HMS Iron Duke (1912)
HMS Iron Duke | |
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Reino Unido | |
Operador | Marinha Real Britânica |
Fabricante | Estaleiro Real de Portsmouth |
Homônimo | O Duque de Wellington |
Batimento de quilha | 12 de janeiro de 1912 |
Lançamento | 12 de outubro de 1912 |
Comissionamento | 10 de março de 1914 |
Descomissionamento | março de 1946 |
Destino | Desmontado |
Características gerais | |
Tipo de navio | Couraçado |
Classe | Iron Duke |
Deslocamento | 30 030 t (carregado) |
Maquinário | 4 turbinas a vapor 18 caldeiras |
Comprimento | 189,8 m |
Boca | 27,4 m |
Calado | 8,9 m |
Propulsão | 4 hélices |
- | 29 000 cv (21 300 kW) |
Velocidade | 21,25 nós (39,4 km/h) |
Autonomia | 7 800 milhas náuticas a 10 nós (8 975 km a 18 km/h) |
Armamento | 10 canhões de 343 mm 12 canhões de 152 mm 2 canhões de 76 mm 4 tubos de torpedo de 533 mm |
Blindagem | Cinturão: 305 mm Convés: 25 a 65 mm Anteparas: 203 mm Torres de artilharia: 280 mm Barbetas: 75 a 254 mm |
Tripulação | 995 a 1022 |
O HMS Iron Duke foi um couraçado operado pela Marinha Real Britânica e a primeira embarcação da Classe Iron Duke, seguido pelo HMS Marlborough, HMS Benbow e HMS Emperor of India. Sua construção começou em janeiro de 1912 no Estaleiro Real de Portsmouth e foi lançado ao mar em outubro do mesmo ano, sendo comissionado em março de 1914. Era armado com uma bateria principal de dez canhões de 343 milímetros montados em cinco torres de artilharia duplas, tinha um deslocamento carregado de trinta mil toneladas e alcançava uma velocidade máxima de 21 nós.
Serviço
[editar | editar código-fonte]Na Frota Doméstica, serviu como o navio-almirante do almirante Sir George Callaghan.[1] Em 29 de julho de 1914, como a guerra pairava no Continente, o Iron Duke e o resto da frota inicial foi ordenado a proceder de Scapa Flow para a Ilha de Portland a salvaguardar a frota a partir de um possível ataque surpresa alemão.[2]
Pouco depois da ruptura das hostilidades, Callaghan foi substituído pelo almirante Sir John Jellicoe, que designou o Iron Duke como navio-almirante da reorganizada Grande Frota. Seu único grande combate durante a Primeira Guerra Mundial teve lugar na Batalha de Jutlândia, entre 31 de maio e 1 de junho de 1916, quando servia na quarta esquadra de batalha. Posteriormente, e durante um curto período, foi o navio-almirante do almirante sir David Beatty, quando assumiu o comando da Grande Frota em finais de 1916, ainda que posteriormente, mudou seu navio-amlirante para o HMS Queen Elizabeth.
Depois do conflito, foi transferido para a Frota do Mediterrâneo, onde foi designado navio-almirante do almirante Sir John de Robeck. Serviu nas frotas do Mediterrâneo e do Atlântico até que foi posto em reserva em 1929.
Em 1931, depois do Tratado Naval de Londres, o Iron Duke foi desarmado e serviu como navio de entretenimento. Para isso, as torres B e Y além dos tubos lança-torpedos, foram retirados, enquanto duas armas antiaéreas foram adicionados de 101 mm (4”) e outro antiaéreo foi montado no lugar da torre B. Mais adiante, em 1939, outra montagem gêmea de 115 mm (4.5”) em uma torre no lugar da torre X.[3]
Durante a Segunda Guerra Mundial foi usado como navio-base fundeado em Scapa Flow,[4] onde se viu forçado a encalhar em 1939 durante um ataque aéreo.[1] Posteriormente, foi reativado em frota e seguiu na ativa até o final das hostilidades. Foi vendido em 1946 para desmanche, que ocorreu em Glasgow em 1948. O sino do HMS Iron Duke está na Catedral de Winchester.[5]
Referências
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Burt, R. A. (1986). British Battleships of World War One. Annapolis, MD: Naval Institute Press. ISBN 0-87021-863-8
- Campbell, John (1998). Jutland: An Analysis of the Fighting. London: Conway Maritime Press. ISBN 1558217592
- Colledge, J. J.; Warlow, Ben (2010). Ships of the Royal Navy. Havertown, PA: Casemate Publishers. ISBN 9781612000275
- Gardiner, Robert; Gray, Randal, eds. (1984). Conway's All the World's Fighting Ships: 1906–1922. Annapolis: Naval Institute Press. ISBN 0-87021-907-3
- Goldsmith, Robert Frederick Kinglake (1974). The Military Memorials of Winchester Cathedral. Winchester, UK: Friends of Winchester Cathedral. ISBN 0903346052
- Halpern, Paul G. (2011). The Mediterranean Fleet, 1919–1929. Burlington, VT: Ashgate. ISBN 9781409427568
- Jellicoe, John (1919). The Grand Fleet, 1914–1916: Its Creation, Development, and Work. New York, NY: George H. Doran Company
- Mackenzie, S. P. (2001). British War Films, 1939–1945: The Cinema and the Services. London: Hambledon and London. ISBN 0-826-44644-2
- Marder, Arthur J. (1965). Volume II: The War Years to the eve of Jutland: 1914–1916. Col: From the Dreadnought to Scapa Flow. [S.l.]: Oxford University Press
- Massie, Robert K. (2003). Castles of Steel. New York, NY: Ballantine Books. ISBN 0345408780
- Rohwer, Jürgen (2005). Chronology of the War at Sea, 1939–1945: The Naval History of World War Two. Annapolis, MD: US Naval Institute Press. ISBN 1-59114-119-2
- Tarrant, V. E. (1995). Jutland: The German Perspective. London: Cassell Military Paperbacks. ISBN 0-304-35848-7
- Zetterling, Niklas; Tamelander, Michael (2009). Bismarck: The Final Days of Germany's Greatest Battleship. Drexel Hill, PA: Casemate. ISBN 978-1-935149-04-0