Miguel II de Constantinopla
Miguel II de Constantinopla | |
---|---|
Nascimento | século XI |
Morte | Desconhecido |
Cidadania | Império Bizantino |
Religião | cristianismo ortodoxo |
Miguel II de Constantinopla (em grego: Μιχαήλ Β΄ Κουρκούας), dito Curcuas (da prestigiosa família Curcuas) ou Oxeíta (do mosteiro de onde veio), foi o patriarca grego ortodoxo de Constantinopla entre julho de 1143 e março de 1146.
Vida e obras
[editar | editar código-fonte]No início de 1143, o patriarca Leão Styppes e o imperador bizantino João II Comneno morreram num intervalo de poucos meses entre si, iniciando um período turbulento para a Igreja Bizantina[1]. Manuel I Comneno chegou em Constantinopla em 27 de junho de 1143 para assumir o poder[2], mas, para ser coroado como Manuel I, ele precisava primeiro escolher um patriarca. O selecionado foi o abade do mosteiro de Oxeia, Miguel Curcuas[2]. Porém, a coroação não pode ser realizada até 28 de novembro de 1143 por que Miguel ameaçou renunciar por razões obscuras[2].
Durante seu reinado, Miguel teve que lidar com o julgamento fortemente político de um monge chamado Nifão[2]. Em 22 de fevereiro de 1144, Miguel condenou-o por apoiar dois bispos capadócios que foram acusados de heresia e, posteriormente, condenados pela prática do bogomilismo[1][2]. Isso fez com que os fieis ortodoxos - inclusive Miguel - fossem obrigados a cortar relações com ele[1].
Miguel II renunciou em março de 1146 para retornar para o seu mosteiro em Oxeia[2], provavelmente decepcionado com o imperador[1].
Ver também
[editar | editar código-fonte]Miguel II de Constantinopla (abdicou) (1143-1146)
|