de Clubes da FIFA (único brasileiro tricampeão mundial), três Copas Libertadores da América (primeiro time brasileiro a atingir esta marca; atualmente, o recorde nacional é compartilhado com Flamengo, Palmeiras, Santos e Grêmio), uma Copa Sul-Americana, uma Supercopa Libertadores, uma Copa CONMEBOL, duas Recopas Sul-Americana e uma Copa Master da CONMEBOL.[215]
Em nível nacional, foi campeão das três competições atuais: seis Campeonatos Brasileiros (foi tricampeão consecutivo: 2006-07-08), uma Copa do Brasil e uma Supercopa do Brasil. Estadualmente, venceu 22 Campeonatos Paulistas.[216]
Nos rankings de âmbito nacional, o São Paulo figura em oitavo lugar no Ranking da CBF, que mede apenas o desempenho nos últimos cinco anos. Já pelas classificações da revista Placar[217] e do jornal Folha de S.Paulo,[218] o clube figura em quarto e terceiro, respectivamente. Entre as demais agremiações do mundo, o Tricolor do Morumbi ocupa a oitava colocação de acordo com a Folha de S.Paulo.[219] Já para a IFFHS, órgão de estatística reconhecido pela FIFA[220] e que produz anualmente um ranking de clubes, o Tricolor Paulista é o 44º melhor clube atualmente.[221] A mesma IFFHS elegeu o São Paulo como o melhor time brasileiro da década de 2001–2010, e o segundo na América do Sul, atrás apenas do Boca Juniors, da Argentina.[222] O São Paulo também é um dos dois clubes do chamado G-12 que nunca foram rebaixados para a segunda divisão no Campeonato Brasileiro, tendo como rivais estaduais Corinthians, Palmeiras e Santos.[223]
Vasco da Gama
[editar | editar código-fonte]O Club de Regatas Vasco da Gama é uma entidade brasileira com sede na cidade do Rio de Janeiro, fundada em 21 de agosto de 1898 por um grupo de remadores. Inspirados nas celebrações do quarto centenário da descoberta do caminho marítimo para as Índias, ocorrida em 1498, batizaram a nova agremiação com o nome do navegador português que alcançou tal feito, Vasco da Gama.[224]
O clube foi o primeiro na história dos clubes esportivos do Brasil a ter elegido um presidente "não branco" (em 1904, numa época em que o racismo contra negros era prática comum no esporte, os vascaínos tiveram a honra de conduzir o mulato Cândido José de Araújo ao degrau mais alto do clube).
O cruz-maltino é bicampeão em torneios intercontinentais de futebol. Em 1953, o Vasco venceu o Torneio Octogonal Rivadávia Corrêa Meyer, competição oficial da CBD, organizada com o apoio do dirigente da FIFA, Ottorino Barassi.[225] Esta competição foi apontada como sucessora da Copa Rio (internacional),[carece de fontes] recebendo este tratamento na Europa.[226][227][228][229][230][231] Também foi almejada pelos outros 3 grandes clubes cariocas.[232][233][234] No Torneio de Paris de 1957, o Vasco entrou para a História como o primeiro e único clube não europeu a derrotar um campeão da Copa dos Campeões da UEFA[235] desde o primeiro título desta competição europeia (vencido pelo Real Madrid em 13 de junho de 1956) até a 1ª disputa da Copa Intercontinental (em 3 de julho de 1960).[236][237][238] A final do Torneio de Paris de 1957 foi considerada pela imprensa francesa como a final entre o campeão europeu e a equipe considerada a melhor da América do Sul,[239] em uma apresentação que encantou o público e a imprensa francesa,[240][241] prestigiando o Vasco e o futebol brasileiro frente ao público europeu[235][242] e mundial.
