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Locais de competição dos Jogos Olímpicos de Verão de 2020

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Os Jogos Olímpicos de Verão de 2020, oficialmente conhecidos como "Jogos da XXXII Olimpíada", são um evento multiesportivo internacional, realizado em Tóquio, Japão, inicialmente entre os dias 24 de julho a 9 de agosto de 2020. Mas, devido a Pandemia de COVID-19 e por temores quanto ao crescimento da doença, o evento foi adiado para os dias 23 de julho a 8 de agosto de 2021, sendo a primeira edição da história a acontecer em um ano ímpar e fora do ciclo olímpico. Por questões comerciais, o nome e a marca permanecem mantidos.[1][2][3][4]

Os jogos aconteceram em 41 locais, sendo 30 já existentes e próximo a Vila Olímpica e 11 novos, estando divididos em áreas como a própria capital japonesa e cidades próximas como Asaka, Odaiba, Aomi, Saitama, Izu, Musashino, Fukushima, Chofu, Sagamihara, Sendai, Chiba, Setagaya, Kawagoe, Yokohama e Sapporo.[5] Além disso, cidades como Sendai e Kashima receberam o futebol.

Durante a candidatura da cidade para os Jogos Olímpicos de Verão de 2016, diversos estudos demonstraram que o histórico Estádio Olímpico de Tóquio, estava defasado para os atuais padrões internacionais de arenas multiuso e havia a necessidade de sua demolição para a construção de um estádio mais moderno e dentro destes padrões, o que acabou não acontecendo, pois a cidade acabou perdendo o processo de seleção para a cidade do Rio de Janeiro, a realização do projeto acabou sendo cancelada em 2009. O plano de demolição do estádio foi reavivado em 2012, quando a cidade anunciou que estaria novamente se candidatando para os Jogos Olímpicos de Verão de 2020, a candidatura foi aceita com sucesso no ano seguinte, e por fim os Jogos Olímpicos voltariam ao Japão.[6] Como resultado da vitória, em janeiro de 2013, foi aberto um novo concurso de arquitetura internacional para o Novo Estádio Nacional. Dez meses depois, em novembro do mesmo ano, o Conselho Superior dos Esportes do Japão anunciou que um projeto da arquiteta iraquiana Zaha Hadid foi o escolhido para ocupar o lugar do estádio histórico.[7] No entanto, durante a fase de licitação para a obra, o primeiro-ministro japonês Shinzō Abe anunciou em julho de 2015 que o projeto de Hadid foi descartado devido aos custos altíssimos e a inviabilidade técnica do projeto, sendo aberto um novo concurso internacional para a escolha do projeto no outono de 2015, o projeto escolhido foi o do arquiteto local Kengo Kuma. No projeto vencedor do concurso o estádio teria arquibancadas modulares que permitiriam a sua capacidade variar entre 60 e 80 mil pessoas, além de ter custos reduzidos e ter características discretas nas quais o "skyline" da cidade não seria alterado. A proposta de Kuma ainda incluía a construção de diversas áreas seguindo os máximos padrões de sustentabilidade internacionais exigidos pela Agenda 2020 do Comitê Olímpico Internacional, como o aquecimento por energia solar e diversas áreas verdes em sua volta, além de 185 grandes ventiladores e oito pulverizadores,com o objetivo em diluir as condições climáticas na instalação. A madeira tratada é uma das principais protagonistas da instalação, onde estão ainda estruturas de mais de 2.000m³ do material, que foi enviado de todo o Japão em alusão a comemoração de 1.300 anos da construção do Templo de Horyuji.[8] O novo Estádio Nacional de Tóquio foi inaugurado no primeiro dia de 2020.[9]

Referências