Niède Guidon
Niède Guidon | |
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Nascimento | 12 de março de 1933 (91 anos) Jaú, São Paulo, Brasil |
Residência | Brasil |
Nacionalidade | brasileira |
Alma mater | |
Prêmios |
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Orientador(es)(as) | André Leroi-Gourhan |
Instituições | |
Campo(s) | Arqueologia |
Tese | Les peintures rupestres de Varzea Grande, Piauí, Brésil (1975) |
Niède Guidon OMC • OLH • ORB (Jaú, 12 de março de 1933) é uma arqueóloga, pesquisadora e professora universitária franco-brasileira.
Ela é membro titular da Academia Brasileira de Ciências, grande oficial da Ordem Nacional do Mérito Científico, Guidon é conhecida mundialmente pela defesa de sua hipótese sobre o processo de povoamento das Américas e por sua luta pela preservação do Parque Nacional da Serra da Capivara no Piauí.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Paulista de Jaú, interior do estado de São Paulo, filha de pai francês e mãe brasileira, Niède Guidon possui dupla nacionalidade, tanto a francesa quanto brasileira. Graduada em História pela Universidade de São Paulo (1959), especializou-se em Arqueologia Pré-histórica, com ênfase em arte rupestre, na Universidade Paris 1 Panthéon-Sorbonne (1961-1962), e obteve o seu doutorado em Pré-história, pela mesma universidade (1975), com a tese intitulada Les peintures rupestres de Varzea Grande, Piauí, Brésil, sob a orientação de André Leroi-Gourhan.[1]
A primeira notícia sobre São Raimundo Nonato e o que viria a ser o Parque Nacional da Serra da Capivara chegou a ela em 1963, numa exposição de pinturas rupestres de Lagoa Santa, Minas Gerais, no Museu Paulista da USP, onde ela trabalhava na época.[2] Na ocasião, ela recebeu a visita do prefeito de Petrolina, Pernambuco, que lhe falou da existência de pinturas semelhantes, no Piauí,[1], no sítio arqueológico de Coronel José Dias - acerca de 525 km de Teresina. Apesar de seu interesse sobre assunto, ela não teve a oportunidade de conhecer a região naquele momento, entre outros contratempos, uma denúncia lhe obrigaria a partir para o exilio da França para não ser ser presa durante a Ditadura Civil Militar após o golpe de 1964, pouco depois daquele encontro[3]. Ela conta:
“ | Eu era da Universidade de São Paulo. E tinha uma tia que tinha um amigo que era general. Um dia ele telefonou para ela e disse: 'A Niède tem que ir embora hoje porque ela vai ser presa'. Minha tia foi ao meu apartamento, me botou no avião, e eu fui embora. Não foi só comigo que aconteceu. Na época, pessoas que não tinham passado no concurso para professor da USP, que tinham ficado em segundo ou terceiro lugar, denunciaram os colegas que tinham sido aprovados para ficar com o lugar deles. Foi isso que aconteceu.[1] | ” |
Ela somente conseguiria visitar o Piauí em 1973, depois de ter estado cerca de oito anos fora do Brasil, lecionando na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris.[4][5] Muito interessada na riqueza dos sítios arqueológicos do Piauí, em 1978, ela convenceu o governo francês a estabelecer uma missão arqueológica para estudar a pré-história no Piauí. Em entrevista concedida ao Museu da Pessoa, Niède relata todo o processo:[6]
“ | Quando eu cheguei na França, aquilo do Piauí tava na minha cabeça. Assim que pude, organizei uma ação francesa pra São Raimundo Nonato pra tirar a limpo o que eram aquelas fotos que tinham me mostrado. Se via que era algo completamente diferente de Minas Gerais. Fiz um pedido ao CNRS, que é o Centro Nacional da Pesquisa Científica, corresponde ao CNPq brasileiro, fiz todo um levantamento do que já se sabia do Brasil, mostrei que era uma região sem nenhuma pesquisa, sendo necessário ir até lá. Tive o apoio dos meus professores e consegui a verba francesa. Meus colegas da Universidade de São Paulo, que tinham ficado, também foram me encontrar. Foi uma missão, desde o começo, franco-brasileira. Éramos em três: Silvia Maranca, Luciana Pallestrini e eu.' | ” |
Voltando ao Brasil, integrando a Missão Arqueológica Franco-Brasileira, uma iniciativa do Museu de História Natural de Paris para desenvolvimento de projetos de arqueologia. Até sua aposentadoria como docente, Niède Guidon seria a líder da missão, composta por pesquisadores brasileiros, franceses e de outro países, assim como assistentes de campo locais. Depois disso, a seu convite, Eric Boëda, pesquisador do CNRS e professor da Universidade de Paris, sucedeu-a na liderança.[7]
Ainda em 1978, ela e outros pesquisadores solicitaram ao governo brasileiro a criação de uma área protegida na região da Serra da Capivara. O Parque Nacional da Serra da Capivara foi criado em 1979, abrangendo uma área protegida pela UNESCO.[8]
“ | Escrevi para o governador do Piauí [Dirceu Arcoverde], pedindo a criação do parque. Quatro anos depois, [em 1979,] foi criado, por um decreto do Figueiredo. Eu conhecia os sítios de arte rupestre da Europa e da África e vi a importância dos sítios daqui - a diferença que existia em relação aos outros. Então, fui falar com o Itamaraty e com a UNESCO. Primeiro, com o Itamaraty, dizendo que precisava pedir à UNESCO para que [o parque] fosse [declarado] patrimônio mundial. O Itamaraty me deu um passaporte de embaixador para eu ir à UNESCO. Na primeira apresentação, o pedido foi aprovado e, em 1991, o parque foi declarado Patrimônio Cultural da Humanidade.[1] | ” |
Foi também diretora-presidente da Fundação Museu do Homem Americano, sediada em São Raimundo Nonato, e hoje é presidente emérita.[9]
Como arqueóloga chefe, Guidon foi responsável pela preservação, desenvolvimento e gerenciamento dos projetos arqueológicos do Parque. Ela e seus colegas descobriram mais de 800 sítios pré-históricos, que contribuíram para esclarecer o processo de povoamento das Américas. Desses sítios, mais de 600 contêm pinturas. Em Pedra Furada, ela e seus colegas escavaram um sítio arqueológico de arte rupestre para descobrir evidências de uma cultura paleoamericana que eles acreditam ser de c. 30.000 anos A.P.,[10] datação muito mais antiga do que a preconizada por teorias anteriores acerca dos primeiros habitantes na área.[11] Niède registrou mais de 35.000 imagens arqueológicas e publicou inúmeros artigos e livros.
Suas descobertas vieram à tona pela primeira vez em 1986, com uma publicação na revista britânica Nature, na qual ela afirmou ter descoberto lareiras e artefatos humanos datados de c. 32,000 A.P.[12] Embora a datação tenha suscitado controvérsia,[7] Guidon e seus colegas mostraram que a área foi ocupada por culturas de arte rupestre paleoamericanas e arcaicas - culturas que subsistiram com base na caça e coleta. Em 1988 ela iniciou uma parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), para facilitar a continuação de suas escavações.
Pedra Furada
[editar | editar código-fonte]O mais famoso sítio pré-histórico estudado por Guidon é a Toca do Boqueirão da Pedra Furada,[13] no parque da Serra de Capivara, em São Raimundo Nonato, Piauí. Pedra Furada é um abrigo rupestre com 17 metros de profundidade; suas paredes são pintadas com mais de 1.150 imagens pré-históricas. Nesse local, Guidon encontrou milhares de artefatos que poderiam sugerir trabalhos manuais humanos - incluindo uma estrutura semelhante a uma fogueira, formada por troncos e pedras - que ela estima datarem de 48 700 anos A.P.[14] Ela acredita que humanos chegaram ao Brasil há cerca de 100 000 anos, provavelmente de barco, provenientes da África.[15]
Os restos vegetais e animais recuperados dos níveis de c. 10 000 anos desse sítio e de níveis comparáveis de outro abrigo rochoso na Serra, o sitio de Perna, mostram que a área era mais úmida e mais florestada do que hoje. Todavia, o geoarqueólogo Michael R. Waters, da Universidade A&M do Texas, observou a ausência de evidências genéticas, nas populações modernas, para apoiar a reivindicação de Guidon.[16]
A hipótese mais aceita, atualmente, sobre a chegada de humanos à América é a da passagem pelo Estreito de Bering - embora haja outras menos populares. Por exemplo, a hipótese da passagem pelo Oceano Pacífico, que afirma que essas migrações, em direção às Américas, teriam vindo da Austrália, passando pelas ilhas - que eram então mais numerosas, em razão do nível do mar mais baixo. Niède Guidon adere à segunda hipótese, além sustentar a hipótese de que os primeiros povoadores vieram pelo Atlântico, provenientes da África, o que explicaria vestígios datados de até 58 000 anos.