Foi o primeiro clube carioca bicampeão sul-americano. Em 1948, venceu a única competição reconhecida pela CONMEBOL como precursora da Copa Libertadores da América, o Campeonato Sul-Americano de Campeões.[243] O Vasco participou da Supercopa dos Campeões da Libertadores de 1997 (competição reservada aos campeões da Libertadores) em função deste título.[244] 50 anos depois, venceu a Copa Libertadores da América de 1998 (conquistada no ano do centenário).[245] O Vasco venceria ainda a Copa Mercosul, em 2000, marcada pela vitória por 4 a 3 sobre o Palmeiras na final.[246]
Em títulos nacionais, o Vasco conquistou quatro edições do Campeonato Brasileiro, em 1974, 1989, 1997 e 2000, uma da Copa do Brasil, em 2011. Dentre seus títulos interestaduais destacam-se: três Torneio Rio–São Paulo, um Torneio João Havelange e uma Taça dos Campeões Estaduais Rio–São Paulo.[247] Em nível estadual, venceu 24 edições do Campeonato Carioca e duas da Copa Rio,[248][249] além dos torneios Municipal, Extra, Início e Relâmpago.
O Vasco da Gama ainda tem, dentre o seu plantel de ídolos, alguns dos maiores artilheiros do Campeonato Brasileiro de todos os tempos, tendo como Roberto Dinamite, o maior, com a marca de 190 gols, com destaques também para Romário e Edmundo, com 154 e 153 gols respectivamente.[250] O primeiro grande ídolo do clube foi o atacante Ademir de Menezes, que liderou o memorável "Expresso da Vitória", tornando-se o maior artilheiro do Vasco com 301 gols marcados, número só superado décadas mais tarde.[251]
Ranqueamento do Campeonato Brasileiro
[editar | editar código-fonte]Listas de ranqueamento de desempenho no Campeonato Brasileiro Série A, campeonato no qual os clubes brasileiros se enfrentam regularmente desde 1959.
Os clubes do G-12 são também os doze primeiros colocados no somatório de pontos do Campeonato Brasileiro, onde os clubes brasileiros medem as suas forças, com alguma folga. O Athletico Paranaense aparece em décimo terceiro.
A partir de 2003, o início da Era dos Pontos Corridos, quando todos jogam contra todos em turno e returno, podendo ser entendida como a realidade desse século, não há grandes mudanças, exceto a inclusão do Athletico Paranaense em décimo primeiro lugar, entre os doze. Entre os vinte mais bem colocados, há a inclusão de Figueirense e Ponte Preta e a exclusão de Guarani e Portuguesa em relação ao período total, mantendo-se os outros clubes, o Goiás, décimo quarto nas duas listas, o Coritiba, décimo quinto nas duas listas, e os nordestinos Bahia, Sport e Vitória, esses três, não necessariamente nessa ordem:
Nas diversas estatísticas de desempenho, para além dos títulos de campeão ou pontuação, igualmente os clubes do G-12 se destacam em relação à quantidade de temporadas entre os quatro primeiros, aos clubes com mais de mil gols, aos clubes com mais de mil partidas e aos clubes com mais de quinhentas vitórias.[253]
Comparação com outros clubes destacados
[editar | editar código-fonte]A validade do conceito de G-12 é frequentemente tema de debate.[254][255][256] As vezes, é retratado como uma construção rígida que exclui equipes que merecem um lugar nesse grupo. Outras vezes, é lido como uma definição desatualizada, que equaliza times em diferentes posições no futebol atual.
Comparação com o Bahia
[editar | editar código-fonte]O Esporte Clube Bahia é de Salvador e um dos dois principais clubes do futebol baiano (o outro é o Esporte Clube Vitória). É o único clube não pertencente ao G-12 a ter dois títulos no Brasileirão (empatado com o Grêmio), vencendo o Santos de Pelé na final da edição de 1959. Seus dirigentes e torcedores rivalizam com os do Botafogo, não admitindo menor tratamento[257] e estão à frente de outros dos clubes de fora do G-12 em número de torcedores.[258] É, de fato, um dos membros fundadores do Clube dos 13 (C13), oficialmente União dos Grandes Clubes do Futebol Brasileiro, ao lado dos clubes do G-12.[259] No entanto, suas campanhas no Brasileirão geralmente não são impressionantes desde os meados anos 90; o clube passou boa parte dos anos 2000 fora da primeira divisão.
