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HMS Black Prince (1904)

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HMS Black Prince
 Reino Unido
Operador Marinha Real Britânica
Fabricante Thames Ironworks
Homônimo Eduardo, o Príncipe Negro
Batimento de quilha 3 de junho de 1903
Lançamento 8 de novembro de 1904
Comissionamento 17 de março de 1906
Destino Afundado na Batalha da Jutlândia
em 31 de maio de 1916
Características gerais
Tipo de navio Cruzador blindado
Classe Duke of Edinburgh
Deslocamento 14 189 t (carregado)
Maquinário 2 motores de tripla-expansão
26 caldeiras
Comprimento 154,1 m
Boca 22,4 m
Calado 8,2 m
Propulsão 2 hélices
- 23 100 cv (17 000 kW)
Velocidade 23 nós (43 km/h)
Autonomia 8 130 milhas náuticas a 10 nós
(15 060 km a 19 km/h)
Armamento 6 canhões de 234 mm
10 canhões de 152 mm
20 canhões de 47 mm
3 tubos de torpedo de 450 mm
Blindagem Cinturão: 76 a 152 mm
Convés: 19 a 38 mm
Anteparas: 51 a 152 mm
Torres de artilharia: 110 a 190 mm
Barbetas: 76 a 152 mm
Torre de comando: 230 mm
Tripulação 789

O HMS Black Prince foi um cruzador blindado operado pela Marinha Real Britânica e a segunda e última embarcação da Classe Duke of Edinburgh, depois do HMS Duke of Edinburgh. Sua construção começou em junho de 1903 nos estaleiros da Thames Ironworks em Londres e foi lançado ao mar em novembro do ano seguinte, sendo comissionado em março de 1906.[1] Era armado com uma bateria principal composta por seis canhões de 234 milímetros em seis torres de artilharia únicas, tinha um deslocamento de catorze mil toneladas e alcançava uma velocidade máxima de 23 nós.[2]

O Black Prince teve um início de carreira tranquilo, servindo em águas territoriais até 1913, quando foi transferido para o Mar Mediterrâneo. A Primeira Guerra Mundial começou em meados do ano seguinte e sua primeira ação foi participar da perseguição fracassada aos navios alemães SMS Goeben e SMS Breslau em agosto.[3] Depois disso caçou corsários alemães no Mar Negro até voltar para casa em dezembro.[4] Participou em maio de 1916 da Batalha da Jutlândia, sendo afundado pelos disparos de vários couraçados alemães depois de se separar do resto da frota britânica.[5]

  1. Roberts 1979, p. 71.
  2. Parkes 1990, pp. 442–443.
  3. Preston 1985, p. 13.
  4. Corbett 1997, pp. 371, 406–407.
  5. Campbell 1998, p. 290.
  • Campbell, N. J. M. (1998). Jutland: An Analysis of the Fighting. Londres: Conway Maritime Press. ISBN 1-55821-759-2 
  • Corbett, Julian (1997) [1938]. Naval Operations to the Battle of the Falklands. Col: History of the Great War: Based on Official Documents. Vol. I. Londres & Nashville: Imperial War Museum & Battery Press. ISBN 0-89839-256-X 
  • Parkes, Oscar (1990) [1957]. British Battleships. Annapolis: Naval Institute Press. ISBN 1-55750-075-4 
  • Preston, Antony (1985). «Great Britain and Empire Forces». In: Gardiner, Robert; Gray, Randal. Conway's All the World's Fighting Ships 1906–1921. Annapolis: Naval Institute Press. ISBN 0-85177-245-5 
  • Roberts, John (1979). «Great Britain and Empire Forces». In: Chesneau, Roger; Kolesnik, Eugene M. Conway's All the World's Fighting Ships 1860–1905. Greenwich: Conway Maritime Press. ISBN 0-8317-0302-4 

Ligações externas

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