Mika Lins
Mika Lins | |
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Nome completo | Mika Lins Glasberg[1] |
Nascimento | 1 de dezembro de 1965 (58 anos)[2] São Paulo, SP |
Nacionalidade | brasileira |
Ocupação | atriz e diretora de teatro[3] (1984—atualmente) |
Mika Lins Glasberg (São Paulo, 1 de dezembro de 1965) é uma atriz e diretora de teatro brasileira.[3][4]
Primeiros anos
[editar | editar código-fonte]Nascida na São Paulo da década de 1960, filha do pernambucano Rômulo Lins e da atriz e diretora de teatro baiana Eugênia Teresa de Andrade.
Carreira
[editar | editar código-fonte]Atuação
[editar | editar código-fonte]Mika Lins estreou nos palcos em 1984 na peça A Casa de Bernarda Alba, com a qual foi indicada aos prêmios Mambembe e Governador do Estado, levando o último.[1] No teatro dirigiu a peça Seria Cômico se Não Fosse Trágico, também em 1996, e viveu as agruras de ser produtora e protagonista do espetáculo Frida, que conta a história da pintora mexicana Frida Kahlo.[5] A atriz trabalhou junto com diretores teatrais consagrados, como Antônio Abujamra, Zé Celso e Jô Soares.[1]
Iniciou-se no cinema com o filme norte-americano O Quinto Macaco, em 1989, ao lado de Vera Fischer e Ben Kingsley, ganhador do Oscar por Gandhi.[1][6] O filme foi dirigido pelo francês Eric Rochat e rodado em Parati, litoral sul fluminense.[6] Na TV atuou em produções como Chapadão do Bugre,[7] O Canto das Sereias, Os Ossos do Barão, Um Só Coração[8] e Os Ricos Também Choram, assim como Amigas e Rivais.[1]
Em 2009, quando perguntada do porquê de ter escolhido retratar um monólogo de Dostoiévsky a atriz respondeu:
- «Qualquer pessoa que tem um mínimo de reflexão e tem dúvidas sobre a existência margeia o subsolo. A gente lida moralmente com rancores e recalques no dia a dia. O 'homem do subsolo' defende o direito de escolha -algo básico, mas fora de moda. Há pessoas que são tristes, têm menos crença na vida e nos relacionamentos, preferem ficar solteiras e não ter filhos... Por que não? Para que tomar Anafranil ou Lexotan? De onde tiraram que o homem precisa de uma vontade sensata? O homem precisa de uma vontade independente, custe o que custar e leve aonde levar. Por que a gente não pode mais ter dor, tristeza? Falta esse questionamento que nos leve a flertar com nossa liberdade pessoal. Amar só a prosperidade é até indecente. Não estou defendendo o sofrimento nem a prosperidade. Defendo o capricho. O meu capricho, e que ele me seja assegurado.»[9]
Direção
[editar | editar código-fonte]Além de atuar, também realiza trabalhos de direção de arte, como no caso do clipe de Chico César «De uns tempos pra cá» e no da banda Supergalo, «Bombando em Bagdá». Em 2010 a atriz troca mais uma vez de lado e dirige Dueto para um, que conta a história de uma violinista que se vê forçada a abandonar sua carreira no auge, pois torna-se vítima de esclerose múltipla.[10]
Em 2013, dirigiu Festa no Covil, monólogo baseado na obra homônima do mexicano Juan Pablo Villalobos, interpretado pelo ator Marcos de Andrade.[11]
Filmografia
[editar | editar código-fonte]Televisão
[editar | editar código-fonte]Ano | Título | Papel |
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2007 | Amigas e Rivais | Mara dos Anjos |
2005 | Os Ricos Também Choram | Ester |
2004 | Um Só Coração | Elvira |
1997 | Os Ossos do Barão | Noêmia Caldas Penteado |
1991 | Floradas na Serra | Olivinha |
1990 | O Quinto Macaco | Octavia |
O Canto das Sereias | Sofrosine | |
1989 | O Cometa | Das Dores |
1988 | Sampa | Luísa |
Chapadão do Bugre | Maria do Carmo |
Teatro
[editar | editar código-fonte]- 2009–2010 – Memórias do Subsolo de Dostoievsky, dirigida por Cássio Brasil
- 2002 – Frankensteins, direção de Jô Soares
- 2000 – Fedra, diração de Antônio Abujamra
- 1998 – Cacilda, direção de José Celso Martinez Correia
- 1996 – Frida, direção de Fauzi Arap
- 1984 – A Casa de Bernarda Alba, direção de Eugênia Andrade
Vida pessoal
[editar | editar código-fonte]A atriz é casada com o diretor de cinela publicitario Sérgio Glasberg, com o qual tem uma filha, Taciane.[3] A família mora em um apartamento em um dos cartões postais de São Paulo, o edifício Copan, projetado por Oscar Niemeyer nos anos 1950.[3] Sobre as vantagens de morar no prédio, a artista revelou em entrevista à revista TPM:
- «Eu adoro o prédio e sua arquitetura. E este foi o apartamento com a vista mais bonita que encontrei. Há várias outras vantagens: aqui é alto, silencioso, tem os melhores cinemas e teatros por perto, estou no centro de tudo. Além de ser muito seguro morar nesta região, como já foi constatado até em pesquisas.»[12]
No passado namorou o humorista Jô Soares, após ter ficado cinco anos separada de seu primeiro marido.[1]
Referências
- ↑ a b c d e f Vivianne Cohen (2 de junho de 2003). «Com a bênçao do Jô». Istoé Gente. Consultado em 28 de junho de 2013
- ↑ Da redação (1º de dezembro de 2006). «Mika Lins, sagitariana leal e perfeccionista». Portal Caras. Consultado em 28 de junho de 2013
- ↑ a b c d Da redação (1º de junho de 2012). «Atriz reforma ícone de SP para ver cidade». Casa Vogue. Consultado em 28 de junho de 2013
- ↑ Da redação (6 de dezembro de 2013). «Mika Lins, espetáculo reestreia em São Paulo». Globo Teatro. Consultado em 28 de junho de 2013. Arquivado do original em 17 de agosto de 2013
- ↑ Da redação (8 de maio de 1996). «Um bigode de dar susto». Revista Veja. Consultado em 19 de março de 2014
- ↑ a b Da redação (28 de junho de 1989). «Ghandi entre os macacos». Revista Veja, edição 1085. Consultado em 19 de março de 2014
- ↑ Da redação (6 de janeiro de 1988). «Jeito Mineiro». Revista Veja. Consultado em 19 de março de 2014
- ↑ Mônica Bergamo (13 de março de 2004). «Ruim que nem coceira». Ilustrada – Folha de S.Paulo. Consultado em 19 de março de 2014
- ↑ Manuel da Costa Pinto (28 de junho de 2009). «A lógica do pior». Revista da Folha. Consultado em 19 de março de 2014
- ↑ Da agência Estado (5 de agosto de 2010). «Mika Lins estreia na direção com a peça 'Dueto para Um'». Jornal Estadão. Consultado em 19 de março de 2014
- ↑ Maria Fernanda Vomero (24 de junho de 2013). «Uma infância nada ingênua». Revista Época – São Paulo. Consultado em 19 de março de 2014
- ↑ Da redação (2003). «Moda – Mika Lins». Revista TPM. Consultado em 19 de março de 2014. Arquivado do original em 20 de março de 2014