Em alguns rankings de performance histórica, com peso subjetivo para os títulos, o Bahia aparecia até 2023 em décimo segundo lugar, à frente do Botafogo, como acontece no caso do Ranking Placar, o mais antigo do Brasil; já no Ranking Folha é o décimo terceiro, geralmente se colocando nos rankings históricos como clube mais próximo dos doze grandes ou entre eles.[260][261][262] O Bahia é o décimo terceiro clube com mais participações no Campeonato Brasileiro Série A desde 1937, sendo a edição de 2025 a sua 52ª, quatro a menos do que o Vasco, o décimo segundo da lista, e seis à frente do Athletico Paranaense com 46, o décimo quarto.[8]
Em 12 de março de 2024 o Bahia marcou o gol 10.000 de sua História, o 14º clube do Brasil a atingir essa marca, além dos doze grandes e do Bahia, apenas o Santa Cruz marcou pelo menos 10.000 gols em sua trajetória até essa data.[263]
Dentre os clubes fundadores do C13 foi o que teve mais rebaixamentos da A para a B no campeonato nacional, em empate com o Vasco da Gama: 4 vezes.[264]
O Bahia foi rebaixado para o Campeonato Brasileiro Série B pela primeira vez em 1997, e não conseguiu acesso à Série A em 1998 e 1999. Porém, após a renúncia da CBF em gerir a edição de 2000 do Brasileirão, foi a criada a Copa João Havelange, pelo Clube dos 13, e o tricolor baiano jogou no principal nível nacional, que na ocasião correspondia ao Módulo Azul. O Bahia foi novamente rebaixado para a Série B em 2003 e para a Série C em 2005, o ponto mais baixo da história do clube. A agremiação conseguiu subir para a Série B em 2007. Em 2010, foi promovido pela primeira vez para a Série A. Quatro anos depois, caiu na Série A de 2014, retornando na edição de 2017. Em 2021, sofreu descenso novamente, e voltou à A em 2023. Ao todo, jogou 10 edições de Série B e duas de Série C.[265]
O clube historicamente ficou atrás dos outros doze clubes em ativos financeiros, tendo tido por isso menos recursos para investir. Foi transformado em SAF e adquirido pelo City Football Group, em 2022, visando elevar-se financeiramente.[266][267][268]
Comparação com o Athletico e o Coritiba
[editar | editar código-fonte]De Curitiba, os dois maiores vencedores entre os clubes da cidade e do Estado do Paraná são o Coritiba Foot Ball Club e o Club Athletico Paranaense, maiores vencedores do Campeonato Paranaense.
O Athletico Paranaense é frequentemente considerado um dos clubes mais bem administrados do Brasil,[269] com uma das melhores estruturas e com resultados financeiros que rivalizam com os do G-12.[270][267] O clube venceu o Brasileirão uma vez, em 2001, e suas melhores campanhas na Copa Libertadores, a principal competição continental, foram os vice-campeonatos nas edições de 2005 e em 2022. É o 13° colocado no Ranking Histórico de Pontos do Campeonato Brasileiro, desde 1937, e o décimo na Era dos Pontos Corridos, desde 2003.[271] No entanto, o clube tem um histórico pouco significante antes da década de 1980 no Brasileirão, não tendo sido campeão nacional (em competição de primeiro nível) ou internacional durante o século XX. Sua base de fãs é menor em comparação aos clubes do G-12, apesar de possuir a maior torcida do Paraná.[19]
Com duas Copas Sul-Americana (2018 e 2021), uma Copa do Brasil (2019) e uma Levain Cup-Sudamericana (2019), em 4 anos, foi ratificada a controvérsia sobre o "furo" do G12 pelo Athletico.[272][273][274][275][276][277][278] Tais conquistas nunca foram vencidas por outros clubes do Paraná, e no caso da Sul-Americana, o CAP é o único brasileiro bicampeão. Segundo Leonardo Bertozzi, "não se pode olhar para o Athletico-PR como se fosse uma equipe fora do patamar dos times que estão nesse bloco", chamando atenção para o caráter geográfico da divisão dos "doze grandes", que teria sido feita segundo um contexto de maior força de outros certames estaduais e regionais, o que causaria distorções.[279] Em contraste com a boa fase alcançada desde meados da década de 2010, o time voltou a ser rebaixado para a segunda divisão nacional, em 2024.
