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Fabíola (voleibolista)

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(Redirecionado de Josefa Fabíola de Souza)
Fabíola
Campeã do Grand Prix
Fabíola (voleibolista)
Fabíola durante o Grand Prix de 2011.
Voleibol
Nome completo Josefa Fabíola Almeida de Souza
Modalidade Voleibol indoor
Nascimento 3 de fevereiro de 1983 (41 anos)
Brasília, DF
Nacionalidade brasileira
Compleição Peso: 74 kg • Altura: 1,84 m
Clube Brasil Sesc-RJ Flamengo[1]
Medalhas
Competidora do Brasil
Campeonato Mundial
Prata Japão 2010 Equipe
Bronze Itália 2014 Equipe
Grand Prix
Ouro Tóquio 2014 Equipe
Prata Ningbo 2010 Equipe
Prata Macau 2011 Equipe
Prata Ningbo 2012 Equipe
Campeonato Sul-Americano
Ouro Santiago 2007 Equipe
Ouro Lima 2011 Equipe
Ouro Ica 2013 Equipe
Jogos Pan-Americanos
Ouro Guadalajara 2011 Equipe
Copa dos Campeões
Ouro Japão 2013 Equipe
Copa Final Four
Ouro Lima 2009 Equipe
Copa Pan-Americana
Ouro Ciudad Juárez 2011 Equipe
Campeonato de Montreux
Ouro Montreux 2013 Equipe
Bronze Montreux 2003 Equipe
Copa do Mundo
Prata Japão 2007 Equipe
Competidora de Osasco
Campeonatos Mundiais
Ouro Doha 2012 Equipe
Prata Zurique 2014 Equipe
Campeonato Sul-Americano
Ouro Osasco 2012 Equipe
Prata Osasco 2014 Equipe
Competidora do Dínamo Krasnodar
Campeonatos Mundiais
Prata Zurique 2015 Equipe
Copa CEV
Ouro Krasnodar e Sopot 2015 Equipe

Josefa Fabíola Almeida de Souza (Brasília, 3 de fevereiro de 1983), mais conhecida como Fabíola, é uma jogadora de voleibol brasileira[2] que atua como levantadora no clube Mackenzie.

Começou a carreira no SESI de Ceilândia-DF e nas categorias de base do Força Olímpica em 1995 como ponteira. Atuando pela seleção brasileira infanto-juvenil, foi campeã sul-americana em 1998 e vice-campeã mundial em 1999.

Em 2000, ganhou a medalha de ouro no Sul-Americano Juvenil e foi contratada pelo Rexona (atual Unilever). Durante esse período foi aconselhada pelo técnico Bernardinho, a atuar como levantadora, tendo obtido grande êxito nessa nova posição.

Em 2001, conquistou o título mundial juvenil e, em seguida, o da Superliga 2001/2002 pelo MRV/Minas. Teve sua primeira chance na seleção adulta em 2003, comandada por Marcos Aurélio Motta, tendo participado do Montreux Volley Masters e do Grand Prix, tendo conquistado, respectivamente, a terceira e a oitava posição. Foi vice-campeã da Superliga durante as duas temporadas seguintes, perdendo a decisão para Osasco.

Defendeu o São Caetano durante a temporada 2004/2005. Deu à luz sua primeira filha, Andressa, em outubro de 2006. No ano seguinte mudou-se para sua cidade natal, atuando pelo Brasil Telecom, tendo se transferindo depois para o Mackenzie/Pinheiros.

Após a aposentadoria de Fofão em 2008, passou a ser convocada constantemente junto com as também levantadoras Dani Lins e Ana Tiemi. Inicialmente era considerada a "terceira levantadora", participando dos treinamentos, mas sendo cortada da lista final, situação alterada no ano de 2010, quando começou o Grand Prix como reserva e ganhou a posição no decorrer do campeonato, assim como viria a acontecer novamente no Mundial, ocasião em que o Brasil foi vice-campeão após ser derrotado pela Rússia.

Como levantadora titular do Sollys Osasco foi campeã da Superliga 2011-2012, em que foi considerada a melhor levantadora da competição e melhor jogadora da final contra o Unilever. No mesmo ano também venceu o Campeonato Sul-Americano de Clubes e recebeu uma notícia muito ruim: Fabíola foi cortada dos Jogos Olímpicos de Londres 2012,[3] mas após os Jogos Olímpicos venceu o Mundial de Clubes e apesar de não ter sido eleita a melhor levantadora do torneio, liderou as estatísticas.[4] No final do ano ainda ganhou o Campeonato Paulista.

Após o corte inesperado da Seleção Feminina e os títulos com o Sollys Osasco, Fabíola se dedicou inteiramente a Superliga 2012/2013, infelizmente não conseguiu mais este título na carreira, sendo vice-campeã em uma final eletrizante contra o Unilever/Rio de Janeiro, mas ganhou pela segunda vez consecutiva o troféu de Melhor Levantadora do campeonato.

Novo ciclo olímpico e nova convocação para a seleção

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A crítica especializada e os fãs de vôlei especulavam uma possível volta de Fabíola à seleção para o começo do novo Ciclo Olímpico, a grande maioria era cética quanto a isso, principalmente após Dani Lins e Claudinha serem convocadas em uma primeira lista divulgada pela Confederação Brasileira de Voleibol. Mas no final de Abril, a levantadora foi convocada juntamente com Adenízia, Fernanda Garay e Camila Brait. Os primeiros campeonatos disputados em 2013 com a camisa 17 foram o Montreux Volley Masters e o Torneio de Alassio, e mesmo sendo reserva de Dani Lins, Fabíola entrou bem sempre que solicitada, sagrando-se assim campeã com a equipe nacional em ambas as competições.

