Malhou
| ||||
---|---|---|---|---|
Freguesia portuguesa extinta | ||||
Igreja Matriz de Malhou | ||||
Localização | ||||
Localização de Malhou em | ||||
Mapa de Malhou | ||||
Coordenadas | 39° 25′ 38″ N, 8° 41′ 09″ O | |||
Município primitivo | Alcanena | |||
Município (s) atual (is) | Alcanena | |||
Freguesia (s) atual (is) | Malhou, Louriceira e Espinheiro | |||
História | ||||
Extinção | 2013 | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 50 543 km² | |||
População total (2011) | 10 356 hab. | |||
Densidade | auto hab./km² | |||
Outras informações | ||||
Orago | Espírito Santo |
Malhou é uma povoação portuguesa do Município de Alcanena que foi sede da Freguesia de Malhou, freguesia que tinha 11,74 km² de área e 773 habitantes (2011), e, por isso, uma densidade populacional de 65,8 hab/km².
A Freguesia de Malhou foi extinta (agregada), em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada às freguesias de Louriceira e Espinheiro para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Malhou, Louriceira e Espinheiro da qual é sede Espinheiro.[1]
A Freguesia de Malhou pertenceu ao antigo concelho de Pernes, que foi extinto no ano de 1855, tendo passado então para o de Santarém e posteriormente para o de Alcanena em 1914, quando este foi criado.
População
[editar | editar código-fonte]População da freguesia de Malhou [2] | ||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1864 | 1878 | 1890 | 1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 |
588 | 708 | 935 | 996 | 1 136 | 1 387 | 902 | 997 | 1 011 | 892 | 766 | 844 | 801 | 840 | 773 |
Nos censos de 1864 a 1911 pertencia ao concelho de Santarém. Passou a fazer parte do actual concelho pela lei nº 156, de 08/05/1914. Pelo decreto nº 15.219, de 21/03/1928, foram desanexados lugares desta freguesia para constituir a de Espinheiro.
Distribuição da População por Grupos Etários | |||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Ano | 0-14 Anos | 15-24 Anos | 25-64 Anos | > 65 Anos | 0-14 Anos | 15-24 Anos | 25-64 Anos | > 65 Anos | |
2001 | 108 | 117 | 404 | 211 | 12,9% | 13,9% | 48,1% | 25,1% | |
2011 | 109 | 61 | 389 | 214 | 14,1% | 7,9% | 50,3% | 27,7% |
Média do País no censo de 2001: 0/14 Anos-16,0%; 15/24 Anos-14,3%; 25/64 Anos-53,4%; 65 e mais Anos-16,4%
Média do País no censo de 2011: 0/14 Anos-14,9%; 15/24 Anos-10,9%; 25/64 Anos-55,2%; 65 e mais Anos-19,0%
Localização e Economia
[editar | editar código-fonte]Está localizada no extremo sul do concelho de Alcanena e engloba ainda o lugar de Chã de Cima e metade da Moita. Da sua economia de tradição rural destaca-se a produção de azeite.
Festividades
[editar | editar código-fonte]As festividades religiosas acontecem duas vezes por ano, no mês de Fevereiro em honra de Nossa Senhora das Candeias, que se realizam no lugar da Chã de Cima, e no mês de Agosto, em honra do Divino Espírito Santo, em Malhou. Estas festividades desempenham um importante papel na animação da freguesia e das suas gentes.
Colectividades
[editar | editar código-fonte]Na localidade existe uma dinâmica vida associativa, que muito contribui para o progresso desta bonita terra:
- Centro Cultural, Desportivo e Recreativo da Chã de Cima;
- Centro Recreativo e Cultural Malhouense:
- Associação de Caça e Pesca da Freguesia de Malhou:
- Grupo Cantares da Fonte da Bica;
- Paladinos do Futuro - Associação de Pais; e
- Clube de Karaté e Desportos do Malhou.
Património
[editar | editar código-fonte]O Património edificado da freguesia é composto pela Igreja Matriz (Igreja do Divino Espírito Santo de Malhou), do século XVII; o Cruzeiro, datado de 1714; a capela da Nossa Senhora das Candeias, no lugar da Chã de Cima, o seu Miradouro e os Moinhos de Vento, estando dois em bom estado de conservação, de grande importância para a etnografia e arqueologia industrial, assim como diversos fontanários por toda a povoação.
Lenda
[editar | editar código-fonte]Reza a lenda que: D. Afonso Henriques, quando ele estava a dormir um ferreiro desta terra o acordou e gritou: -Acordem soldados! Olhem que o ferreiro já MALHOU.
E foi assim que esta localidade teve o nome de Malhou.
Referências
- ↑ Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Lei n.º 11-A/2013 de 28 de janeiro (Reorganização administrativa do território das freguesias). Acedido a 2 de fevereiro de 2013.
- ↑ Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes