Instituto Luiz Gama
Tipo | Associação civil sem fins lucrativos |
Fundação | 2008 |
Sede | Rua da Consolação, 323 - Cj. 301 (3º andar), Consolação - São Paulo (SP) |
Línguas oficiais | Português, inglês e espanhol |
CEO | Silvio Almeida |
Sítio oficial | https://www.institutoluizgama.org.br/ |
O Instituto Luiz Gama é uma organização não-governamental brasileira, com sede em São Paulo, que tem por objetivo lutar contra o preconceito, e defesa dos direitos e garantias fundamentais dos negros e das minorias no país. Seu nome homenageia o advogado e abolicionista Luiz Gonzaga Pinto da Gama, cuja memória e atuação também visa preservar.
Um exemplo desta atuação está no reconhecimento pela Ordem dos Advogados do Brasil do título póstumo de "advogado" concedido a Gama no aniversário de 133 anos de seu falecimento, em 3 de novembro de 2015, por instância da entidade.[1] Outra atuação é o apoio emprestado à realização de filme biográfico sobre ele, "Prisioneiro da Liberdade".[2]
Atuação política e social
[editar | editar código-fonte]Em agosto de 2013 a entidade integrou o conjunto de entidades que representou contra o comando da Polícia Militar do Estado de São Paulo pela forma como esta efetuou prisões de manifestantes durante os protestos populares de junho de 2013; segundo a representação, feita à Procuradoria Federal dos Direitos dos Cidadãos, o então comandante da PM, Ben-Hur Junqueira, autorizara mais de cem prisões ilegais.[3]
Em 2014 o Instituto conseguiu que o Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado de São Paulo adotasse nos concursos públicos para o preenchimento de seus cargos um sistema de cotas reservadas aos afro-descendentes.[4]
Referências
- ↑ Edison Veiga (30 de outubro de 2015). «Luiz Gama (1830-1882), enfim advogado.». O Estado de São Paulo. Consultado em 14 de abril de 2016
- ↑ Redação. «Prisioneiro da Liberdade retrata vida de Luiz Gama». jornal Meio Norte. Consultado em 14 de abril de 2016
- ↑ Redação (29 de agosto de 2013). «MPL oficializa ação conjunta contra o governo paulista e o comando da PM». revista Fórum. Consultado em 14 de abril de 2016
- ↑ Ivan Longo (30 de outubro de 2014). «Defensoria Pública de S.P. terá cotas raciais». Spresso SP. Consultado em 14 de abril de 2016