[17]
“ | Quando cheguei aqui e andava por aí, ainda havia índios que viviam escondidos onde hoje é a área do parque, nos anos 1970. Muitos índios tinham sido assassinados pelos brancos na região. Eu vi esses índios e observei que as características deles eram africanas. Não tinham nada de asiático. O homem daqui veio da África. Na Bahia, hoje, também já tem sítios com vestígios de características africanas. Também na América do Sul foram descobertos sítios, e está comprovado que os primeiros homens que chegaram aqui vieram da África. No México, faz uns dois anos, descobriram um esqueleto de uma jovem de 17 anos; fizeram exame de DNA e descobriram que ela tem DNA africano e asiático. Os africanos chegaram aqui, pelo Nordeste, e os asiáticos, por Bering.[1] | ” |
Os achados arqueológicos de Guidon[18] levam a crer que o povoamento do continente americano tenha-se dado muito antes do que se supõe. Enquanto a hipótese mais aceita, acerca do povoamento das Américas, postula que os primeiros humanos chegaram no continente há 15,000 anos, alguns dos sítios arqueológicos estudados por Niède contêm artefatos que datam de até 58 000 anos AP. O problema dessa hipótese é que muitos dos artefatos (produtos do trabalho humano) encontrados por Guidon e sua equipe são considerados geofatos (produtos da ação de forças naturais) por alguns estudiosos.
Os arqueólogos se dividem quanto à questão: alguns aceitam as evidências arqueológicas sem contestá-las; outros pensam que elas não são sólidas o suficiente para derrubar as antigas hipóteses. Em 2006, divulgaram-se os resultados das pesquisas de Eric Boeda, da Universidade de Paris, e Emílio Fogaça, da Universidade Católica de Goiás, segundo os quais os objetos achados por Niède, em 1978, no Boqueirão da Pedra Furada, foram realmente feitas por seres humanos e são datados de 33 000 a 58 000 anos, contrariando hipóteses anteriores.[19]
Embora sua hipótese tenha lacunas, o acúmulo de evidências arqueológicas tende a fortalecer cada vez mais suas hipóteses. Seu trabalho resultou na descobertas de mais de 1 300 sítios arqueológicos e de centenas de fósseis, na região da caatinga brasileira.[20]
Aposentadoria
[editar | editar código-fonte]Por quase cinco décadas, Niède Guidon protagonizou as pesquisas arqueológicas na área de São Raimundo Nonato e lutou pela conservação do Parque,[21] até que, em 2020, aos 87 anos, as sequelas da chikungunya lhe causaram problemas nas articulações, obrigando-a a usar uma bengala para andar, e impossibilitando-a a fazer suas longas caminhadas pelo parque[1] - ela decidiu que estava na hora de parar.[22]
Em dezembro do mesmo ano, o Governo Federal, na época representado pelo presidente Jair Bolsonaro, autorizou a concessão do Parque Nacional da Serra da Capivara - patrimônio cultural da humanidade atualmente vinculado ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)[23] - para exploração pelo setor privado.[24][25]
Prêmios e honrarias
[editar | editar código-fonte]Nacionais
[editar | editar código-fonte]- Em 2022, foi condecorada com a Ordem de Rio Branco, no grau de Comendador.[26]
- Em 2020, tomou posse como a sexta ocupante da Cadeira nº 24 da Academia Piauiense de Letras.[27]
- Em 2017, recebeu o Prêmio Itaú Cultural 30 Anos na categoria Inspirar, por sua trajetória na arte e cultura brasileira.[28]
- Em 2014, recebeu o Prêmio Cientista de Ano, da SBPC.[29]
- Em 2013, ganhou o Prêmio da Fundação Conrado Wessel na categoria cultura, por seu trabalho na Fundação Museu do Homem Americano.[30]
- Em 2010, a 8 de março, ganhou o Prêmio Tejucupapo da Revista Nordeste VinteUm.
- Em 2005, foi agraciada com a GrãCruz da Ordem do Mérito Científico, do Ministério de Ciência e Tecnologia.[31]
- Em 2004, ganhou o Prêmio Faz Diferença, do jornal O Globo.[32]
- Em 1997, foi uma das finalistas do Prêmio Mulher do Ano, da revista Claudia (editora Abril).
