Gatas
Gatas,[1] ghatas[2] ou gathas[3] (/ˈɡɑːtəz,_ʔtɑːz/[4]) são 17 hinos zoroastristas supostamente compostos por Zaratustra e que compõem parte do Avestá. Foram escritos numa língua iraniana oriental e comumente são datados em cerca de 1 500-1 200 a.C.[5] Nas últimas décadas, houve consenso para datá-los em cerca de 1 000 a.C.[6] Geralmente é dito que foram produzidos com uso da "língua gática", que tem forte afinidade linguística e histórica com o sânscrito Rigueveda e que seria mais antiga do que a língua usada para escrever o resto do Avestá, o "avéstico mais recente" ou somente "avéstico". Esta afinidade permitiu aos estudiosos concordarem que há uma origem cultural e linguística comum destes textos. O texto litúrgico do Iasna é composto por seis gatas e algumas fórmulas de oração e liturgia. Seria eles: Ahunavaiti (capítulos 28-34), Haptanhaiti (35-41), Ushtavaiti (43-46), Spenta Mainyu (47-50), Vohu Xshathra (51) e Vahishtoishti (53).[7]
Referências
- ↑ Jaguaribe 2001, p. 257.
- ↑ Mattoso 1952, p. 202.
- ↑ Lippmann 1941, p. 66.
- ↑ "Gatha". Random House Webster's Unabridged Dictionary.
- ↑ Baker 2016, p. 289, nota 4.
- ↑ Kellens 1987.
- ↑ Nigosian 1993, p. 49.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Baker, Christine D. (2016). «The lost origins of the Daylamites: the construction of a new ethnic legacy for the Buyids». The Routledge Handbook of Identity and the Environment in the Classical and medieval worlds. Nova Iorque e Londres: Routledge
- Jaguaribe, Hélio. Um estudo crítico da história. 1. São Paulo: Paz e Terra
- Kellens, J. (1987). «Avesta». Enciclopédia Irânica Vol. III, Fasc. 1. Nova Iorque: Imprensa da Universidade de Colúmbia
- Lippmann, Edmund Oskar (1941). Historia do açúcar: desde a época mais remota até o começo da fabricação do açúcar de beterraba. 1. Rio de Janeiro: Leuzinger
- Nigosian, S. A. (1993). The Zoroastrian Faith. Tradition & Modern Research. Montreal, Kingston, Londres e Ítaca: Imprensa da Universidade McGill-Queen
- Mattoson, António Gonçalves (1952). História da civilização: Antiguidade. 4ª edição. Lisboa: Livraria Sá da Costa