O Coritiba Foot Ball Club, terceiro clube mais antigo da Região Sul, tem um título de Brasileirão, conquistado em 1985, o primeiro título de expressão de um clube paranaense, quebrando a hegemonia de equipes de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, que perdurava desde 1960. Foi o primeiro clube do Paraná a participar da Copa Libertadores, em 1986. Maior vencedor do Campeonato Paranaense, é proprietário de um estádio com capacidade de mais de 40.000 lugares e tem mais de 1 milhão de torcedores, segundo pesquisa de 2020.[280] Além disso, o Coritiba também foi duas vezes vice-campeão da Copa do Brasil, em 2011 e 2012, sendo o primeiro paranaense finalista.
No Ranking Placar de títulos 2023, Coritiba e Athletico são respectivamente, décimo quinto e décimo sexto colocados no desempenho histórico dos clubes de futebol do Brasil.[281]
Em ranking de valor de marcas de clubes de futebol mais valiosas divulgado em 2021 por consultoria especializada, o Athletico é a sétima marca mais valiosa do Brasil e o Coritiba a décima quinta.[282]
Comparação com outros dez clubes
[editar | editar código-fonte]Assim como o G-12 e Bahia, Coritiba e Athletico Paranaense, as agremiações paulistas Guarani Futebol Clube e Associação Portuguesa de Desportos, além de Goiás Esporte Clube, Sport Club do Recife e Esporte Clube Vitória também foram membros do Clube dos 13, composto por importantes e tradicionais clubes. Porém, enquanto instituição, passam ou passaram por períodos difíceis.[283]
O Guarani Futebol Clube, campeão do Campeonato Brasileiro Série A de 1978[284] (e vice-campeão de 1986 e 1987, além de semifinalista da Libertadores de 1979), e o pernambucano Sport Club do Recife, campeão do Campeonato Brasileiro Série A de 1987 e da Copa do Brasil de 2008, são os outros campeões do Campeonato Brasileiro Série A fora do G-12. Ambos lutam contra problemas financeiros, e o Sport tinha a pior situação financeira entre todos os clubes que disputavam o Campeonato Brasileiro Série A de 2020.[285]
A Associação Portuguesa de Desportos é outro clube que se destacou historicamente enfrentando os clubes do G-12, sendo a única equipe fora do G-12 a ter sido campeã do Torneio Rio-São Paulo, com 2 títulos. Além disso, foi vice-campeã do Campeonato Brasileiro Série A de 1996. Porém, após o "Caso Héverton", em 2013, que fez com que a equipe fosse rebaixada para a segunda divisão, a Associação Portuguesa de Desportos foi rebaixada mais duas vezes seguidas, e em 2021 competiu no Campeonato Brasileiro Série D, tendo competido também no Campeonato Paulista Série A2.[286]
O goiano Goiás Esporte Clube, destaque da Região Centro-Oeste, foi 13º no ranking de pontos até 2015 e 13º na antiga versão do ranking da CBF de 2006 a 2012, além de 5º no ranking dos pontos corridos em 2008, tendo permanecido no Top 10 até 2012. Além disso, é o clube que por mais vezes esteve entre os 10 primeiros colocados do Brasileirão fora o chamado G-12. O Goiás foi o vice-campeão da Copa Sul-Americana de 2010,[287] da Copa do Brasil de 1990 e 3º no Brasileirão de 2005.[288]
O baiano Esporte Clube Vitória, da Região Nordeste, assim como o time goiano, teve temporadas seguidas na primeira divisão. Permaneceu boa parte da década de 2010 como o clube nordestino de maior pontuação no ranking de pontos, mesmo com ambos obtendo resultados ruins nos últimos anos.[288] Foi o vice-campeão do Campeonato Brasileiro Série A de 1993 e vice-campeão da Copa do Brasil de 2010.