Internacionais
[editar | editar código-fonte]- Em 2020, recebeu o Prêmio Internacional Hypatia Awards 2020, promovido pela Confederação dos Centros Internacionais para a Conservação do Patrimônio Arquitetônico (CICOP)[33]
- Em 2013, recebeu o título de Cavaleiro da Legião de Honra, concedido pelo Governo da França.[34]
- Em dezembro de 2010, recebeu, em Joanesburgo, a medalha comemorativa pelo aniversário dos 60 anos da UNESCO. Essa comenda é atribuída a pessoas que se destacaram por sua contribuição na área da pesquisa, divulgação e preservação do Patrimônio Cultural da Humanidade.[35]
- Em dezembro de 2010, recebeu a medalha de ouro da Herity Italia (Organizzazione per la Gestione di Qualità del Patrimonio Culturale – Commissione Nazionale Italiana), em nome da Fundham, instituição voltada à preservação do Parque Nacional da Serra da Capivara.
- Em 2005, recebeu o Prêmio Verde das Américas.[36]
- Em 2005, recebeu o Prêmio Príncipe Klaus, do Governo da Holanda.[37]
Referências
- ↑ a b c d e f Niéde Guidon, meio século de luta na Serra da Capivara. Por Cristina Serra. projetocolabora.com.br, 13 de junho de 2020.
- ↑ Bartaburu, Xavier (31 de julho de 2023). «Niéde Guidon: 50 anos na defesa da Serra da Capivara, maior tesouro rupestre das Américas». Notícias ambientais. Consultado em 26 de agosto de 2024
- ↑ «[unknown title]». repositorio.canalciencia.ibict.br. Consultado em 26 de agosto de 2024
- ↑ «O primeiro brasileiro». super.abril. superinteressante. Consultado em 10 de março de 2018
- ↑ «Com maior concentração de sítios com pinturas rupestres do mundo, Parque da Serra da Capivara está perto do fim, diz arqueóloga». Ópera Mundi. Consultado em 29 de fevereiro de 2016
- ↑ «O casamento de Niède». Museu da Pessoa. Consultado em 4 de janeiro de 2024
- ↑ a b Esteves, Bernardo (5 de setembro de 2014). «Fim da controvérsia?». revista piauí. Consultado em 26 de maio de 2022
- ↑ UNESCO World Heritage Center. «Serra da Capivara National Park». whc.unesco.org
- ↑ «Fumdham – FUMDHAM». Consultado em 26 de maio de 2022
- ↑ Guidon, Niède; Delibrias, G. (1986). «Carbon-14 dates point to man in the Americas 32 000 years ago» 321 ed. Nature: 769-771. doi:10.1038/321769a0
- ↑ Bellos, Alex. Archaelogists feud over oldest Americans US doubts over prehistoric relics in Brazil reopen colonial wounds. The Guardian, 11 de fevereiro de 2000.
- ↑ Guidon, N.; Delibrias, G. (junho de 1986). «Carbon-14 dates point to man in the Americas 32,000 years ago». Nature (em inglês) (6072): 769–771. ISSN 1476-4687. doi:10.1038/321769a0. Consultado em 26 de maio de 2022
- ↑ Nogueira, André (3 de abril de 2019). «Toca do Boqueirão da Pedra Furada: uma chave para o passado do Brasil». Aventuras na História. Consultado em 27 de maio de 2022
- ↑ «Com Ciência - Arqueologia e Sítios Arqueológicos». www.comciencia.br. Consultado em 27 de maio de 2022
- ↑ Guidon, Niéde (2000). «GUIDON, Niède et al. Resultados da datação de dentes humanos da Toca do Garrincho, Piauí, Brasil. Clio arqueológica, v. 14, p. 75-86, 2000.». "Universidade Federal de Pernambuco". "Clio Arqueológica". 14: 75-86. Consultado em 2 de março de 2022
- ↑ Simon Romero (27 de março de 2014). «Discoveries Challenge Beliefs on Humans' Arrival in the Americas». New York Times
- ↑ «Missão franco-brasileira completa 40 anos no estado do Piauí». 180 graus. Consultado em 10 de março de 2018
- ↑ «Descobertas de brasileira mudaram a história da ocupação das Américas». G1. Globo. Fevereiro de 2013. Consultado em 3 de fevereiro de 2013
- ↑ «Niède Guidon, a arqueóloga símbolo da luta por um parque». Catraca livre. Consultado em 10 de março de 2018
- ↑ «Niède Guidon, uma arqueóloga ecossistêmica». Página 22. 5 de janeiro de 2015. Consultado em 29 de fevereiro de 2016
- ↑ Pioneiras da Ciência no Brasil - 3ª Edição. www.gov.br
- ↑ Entrevista: Niède Guidon. Por Gabriela Martin e Anne-Marie Pessis. Clio Arqueológica 2020, v35N1, p.1-13. Entrevista realizada em 22 de janeiro de 2020.
