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Legio VIII Augusta

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Legio VIII Augusta

Mapa do Império Romano em 125 d.C., sob o imperador Adriano, mostrando a Legio VIII Augusta aquartelada às margens do Reno em Argentorato (atual Estrasburgo, na França), na província romana da Germânia Superior, de 75 até pelo menos 371
País Império Romano
Denominação Augusta
Criação 65 a.C.46 a.C.
45 a.C.século V d.C.
Patrono Júlio César
Otaviano
Mascote Touro (constelação)
História
Guerras/batalhas Guerras Gálicas (58 a.C.)
-Batalha contra os nérvios (57 a.C.)
Guerra civil Cesariana (49 a.C.)
Batalha de Farsalos (48 a.C.)
Batalha de Tapso (46 a.C.)
Revolta dos batavos (69 d.C.)
Campanha germânica de Domiciano (83–85)
Campanha contra os partas (193 d.C. em diante)
Comando
Comandantes
notáveis
Júlio César
Sétimo Severo
Estilicão
Sede
Guarnição Gália Cisalpina (até 44 a.C.)
Argentorato (atual Estrasburgo, na França) (até o século IV)
Itália

Legio VIII Augusta ("Oitava Legião Augusta") foi uma legião romana criada por Pompeu, em 65 a.C., juntamente com a Legio VI Ferrata, a Legio VII Claudia e a Legio IX Hispana. Ela continuou em serviço contínuo no Império Romano por mais de 400 anos.[1]

Áureo cunhado em 193 por Sétimo Severo para celebrar a VIII Augusta, uma das legiões apoiando a sua luta para conseguir tomar o império.

A Oitava foi transferida para a Gália Cisalpina por volta de 58 a.C. por Júlio César e marchou com ele durante as Guerras Gálicas. Em 49 a.C., bem no início da guerra civil entre César e Pompeu, a Oitava acompanhou César quando ele cruzou o Rubicão e invadiu a Itália. No final, a Oitava lutou com ele na Batalha de Farsalos. Ela também esteve no Egito quando a província foi capturada por César para Cleópatra. Em 46 a.C., a legião também tomou parte na Batalha de Tapso (onde atualmente é a Tunísia) pouco antes de ser desmobilizada.

Em 44 a.C., Augusto a reconstituiu a legião para ajudá-lo a tomar o controle absoluto do Império Romano. Esta lealdade conferiu à Oitava o cognome de Augusta. Ela também tomou participou da conquista romana da Britânia.

Em 69 d.C., o Ano dos quatro imperadores, logo após o suicídio de Nero, a Legio VIII Augusta tomou partido de Vespasiano, o novo imperador e, em seguida, ganhou um novo nome: "Primeira Legião Itálica". Ela participou também na supressão da Revolta dos Batavos, no ano seguinte. Ela também lutou na Pártia com Sétimo Severo (r. 193–211) e com os seus sucessores.

Os registros indicam que ela ainda estava ativa durante os primeiros anos do século IV na fronteira do Reno. Isto significa que a história da Legio VIII cobre mais de 400 anos de serviço quase contínuo. Em 371, ela estava baseada em Argentorato (Estrasburgo), na Germânia Superior, de acordo com uma inscrição. Posteriormente, o general romano Estilicão foi obrigado a transferir as legiões germânicas para a Itália para defendê-la contra a invasão dos visigodos.

De acordo com a Notitia Dignitatum, por volta de 420, uma unidade Octaviani estava sob o comando do mestre dos soldados da Itália.[2] É provável que esta unidade seja a antiga Oitava, que era originalmente uma unidade comitatense que tinha sido promovida ao status de palatina.

Referências

  1. Dando, Stephen. Caesar's Legion (em inglês). [S.l.]: Collins. pp. 269–270 
  2. «Octaviani na Notitia Dignitatum» (em inglês). Consultado em 12 de novembro de 2011 

Ligações externas

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