Além do Vitória, décimo oitavo colocado no Ranking Placar, os também nordestinos Ceará e Fortaleza ocupam a décima nona e vigésima colocação nessa classificação de títulos entre clubes brasileiros no ano de 2020, estando entre os vinte primeiros colocados, assim como o Santa Cruz, outro representante dessa região, vem logo atrás deles, em vigésimo primeiro lugar.[281] Além dos seis nordestinos citados, o Náutico fecha o chamado "G-7 do Nordeste".[289]
Após voltar a Série A em 2019, o Fortaleza vem "brigando nas pontas" na primeira divisão nacional, tendo ficado em quarto lugar duas vezes e passado a possuir o recorde de pontos de um nordestino (68); internacionalmente, chegou ao mata-mata da Copa Libertadores e foi vice-campeão da Copa Sul-Americana.[290]
Em Minas Gerais, o América Futebol Clube, que fez 100 anos em 2012, é um dos destaques do seu estado. Com 16 títulos mineiros, é o clube de fora do G-12 com mais estaduais, considerando os campeonatos carioca, paulista, mineiro e gaúcho. Orgulha-se de ter sido deca-campeão consecutivo: 1916 a 1925. Em nível interestadual, foi campeão da Copa Sul-Minas, em 2000. Nacionalmente, foi campeão das séries B (1997 e 2017) e C (2009). Porém, na Série A do Brasileirão não repete o mesmo protagonismo que possui quando está em divisão de acesso e acumula rebaixamentos.[291][264]
Além desses, representando a Região Norte, o paraense Paysandu foi o único clube de sua região a conquistar um título nacional de primeira linha, a Copa dos Campeões de 2002, a qual teve a presença de alguns clubes integrantes do G-12. Garantiu vaga para a disputa da Copa Libertadores da América de 2003. Por esta, o clube de Belém chegou até as oitavas de final, quando, apesar da eliminação, venceu o Boca Juniors, na temida La Bombonera.[292] A décima colocação na Taça Brasil em 1963 e 1966 foram as suas melhores participações no Campeonato Brasileiro Série A, e após 1971 foi a décima-quarta colocação em 2004.
Comparação com destaques extemporâneos
[editar | editar código-fonte]Os clubes cariocas Bangu e America foram, respectivamente, vice-campeão do Campeonato Brasileiro de 1985 e semifinalista de 1961 e de 1986, nas melhores participações de clubes cariocas "pequenos" nesta competição. Em 1986, o Bangu participou da Copa Libertadores, sendo o único clube fluminense, além do G-4 estadual, a conseguir tal feito. O America ostenta a conquista do Torneio dos Campeões de 1982 em sua galeria, uma competição nacional, disputada pela quase totalidade dos clubes do G-12. O Mecão possui sete títulos cariocas (quinto maior campeão),[293] enquanto o time banguense, dois (o primeiro título carioca profissional, em 1933,[294] e o último título de um time "pequeno" desde então, em 1966).[295]