- ↑ «Parque Nacional Serra da Capivara sofre com falta de recursos». Jornal da Ciência. 13 de agosto de 2014. Consultado em 7 de dezembro de 2020
- ↑ «Serra da Capivara: concessão do parque é autorizada pelo Governo Federal». Portal O Dia. Consultado em 7 de dezembro de 2020
- ↑ «Trará novas possibilidades", diz Niéde Guidon sobre concessão da Serra da Capivara». JPortal O Dia. Consultado em 7 de dezembro de 2020
- ↑ «DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO - Seção 1 | Edição extra | Nº 225-A , quinta-feira, 1 de dezembro de 2022». Imprensa Nacional. 1 de dezembro de 2022. p. 2. Consultado em 4 de fevereiro de 2024
- ↑ «Niede Guidon». Academia Piauiense de Letras. Consultado em 18 de fevereiro de 2022
- ↑ «Niède Guidon – Prêmio Itaú Cultural 30 Anos (2017)». Itaú Cultural. 27 de junho de 2017
- ↑ «Prêmio FCW de Ciência, Cultura e Medicina é entregue em SP – SBPC». Consultado em 27 de maio de 2022
- ↑ «Fundação Conrado Wessel premia Niède Guidon e parasitologistas». Folha de S. Paulo. UOL. 12 de dezembro de 2013. Consultado em 29 de fevereiro de 2016
- ↑ «Ordem Nacional do Mérito Científico». Canal Ciência IBICT. 16 de agosto de 2018. Consultado em 26 de maio de 2022
- ↑ Globo, Memória-Jornal O. «Prêmio Faz Diferença 2004 — 2ª edição | Memória O Globo». memoria.oglobo.globo.com. Consultado em 27 de maio de 2022
- ↑ «Winners of Hypatia Award 2020 – CICOP Net Confederation» (em inglês). Consultado em 27 de maio de 2022
- ↑ «Décret du 31 décembre 2013 portant promotion et nomination». www.legifrance.gouv.fr. 1 de janeiro de 2014. Consultado em 27 de maio de 2022
- ↑ «Niéde Guidon – ABC». Academia Brasileira de Ciências. Consultado em 27 de maio de 2022
- ↑ América Verde se reúne em BH. folhadomeio.com.br, 21 de outubro de 2005.
- ↑ «Niède Guidon». Prince Claus Fund (em inglês). Consultado em 27 de maio de 2022
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Entrevista para a TV Câmara». www2.camara.gov.br
- «O casamento de Niède». no Museu da Pessoa
- «Perfil pela Revista Cláudia»
- «Jornal da Ciência» - do SBPC - matéria sobre a pesquisadora.
- «Niède Guidon e as Origens do Homem Americano -Globo Ciência (1990)»
- «Fundação Museu do Homem Americano». www.fumdham.org.br
- «Prêmio Tejucupapo». www.arqueologiapiaui.com.br
- «Algumas premiações da arqueóloga Niède Guidon». www.portalaz.com.br
- «O documento "Comunicato post conferenza 2010"». que no último parágrafo descreve a premiação concedida pelo Instituto Herity
- Solange Bastos (2010). O paraíso é no Piauí. [S.l.]: Família Bastos. 328 páginas. ISBN 978-85-89853-05-7
- Nascidos em 1933
- Naturais de Jaú
- Arqueólogas do Brasil
- Mulheres na ciência
- Alunos da Universidade de Paris
- Alunos da Universidade de São Paulo
- Brasileiros de ascendência francesa
- Agraciados com a Ordem do Mérito Cultural
- Membros da Academia Piauiense de Letras
- Membros da Academia Brasileira de Ciências
- Mulheres cientistas do século XX
- Mulheres cientistas do século XXI
- Pessoas com dupla nacionalidade
- Comendadores da Ordem de Rio Branco