Após um curto período de descanso, foi novamente convocada por Zé Roberto, desta vez para disputar o Grand Prix 2013. Na primeira semana da fase classificatória na Arena Amil em Campinas, Fabíola teve destaque na última partida da rodada contra o time americano onde foi fundamental juntamente com Sheilla na inversão do 5-1 no quarto set para garantir a vitória do Brasil. Horas depois, foi divulgado na imprensa que a levantadora havia pedido dispensa alegando problemas familiares. Em Setembro, Fabíola retornou a seleção para a disputa do Sul-Americano, onde mais uma vez tornou-se campeã.

Em meados de Outubro, Fabíola teve uma nova chance de atuar como levantadora titular da Seleção Feminina quando Dani Lins foi dispensada após sofrer uma lesão, o torneio a ser disputado foi a Copa dos Campeões realizada no Japão, onde ela fez bons jogos e ajudou na conquista do bicampeonato do time de José Roberto Guimarães.

Para a temporada 2013/2014, Fabíola se mantém no Osasco, juntamente com Adenízia, Sheilla, Camila Brait e Thaísa. A campanha foi bem proveitosa, pois a jogadora ajudou o time a conquistar mais uma vez o Campeonato Paulista realizado no final de 2013, o mais expressivo campeonato estadual do Brasil. O Osasco neste ano também fatura o título da Copa Brasil na vitória contra o SESI São Paulo. A Copa Brasil foi restaurada em 2014 para decidir as vagas dos times brasileiros para o Campeonato Sul-Americano, com base nos playoffs da Superliga da edição anterior. Neste Campeonato, que dá acesso ao Campeonato Mundial de Clubes, o sucesso não se repetiu, pois o Osasco perde a final para o SESI São Paulo. Contudo, mesmo sendo derrotado, o Osasco ganhou um convite para o Campeonato Mundial, torneio este em que finaliza na segunda colocação, com derrota para o time russo Dinamo Kazan, integrado por Gamova, Startseva e Larson. No âmbito nacional, no principal torneio do país, a Superliga, o Osasco acabou em terceira colocação após duas derrotas na semifinal para o SESI. O time de Luizomar de Moura já vinha desde a edição da Superliga 2003/2004 chegando na final deste torneio, fato este que só veio mudar dez anos depois.

Ao ser convocada em meados do mês de Maio para juntar-se a seleção, Fabíola disputou o Montreux Volley Masters, mas a equipe amargou o modesto quinto lugar na competição. Ainda em 2014 disputou o Grand Prix conquistando a medalha de ouro. Entre Setembro e Outubro o Campeonato Mundial de Voleibol foi o último compromisso junto a seleção, após uma derrota sofrida para o time norte-americano nas semifinais, Fabíola e a seleção brasileira levaram a singela medalha de bronze após vencer a seleção italiana na disputa pelo terceiro lugar. De volta ao Brasil, foi confirmada após semanas de rumores, a transferência de levantadora para o vôlei russo, mais precisamente para o Dínamo Krasnodar, onde a mesma está atuando ao lado de estrelas como Sokolova, Fernanda Garay e Calderón. Esta é a primeira experiência internacional da levantadora brasileira que em Dezembro conseguiu seu primeiro título no novo clube vencendo a Copa Russa de Voleibol derrotando o Omichka por 3 sets a 2, levando os prêmios individuais de Melhor Levantadora e MVP do campeonato.

Apesar de ter dado a luz à segunda filha Annah Vitória três meses antes dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016, Fabíola estava garantida na seleção que jogaria no Rio, tendo grande esforço para perder os 20 kg ganhos na gravidez. O Brasil teria campanha frustrante, caindo já nas quartas de final. Depois da Olimpíada jogou na Suíça pelo Volero Zurich, e após uma lesão no joelho no começo de 2017 levá-la a uma artroscopia, assinou com o Osasco Voleibol Clube para que pudesse criar os filhos perto de seus pais.[5]

Depois de uma temporada na Polônia,[6] em 2023, jogou pelo Campinas ao lado de sua filha Andressa,[7] antes de se mudar para o Recife em meio à dissolução do Campinas.[8] Assinou com o Mackenzie para a temporada 2024.[9]

Clube País De Até
Força Olímpica  Brasil 1998 2000
Rexona  Brasil 2000 2001
MRV/Minas  Brasil 2001 2004
São Caetano/Detur  Brasil 2004 2005
Brasil Telecom/Brasília  Brasil 2006 2007
Fiat/Minas  Brasil 2007 2008
Brusque  Brasil 2008 2009
Mackenzie/Pinheiros  Brasil 2009 2011
Sollys/Osasco  Brasil 2011 2013
Molico/Nestlé  Brasil 2013 2014
Dínamo Krasnodar  Rússia 2014 2015
Voléro Zürich[10] Suíça 2015 2017
Osasco VC[11]  Brasil 2017 2018
SESI/Bauru  Brasil 2018 2019
Rio de Janeiro VC  Brasil 2019 2021
Osasco VC[11]  Brasil 2021 2022
Chemik Police  Polónia 2022 2023
Campinas  Brasil 2023 2023
Recife Vôlei  Brasil 2023 2024
Mackenzie  Brasil 2024

MRV Minas

Pinheiros/Mackenzie

Osasco

Dinamo Krasnodar

Volero Zurich

Vôlei Bauru

SESC RJ

Prêmios Individuais

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Clubes

Imprensa

  • Troféu Melhor do Vôlei: Melhor Levantadora - 2012 e 2013

Referências

Ligações externas

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