No início dos anos 2000, a paulista Associação Desportiva São Caetano foi muito comentada na mídia nacional e internacional depois de se tornar finalista da Copa Libertadores de 2002, a competição mais importante da América do Sul, tendo perdido a final para o Olimpia do Paraguai nos pênaltis. Foi vice-campeão brasileiro em 2000 e 2001, além de campeão paulista em 2004 e vice-campeão em 2007.[296]
Depois que a Red Bull GmbH assumiu o controle do Clube Atlético Bragantino, campeão paulista de 1990 e vice-campeão brasileiro de 1991, mudou seu nome para Red Bull Bragantino.[297][298] O primeiro objetivo atingido foi a volta para a elite do futebol brasileiro, após muitos anos transitando entre as divisões de acesso. Desde então, teve como principais façanhas ser vice-campeão da Sul-Americana de 2021 e estrear na Copa Libertadores da América, no ano seguinte.[299][300]
Criciúma, Juventude, Santo André e Paulista de Jundiaí também tiveram seu momento de glória no cenário nacional, ao conquistarem a Copa do Brasil, em 1991, 1999, 2004 e 2005, respectivamente.[301][302]
O Club Athletico Paulistano foi considerado um dos melhores clubes do brasil no início do século XX, tendo ganhado muitas das primeiras edições do Campeonato Paulista. Em 1920, venceu o Campeonato Brasileiro de Clubes Campeões, triangular organizado pela CBD, em pleno amadorismo, quando superou o Fluminense e o Brasil de Pelotas.[303] Deixou o futebol em 1929, ainda como time amador. Sua principal estrela, o craque histórico Arthur Friedenreich.[304] Além do Paulistano, um outro clube que conseguiu ganhar um torneio nacional pouco lembrado nos tempos atuais é o Grêmio de Esportes Maringá, vencedor do Torneio dos Campeões da CBD de 1969, em que venceu o Sport Recife, duas vezes, e empatou com o Santos, também duas vezes, sagrando-se campeão por w.o.[305][306]
Destacam-se ainda outros clubes que tiveram brilho internacional, como a Chapecoense, que conquistou de forma póstuma a Copa Sul-Americana de 2016 (após a queda do Voo LaMia 2933, que vitimou quase todo o elenco do clube catarinense, o Atlético Nacional, da Colômbia, abdicou da final, como uma forma de homenagem),[307] a Ponte Preta, vice-campeã da Copa Sul-Americana de 2013,[308] e o CSA, vice-campeão da Copa Conmebol de 1999.[309]
Comparação com o futebol de outros países
[editar | editar código-fonte]Com a maior exposição (devido a televisão a cabo e a internet) dos brasileiros aos campeonatos nacionais estrangeiros e a inevitável comparação que é feita com o futebol nacional, o número de 12 grandes torna-se alvo de questionamentos, por ser, teoricamente, "exagerado". Na Inglaterra, existem apenas seis clubes considerados grandes (Big Six);[310] na Itália, existem apenas 7 (sete irmãs do futebol italiano),[311] e mesmo na vizinha Argentina, apenas 5 grandes (Cinco grandes do futebol argentino).
A imensa população, de mais de 200 milhões de habitantes, e o tamanho continental, que refletiu em uma cultura futebolística regionalizada, principalmente a partir dos campeonatos estaduais, são alguns fatores que explicariam a maior quantidade de grandes.
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Cinco grandes do futebol argentino
- Os Três Grandes de Portugal
- G-14 da UEFA
- Futebol em Londres
- Clube dos Treze
- Os quatro grandes do Rio de Janeiro
- Trio de Ferro
- Lista de campeões do futebol do Brasil
- Lista de títulos internacionais de clubes brasileiros de futebol
- Lista de número de títulos conquistados por times brasileiros de futebol
- Futebol do Brasil
- Ranking Placar
- Ranking Folha
- Aspectos regionais da concentração de renda no Brasil
Notas
- ↑ Mudou sua sede para o bairro da Lagoa na primeira metade do século XX.[74][75]
- ↑ A Copa Intercontinental teve o status de competição mundial reconhecido pela FIFA em outubro de 2017.[77]
- ↑ A equipe campeã da Libertadores e da Intercontinental contava com nomes como Júnior, Adílio, Tita e Zico, considerado o maior ídolo da história do clube, além do técnico Paulo César Carpegiani.[78]
- ↑ Em 1987, a CBF passava por uma grave crise financeira e anunciou que não poderia organizar o Campeonato Brasileiro nos mesmos moldes dos anos anteriores. Como resultado, os treze grandes clubes do Brasil da época fundaram o Clube dos 13 e organizaram seu próprio campeonato, chamado de Copa União, com apenas 16 equipes. Diante do sucesso do novo torneio e da insatisfação dos demais clubes que ficaram de fora, a CBF decidiu organizar outro torneio com 16 equipes que ficaram de fora da Copa União e passou a se referir aos dois torneios como módulos. O campeão e vice-campeão da Copa União (Troféu João Havelange/Módulo Verde) enfrentaria o campeão e o vice-campeão do Troféu Roberto Gomes Pedrosa (Módulo Amarelo) em um quadrangular. O Clube dos 13 não aceitou o regulamento e não permitiu que Flamengo e Internacional (campeão e vice-campeão da Copa União) jogassem o quadrangular. O Flamengo ganhou a Copa União, que foi disputada pelos maiores clubes do Brasil,[80] sendo reconhecida pelo Clube dos 13 e pelo Conselho Nacional de Desportos (CND), contrariando a resolução do CND e a maioria dos juízes do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) em 1988, que na época eram as maiores instâncias do futebol nacional e mais tarde, em 2011 pela CBF que eventualmente revogou a decisão por uma decisão judicial. Note-se que, para a CBF, o Flamengo é considerado, de forma não oficial, ao lado de Sport, campeão brasileiro de 1987, como demonstrado em 2011, não podendo homologá-lo por conta da decisão final do Supremo Tribunal Federal (STF) que o reconhece como gase do Campeonato Brasileiro de 1987.[81][82] Em 24 de novembro de 2019, quando o Flamengo ganhou o Campeonato Brasileiro daquele ano, a entidade pôs, em seu site oficial, o título da Copa União na lista de conquistas do clube carioca, mas diferenciando os títulos em "Brasileiro" e "Copa União".[83] No dia seguinte, a CBF informou que acata a decisão do STF de que o Sport é o único campeão brasileiro de 1987 e, por isso, considera oficialmente o Flamengo como hexacampeão brasileiro — e não hepta.[84][85] Mas, em uma nota enviada a imprensa, a entidade informou que, "a título de opinião, sob o ponto de vista esportivo, o Flamengo é merecedor da designação de heptacampeão brasileiro".[86][87] Além disso, quando foi entregar o troféu de campeão brasileiro de 2019 ao clube, o presidente da CBF, Rogério Caboclo, ergueu o troféu sete vezes, segundo o Globoesporte.com, ratificando novamente a opinião da CBF sobre a conquista de 1987.[88][89][90] *A baixa definitiva do processo foi em 16/03/2018.[91][92]
Referências
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- ↑ Globoesporte.com, Equipe do site (5 de maio de 2020). «Torcedores elegem maiores jogos das histórias de 12 grandes clubes brasileiros; confira o resultado». Globoesporte.com. Consultado em 19 de fevereiro de 2021
- ↑ spm365.com, Equipe do site (26 de fevereiro de 2018). «Hoje vamos abordar um assunto bastante interessante: os 12 grandes times do Brasil». spm365.com. Consultado em 19 de fevereiro de 2021
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- ↑ Jornal do Brasil, 07/05/1953, página 3 do 2º caderno. Noticiou que o Reims (então campeão francês) foi questionado sobre o Torneio Octogonal e tinha dito "que irá ao Brasil participar do torneio em disputa da Taça Rivadávia Corrêa Meyer (Copa Rio), confirmando sua participação e escrevendo (Copa Rio) logo após a menção da Taça Rivadávia
- ↑ Jornal Diário Carioca, edição 7609, de 27/05/1953, página 9, reproduzindo texto de notícia da agência de notícias francesa AFP (Agence France Press), que comenta a possibilidade da participação do clube alemão Rot Weiss Essen no Torneio Rivadávia e chama o torneio de Copa Rio.
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